Unpredictable Love escrita por Bruna Neuer


Capítulo 16
Why you gotta be so rude?


Notas iniciais do capítulo

Oiiii
Desculpem a demora para postar... Problemas de saúde...
Obrigada à todas as pessoas que tiveram paciência para esperar esse novo capítulo em especial a Annie e a Bella Malfoy Potter (amo vocês! haha)
A mùsica do capítulo é Rude e o POV é do Tommy.
Beijoooos.



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–Quando você vai convidar a Beatrice para o baile? – James estava me enchendo a paciência com essa história há dias – Hein, Tommy, quando?

–Eu não sei – respondi por fim, pois eu já não aguentava mais – Talvez eu a convide hoje depois do jogo.

–É um bom plano – disse James.

Era o que eu pretendia fazer. Quando a reunião do torneio Tribruxo acabasse, eu iria assistir ao jogo de Quadribol e depois convidar a Beatrice para ir ao Baile de Inverno comigo. Eu queria muito que ela fosse comigo, seria a noite perfeita para dizer a ela tudo o que eu sinto. Eu estou nervoso com essa situação, tenho medo que ela não sinta o mesmo por mim ou até mesmo que recuse o meu convite de leva-la ao Baile. James diz que isso é besteira ficar apreensivo com isso, pois segundo ele está óbvio que tanto eu quando ela gostamos um do outro.

–E quanto a você, James – admito que também estava acabando com a paciência dele aos poucos – Quando você vai convidar a Alyssa para o Baile?

–Cala a boca – resmungou um James envergonhado já que a garota também estava na Sala Comunal da Sonserina – Eu já disse que não vou convidar ela, pois ao contrário de você isso não é um sentimento mútuo.

–Então você admite que gosta dela? – perguntei desafiador.

–Não! – disse ele em um tom ofendido.

–Tudo bem então, eu entendi tudo errado – disse encarando-o – Bom, eu tenho que ir para a reunião agora.

–Tchau – disse James.

A reunião seria feita com os Campeões e alguns professores, eu não sei bem o que esperar dela. Quando cheguei estavam quase todos os que tinham que estar presentes menos o Louis Elliot, fico imaginando o que aquele sujeito estranho poderia estar fazendo. Dumbledore fez um gesto indicando uma cadeira para eu sentar ao lado da escolhida de Beauxbatons, Kaya Jones.

–Vamos aguardar mais um pouco o Campeão de Durmstrang para podermos dar início a nossa conversa. – proferiu Dumbledore.

–Professor, devo dizer que atrasos como este não serão permitidos no Torneio Tribruxo – disse o Ministro da Magia, Daniel Woodley que também é pai de Beatrice. – O que estou querendo dizer é que se o Campeão chegar atrasado, ele será desclassificado da prova.

– E é com todo respeito que digo, Ministro, que digo que Elliot não está atrasado, pois ainda faltam dez minutos para a hora marcada. – disse o professor Dumbledore seguro de si.

Enquanto os dois falavam, o personagem principal da conversa chegou. Ele não parecia nada bem, devo dizer.

–Eu estou aqui – disse ele.

–Ótimo! Podemos começar a reunião mais cedo já que todos estão presentes – falou o diretor.

Dumbledore estava feliz, eu fiquei até curioso para saber o que deixa o nosso velho diretor de Dumbledore tão feliz.

– Como todos aqui sabem, vocês três foram escolhidos para participar do Torneio Tribruxo – Dumbledore falava me encarando, o que me deixou pouco confortável. – No Torneio, vocês terão que encarar três tarefas. A primeira delas será realizada na próxima segunda feira, porém não posso dizer qual será o desafio encarado por vocês, mais se vocês conseguirem passar dela terão ajuda para as duas próximas tarefas. Como já devem ter visto, estamos na presença da Vossa Excelência, o Ministro da Magia que dirá a vocês como prosseguir nesse Torneio.

–Obrigado, diretor – Meus jovens, o Torneio Tribruxo não é algo fácil. Vocês precisarão usar todas as suas melhores qualidades se quiserem vence-lo, desde a força até a inteligência. Existem algumas regras básicas que serão entregues para vocês amanhã em um pequeno panfleto, junto com as vestes que deverão ser usadas nas fases do evento propriamente dito. Se estiverem com alguma dúvida, sintam-se livres para perguntar e é claro que tenho que desejar boa sorte para todos vocês.

É por isso que eu odeio reuniões, é só falatório. Isso não serve pra nada na verdade, por esse motivo eu parei de prestar atenção quando o Dumbledore parou de falar. De que me servia quilo? Eu vou morrer de qualquer maneira. Quando me espantei, o professor já estava nos mandando embora.

Por minha vez, eu tinha que ir assistir Beatrice jogar Quadribol hoje contra a Lufa-Lufa, pois eu havia prometido a ela que iria. James insistiu que queira ir comigo ver os “maldiotas” Grifinórios, acho que ele é a única pessoa nesse mundo a criar uma palavra para insultar alguém que ele não goste, porque francamente... Enfim, esse foi praticamente todo o nosso assunto durante o caminho até o campo de Quadribol.

–É sério Tommy! – dizia ele – Eles são malditos e idiotas, então “maldiotas” é a palavra perfeita para descrever eles! Aceite que eu sou gênio, cara.

–James, você não é um gênio – eu respondia toda vez que ele dizia isso – E tem mais, nem todos os alunos da Grifinória são desse jeito.

–Tudo bem então, eu vou especificar – continuou o garoto insatisfeito – Todos os alunos que pertencem a casa Grifinória são “maldiotas” com exceção da aluna Beatrice Woodley. Pode ser assim?

–DETENÇÃO senhor Evans! – eu estava prestes a responder quando a professora Sprout apareceu falando do nada.

–POR QUE? – James respondeu à professora no mesmo tom que ela havia o repreendido o que não foi nada inteligente para quem se considera um gênio.

– Você sabe muito bem que foi por causa da sua inconveniência a respeito aos alunos da Grifinória, estamos em uma escola, senhor Evans! – a professora estava realmente muito furiosa com a “falta de respeito” de James – E mais, você acaba de ganhar uma hora extra na detenção por desacato a um professor.

–Mais professora! – James estava ficando nervoso, deve ser a sexta vez só neste ano.

–Sem mais – a professora disse encerrando a conversa e foi embora como se nada tivesse acontecido.

–Ela é maluca – disse James, quando a professora já estava a uma distância considerável de nós – As detenções são sempre na hora do treino que Quadribol, não sei se ela sabe disse, porque né!

–Eu disse para você calar a boca – falei com satisfeito.

–Você sabe o que isso significa, né Tommy? – James falava com um sorriso estranho que estava me assustando.

–Não sei – respondi desconfiado.

– Você vai ocupar o meu lugar em quanto eu não voltar da detenção – disse ele ainda sorrindo.

–Haha não – contestei – Não vou aguentar um bando de moleques no seu lugar nunca nesta vida.

–Bom, não há como protestar – disse James com um sorriso cínico ainda maior – Você é o nosso co-capitão!

Quando nós chegamos ao campo de Quadribol, o jogo já havia começado e a Grifinória estava ganhando. Beatrice estava lá, é claro, foi por isso que eu vim assistir. O jogo terminou bem rápido, para dizer a verdade, então isso significa que a Grifinória está bem demais ou a Lufa-Lufa está ruim demais. Resolvi que iria falar com a Beatrice, só que para isso eu teria que despistar James, o que foi bem fácil considerando o tamanho dele e da multidão que estava no campo, ele vai me matar por causa disso.

Quando a vi, ela estava caminhando de volta para o castelo, eu tentei alcança-la mais o idiota do Louis Elliot chegou primeiro, o que aquele cara queria com ela? Isso eu não sei, mais eu sei que Beatrice não pareceu muito à vontade com ele por perto. Okay, talvez um pouco. Ela estava sorrindo e sendo agradável com ele, o que era uma coisa que eu julgava que ela só fazia comigo. Esperei que ele fosse embora para eu poder falar com ela, mas ele não foi. Eu não o suportava antes, então agora eu acho que eu não aguento mais nem alguém falando o nome dele.

Resolvi voltar para a Sala Comunal da Sonserina e esperar até dar a hora da aula de Astronomia. Quando abri a porta do meu dormitório, James estava praticamente gritando, só depois percebi que era comigo.

–Seu nojento, você me abandonou no meio daquele povo maldiota! – James gritava.

–Eu tinha que falar com a Beatrice, cara, desculpa – eu disse tentando soar o mais normal possível.

–Você a convidou para o baile pelo menos? – ele disse mais calmo.

–Não consegui – disse derrotado.

–Como não? – James estava surpreso – Você é muito covarde mesmo, Hale.

Não sei se fiquei mais chateado pelo jeito que ele falou comigo ou por ele ter me chamado de Hale, ele é o meu melhor amigo, deveria me apoiar.

–Louis Elliot estava falando com ela – disse com raiva de mim mesmo – Acho que ele a convidou para o baile. E você não pode falar de mim, pois ainda não convidou a Alyssa, né?

–Primeiramente eu gostaria dizer que eu teria me colocado do meio dos dois e convidado a Beatrice primeiro que o Louis Idiota – ele estava falando da mesma forma que falou antes de chegarmos ao campo de Quadribol – Segundo, sim, eu convidei a Alyssa para o baile.

–Você o quê?! – ele não havia me dito que tinha convidado ela para o baile.

–Sim, eu a convidei ainda agora antes de você chegar – disse ele satisfeito – Ah Tommy, não pense que eu sou mole como você.

–Ela aceitou? – perguntei.

–É claro que aceitou, ninguém resiste a mim – disse ele rindo de si mesmo e eu resolvi que tinha que rir também.

Ficamos conversando até umas 10h, depois eu fui logo me encaminhando para a Torre de Astronomia. O caminho até a Torre estava deserto e quando cheguei só eu estava lá, mas não demorou muito para Beatrice chegar.

–Oi Beatrice – eu falei sorrindo.

–Olá Thomas – ela respondeu.

– Você jogou muito bem hoje – eu não havia conseguido parabeniza-la antes, então senti que deveria dizer isso a ela agora. Mulheres gostam de elogios. – Parabéns. Acho que vamos ter problemas com a Grifinória.

–Não foi nada – Beatrice me respondeu em um tom um tanto rude, o que não combinava com ela.

–Aconteceu alguma coisa? – eu fiquei preocupado pelo jeito que ela falou – Você parece incomodada com algo.

–Não, eu estou bem – É. Alguma coisa aconteceu. Eu estou nervoso.

Beatrice chegou mais perto de mim e foi impossível não abraça-la. Ela estava tão quente.

Depois disso a aula sobre estrelas da professora Sinistra passou bem rápido, eu quase não consegui prestar atenção com tudo o que tinha acontecido. Só vi que Beatrice estava preste a sair.

–Você quer que eu vá com você até a sua Sala Comunal? – eu perguntei a ele, sabe, eu gosto de ser “cavalheiro”.

–Não precisa, eu sei ir sozinha – rude de novo.

–Beatrice, eu sei que aconteceu algo com você – agora eu estava sério, isso estava me preocupando – Você está muito estranha e está agindo diferente.

–Como assim? – essa garota estava desafiando a minha paciência hoje– Como você pode ter tanta certeza assim? Você mal me conhece.

–Eu te conheço bem o bastante para saber disso – eu disse afirmativo.

–Então, qual é minha cor favorita? – “isso não vem ao caso”, pensei.

–Isso não importa! – eu comecei a ter um dos meus acessos de raiva e ela não mostrou preocupação alguma – Você está me escondendo algo, tenho certeza disso.

–Não te devo explicação nenhuma – ela falou supreendentemente calma – E para de gritar comigo. Ele ficou com uma expressão culpada por um momento.

Eu não havia percebido que já estava gritando com ela.

–Desculpe – estava a ponto de chorar, eu tinha que me acalmar.

Beatrice saiu sem se despedir, é claro. Mesmo assim resolvi ir com ela até a Sala Comunal da Grifinória.

–Beatrice, você pode não me desculpar por algo que você começou – eu comecei falar coisas que não faziam muito sentido – Mas quero que você fique sabendo que eu não vou deixar isso estragar nada entre nós, porque eu gosto muito de você.

A verdade era que eu queria dizer que amava ela, mas não era a melhor hora para dizer aquilo. Ela entrou na Sala e eu fiquei meio sem ação, então resolvi ir para a minha Sala Comunal. Pelo jeito eu vou precisar de umas três cápsulas de remédio para consegui me acalmar e dormir hoje.


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