The A Team - Finnick X Annie escrita por Last Hope


Capítulo 4
Capítulo 4


Notas iniciais do capítulo

Heeey!

Acho que o capítulo cinco (e talvez o seis) sai ainda hoje!

Tem um "Hentai" (se é que pode ser considerado um hentai) podre nesse capítulo. Nada detalhado. Não me matem.

Enjoy



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Finnick andou em passos trôpegos até o hotel, com a garrafa de álcool na mão e um riso embaralhado na garganta. Estava bêbado. Muito bêbado. Aquela tinha sido a pior tarde da sua vida.

Ligações demais para sua empresa. Uma delas não se tratava de negociações, e sim de sua (ex) mulher. Ela ligará apenas para dizer que a pensão não tinha sido paga e que o odiava. Em seguida, chegou uma mensagem da sua antiga amiga, finalmente respondendo seus milhões de emails que perguntavam o porque de seu sumiço. "Você não era mais o mesmo. O dinheiro te cegou. Você me esqueceu, assim como fez com sua mulher. Por que acha que ela te largou? Não posso continuar fingindo que somos próximos quando a única coisa que tu pensa é no seu maldito emprego. Olha, se estiver se aproximando de alguém, não a troque por uma simples nota de cem reais. Ainda te amo, meu amigo."

E, por fim, uma carta de seu filho dizendo que sentia saudades, mas não podia fazer nada para dizer isso pessoalmente, já que a mãe o proibira.

Todas as três bombas caíram sobre si na mesma hora, como se tivesse sido programado. Sua cabeça explodia e ele precisava de algo para fazer esquecer de tudo isso. Encontrou o que queria em uma (talvez duas) garrafa de bebida.

Não tinha mais consciência de nada. Abriu a porta da suíte, ainda rindo por nada. Annie já estava lá, esperando por ele, com um sorriso triste no rosto.

– Finalmente Finn, pensei que nunca chegaria - abraçou ele, em um puro momento de carência - Preciso tanto falar com você e...

– Quem disse que estou aqui para conversar? - Finnick retrucou, a voz embriagada.

– O que? - franziu a testa, sem entender, desfazendo o abraço.

– Hoje eu só preciso me aliviar - puxou a cintura de Annie de um jeito brusco, sem nem ter consciência do que estava fazendo - Vou te pagar pelo seu verdadeiro "trabalho".

– Já falei para não usar aspas comigo - empurrou Finnick para longe - Você está bêbado?

– Estou, e daí? - tirou o dinheiro do bolso - Você vai fazer o que eu te mandar.

– Quem disse isso? - rosnou.

– Essa não é a sua profissão? - retrucou.

Annie encarou Finnick. Balançou a cabeça. Estava se sentindo péssima, mas o outro parecia não ligar para seus sentimentos. Talvez nunca tivesse ligado. Talvez, no final, ele só queria aquilo mesmo. Não tinha opção, aquele era seu serviço.

– Tudo bem, vamos acabar logo com isso - Annie suspirou, derrotada.

Finnick voltou a puxar sua cintura, dessa vez, selou seus lábios. Foi um beijo feroz, selvagem e quente. As línguas brincavam, em uma dança frenética. O único problema é que não tinha sentimento nenhum ali.

Finnick arrancou a blusa de Annie de uma vez, e logo ver o mesmo com seu short, a deixando apenas de roupa intima e salto. Seu corpo era sexy, mas isso não era questão para ser observada agora. O empresário estava fora de si, só queria se saciar um pouco.

Empurrou o corpo dela na cama com brutalidade, acariciando suas coxas e seus seios. Um gemido baixo escapou dos lábios de Annie, que agora tirava a blusa e a calça de Finnick, o deixando seminu. Finn mordeu e chupou seu pescoço com brutalidade, ouvindo um grito baixo sair de sua boca. Sabia que deixaria marcas. E essa era sua intenção. Se afastou apenas por alguns segundos, para retirar a cueca.

Diferente do outro, ela examinou o seu corpo o máximo que pode, gravando cada detalhe. Queria guardar pelo menos a imagem dele para si. A pele bronzeada e musculosa. A barriga definida. O sorriso que não parecia ter nenhuma emoção. Os olhos que ainda tinham um pouco de brilho. Finnick era lindo. Estava gostando dele, e isso a irritava profundamente. Respirou fundo e abriu as próprias peças intimas, ficando completamente nua.

Ele se pôs em cima dela. Beijou-a mais algumas vezes. Annie tentava corresponder a altura, para que apenas algo valesse a pena. Mordia o lóbulo do seu ouvido e seu pescoço, o provocava, sussurrava as palavras mais indecentes e soltava seus gemidos mais ferozes. Se era para ser assim, sem paixão alguma, assim seria.

Finnick entrou sem aviso prévio e sem calma. Queria se descontrolar de uma vez, para ver se aquele vazio passava. Começou a se movimentar com rapidez e força.

E foi assim pelo resto da noite. Apenas o som da cama rangendo, dos gemidos e dos gritos, nada mais. Nenhum flerte ou emoção. Apenas duas pessoas totalmente perdidas, impuras e erradas. Nem mesmo as lágrimas de tristeza que saiam dos olhos de Annie eram importantes.

Ela não queria que tivesse sido assim.

Quando acabou, o empresário se jogou na cama, acabado. Annie apenas se deitou, sem dizer nada. Parecia que se sentia mais nojenta quando fazia com o conhecido que gostava do que com um desconhecido que nunca falará na vida.

Aliás, quem estava ali não era um ser qualquer. Era Finnick. O seu Finnick.

– Pensei que ia ser melhor - ele se levantou, vestindo as roupas, falando alto demais, ainda sob o efeito das bebidas - Mas foi o suficiente.

Jogou o dinheiro na cama. Olhou para Annie, que o encarava, e sorriu, mas não foi retribuído. Só recebeu um olhar deprimido. Não era essa a reação que esperava.

– Enfim, espero te ver novamente - sorriu e andou até a porta

– Não tenha toda certeza - Annie murmurou assim que a porta se fechou.

Deixou as lágrimas caírem livremente. Ela se odiava por ter feito aquilo. Devia ter negado, ter fugido. Abafou um grito no travesseiro, enquanto suas lágrimas, misturadas com a maquiagem, sujavam a fronha branca.


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Notas finais do capítulo

Annie sofre tanto...

Comentem :3