The A Team - Finnick X Annie escrita por Last Hope


Capítulo 1
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

Hey!

Essa é minha primeira fic nessa conta, além de ser meu primeiro Ecchi! Tuts tuts!

Ah, eu tentei fazer uma fanfic um pouco mais diferente das que eu já escrevi (todas tinham temas eram bem leves, nenhuma nunca falou sobre algo como prostituição, então... eita) então não sei se vai ficar muito boa.


Enfim, espero que gostem.

Aviso: NÃO, ESSA FANFIC NÃO SERÁ TÃO TARADA SÓ PORQUE FALA SOBRE PROSTITUIÇÃO! Agradecida.



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Lábios brancos, rosto pálido, respirando em flocos de neve. Pulmões queimados, gosto azedo. A luz se foi, fim do dia (...) Longas noites, homens estranhos - The A Team, Ed Sheeran

A noite estava fria. As calçadas cobertas pelas neves. Asfaltos desertos e solitários. Era mais uma noite de inverno. Todos estavam em suas casas, protegidos do frio lá fora, se aquecendo em frente as lareiras.

Menos Finnick.

O empresário dirigia pelas ruas calmamente, o vidro do carro aberto, sem se importar com o clima, enquanto a música alta preenchia o vazio das ruas. Um rosto sem expressão alguma. Ele só precisava de uma companhia.

Sua mulher tinha se divorciado dele. Sua melhor amiga o abandonou, deixando ele para trás sem nem avisar. Até sua secretária se despediu, dizendo que já não aguentava mais o chefe! Estava totalmente sozinho.

Se sentia tão carente que tomou a medida mais drástica de sua vida: Se não pudesse ter alguém por vontade própria, teria pagando. Era a única saída.

Parou o carro perto da esquina. Podia ver de longe as mulheres amontoadas, com roupas curtas demais (que pareciam ainda mais inapropriadas naquele frio), em frente a um pouco de fogo.

Apenas uma saiu do conforto do calor, indo em direção ao seu carro. Ela não andava de um jeito sensual como as outras. Nem tinha um sorriso no rosto. Muito menos era extremamente bonita. Mas era o suficiente para uma noite.

A mulher se inclinou na janela, deixando ainda mais amostra o decote. Finalmente, um sorriso malicioso e um olhar sugestivo.

- E então? O que quer, querido? - perguntou, com a voz sexy e rouca.

- Querido? Não tinha uma abordagem pior? - Finnick resmungou - Só entra no carro.

Ela revirou os olhos, mesmo assim, entrou. Aliás, não tinha outra opção. Encarou o rosto de Finnick, curiosa. Dava para ver que era rico, e que tinha uma aparência impecável. Não parecia o tipo de pessoa que ia para um ponto de prostituição, e sim alguém que passa seus domingos dentro de um iate. Bem, as aparências são ótimos disfarces.

Dirigiu até um hotel da cidade. A mulher olhou pela janela, curiosa. Sem dizer nada, Finnick saiu do quarto e foi para o saguão. Pegou uma chave e caminhou calmamente até uma suite, sem dizer nada. Ela o acompanhou.

O empresário se jogou na cama enorme, encarando a garota. Agora, em um lugar mais claro, podia ver que ela era bem mais bonita do que pensava. Viu as mãos magras abrirem os primeiros botões da blusa vermelha que usava. Sorriu para si mesmo e fechou os olhos.

- Então, já devo dizer que tenho alguma condições - falou a mulher, suspirando - Primeiro, você não pode...

- Não vou querer seus serviços - Finnick disse, ainda de olhos fechados e sorrindo.

- Como é que é? - parou de se despir e encarou o rosto dele, furiosa.

- Isso mesmo que você ouviu.

- Olha aqui, não posso desperdiçar uma noite assim, para nada. Sabe que eu poderia estar atendendo qualquer outro cliente agora? - bufou, frustrada - Se me trouxe aqui para...

- Calma - Finnick se sentou na cama - Quis dizer que não quero esse tipo de serviço. Não quero fazer nada demais contigo. Só precisava de uma companhia, apenas conversar - tirou algumas notas do bolso e estendeu a mão com o dinheiro - Se o problema for o dinheiro, eu pago.

Ela franziu as testa. Que diabos de homem era aquele? Mesmo relutante, pegou o dinheiro e guardou em sua minuscula bolsa. Pensando bem, nem era tão ruim assim. Tinha ganhado mais do que todas as economias que já fizera, e iriam apenas conversar. Nada mais.

Sorriu e se deitou ao lado dele, sem dizer nenhuma palavra. Se encararam por alguns segundos, apenas se perguntando como eles tinham parado ali.

- Está me pagando por que não tem ninguém para passar a noite? - perguntou, curiosa.

- Sim. Por que? - Finnick respondeu

- Porque sua situação está pior que a minha - riu - Sério. Sua vida deve ser uma droga.

- Como se a sua não fosse - revidou - Aliás, é assim que você é quando não está "trabalhando"? - fez aspas com a mão - Fria?

- Primeiro, nunca disse que a minha vida era boa, só falei que a sua era pior - sorriu - segundo, não use aspas, isso me irrita. Terceiro, não sou fria, prefiro a palavra sincera.

- Minha vida não é tão ruim assim - Finnick voltou a fechar os olhos - Pelo menos não sou uma prostituta.

- Pelo menos não preciso pagar para ter alguém ao meu lado - retrucou, ainda sorrindo.

- Você é má - olhou para ela.

- Ainda prefiro a palavra sincera.

Ele examinou o rosto daquela mulher. Era delicado, doce e parecia cansado. Seus olhos verdes pareciam inocentes demais para aquela garota. Bem, sua aparência não combinava com seu jeito de ser.

- Finnick Odair - estendeu a mão.

- Annie Cresta - sorriu e apertou a mão dele.

- Você parece ser um pouco doida.

- E você é muito estranho.

- Acho que combinamos - Finn sorriu.

Annie riu e fitou o teto, sem falar nada. Realmente, não sabia como tinha conseguido chegar até ali.

***

E, a partir daquele dia Finnick aprendeu a conhecer melhor aquela garota. A entender sua vida e suas emoções. A se lembrar das vantagens de estar vivo.

Era apenas a primeira noite de milhares.


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Notas finais do capítulo

Não acho que ficou tãaaao bom quanto eu esperava. Enfim, comentem!

Até o próximo



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