Ela ficou parada sem me mexer por alguns segundos em quanto seu cérebro processava a informação

A mente dela ficou tensa, as peças começaram a se encaixar, ela começou a entender tanto quanto queria nunca entendesse que nunca tivesse chegado a tal conclusão.

 Ela o amava.

 Agora ela estava mais confusa do que nunca, ela o amava?Mas como?

 A tamanha paixão, algo tão intenso que ela jamais tinha sentido em sua existência, algo tão profundo e verdadeiro, que ela jurara ser algo fora do real.

 Algo que a poderia a levar a morte em apenas alguns segundos. Mas ela morreria por esse amor sombra de duvidas, a própria vida, agora pouco lhe importava.

 Tais sentimentos que rondavam sua cabeça , o amor, paixão, sangue, sofrimento, depois de tanto tempo a levariam a loucura. Ele a levaria a loucura.

 Ela se entregaria a esse amor, ela se entregaria a ele, se entregaria sem pensar duas vezes,... Mas ele seria o mesmo?

 O amor ainda seria o mesmo após que o sangue lhe tocasse os lábios?

 Mas ela nem pensava em tais conseqüências, nada mais ocupava sua mente a não ser o rosto de seu amado.

 "Como pode? Você deveria me temer, mas faz exatamente o contrario"

 As palavras da doce voz dele ecoaram na mente dela.

 Ela mesma, não entendia , não fazia sentido.

 "E desde quando o amor faz sentido?"- Ela pensou consigo mesma

. Ela deveria temê-lo, em segundos ele poderia acabar com sua vida, mas ela não temia a morte.

Ela deveria temê-lo  mas ela o amava, mais do que deveria.

Seu coração parou de bater por uma fração de segundo, e então começou a bater mais rápido que nunca, seu sangue pulsava duas vezes mais rápido, e ela respirava com dificuldade.

-Eu o amo- ela admitiu por fim

 As coisas agora só fariam sentido se ele estivesse ali com ela. Tal amor a levaria a morte, mas ela nem se importaria, desde que ele estivesse junto dela.

 Agora, ele era tudo que importava a vida não teria sentido sem ele, nada teria valor se ele não estivesse mais ali.

Ela tinha que superar esse pensamento irracional de que ele pertencia à vida dela. Ele não podia pertence a ela,mas ela seria eternamente dele.