Duas Fãs e Tanto escrita por Primrose e Meredith


Capítulo 2
Capítulo 2: Essas meninas, na mansão


Notas iniciais do capítulo

Uhuuu, novo capítulo. Espero que gostem!



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– Acho melhor tomarmos um banho. – Meredith consta – Podemos, senhor Ciel Phantomhive?

– Pode me chamar de Ciel. É claro. – Ele diz cordialmente.

– Só uma pergunta. – Meredith olha para os lados e nota que tudo era bem diferente da época em que estavam – Em que ano estamos? – Ela diz de brincadeira, e ela e Rose riram, mas a resposta a seguir calou-as.

– Em 1889. Me sigam.

De repente, quando ele ia mostrar onde o banheiro era, aparece Mey-rin, nossa querida criada, com a cara totalmente pintada de várias cores diferentes e o cabelo agora verde.

– E aí, Curinga? O Batman já foi.

– Como?

– Dith, faça-me um imenso favor e finja que tem um pingo de educação, sim? Desculpe, senhorita, ela tem ficha criminal. – Primrose aponta.

– T-tem uma pessoa com ficha criminal na mansão?! – Ela surta. Meredith dá um facepalm e bate em Rose logo em seguida.

– Só foram três vezes!

– Sim, uma você mandou um homem para o hospital porque ele chamou você de tábua, duas você enfiou um homem na lata de lixo e fez um cuecão nele porque ele te chamou de gata, e três um homem cheirou seu cabelo e você enfiou o sapato dele no... Melhor não tocar no assunto.

– Oh Deus... Jovem mestre, o que elas estão fazendo aqui? – Mey-rin desvia a atenção para seu mestre.

– São minhas convidadas, vão ficar aqui por um tempo. E só pra perguntar, o que houve com o seu rosto para ficar tão parecido com uma salada de frutas? – Pergunta ironicamente.

– O bolo do Bard explodiu depois que ele colocou dinamites nele. Quais são seus nomes? – Ela explica/pergunta. Primrose lembrou de que tinha de se apresentar.

– Desculpe a falta de cordialidade. Sou Primrose e essa menina que eu nunca vi na vida é Meredith. Onde fica o banheiro, por favor? – Ciel apontou para uma direção e Primrose pergunta com um doce sorriso.

Ciel aponta para uma direção e ambas correm/trombam/tropeçam para lá, mas aquele vestido não ajudava em droga nenhuma.

– O pijama era melhor! – Meredith diz, e quando elas chegam no banheiro, Sebastian estava aguardando.

– Querem que eu dê banho em vocês, senhoritas? – Ele pergunta com um sorriso. Meredith aponta para com a cabeça para ele enquanto dava uma mirada que dizia ‘lide com isso’.

– Eh, não, obrigada. Nossa mãe disse para nunca tomar banho com estranhos. Vamos, Meredith. – Assim ela e Meredith entram no banheiro e começam a se lavar e decidiram puxar papo – O que você acha que aconteceu?

– Não sei, deve ter sido aquelas palavras, Hoheo... Melhor não falar, vai que eu desapareço de novo. – Meredith decidiu se calar – Como vamos voltar?

– Não sei. Mas devemos ficar aqui por uns tempos, pelo menos até descobrir como sair. Ei, sabe aquele garotinho, Ciel? Eu acho ele fofo... – Meredith abre um largo sorriso para Rose.

– Você gosta do Ciel!

– O queeeee? – Rose diz com uma voz falsa – Não. É que... – Ela se calou, já que não tinha desculpas, gostava mesmo do Ciel.

– Você gosta dele, admita! Vocês dois tem a mesma altura! São dois baixinhos. – Primrose encara – E então? O que vai fazer com aquela loira?

– A Elizabeth? O que tem ela?

– Sei lá, ela parecia ser a namorada ou noiva dele. Não sei direito. Mas se você gosta mesmo dele, tem concorrência. Será que ele corresponde esse amor? – Meredith pensa.

– Não sei, mas do jeito que aquela menina é fresca, parece que ele nem aguenta. – Rose para – Vamos nos secar. – Assim elas se secam, se vestem com as roupas de antes e saem do banheiro.

– O que faremos agora? – Meredith pergunta antes de ser atacada por um cachorro ENORME e ele começa a latir.

– SENTA! – Grita Primrose, e o cachorro guincha e senta. Finny vem correndo e fica surpreso ao ver que Primrose tinha o domado.

– Obrigado, senhorita Primrose. Geralmente só o Senhor Sebastian sabe domar este cão. – Ele explica e pega o cão pela coleira.

– ISSO É UM CÃO?! ACHEI QUE FOSSE O GODZILLA! – Grita Meredith assustada.

– Eu amo animais, por isso sei como controla-los. Qual o nome dele? – Pergunta, apontando para o cão branco e ignorando Meredith.

– Pluto. Obrigado, de novo. Vamos, Plu-Plu. – Assim ele e Pluto se vão. Primrose ajuda Meredith a se levantar e Ciel chega.

– Oi, Ciel. – Ambos Primrose e Ciel coram – O que podemos fazer agora? Estamos meio entediadas...

– Ah, sim. Bem, eu tenho aula de história com o Sebastian e não posso fazer nada agora, mas posso trazer vocês comigo se quiser...

– EU ACEITO. ISSO TÁ UM SACO! VAMOS, EU SEI O CAMINHO! – Meredith reclama e vai para a direita.

– É para esse lado! – Ciel aponta para a esquerda.

– Eu sabia.

Na aula de história...

Sebastian estava explicando a matéria. Meredith estava boiando, Primrose parecia ficar olhando para o Ciel a cada cinco segundos e o mesmo estava concentrado na matéria.

– Alguém não entendeu alguma coisa? – Sebastian se vira para os três. Meredith levanta a mão – O que a senhorita não entendeu.

– Eu não entendi nada. – ~le gota – Por que temos que estudar história? Já estão todos mortos.

– Senhorita Meredith, história é muito importante para se formar como uma adulta responsável e culta em nossa sociedade, e além disso é muito interessante. – Todos balançam a cabeça: NÃO – Ok, acho que acabamos por hoje.

– ALELUIA! – Assim os três saem. Quando eles saem, Primrose começa a murmurar um pouco de francês, e Ciel ouviu. Dizia ‘ele está entre nós.’ Ciel pergunta, em francês também, ‘quem?’.

Não sei, mas sinto sua presença. É um, espere, o Sebastian é um... – Ela se vira para Ciel e tira seu tapa olho, revelando o contrato – EU SABIA! – Grita em francês. Ela amarra o tapa olho de volta.

Não conte. – Ele responde, ainda em francês. Ela concorda. Meredith se junta a eles.

– O que vocês dois estão falando aí? É japonês? – Pergunta, sem muito interesse. Primrose sabia que deveria manter o segredo de que Ciel fez um contrato com um demônio então disse:

– Estávamos falando sobre outras coisas. – Meredith dá de ombros e vai embora, se perdendo no processo.

– Vamos atrás dela, ou ela se perde. – Assim os dois partem, de mãos dadas, enquanto os empregados observavam.

– Parece que o jovem mestre encontrou sua alma gêmea. – Diz Mey-rin, corada.

– É... – Bard para um pouco – Vamos espiá-los?

– Hm, claro. Por que não?

Durante a noite, no quarto de Meredith e Primrose...

– Eu acho que essa vai ser a melhor aventura de todas!

– Eu também. – Primrose concorda – O Ciel realmente é muito fofo. Eu gostaria que ele fosse meu namorado. – Notou o que disse – Espera! Eu...

– Não adianta esconder, Rose. Eu sei que você gosta dele! – Meredith começa a rir alto até Finny entrar com uma panela.

– Está tudo bem?! Eu ouvi um som esganiçado...

– Foi só a Meredith rindo, realmente ela parece um porco engasgado. – Meredith lança um olhar like a cala boca.

– Oh, desculpe. – E assim ele vai embora envergonhado enquanto Primrose ria e Meredith estufava as bochechas fazendo birra.

– O que é isso? – Tira algo das mãos de Primrose, que protesta – É a Volturi! Você ainda guarda esse coelho de pelúcia? – Diz, analizando o coelho rosa com um laço.

– Claro, foi presente da minha mãe! – Tira Volturi dos braços de Meredith – Além de que as vezes ela fala comigo.

– Você é louca. Bem, vamos dormir. Oyasuminasai, Primrose... – Ela diz, antes de apagar as velas.

– Oyasuminasai, Meredith...

No dia seguinte, no quarto de Ciel...

– Jovem mestre, a rainha mandou mais uma carta, com outro caso. – Ciel pega a carta e começa a ler.

Querido Ciel,

Algumas meninas estão desaparecendo misteriosamente durante três dias, elas geralmente saem e não voltam mais, de acordo com os pais.

Todas têm entre 13-16 anos, com olhos azuis.

Por favor, querido Ciel Phantomhive, resolva este caso e acabe com o sofrimento destas pobres famílias.

– Rainha Vitória.

– Oi, Ciel. – Entra Primrose – O que é isso?

– Uma carta da rainha... Pelo que parece, algumas meninas de olhos azuis dentre 13-16 anos estão desaparecendo. Enquanto resolvo este caso, quero que fique aqui. – Ele explica.

– Ah, entendi. – Percebe que tem 13 anos e tem olhos azuis – Mas o Sebastian é um você-sabe-o-que, ele pode nos proteger, certo?

– Bem, vejo que descobriu. – Ele dá um sorriso – Ela está certa, jovem mestre. Posso proteger os dois.

– E ela daria uma boa isca. – Meredith diz, entrando – Olá, casalzinho. – Ela dá um sorriso irônico junto com Sebastian.

– ELE(A) NÃO É MEU/MINHA NAMORADO(A)! – Os dois gritam, coram e se afastam um pouco, antes de darem risinhos.

– Ok, namorados. Vamos resolver este caso. – Os dois rolam os olhos. Aquele ia ser um longo dia.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado.



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