- Dean! Dean acorda!

Por que o Sam tava gritando tanto? Não lembrava de ele já estar em casa. Eu falava com ele no telefone, depois a Mary apareceu, demônio, parede...ahh. Lembrei.

- Acordei, maninho, pode parar de gritar – disse assim que abri 0s olhos. Ele riu e ouvi alguem atrás dele ( que por sinal estava bem encima de mim, o que não me deixava nada a vontade ) suspirar aliviado, que com absoluta certeza nã foi a Ruby.

- Quando você chegou? – empurrei ele um pouco, mas discretamente, não queria ferir seus sentimentos.

- A tempo de impedir os planos do demônio e atrasado para impedir que ele saisse do corpo possuido sem que eu o matasse.

- A garota morreu – disse a Ruby friamente.

- Como assim – leventei num salto – a Mary... – comecei a procurar pela sala, até que nossos olhares se encontraram ; ela estava segura no sofá.

- Não, eu não morri – ela abriu um meio sorriso para mim.

- Claro que não. Eu estva me referindo a garota que o demônio possui. Mas ao que parece, isso não importante pra você Dean?

Depois de algum tempo de convivio forçado, eu ganhei uma grande habilidade para tornar meu relacionamneo com a Ruby suportável, a de ignorá-la.

- Como você está? – sentei ao lado dela no sofá, procurando por  alguma angustia em seu rosto.

- Você me pergunta isso o tempo todo – ela riu – Mas, eu tô legal, apesar do que aquele miseravel fez.

- Mary... -  Sammy se aproximo dela calmamente – percebi que ele conversava com você. O que exatamente ele disse? – fiquei aliviado por ser ele a perguntar e não eu. A curiosidade estava me matando, demônio deixou bem claro que a conversa era com ela. Eu que diga.

- Ele me falou que matou a minha irmã – ela olhou para mim e continuou – e que não iria medir esforços para conseguir o que quer. A mim.

- Você? O que você tem demais para dispertar atenção de um demônio? – eu estava a ponto de estourar com os comentários nada discretos da Ruby.

- Então ele era mesmo um ... – eu confirmei com a cabeça antes que ela terminasse a pergunta – Você não é policial – ela não acusou, apenas afirmou a verdade – E vocês quem são?

- Eu sou Sam, irmão do Dean, e essa é a Rby, minha namorada.

- Prazer conhece-la – ela mostrou seus verdadeiros olhos a Mary, que me olhou assustada e confusa

- Ela é um demônio, em todos os sentidos. Meu irmão não sabe escolher as garotas com que sai.

- Nossa Dean. Vindo de você, que vai pra cama com a primeira que aparece, isso é quase um elogio.

- Dá um tempo vocês dois. Temos coisas mais importantes pra discutir – a Ruby parecia uma cadela adestrada, bastava o Sam mandar para ela obedecer – Mary, o demônio disse por que estava interressado em você?

- Não. Talvez ele fosse dizer algo, mais assim que vocês chegaram ele fez o que fez.

- Acho melhor te levar para comer alguma coisa – lemberi do nada que ela não havia posto nada na boca desde que acordara e pensei ser importante ainda mais depois de ter passado por tudo isso.

- Otíma ideia. Podem ir que nos cuidamos das coisas por aqui – sei bem o tipo de “cuidado” que ele estava pensado em fazer com a sua diabinha.

Mary e eu nos levantamos do sofá e quando estvamos quase na porta a Ruby chamou :

-Você parece ser forte garota. Deve ser isso que ele vui em você. Descobirr a existência de demônios, dar de cara com dois deles. Um por sinal matou a sua irmã e ainda está atrás de você e isso tudo parecenão lhe abalar. Poucos humanos suportariam tanto em um só dia, sem ficar, ao menos, apavorados.

- Guarda seu veneno pra você, vadia -  o que ela queria que a garota se sentisse pior do que deveria estar. Eu puxei o braço da Mary para irmos logo, mas antes de me seguir ela sorriu frio para Ruby e respondeu:

- Talvez eu não seja tão humana.