Depois de discutidos todos os motivos sobre os problemas daquela família e o porquê do Sam estar sonhado ( ou tendo visões, tanto faz) com aquela garota, começamos a cuidar dela.
Limpamos o corte que havia em sua cabeça, que por sinal era um pouco fundo e estava sujo muito sujo. O curativo que fizemos com certeza ardeu muito, mas ela continua incosciente.
Mas o que eu não consegui, simplismente não pude deixar de reparar, era o quanto a Mary é linda. Foi a principal coisa que me chamou a atenção no bosque e o que eu não parava de admirar enquanto a carregava para a casa.
Fazia mais de meia hora que o Sam saiu do quarto para atender o telefone da namorada. UFF. Quem diria meu irmão namorando com uma demônia.
Verdade que eu não podia reclamar muito da Ruby - apesar dela ser o que é - talvez ela fosse mesmo a melhor opção pro Sam. Mas graças a ela, ele não estava aqui agora pra me ajudar com alguma desculpa critiva quando a Mary acordasse. O que eu iria dizer a ela?
Foi só eu pensar e ela começo a mexer as mãos . Arrastei minha cadeira para mais perto da cama, ela deveria acordar logo.
Assim que o fez, não olhou em volta, nem notou a minha presença. Apenas fitou a teto pensativa. Eu deveria ter continuado quieto, mas no consegui controlar o desejo de toca-la.
Foi quando ela finalmente me olhou, com seus expressivos olhos castanhos (o toque final para deixar seu rosto ainda mais lindo) demostrando toda a insegurança e medo que esrava sentindo.
- Calma. Eu tô aqui pra te ajudar - tentei ao máximo parecer o com Sammy para que acreditase em mim.
- Onde está a minha irmã? - acho que funciono um pouco, mas o que eu digo agora?
- Descança mais um pouco, te explico tudo depois - foi o melhor que pensei
Ela ficou agitada novamente e disse:
- Não quero descançar! Quem é você?
- Meu nome é Dean. Encontrei você no bosque com um corte na cabeça e incosciente e te trouxe para cá - Falei buscando mais uma vez a naturalidade
- Por que não me levou para um hospital, então?
Porque simplismente nçao consigo pensar em uma desculpa convincente para falr a um médico e nem a você. Mas obvio que eu não podia contar a verdade e me sentindo um completo idiota respondi uma pergunta com outra
- Como está se sentido? - ela passou os dedos pelo grande curativo na cabeça - Está tonta?
- Estou bem. Será que você pode me dizer o que exatamente aconteceu? - ela sentou na cama e começo a me encarar
Pensa Dean, pensa. Mas para meu total alivio meu celular tocou
- Vou te explicar tudo depois. Qualquer coisa estou lá embaixo - me expliquei e sai para atender