- Quem era mesmo a garota que morreu?

- Lucy Digory - disse Sam olhando mais uma vez o artigo de jornal qu nos levou a cidade de Port Angels - foi encontrada morta em casa coma a garganta cortada.

- Garaganta cortada? Só consigo pensar em umacoisa que sai por ainda fazendo isso.

- Um demônio. Será que eles nunca se cansam?

- Rá. Ao que parece não.

Estacionei meu Impala em frente ao Dub's, a lanchonete mais proxima do hotel onde estavamos.

- Quem sabe a gente não encontra alguem que conhecia a Lucy. - disse ao Sam enquanto fechava a porta.

- É quem sabe.- foi essa resposta que me fez perceber que alguma coisa não tava legal. Olhei para ele e vi aquela angustia que sempre transparencia quando ele não entendia seus poderes ou não conseguia salvar alguem. Eu não gostava nada disso, afinal, ele não era o Super-Homem.

- Droga, Sammy! Desamara essa cara. Não há nada que você possa fazer, pelo menos, não ainda.

- Por isso mesmo, Dean. - disse encostando no capo do carro - Senão há nada que eu possa fazer, pra que eu tive essa visão? Quem era aquela garota? Por que você estava sofrendo tanto?

- Eu não sei. mas a gente vai descobrir. Agora vamos entrar, tomar nosso café e tentardescobrir algo sobre a tal Lucy. Uma coisa de cada vez. Tá legal?

- Tá - começou a andar em direção a entrada da lanchonete, eu bufei e logo o segui. Sentamos em uma mesa qualquer e uma garçonete muito gata veio nos atender.

- Bom dia! Em que posso servi-los? - disse a garçonete enquanto analisava o meu irmão.

- Eu gostaria de um hambruguer e de um café forte - respondi de imediato.

Ela anotou e se virou para o Sam, toda animadinha

- E você? - mas seus olhos cairam no artigo de jornal que o Sam deixou encima da mesa - Interressados no caso das irmãs Digory?

- Na verdade, sim - talvez ele podesse saber de alguma coisa - Somos policiais.

- Você disse das irmãs, não foi apenas Lucy Digory quem foi assassinada? - perguntou curioso o Sam.

- Sim, mas a irmã mais nova dela , Mary, está desaparecida a uma semana, pouco tempo depois da Lucy morrer - enquanto nos Informava melhor, a garçonete, apontou para o cartaz de procura- se, pindurado atras do balcão.

- Dean, é ela - sussurou o Sam, assim que pos os olhos no cartaz.