Fear Is a Luxury escrita por marirdgs
Notas iniciais do capítulo
é a primeira vez que consigo ficar a sós com aMary e não posse deixar de esclarecer as coisas. eu sei o segredo dela mas não queria qu ele descobrisse dessa forma
Vagamos pela cidade a procura de um motel barato para ficarmos depois que saímos daquele lugar misterioso onde estranhamente fomos parar. Não sabíamos onde estava o carro. Não sabíamos onde estavamos.
Finalmente, encontramos um lugar do tipo ao qual estavamos. Dean era o único que estava com a carteira, ou melhor, com os cartões de credito falso.
Por falar no meu irmão, ele estava agindo de uma forma tão estranha com relação a mim. Eu conhecia bem esse jeito dele. De fingir que nada aconteceu enquanto esta se remoendo por dentro.
Sabia que ele estava com muita raiva de mim e com razão. Mas preferia que ele gritasse comigo, me desse um belo soco no nariz do que ficar calado, evitando o assunto e principalmente a mim.
-O que fazemos agora? – estavamos em um dos quartos com duas camas de solteiro. Ouvir a voz de Mary, que estava calada até o momento, me fez lembrar de certas coisas.
-Não sei bem – começou Dean encostado na janela – Ao que parece estamos na mesma cidade
- Então, vamos até o convento pegar o Impala e sair daqui- propôs ela sentando-se na cama. Eu estava de pé olhando para os dois.
-Pensei nisso. Mas não sei o que nos tirou de lá – ele olhou sugestivamente para mim – Acho melhor eu ir sozinho.
-Isso não – protestou Mary se levantando e indo em direção a ele
- Eu não vou entrar no convento – ele a abraçou – vai ficar tudo bem – estranho a intensidade deles mesmo se conhecendo a tão pouco tempo.
Assim que o Dean, ela ficou inquieta andando de um lado pra outro no quarto. Eu me sentei em uma das camas e liguei a TV. Não havia algo que eu realmente quisesse assistir, por isso desliguei depois de uns 10 minutos.
Nunca tive a oportunidade de conversar coma Mary a sós, depois que a Ruby me contou sua verdadeira identidade. Minha intenção não era recriminá-la por ter nos escondido a verdade. Pelo contrario eu só queria entender melhor as coisas.
Fiquei olhando ela dar voltas no espaço pequeno, até que tive coragem de perguntar:
-Mary, será que poderíamos conversar? – ela parou de frente pra mim e acentiu, cautelosa com sempre.
-Algum problema?
-Não – não sabia como começar – Por que você foi com o Dean até o convento? – ela ia protestar, mas não deixei – Sei que ele não levaria você, então por que?
- Não queria que ele fosse sozinho – respondeu depois de hesitar
-Será que você pode ser sincera pelo menos uma vez – tinha de ser mais direto. Ela virou de costas para mim, as mãos fechadas em punho.
-Ruby contou pra você? – sua voz era um misto de rancor e raiva.
-sim
-e você vai contar pra ele?
-Não – ela se virou para mim confusa - Eu só quero entender
-Entender que tipo de aberração eu sou? – ela voltou a andar a raiva aumentando.
- Não esqueça que eu também sou uma aberração – falei calmamente a fazendo revirar os olhos.
- Agora você tem a chance de mudar, diferente de mim – seu comentário me fez lembrar da minha pergunta inicial. Acho que agora tenho minha resposta.
-Obrigado – ninguém ficava mais aliviado do que eu de ver o mundo livre de uma manipuladora feito a Ruby.
-Não me agradeça – ela parou novamente – Não foi por sua causa que eu a matei.
Ficamos em silencio por alguns minutos. Ela olhando pela janela e eu olhando para ela. Sem perceber recomecei a conversa:
- O que você é exatamente? – ela se encostou na janela e olhou para mim
- O que ela disse que eu sou? – perguntou seria
- Ela me disse que você é uma tipo de hibrida. Demônios querem você viva e anjos te querem morta. – ela sorriu desdenhosa.
-sua namorada, ou melhor, ex-namorada era muito bem informada – bufei
-Que tipo de hibrida?
-Você se daria muito bem na policia – ela riu superficialmente –meu pai é um anjo, no sentido real da palavra e minha mãe é humana. Sou filha de um amor bizarro, fruto do pecado – ela disse tudo bem devagar.
Absorvi a informação enquanto ela me encarava. Um pra ficar na terra não tem que cair perder a graça com aconteceu coma Anna. Mas não iria pressioná-la com esse tipo de pergunta que servia apenas para saciar minha curiosidade. Tinha uma questão mais importante a ser tratada. Uma questão que envolvia outra pessoa.
- Vai contara historia pro Dean? -ela ficou tensa no mesmo instante.
-Ainda não sei se é o momento – ela respondeu –Acho que a reação dele não seria muito boa. Preciso dele mais do que nunca – falou sem perceber.
-Como assim?
-Sabe o que mais temos em comum? – ela lembrou que eu existia- Nos dois temos que evitar o lado negro da força e ainda sobreviver pra contar historia.
-Como você sabe que o Dean... – eu esta perplexo
-Que o Dean é o receptáculo de Miguel. È eu sei. Também tenho minhas fontes – o sorriso sarcástico surgiu em seus lábios novamente.
-Então você esta com ele só por interesse? –sabia que isso não podia ser verdade. O modo como ela olhava pra ele não podia ser representação.
- Claro que não –ela se ofendeu –Eu realmente gosto do seu irmão
-Então por que... – ela ficou tensa outra vez – o que houve?
-Shhhh
Ele entrou pela porta a dentro enlouquecido. A expressão carregada de ódio. Deve ter ouvido parte da conversa ou ela inteira, e com muita certeza, não gostou do que ouviu
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muitas coisas foram esclarecidas mas vem mais problemas por ai. espero que gostem
bjossssssssssss