Fear Is a Luxury escrita por marirdgs


Capítulo 18
Capítulo XVIII – I know the true (POV Sam)


Notas iniciais do capítulo

é a primeira vez que consigo ficar a sós com aMary e não posse deixar de esclarecer as coisas. eu sei o segredo dela mas não queria qu ele descobrisse dessa forma



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Vagamos pela cidade a procura de um motel barato para ficarmos depois que saímos daquele lugar misterioso onde estranhamente fomos parar. Não sabíamos onde estava o carro. Não sabíamos onde estavamos.

 

Finalmente, encontramos um lugar do tipo ao qual estavamos. Dean era o único que estava com a carteira, ou melhor, com os cartões de credito falso.

 

 Por falar no meu irmão, ele estava agindo de uma forma tão estranha com relação a mim. Eu conhecia bem esse jeito dele. De fingir que nada aconteceu enquanto esta se remoendo por dentro.

 

Sabia que ele estava com muita raiva de mim e com razão. Mas preferia que ele gritasse comigo, me desse um belo soco no nariz do que ficar calado, evitando o assunto e principalmente a mim.

 

 -O que fazemos agora? – estavamos em um dos quartos com duas camas de solteiro. Ouvir a voz de Mary, que estava calada até o momento, me fez lembrar de certas coisas.

 

-Não sei bem – começou Dean encostado na janela – Ao que parece estamos na mesma cidade

 

- Então, vamos até o convento pegar o Impala e sair daqui- propôs ela sentando-se na cama. Eu estava de pé olhando para os dois.

 

-Pensei nisso. Mas não sei o que nos tirou de lá – ele olhou sugestivamente para mim – Acho melhor eu ir sozinho.

 

-Isso não – protestou Mary se levantando e indo em direção a ele

 

- Eu não vou entrar no convento – ele a abraçou – vai ficar tudo bem – estranho a intensidade deles mesmo se conhecendo a tão pouco tempo.

 

Assim que o Dean, ela ficou inquieta andando de um lado pra outro no quarto. Eu me sentei em uma das camas e liguei a TV. Não havia algo que eu realmente quisesse assistir, por isso desliguei depois de uns 10 minutos.

 

 Nunca tive a oportunidade de conversar coma Mary a sós, depois que a Ruby me contou sua verdadeira identidade. Minha intenção não era recriminá-la por ter nos escondido a verdade. Pelo contrario eu só queria entender melhor as coisas.

 

Fiquei olhando ela dar voltas no espaço pequeno, até que tive coragem de perguntar:

 

 -Mary, será que poderíamos conversar? – ela parou de frente pra mim e acentiu, cautelosa com sempre.

 

 -Algum problema?

 

-Não – não sabia como começar – Por que você foi com o Dean até o convento? – ela ia protestar, mas não deixei – Sei que ele não levaria você, então por que?

 

- Não queria que ele fosse sozinho – respondeu depois de hesitar

 

-Será que você pode ser sincera pelo menos uma vez – tinha de ser mais direto. Ela virou de costas para mim, as mãos fechadas em punho.

 

-Ruby contou pra você? – sua voz era um misto de rancor e raiva.

 

 -sim

 

 -e você vai contar pra ele?

 

-Não – ela se virou para mim confusa - Eu só quero entender

 

-Entender que tipo de aberração eu sou? – ela voltou a andar a raiva aumentando.

 

- Não esqueça que eu também sou uma aberração – falei calmamente a fazendo revirar os olhos.

 

- Agora você tem a chance de mudar, diferente de mim – seu comentário me fez lembrar da minha pergunta inicial. Acho que agora tenho minha resposta.

 

-Obrigado – ninguém ficava mais aliviado do que eu de ver o mundo livre de uma manipuladora feito a Ruby.

 

-Não me agradeça – ela parou novamente – Não foi por sua causa que eu a matei.

 

Ficamos em silencio por alguns minutos. Ela olhando pela janela e eu olhando para ela. Sem perceber recomecei a conversa:

 

 - O que você é exatamente? – ela se encostou na janela e olhou para mim

 

- O que ela disse que eu sou? – perguntou seria

 

 - Ela me disse que você é uma tipo de hibrida. Demônios querem você viva e anjos te querem morta. – ela sorriu desdenhosa.

 

-sua namorada, ou melhor, ex-namorada era muito bem informada – bufei

 

 -Que tipo de hibrida?

 

-Você se daria muito bem na policia – ela riu superficialmente –meu pai é um anjo, no sentido real da palavra e minha mãe é humana. Sou filha de um amor bizarro, fruto do pecado – ela disse tudo bem devagar.

 

 Absorvi a informação enquanto ela me encarava. Um pra ficar na terra não tem que cair perder a graça com aconteceu coma Anna. Mas não iria pressioná-la com esse tipo de pergunta que servia apenas para saciar minha curiosidade. Tinha uma questão mais importante a ser tratada. Uma questão que envolvia outra pessoa.

 

- Vai contara historia pro Dean? -ela ficou tensa no mesmo instante.

 

-Ainda não sei se é o momento – ela respondeu –Acho que a reação dele não seria muito boa. Preciso dele mais do que nunca – falou sem perceber.

 

 -Como assim?

 

-Sabe o  que mais temos em comum? – ela lembrou que eu existia- Nos dois temos que evitar o lado negro da força e ainda sobreviver pra contar historia.

 

-Como você sabe que o Dean... – eu esta perplexo

 

-Que o Dean é o receptáculo de Miguel. È eu sei. Também tenho minhas fontes – o sorriso sarcástico surgiu em seus lábios novamente.

 

-Então você esta com ele só por interesse? –sabia que isso não podia ser verdade. O modo como ela olhava pra ele não podia ser representação.

 

- Claro que não –ela se ofendeu –Eu realmente gosto do seu irmão

 

-Então por que... – ela ficou tensa outra vez – o que houve?

 

-Shhhh

 

Ele entrou pela porta a dentro enlouquecido. A expressão carregada de ódio. Deve ter ouvido parte da conversa ou ela inteira, e com muita certeza, não gostou do que ouviu


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Notas finais do capítulo

muitas coisas foram esclarecidas mas vem mais problemas por ai. espero que gostem
bjossssssssssss



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