Entre Zumbis e Amores escrita por MarcyCoelha


Capítulo 1
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

~Oee gente. Aqui vai minha primeira fic oficial, eu tentei fazer uma anterior mas não deu muito certo e eu a exclui, espero que essa dê certo e que vocês gostem ^.^
~Comentem oque acharam do primeiro cap, melhoras, coisas que seria bom mudar e tal... ~Vou tentar postar uma vez por semana e tals... E sempre irei avisar caso que viaje ou não consiga postar. É isso, boa leitura :3



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POV Ketlhyn

Eu estava na cozinha de uma casa abandonada qualquer, procurando algo que pudesse ser útil, enquanto os meninos lhe davam cobertura lá fora, caso um zumbi (mesmo não sendo o horário normal de eles aparecerem) ou os Outros aparecessem, que é como nomeamos eles.

Procurava loucamente nas gavetas, armários, e tudo que eu achei não pareceu muito útil: Dois pacotes de bala de baterias de lanterna.

Ouvi barulho de tiros do lado de fora e saí da casa rapidamente, sacando meu revolver.

Acho que eu não me apresentei direito: Sou Ketlhyn, tenho 17 anos, 1,66cm de altura (sim, sou baixinha) sou magra mais do que recomendável. Todos eram pra falar a verdade, mas... Mesmo sendo magra, tenho coxa e bunda, agora seios... Bem, continuando...

Eu tenho cabelos pretos e com uma coloração vermelha nas pontas com uma parte raspada, tipo o da Demi Lovato e olhos pretos. Tenho uma irmã de 14 anos, ela se parece um pouco comigo em questão de personalidade, mas ela é maior que eu (pois é ;-;), tem cabelo curto marrom, tem olhos vermelhos e se chama Nanda.

Bem, agora que me apresentei, vamos continuar:

Assim que saí me deparei com Armin e um zumbi morto por um tiro na cabeça.

– Não atraiu mais nenhum com o som? – Eu disse me aproximando.

– Espero que não... – Ele disse olhando em volta. Seus olhos pousaram em minhas mãos - Não achou mais nada?

– Não... Bem, olhe pelo lado bom: Temos balas vencidas há mais de cinco anos e pilhas de lanterna.

– Certo, vamos encontrar os outros – Ele disse andando com sua sniper em mãos.

Chegamos onde os garotos estavam, no jipe, com Castiel dirigindo, Lysandre no banco do passageiro, Kentin no banco de trás, recarregando sua AK47.

Sentei na parte de trás e Armin ao lado de Kentin, o mesmo entregou-me minha arma oficial e o carro começou a andar.

– Alguém quer bala? – Perguntei comendo uma; estava horrível, mas melhor que nada.

– Também quero! – Anunciou Castiel olhando pelo retrovisor, taquei uma pra ele que pegou e comeu – Está horrível!

Eu ri e respondi.

– Eu sei... Estão vencidas á mais de cinco anos.

Ele apenas rolou os olhos e continuou a dirigir, acho que é bom apresentar a minha turma:

Castiel: Não mudou muita coisa, só o cabelo que não tinha mais aquela cor de tomate, agora está um vermelho mais cinzento e menos ridículo.

Kentin: Ele foi um dos primeiros a saber do apocalipse por conta de seu pai que era militar, Tinha ficado bem mais forte. Ele é meu melhor amigo e... Bem, deixemos os detalhes para depois.

Lysandre: Ele é o único que não mudou fisicamente... Já não posso dizer muito de sua personalidade... Ele ficou bem mais aberto nos últimos anos, mas ainda era tímido e esquecido.

Armin: Não mudou em praticamente nada, apenas o cabelo ficou mais comprido, o fazendo prender em um rabo de cavalo baixo e curto (N/A: Arminetes que amam esse penteado: KYAAAAAH), mas continua o gamer de sempre.

Bom, continuando a história: Eu estava observando a paisagem quando ouço um barulho.

Olhei para a estrada atrás de nós, de maneira alerta. Um zumbi saiu das matas, junto com outros mais cinco.

– Castiel... – Eu disse, ele olhou no retrovisor e praguejou mais para si mesmo:

– Merda... – Ele acelerou mais um pouco, mas não totalmente se não a gasolina torrava, mas o suficiente para me segurar no carro para manter o equilíbrio.

Carreguei minha arma e o mesmo fez Kentin e Armin, começamos a atirar, não era a maneira mais eficiente já que o barulho do tiro atraía mais zumbis, mas era uma das únicas opções.

– Mas que merda! – Disse Kentin. – Mais rápido Castiel!

– Segurem-se! – Ele disse pisando fundo no acelerador.

– Vou despista-los, se eles acharem o caminho da Toca... Estamos ferrados. – Disse Kentin pronto para pular, mas eu o parei colocando minha mãe em seu peitoral.

– Não! Kentin, você será morto se for lá! Tem muitos deles e poucas armas para você!

Ele me olhou e suspirou, derrotado.

Ele sacou duas facas de seus bolsos e atirou em cheio nas cabeças dos dois zumbis mais próximos.

– Tive uma ideias – Disse Armin, ele pegou uma das facas e cortou seu dedo, pegou o pacote de balas e deixou o sangue pingar no mesmo, e jogou em uns destroços de um prédio, seis zumbis (de oito) caíram na armadilha e seguiram para os destroços, por conta do cheiro de sangue. Os outros dois que sobraram, eu os matei com um tiro em suas cabeças (N/A: Headshot!), olhei em volta pra ver se tinha mais um zumbi por perto, por sorte, não tinha mais nenhum.

– Tem algum Outro por aí? – Indagou Kentin.

– Eu espero que não... – Eu disse e assim, a viagem seguiu silenciosa.

Chegando á Toca, estacionamos o carro no lugar de sempre, perto de alguns arbustos, para escondê-lo dos Outros, caso resolvessem nos procurar... Tivemos que mudar de lugar várias vezes porque ele nos acharam...

A Toca consiste em um portão gigantesco de ferro, que dava para o parque que dava entrada em um bairro muito famoso antigamente, era onde ficava nossa escola: Sweet Amoris, que agora é nosso Q.G.

Abri o portão que estava enferrujado e quase caindo.

Entramos e fechei o portão. Fomos para o Q.G. que, nesse horário, todos devem estar almoçando, pois a comida estava faltando e os últimos restos estavam no Q.G.

Entramos no dito cujo e todos estavam almoçando.

– Podem ir comendo, vou resolver algumas coisas – Eu disse me dirigindo para a porta por onde entramos, mas, antes que eu pudesse entrar algo segurou meu braço, me virei para ver e era Kentin.

– Oque está pensando em fazer? – Disse ele já supondo oque eu tinha em mente.

– Estou tentando salvar este lugar!

– Não posso deixar você ir sozinha!

– Você não manda em mim – Eu disse me soltando dele.

– E nem você em mim, por isso eu vou com você – Disse ele cruzando os braços.

– Kentin... – Eu ia dizer algo, mas ele me cortou com um beijo. No começo era só um selinho, mas ele pediu passagem com a língua e eu cedi, coloquei minhas mãos em suas bochechas e ele enlaçou minha cintura.

Já comentei que somos namorados?

Quando terminamos o beijo, por falta de ar, colamos nossas testas e ele disse, com a voz rouca e, para mim, extremamente sexy.

– Desde que começamos a namorar você parece mais distante... Deixe-me proteger-lhe, deixe-me ser seu amigo.

Abri os olhos e encarei seu rosto que estava levemente ruborizado, enquanto o meu deixaria os cabelos do Castiel com inveja.

Ele abriu os olhos e corei mais ainda, se é que era possível. Ele soltou uma risadinha vendo como eu estava, e eu disse na hora.

– Não ria de mim!

– Estamos namorando á dois anos e você ainda fica com vergonha? – Ele disse risonho, descolando nossas testas e colocando uma mecha de meu cabelo atrás da minha orelha, ficou mais sério e disse – Amanhã iremos de novo, com todos, mas não se arrisque indo sozinha.

Fitei meus pés e assenti.

– Vamos, você deve estar com fome. – Ele disse, nos separando e, antes que eu pudesse dar um passo, ele pegou-me no colo, colocando-me por cima de seu ombro.

– Kentin? – Digo risonha, ele riu e caminhou em direção ao Q.G. – Me solta!

– Só quando chegarmos! – Ele diz risonho.

Bufo e deixo meus braços balançarem conforme os passos dele.

Quando entramos ele me pôs no chão e eu comecei a dar socos nele.

– Idiota! – Eu disse entre as risadas.

– Auch! Isso dói, miss delicadeza! – Ele disse se defendendo.

– Vou te mostrar a miss delicadeza... – Eu disse fazendo bico e cruzando os braços.

Ele sorriu e me deu um beijo na bochecha, e, obviamente, eu corei completamente.

– Quer parar?! – Eu digo irritada.

Ele apenas ri e começa a andar.

Dou um passo e sinto algo subir nas minhas costas.

– KETH! – Disse a voz da minha querida irmã, Nanda.

– NANDA! EU VOU... – Como ela era mais alta e, obviamente, mais pesada que eu, nós duas fomos parar no chão.

– Qual o seu problema? – Digo me levantando e me limpando.

– Eu queria conversar com você – Disse ela me olhando, seu cabelo era curto e sua franja era de lado, tinha um californiano verde e plumas da mesma cor.

– Certo, oque você quer? – Eu disse cruzando os braços.

– Posso ir amanhã com vocês? – Disse ela sorrindo.

Arqueei minha sobrancelha e pensei “De novo não...”

– Nanda... – Eu disse.

– Ah, por favor! Eu já estou muito melhor no tiro! E eu estou treinando com a katana do papai...

– Você OQUE!? – Eu disse indignada.

– Você disse que precisamos nos defender de alguma forma! Eu escolhi a forma mais fácil pra mim!

Suspirei e coloquei a mão em minhas têmporas.

– Podemos conversar sobre isso depois? Estou com fome...

– Íris deixaria! – Ela disse antes de tudo.

Ainda não disse? Íris era a pessoa que eu mais odiava de toda a Toca... O por quê? Tenho meus motivos e talvez, mais tarde, vocês venham a conhecê-los.

– Não use pessoas que eu odeio como chantagem! – Eu disse virando as costas e andando para pegar um pouco de comida.

– Você é irritante! – Disse Nanda e apenas ouvi seus passos.

Peguei um pouco (Bem pouco mesmo) de comida e sentei em nossas mesas improvisadas, junto com todos.

– Essa menina ainda vai me deixar louca... – Eu disse me sentando.

– Oque foi dessa vez? – Disse Lysandre.

– Ah, o mesmo de sempre... Ela quer ir conosco amanhã.

– Você devia deixar – Disse Castiel – Ela não é mais uma criança.

– Ela é tão boa quanto você com armas... – Continuou Armin.

– E ela treina comigo todo dia com katanas. – Disse Kentin.

– ENTÃO É VOCÊ QUE ENSINA ELA?! – Eu gritei para ele.

– Todos eles têm razão, Keth, você devia deixar – Disse Nathaniel.

– Bom, eu conheço Nanda com a palma da mão, e ela não iria te decepcionar. – Disse Alexy.

Ainda não comentei sobre o resto?

Nathaniel: Ele está o mesmo, responsável por tudo e certinho, ele trabalha da administração, ele é tipo um chefe do Q.G., aquele que organiza os horários, as missões e tal...

Alexy: Agora Alexy estava mais parecido com seu irmão do que nunca, como não conseguimos mais achar tinta azul para cabelos, os cabelos de Alexy estavam agora m azul escuro quase preto, o deixando MUITO parecido com o irmão, a única coisa diferenciava os dois eram os olhos. Alexy ajudava Rosalya e Leigh com as armas, coletes anti-balas etc...

– Não sei não... – Disse colocando uma colherada na boca.

Enquanto jogávamos conversa fora, coisa e tal... Vou meio que resumir mais um pouco da nossa história:

O local onde ficamos consiste em apenas essas pessoas: Eu, Kentin, Castiel, Lysandre, Armin, Alexy, Nathaniel, Nanda, Rosalya, Leigh, Íris (infelizmente ‘-.-), Kim, Viollete, Derek (Namorado de Nanda) e Catalina (Melhor amiga de Nanda).

Todos ajudam em alguma coisa, os mais novos ajudam quando tem feridos e tals... Viollete, Kim e Íris fazem a comida. Rosalya, Leigh e Alexy fazem coletes a prova de balas, saem para procurar munição, armas... Nathaniel cuida da segurança, juntamente com Armin, mas Armin fica mais na nossa parte (que já irei mencionar), mas sempre ajuda quando possível. Já o resto, incluindo eu, é mais pra parte da ação, lutamos por comida procurando aqui na cidade, ou em cidades vizinhas.

Estávamos conversando quando Rosalya veio até nossa mesa, dando um tapa nela e dizendo.

– Quatro garotas estão aqui em procura de abrigo... – Disse ela. – Devo aceita-las?

– Tem certeza de que não são Outros? – Disse Castiel, desconfiado como sempre.

– Por isso vim falar com vocês.

– Manda elas pra minha casa... Vou fazer uma pequena entrevista – Eu disse me levantando.

– Certo... – Disse Rosalya se retirando.

Deixei meus pratos na cozinha improvisada e saí da escola, rumando sozinha para o pequeno apê que eu tinha.

Subi as escadas, chegando no quinto andar, o número era 52, no fim do corredor, abri a porta e esperei elas chegarem.


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