The Mutants - O Dragão Branco escrita por Mano Vieira


Capítulo 1
Capítulo Um


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoal, tudo bom?Bem, se você está aqui e é novo, seja bem-vindo. Caso não seja novo (ou seja, você acompanhou a versão antiga) seja bem-vindo mesmo assim.Espero que vocês tenham uma boa leitura e que possam refletir sobre algumas coisas deste capítulo õ/



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O corredor da academia nunca foi tão barulhento assim. Ken corria pelos corredores como se não houvesse mais escapatória, como se sua vida dependesse de ele conseguir sair de lá o mais rápido possível. A respiração do garoto já estava pesada, suas pernas estavam começando a ficar doloridas e o suor já unia os cabelos, castanhos, com a testa. O uniforme estava ficando quase ensopado, devido à transpiração.

Após uma nova corrida, Ken finalmente chegou ao seu destino: a sala de aula do nono ano. Ao bater três vezes na porta o garoto se “arrumou”, passando a mão no cabelo e ajeitando a gravata vermelha que fazia parte do uniforme exigido pela academia.

Ao abrir a porta, o professor olhou dos pés até a cabeça do aluno. Não que ele não soubesse quem seria o aluno, mas queria analisá-lo para ver o estado em que chegara. Após fazer isso, olhou para o relógio. Ken espiou por trás dos ombros do professor e viu toda a sala quieta, esperando pelo que estava para acontecer.

— Senhor Kentin, sabe que horas são? — A voz aguda e o mau cheiro que saiam da boca do professor faziam Ken querer vomitar.

— Hora da aula, não? — Se fez de desentendido. Não era isso o que ele queria responder, ele queria falar um “hora de escovar os dentes”, mas tem consciência do que aconteceria com ele caso o fizesse.

— Exatamente, senhor Kentin! Hora da aula. E você, como sempre, está atrasado. Ficará para a detenção junto com a senhorita Jeniffer, ainda hoje! — anunciou o professor. Os alunos que estavam tendo aula riram e Ken procurou pela colega de detenção. Não precisou de uma analise demorada para achá-la. Jeniffer sentava numa das primeiras carteiras devido a sua altura nada avantajada. A garota tinha a pele bem clara e a franja, que era divida em quatro pontas bem separadas, tingida da cor roxa. Duas mexas caiam do topo da cabeça até o peito pequeno da menina, essas também eram tingidas de roxo. Ela usava o uniforme completo da academia, o que a deixava mais feminina.

Ken entrou e se sentou. Teve que pegar uma das últimas carteiras, pois as da frente já estavam todas ocupadas. O garoto não entendia o porquê de ter que estudar matemática. Não usaria isso para nada em sua vida.

Abriu o caderno e começou a desenhar nas folhas em branco. Uma árvore, um rio, uma pessoa e, até o final da aula, já tinha feito um belo desenho onde alguém dormia de baixo de uma árvore que ficava perto de um rio.

Ao final da aula de matemática, Ken tentou dormir. O dia de hoje seria só com aulas chatas, segundo o garoto.

Após todas as aulas, o caderno de Ken estava com novas paisagens desenhadas. Agora, só ele e Jeniffer estavam no local, esperando o professor de matemática entrar e dar início a detenção.

Não tardou e o profissional entrou no lugar. Sentou-se e deu início a detenção. Ken agora estava na carteira ao lado de Jeniffer. Ambos estavam encarando o professor, que encarava as provas dos alunos.

— Ficar me encarando não vai fazer o tempo passar mais rápido! — Disse o professor sem retirar os olhos das provas.

Jeniffer bufou e Ken fez os braços de travesseiro e tentou pegar no sono. De nada adiantou. O barulho dos ponteiros do relógio era alto demais, preenchiam a sala como se estivesse andando por ela.

O garoto decidiu, então, virar a cabeça para o lado direito e, ao fazer isso, viu Jen encarando-o com a cabeça apoiada na carteira.

Ambos ficaram se olhando, apenas escutando o barulho dos ponteiros e o recente barulho de lápis, que vinha do professor que estava corrigindo as provas.

— Oi. — Ken decidiu iniciar uma conversa.

— Olá. — Respondeu Jeniffer num tom baixo.

— Qual foi o motivo da sua detenção?

— As garotas que sentam atrás do Herp colaram chiclete na cabeça dele e jogaram a culpa em mim. Herp tentou avisar o professor de que não fui eu, mas as meninas o ameaçaram. — Explicou Jeniffer.

— Hã... — Ken não sabia o que falar. — Como posso te chamar?

— Meu nome é Jeniffer, mas pode me chamar de Jen. E como eu posso chamar você?

— Meu nome é Kentin, mas apenas Ken dá para o gasto! — Após a frase, ele deu uma piscadela.

A garota riu. E esse foi o inicio de uma grande amizade, porém ambos não sabiam disso.

Após bom tempo, quietos, o professor parou de escrever. Depositou o lápis ao lado da prova e bateu, de leve, com as mãos na mesa. Olhou para eles e eles olharam para ele.

O mais velho olhou para o relógio de pulso e começou a falar:

— Eu espero que a senhorita Jeniffer tenha aprendido que colar gomas de mascar no cabelo dos colegas é um ato tanto... — Olhou para cima, como se a palavra que procurasse estivesse escrita ali — Desagradável.

Jen assentiu. A garota sabia que se tentasse explicar o ocorrido seria em vão e que o melhor a se fazer era aceitar quieta.

— E já para o senhor Kentin... — Ele olhou para o garoto. — Espero que nunca mais chegue atrasado a uma aula minha. Ou melhor, em nenhuma aula. Entenderam?

Ambos os alunos fizeram que sim com a cabeça. Um momento de silêncio e, o professor completou:

— Se entenderam mesmo, podem ir. Estão dispensados.

Os dois levantaram com pressa e saíram da sala. Após uma boa distância começaram a gargalhar.

Eu espero que a senhorita Jeniffer tenha aprendido que colar gomas de mascar no cabelo dos colegas é um ato tanto... Desagradável! — Imitou Ken. Jen riu e acompanhou o garoto:

E já para o senhor Kentin... Espero que nunca mais chegue atrasado a uma aula minha. Ou melhor, em nenhuma aula. Entenderam?

Ambos riram-se mais ainda das imitações.

— Eu odeio o cheiro que sai da boca dele. Parece que nunca escovou os dentes. Já devem até estar podres.

Jen riu do comentário do mais novo colega e concordou com o mesmo.

— Então Ken, o que vai fazer agora? — A garota estava animada.

— Eu não sei — respondeu sincero — acho que vou ir para o meu quarto.

— Entendo... — A garota estendeu a mão para ele. Ken olhou desentendido — foi um prazer conhecer você, Kentin. Vamos! Aperte!

Ken apertou a mão dela. Jeniffer sorriu.

— Foi um prazer conhecer você também, Jeniffer! — Ele sorriu de volta.

Ambos se separaram e cada um tomou seu rumo.

Ken entrou no seu quarto grande e azul. As três camas estavam arrumadas — ele dividia o quarto com mais dois colegas, ambos mais velhos.

O quarto deles era grande, possuindo até um andar de cima. Em baixo ficavam as camas e um espaço para a cozinha. Perto das camas existia uma escada. Ela levava para o andar de cima, que era onde ficava o armário dos três, uma mesa no meio da sala e mais uma porta, que levava ao banheiro.

Ken foi até a área da cozinha, abriu a geladeira e pegou um iogurte sabor morango. Abriu, pegou um talher e começou a comer.

Após isso, sentou-se na cama. Não havia nada para fazer, já que ficara de detenção. O clube já deveria ter fechado somente para os alunos que já estavam lá.

A porta se abriu revelando o outro amigo de Ken: o Guto.

Guto tinha o cabelo castanho raspado dos lados da cabeça, deixando uma quantidade razoável de cabelo somente na parte de cima. As sobrancelhas grossas e bem arrumadas e um os olhos tapados. O que ficava a mostra tinha a cor verde. A pele do garoto era branca, quase como o leite. Ele tinha seus quinze anos. Usava um famoso terno da cor vinho, com um brasão que possuía as letras “TM”, do uniforme. A gravata preta e uma calça jeans escura.

— Olá Ken. — Falou ele, mostrando o vozeirão que tinha, mesmo com quinze anos. — Como vai?

— Bem, e você? — Ken sentou-se na cama. — Fiquei de detenção hoje.

— Eu estou bem. — Disse Guto enquanto trocava de roupa. — Mas porque ficou de detenção?

Ken dobrou as pernas e deitou. Fez com que as mãos se encontrassem no travesseiro, dando apoio à cabeça.

— Ah... Você sabe. Professor de matemática... Eu chegando atrasado.

O mais velho riu e terminou de por uma camiseta branca lisa e uma bermuda azul, tirou os sapatos e, logo em seguida, as meias. Deitou-se em sua cama.

— Sei bem como é. Já vi vários amigos ficando de detenção, mas por sorte nunca fiquei. — Ele comentou. — O que vocês fazem lá?

— Nada. — Falou Ken. — Mas hoje conheci uma garota.

Guto riu da frase do menino.

—Não vai me dizer que...

— Não, não. Nem pensei nisso. — Cortou Ken. — Jen é uma menina legal. Ficou de detenção por algo que não fez.

A conversa dos dois foi bem longa. Até Ken cair no sono.



Jeniffer ajudava a sua amiga, Kattie, a mudar as coisas de lugar.

—O que você acha de todas as camas ali, em baixo da janela, separadas por um criado mudo? — Kattie tinha uma voz linda, nasceu para cantar. Ela possuída os cabelos da cor amarelo e os olhos verdes bem claros. A sua pele era ótima e em seu rosto não havia uma pinta sequer.

—Acho bem legal, mas e se a Jon não gostar?

—Ela tem que gostar! — Kattie afirmou. — Se não gostar, vai aceitar assim, pois a maioria sempre vence.

Ambas arrastaram as três camas e as separaram por um criado mudo, como Kattie sugeriu.

—Agora, para confirmar, é só esperar Jon chegar para que possamos usar um pouco do seu poder. — Explicou à loira enquanto sentava na cama da ponta direita. Jeniffer sentou-se na cama do meio.

O poder que Kattie disse é o motivo de todos os alunos dessa academia, estarem lá. Todos eles nasceram com anomalias, com poderes especiais. Foram chamados de mutantes pelos humanos normais, que assim que viram do que eles eram capazes, acovardaram-se e criaram protestos a favor dos mutantes serem separados dos normais.

Por causa disso, uma nova união foi criada. Essa nova união fez com que o planeta Terra se dividisse em dois continentes. O continente da América ficou reservado para todos os mutantes. Agora o que sobrou do mundo, ficou para os humanos normais.

Os mutantes, que ali estavam, viram a necessidade de criar uma sociedade igual a anterior em que viviam. Não demorou a que a América virasse um novo continente. Ao todo, duas academias foram criadas. Elas tinham como missão: ensinar aos alunos coisas normais, que os humanos normais aprendiam e ensinar a controlarem os seus poderes.

Todo o ano, no oriente, é feito uma análise de sangue, que mostra para os humanos quem é e quem não é mutante. Caso exista algum, ele é simplesmente mandado para o ocidente.

No outro dia, logo de manhã, todos voltaram a sua atenção para um grande folheto que estava preso no pátio principal da academia. As letras eram grandes e legíveis, seu código era: LISTA DOS NOVOS ALUNOS MATRICULADOS. Abaixo disso, duas colunas, com mais ou menos sessenta nomes em cada uma, estava ali, apresentando aos antigos alunos os seus novos amigos.

Ken deu uma olhada rápida na lista. Nenhum nome chamou a atenção do garoto, então, ele foi correndo para o refeitório.

Após comer o café da manhã, foi um dos primeiros a chegar à sala. Ainda sonolento Ken sentou-se na segunda fileira de carteiras, na mesa dez. Ajeitou-se e deitou a cabeça sobre os braços para tirar um pequeno cochilo. Ele odiava ter que acordar mais cedo, porém, para não levar outra detenção, teve que dormir uma hora a menos.

Ken foi desperto pela voz da professora. Coçou os olhos com as costas da mão e olhou em volta. Todos os alunos já estavam presentes ali. A professora colocou os seus materiais em cima da mesa e começou a explicação curta da sua matéria.

—Bem, como vocês sabem, essa aula tem que ter um pouco de teoria, por pedido da direção. — Falou ela com uma voz fraca, mas bela. — então sempre que o seu adversário vir para cima, tente chutá-lo na barriga ou nas pernas. Isso faz com que ele perda o equilíbrio. — Ela mexeu um pouco nos seus cabelos pretos e então, chamou toda a sala para fora.

Ken divertia-se com a aula de luta. Era uma aula de sua preferência. A professora já estava acostumada com Ken chegar tarde e não ligava, mas seu corpo deu um pequeno pulo e houve um leve arrepio quando viu de cara o menino ali na sala.

—Ora Ken, — disse ela chegando mais perto do garoto, enquanto se dirigiam para a quadra aberta — vejo que chegou mais cedo. Isso é bom!

—O professor me colocou em detenção ontem. — Explicou.

Todos do colégio sabem que o permitido são duas detenções, no máximo. Assim que uma terceira detenção é aplicada no aluno, ele será obrigado a ir numa missão.

A professora fez um semblante calmo.

—Não vejo o meu querido aluno tendo que fazer uma missão... Mas bem, as crianças sempre nos surpreendem!

O pátio aberto era um local grande. Na parte esquerda, três fileiras se erguiam como uma escada de ponta a ponta, que os alunos usavam como bancos. No outro canto, havia uma árvore grande, com folhas verdes e o tronco contorcido, calma, sempre esteve lá. E era lá aonde alguns alunos iam para namorar, às vezes. As paredes eram pintadas de um branco amarelado. O chão era preto e estava empoeirado. Lá estava bom, fresco e um ar limpo. O céu podia ser visto dali mesmo, azul e com algumas nuvens carregadas, porém brancas.

Os alunos abriram uma roda, deixando a professora no meio.

—Quem quer ser o demonstrador de hoje? — Ela olhou em sua volta, procurando o candidato corajoso.

Demorou um pouco, mas alguém disse alto:

—Eu vou. — Ergueu a mão e todos os outros alunos abriram passagem para esse. Era uma garota. Seus cabelos eram longos, (iam até o bumbum) da cor bege. Os olhos eram azul claro e a pele era branca, quase como a neve. O corpo era bem definido e ela era alta. Usava o uniforme vinho que era exigido pelo colégio. E essa vestimenta lhe caia bem no corpo.

— Muito bem, Lara — Falou a professora sorrindo e pousando a mão sobre o ombro da garota. Olhou para os alunos e começou: — Hoje a Lara irá enfrentar algo diferente. Não vou obrigá-la a lutar contra um Golem. — Todos os alunos ficaram surpresos, até mesmo Lara, só que ela não demonstrou. — Você irá lutar contra outro aluno.

A garota assentiu. A professora começou a olhar em volta, procurando sua próxima vítima. Apontou para um aluno e chamou-o pelo nome:

—Pode ser você, Jeniffer?

A garota deu de ombros e andou até elas.

—Bem, aqui temos nós as nossas duas adversárias! — Anunciou a professora. Todos os alunos saíram do pátio e se sentaram na arquibancada. Após isso, a mais velha citou as regras e a luta iniciou.

Lara ficou na posição de luta, Jen também. Ambas ficaram se encarando. Nenhuma queria tomar a decisão de começar.

Lara adiantou-se e materializou uma espada — uma katana, para ser mais exato — em sua mão. A lâmina era reluzente da cor prata e o punhal era roxo. Segurou com as duas mãos e investiu para cima de Jen.

A outra mordeu o polegar até que a pele se rompesse. O sangue começou a sair numa fina linha vermelha. Com uns segundos, ele já estava saindo em uma grande quantidade. O sangue não caiu no chão. Ficou levitando. Isso faz parte do poder da Jen.

O poder da Lara permite que ela materialize em sua mão qualquer arma — ou qualquer coisa que ela consiga fazer de uma arma. O poder de Jen permite que ela controle as ações do sangue, só que ele tem que estar dentro do seu campo de visão. Jen ainda treina para conseguir mover o sangue sem precisar vê-lo.

Assim que Lara estava a passos de Jen, uma barreira de sangue se ergueu. A katana tentou cortá-la (algo que qualquer espada faria com uma barreira líquida), mas Jen a endureceu. A espada de sua rival ficou presa e ela estava totalmente sem movimentos, ou quase. A menor criou um espinho, que saía da barreira e ia até o pescoço de Lara, porém a garota se abaixou e chutou, com força, a barreira— que tremeu, mas não cedeu.

Lara desfez a espada e se afastou. Materializou uma arma de fogo, dessa vez. Começou a atirar contra a barreira, enquanto se movimentava, para alcançar a garota que estava sendo protegida.

Jen fechou-se num ovo de sangue. Criou duas pernas e abriu um espaço para poder enxergar o lado de fora.

Ambas começaram uma batalha a distância: Lara atirava balas com a sua arma e Jen atirava espinhos de sangue, com sua barreira.

O final da luta foi quando Lara e Jen não conseguiam mais controlar as suas mutações, resultando num empate.

A professora passou mais alguns exercícios para que os alunos fizessem antes de serem dispensados.

No final do dia, Ken estava cansado. Ele tinha feito cada exercício que a professora lhe passara e não foram muito fáceis de serem realizados.

Todos os alunos naquele dia já foram dormir ansiosos. O motivo era que faltavam apenas dois dias para que os novos alunos fossem despachados para as suas classes.

O navio que os traziam era imenso. Todos os alunos que estavam ali ficaram ansiosos. Uns não conseguiam nem controlar suas mutações de um modo correto.

É claro que no meio de tanta gente alguns alunos se destacavam, não somente pela idade, mas pela beleza e maturidade. A aura de alguns era sombria.

Mas tinham três pessoas, ou melhor, três irmãos que mantinham a aura mais sombria do navio todo. Eles estavam sentados num canto isolado da multidão, olhando as águas se moverem.

Os três de cabelos loiros e de uma beleza incrível.

—Eu sinto que vamos ser separados. — Comentou o mais velho.

— Eu espero não ficar longe de vocês, mas se isso é inevitável... — Comentou o do meio.

O irmão menor era uma garota, e ela nada disse. Gostava de manter silêncio perto dos seus superiores.

—E você, Miley, o que acha desse novo local cheio de animais para onde iremos? — Perguntou o mais velho de todos.

Com a licença para falar concedida, ela se manifestou:

—Eu não vejo a hora de chutar a traseira desses otários.


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Notas finais do capítulo

Eaí, galera? Gostaram?O próximo capítulo já está pronto! Irei postá-lo daqui, no mínimo, quinze dias!Até lá õ/