The Only Hope- Marked For Death escrita por biscuit de riz


Capítulo 27
In Memory Of A Lost Friend


Notas iniciais do capítulo

Olá turma. Tudo bem com vocês?! Hum?
Eu voltei depois de quase um mês, mesmo dizendo que não ia demorar...Bom, acho que vou parar de fazer promessas (Não me matem mentalmente, please



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/539784/chapter/27

"Just remember, if you look in the face of evil, evil gonna look right back at you"

Os bons momentos começaram a se afastar dando espaço aos ruins. Afinal a vida é isso, ela só tem de previsível a sua imprevisibilidade, mas ela tem que continuar, ela não para, exceto para quem vive eternamente. Para quem foi "amaldiçoado" a vagar pela terra por toda a vida, devemos lamentar, devemos sentir pena, já que não poderá viver realmente. Vampiros. Criaturas de tanto poder, de tanta força, amaldiçoados o bastante para ter tudo ampliado, para sentir tudo o dobro mais forte. Uma simples paixão se torna amor, e a dor...A dor se torna um buraco negro sem fim, alguns conseguem atravessar todo o luto, porém outros nem tanto, alguns optam por outras opções de fugir da dor, de fugir do luto, mas nem sempre é a melhor opção. As vezes você vai e para de sentir tudo, apenas perdi tudo, apenas esquece, mas nem sempre é tão fácil de voltar, e a dor de saber que fez coisas que nunca faria te consome, é pior, mas é assim, há dias que você controla seus demônios e tem dias que seus demônios controlam você.

Lá estava Hope, rodeada da família, dos supostos amigos e mesmo assim nunca se sentira tão sozinha. Sabia que metade daquelas pessoas nunca nem haviam falado com Jennifer e estavam ali, no seu funeral, dando seus pêsames simplesmente por educação. Hope andou até o púlpito observando todas aquelas pessoas a seu redor. Estava abatida, mas tinha um ar superior, diferente de todas aquelas pessoas. O caixão estava aberto, deixando Jennifer a mostra de todas aquelas pessoas

–Espero que você prefira o caixão aberto- Hope falou sussurrando e dando um sorriso que foi acompanhado de pequenas lágrimas- Você está parecendo tão em paz. Espero que realmente esteja- Hope falou encarando o rosto pálido de Jenny e aquela expressão tão serena- Você para mim sempre esterá viva, não importa o que aconteça, sempre e para sempre- Falou levantando um pouco a mãe da garota e colocando um colar. O colar que havia feito para quando ela estivesse em perigo- Bons sonhos, querida

(...)

–Há mortes e mais mortes todos os dias. Há mortes de pessoas que de um certo ponto são uma bênção. Mas há aquelas mortes que nos amputam um pouco da nossa vida. Essas deixam marcas. A dela deixou uma profunda marca em mim. Uma amiga, uma pessoa,uma garota expetacular, uma irmã. Ela não media esforços para ajudar alguém, ela não mediu esforços a me ensinar o que era realmente sentir, realmente viver, como era ter um leve deslumbre de uma vida quase humana. Ela estava tão ocupada sendo ela mesma que não fazia ideia de quão absolutamente sem igual era, do quanto ela fez a diferença, pelo menos a mim ela fez. Ela me dizia uma coisa que tenho certeza que vou lembrar eternamente que era "Tudo que você vê, pode estar vendo pela última vez", e ela vivia assim. Intensamente. Porque o passado não nos pertence mais, o futuro não sabemos o que nos guarda e o presente é o que nós temos, o que resta é viver cada hora, minuto e segundo como se fossem os últimos, e ela vivia assim. Ela morreu bravamente, ela morreu sendo ela mesma, ela morreu com honra. Nossas vidas agora tem que ser seguidas, mas um vazio, um espaço vai continuar, mas é assim que é a vida. Onde ela estiver, eu espero que esteja bem, eu espero muito isso. Obrigada.

Hope descera do púlpito onde sentia os olhares a acompanharem, observou ao redor um pouco desorientada e viu Klaus que se levantou, a aguardando chegar a fileira de cadeiras a qual estavam sentadas para dar passagem para que a mesma se sentasse. Os olhos estavam inchados, mas não foi muito percebido enquanto falava pois abaixou a cabeça e olhava diretamente para as pessoas vez ou outra

–Você bem, querida- Klaus falou passando a mão no braço de Hope com um mínimo sorriso possível

–Fiz o que pude...Ou pelo menos tentei- Ela falou se sentando e agora observando fecharem o caixão e alguns homens chegarem e pegarem pelas suas laterais. Era alí que tudo terminava. Agora ela iria apodrecer debaixo da terra até não existir mais nada, só ossos. Essa é vida.

(...)

Hope estava sozinha no quarto. Se sentou na ponta da cama e deu um longo e demorado suspiro sendo acompanhados várias lágrimas descendo por suas bochechas

–Querida- Hayley chegou batendo vagarosamente na porta percebendo que a garota chorava silenciosamente

–Eu preciso parar de sentir essa dor, Hayley- Hope falava com a voz embargada e dando fortes fungadas- Cada vez que eu tento não sentir, simplesmente me dói, e eu não quero mais isso- Ela falou se abraçando aos braços como se estivesse com frio

–Você tem uma família agora, querida. Você não está sozinha. Não vou deixar que faça isso consigo mesma- Hayley falou a chamando para um abraço e ela foi sem pensar duas vezes

–Isso é muito bom- Falou com um mínimo sorriso brotando dos lábios e depois ficando com um olhar inexpressivo, olhando para o nada depois da porta do quarto que estava aberta, e foi assim que se percebeu. Tudo havia ido embora, tudo havia sumido. A dor, o luto. Agora era só vazio- Mas isso não cabe a você escolher- E sem esperar reação de Hayley quebrou seu pescoço e se deliciou internamente com aquele barulho de osso quebrado.

Sorriu ironicamente, saltou o corpo estirado no chão e foi em direção ao banheiro. Arrancou as roupas e colocou um vestido preto colado com um cinto dourado brilhante, saltos pretos, óculos escuros no topo da cabeça jogando os cabelos para trás, brincos pretos e correntes triplas combinando os pingentes, um relógio de ouro, e por fim a maquiagem tinha os olhos torneados e puxados em um olho de gato e a boca um vermelho vivo. (Look da Hope)

–Para se matar um inimigo, tem que ser com estilo, não é mesmo?- Ela falou passando a mão na lateral no corpo, delineando suas curvas naquele vestido que refletia no espelho de seu quarto- E u faço o que com você?- Falou olhando para Hayley que ainda estava estirada no chão, pensou um pouco e pegou um cobertor que tinha sobre a cama e jogou sobre o corpo estirado e inconsciente da híbrida abatida por sua própria filha- Melhor que nada... Tchau tchau mãezinha- Falou dando um sorrisinho irônico e abaixando os óculos que estavam sobre sua cabeça. Agora iria atrás de um velho amigo, brincaria com ele, o torturaria e depois teria um destino pior que a morte.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Ooooque acharam? Gostaram? Não gostaram? Bom deixem suas opiniões e críticas, elas me ajudam bastante



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "The Only Hope- Marked For Death" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.