The Only Hope- Marked For Death escrita por biscuit de riz


Capítulo 21
Hunger Comes With Death


Notas iniciais do capítulo

Demorei, mas postei. Ai gente, desculpa de novo por demorar tanto :'(
O próximo capítulo vem mais rápido pois já esta confeccionado :3 Mas só vou postar se vier comentários :)
Feliz Ano-novo atrasado para vocês :3 Felicidades, dinheiro e tempo para ler a nossa fic



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Hope estava escorada no dossel de sua cama, ela continuava fria, mas estava conseguindo voltar pouco a pouco a sua cor original. As alucinações ainda não haviam parado, mas para tudo se tem uma solução. Naquela tarde de sexta-feira Hope estava perdida em seus pensamentos, quando de repente fora tirada de seus devaneios com o tilintar longe de saltos, e depois batidas leves em sua porta.

–Boa tarde, Rebekah- Hope falou olhando inexpressiva para o rosto da tia que trazia consigo uma bandeja de comida

–Olá, querida. Espero que coma um pouco hoje. Tem tudo que você gosta, café, panquecas, brownies, sanduíches de pasta de amendoim e um pouco de sangue- Rebekah falou depositando a bandeja na cômoda ao lado de Hope- Aliás querida, hoje teremos que ir ao Bayou para resolver assuntos pendentes, então você ficará com sua amiga Jennifer, o tal do Derek, e irá haver outros seguranças confiáveis em volta do Quarter.

–A princesa presa no castelo- Hope falou com sarcasmo e revirando os olhos- Não preciso de pessoas para cuidarem de mim, eu sei me cuidar sozinha

–Não quando metade dos seres sobrenaturais querem te fazer de oferenda- Rebekah falou fazendo uma careta e saindo do quarto

(...)

Depois de comer vorazmente o que a tia havia deixado, Hope resolveu tomar banho, já que não estava com um cheiro muito agradável. Se levantou e se dirigiu ao banheiro, ligou o chuveiro e deixou que a água quente batesse em seu corpo frio a fazendo se arrepiar. Depois que acabara se secara e vestira uma roupa qualquer, uma blusa verde escrito em rosa "Mermaid 73", uma calça jeans preta, uma bota preta, gargantilhas e um brinco combinando, manteve seu cabelo arrumado sem muita vontade em um coque mal-feito e desceu as escadas direto para a cozinha em busca de sangue.

–Boa tarde Cinderela- Derek falou observando Hope passar rapidamente para onde as bolsas de sangue se encontravam e Jenny se curvar um pouco para ver o que a híbrida fazia

–Rapunzel seria o ideal, já que tenho que ficar presa nisso aqui- Hope falou abrindo um pouco os braços e levantando o copo com sangue como que em um brinde-Que dizer não necessariamente, mas isso não vem ao caso

–Você esta parecendo melhor- Jenny se pronunciou- As coisas que você via, já pararam?-Ela perguntou com um misto de curiosidade de receio

–Não, ainda não pararam, pretendo fazer parar hoje. As princesas estão dispostas a me ajudar?- Hope falou bebericando o conteúdo em seu copo sem fazer contato visual com Derek e nem com Jenny

–Depende, do que estamos falando?- Derek perguntou levando a mão aos cabelos e os bagunçando um pouco

–Um simples feitiço de ocultação mental- Hope falou encarando Derek que retribuiu, e aquilo virou um jogo durante alguns segundos- E ai? A pequena sereia e a Cinderela se habilitam?

(...)

Hope estava sentada no chão da sala de relíquias da família original no terceiro andar. Ao seu redor estava velas com pequenas chamas flamejantes, em seu lado recipientes com ervas amassadas, em sua frente recipientes com água, o grimório que iria auxiliar no feitiço, uma adága e um desenho de pentágono feito com pó branco

–Acho que já da para começar- Ela falou lançando um olhar para Derek e Jenny que estavam encostados na parede, ao mesmo tempo os dois fizeram um sinal positivo que foi retribuído pela híbrida

Hope pegara a pequena adága e fizera um corte médio em sua mão branca deixando o sangue pingar sobre o desenho a sua frente feito de pó

Incandis Tribum Redem Victas Intransium Exalis Nominum Etrinox Sottero Tribum- A medida que Hope repetira três vezes o encantamento as pequenas chamas antes pequenas, aumentaram seu tamanho e diminuíram na mesma velocidade se apagando logo após- Está feito- Hope falou dando um suspiro aliviado tendo no rosto um sorriso alegre

–Você conseguiu, Hope-Jenny foi lhes dar um abraço e a garota não reagiu muito bem, mas não afastou a loira daquela demonstração de carinho.

–Eu sabia que você ia conseguir baixinha- Derek falou a abraçando pela cintura e a levantando, quando a recolocou no chão falou- Tudo bem, tudo bom, mas tudo isso está pedindo um hambúrguer, vamos?- Ele falou batendo levemente na barriga

–Vão indo, encontro vocês lá fora- Hope falou e usando sua velocidade sobrenatural chegou rapidamente a cozinha e vorazmente se alimentou de cinco bolsas de sangue, estava despreocupada como que se um peso saísse de seus ombros. A garota estava feliz. Por enquanto.

(...)

–Então vai ser, dois hambúrgueres, uma coca cola grande, duas porções de batata frita e para a mocinha ali- O garçom falou apontando para Hope um tanto surpreso- E para vocês dois um hambúrguer e um milkshake- Todos assentiram e o garçom balançou a cabeça positivamente- Seu pedido já vem, por favor esperem um pouco

–Você não acha que é muita comida?- Derek perguntou para Hope rindo- Eu só tenho R$ 5.00 reais aqui- Ele falou em uma tentativa frustante de tirar o dinheiro do bolso traseiro da calça jeans-Quanto você tem Jennifer?

–Tenho apenas R$ 10.00 reais aqui- A loira falou jogando o dinheiro sobre a mesa

–Vocês são tão burros- Hope falou olhando o céu pela janela, com certeza iria chover a noite- Você ainda mais Derek- Ela falou cruzando os braços e se recostando na cadeira vermelha estofada- Nós somos vampiros, e vampiros controlam humanos, você se lembra? Não precisamos pagar, é só hipnotizar o atendente e vamos embora, ou se não matamos todos que estão aqui- Ela falou dando de ombros

–Você é tão má as vezes, Hope- Derek falou rindo- Isso chega a ser apaixonante

–O que alguns chamam de maldade acredito que seja uma reação apropriada a um mundo cruel e injusto, mas você se apaixonar por mim é um efeito colateral- Ela falou séria, mas depois se rendendo a um sorriso

Depois de alguns minutos o pedido chegou e todos comeram vorazmente suas comidas, por incrível que pareça, mesmo com toda aquela comida, Hope foi a primeira a acabar de comer

–Vocês são lentos- Ela falou passando a costa da mão na boca- Vamos logo com isso- Ela falou se levantando- Vou dar uma volta pela cozinha

(...)

A sua boca estava completamente tomada por sangue, aquele gosto quente a fazia entrar em êxtase. Foram 14 corpos drenados na cozinha de uma típica lanchonete de New Orleans. Alguns cadáveres se encontravam sobre a mesa onde se fatiava os pães para hambúrguer, outro no chão cobertos do próprio sangue quando seu pescoço havia sido dilacerado, ambos todos mortos sem nenhum motivo aparente.

No canto Hope segurava nas mãos o corpo de uma mulher jovem, morena, e que pelo avental sujo se chamava Maggie. Abaixo dos olhos da híbrida pequenas veias saltavam, e ela bebia freneticamente o sangue que escorria pelo pescoço desnudo da inocente vítima, e o sangue do corpo frágil da mulher acabou e Hope se viu no anseio de mais e mais, largou o corpo já morto da pobre mulher e foi atrás do corpo de uma nova vítima, uma garota com mais ou menos 15 anos, que acompanhava a mãe ao trabalho pois não tinha aonde ficar.

A garota tentava gritar, mas a sua voz não saia, tentou se mover mais seu corpo estava paralisado, tentou chorar mais as lágrimas não saiam. Hope se aproximou, tinha um olhar psicótico. Ficou em frente a garota e viu o olhar amedrontado dela, passou a mão em seus cabelos ruivos tirando pequenas mechas de seu pequeno pescoço, as veias começaram a aparecer abaixo de seus olhos e se lançou sobre o pescoço da pequena garota que não teria mais a oportunidade de viver um novo dia, e novamente Hope se deliciava com o sangue que escorria pelo canto de sua boca, e o corpo da garotinha foi ficando leve, e a escuridão foi chegando em seus olhos.

Hope se levantou e observou o corpo da garota, e foi então que a híbrida desabou, olhou para as mãos sujas de sangue, não sabia porque havia feito aquilo, ela não teria feito aquilo, começou a balançar a cabeça negativamente

–Não, não, não. Eu não fiz isso- Falou com lágrimas quentes escorrendo pelas suas bochechas e se misturando com o sangue que havia em seu rosto, não sabia por que havia feito aquilo, mas sabia que havia feito e isso já bastava, avistou do outro lado da cozinha um cabo de vassoura, foi tropeçando nos corpos que havia tirado a vida até chegar lá, partiu o cabo no meio, e posicionou uma lasca a sua frente a cravando na barriga, um pouco abaixo do coração, e assim foi de encontro ao chão, inconsciente.

(...)

–Hope, esta na hora de irmos- Derek a chamou entrando na cozinha e parando quando viu todos os corpos sem sangue jogados sobre o chão e no canto de tudo isso Hope, com uma lasca de madeira presa ao corpo com o rosto completamente sujo de sangue- Hope- Derek falou se ajoelhando na frente da garota e arrancando a lasca de madeira presa a sua barriga- Hope, vamos- Ele falou a pegando no colo dificultosamente pela posição que a híbrida se encontrava e olhando rapidamente para Jennifer que estava em pé, perplexa com todos aqueles corpos, assobiou arrancando a atenção da loira- Hey Jenny, abra a porta, vamos sair pelos fundos- Ele falou se levantando e saindo com o corpo de Hope nos braços

–Para onde estamos indo?- Hope perguntou com um pequeno sinal de consciência

–Para onde não deveríamos ter saído- Derek falou andando rápido com o corpo leve e curvilíneo de Hope em seus braços, ela havia recostado a cabeça em seu peito e se encolhido completamente- E você vai rápido tomar um banho, por que se não Klaus vai me matar, Hope- Ele falou um pouco nervoso, mas estava sorrindo. Derek tinha essa habilidade, ela ria até da morte.

(...)

–Olá família- Hope falou com um leve sorriso. Estava sentada na sala como se nada tivesse acontecido, pelo menos tentava pensar assim.

–Parabéns. Continuou viva- Klaus falou com ironia- É um prazer te rever- Falou fazendo uma leve reverência e recebendo uma almofada no rosto de Hope- Não revido pois estou cansado

–Que bom- Hope falou jogando a almofada ao lado de Elijah, que posicionou a almofada corretamente- Agora, tenho que subir, tenho coisas mais importantes a fazer- Ela falou dando um aceno e subindo as escadas rapidamente e quando chegou em sua cama havia 26 bolsas de sangue, algo estava errado. Por que era sempre assim, com a fome vem a morte.


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Notas finais do capítulo

Hey, o que acharam? Gostaram, não é? Digam que sim, hein?
O próximo capítulo como eu disse, vai vir mais rápido que esse, então acompanhem durante essa semana que pode ser que tenham a surpresa de acharem o capítulo :3
Já desejei feliz ano-novo lá em cima, mas vou desejar de novo, entããããão, Feliz ano-novo para cada um de vocês



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