Ninguém me impedira! eu serei o Mestre Pokemon! escrita por ARPotter


Capítulo 10
Amizade ou algo a mais? segredos em todos os cantos.


Notas iniciais do capítulo

nao tenho nem palavras para me desculpar, por isso, me desculpo com esse capitulo especial, e espero que voces gostem e comentem sobre o que acharam da minha nova maneira de escrever, entao pessoal, sejam sinceros
e novamente peço para que os leitores fantasmas se revelem, serio ja estou com medo de voces

boa leitura



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/539618/chapter/10

Depois da batalha de ginásio, onde ash conseguiu sua 3 insígnia, nossos heróis foram diretamente ao centro Pokémon para deixarem o Pikachu descansando, e em seguida, saíram para poderem descansar um pouco

Como já era final de tarde, eles acabaram parando num tipo de praça, com vista para o mar, e decidiram ficar por ali mesmo, sentados em baixo de uma arvore de sakuras

May apreciava a brisa que o vento proporcionava, fazendo os seus cabelos dançarem, e a visão que tinham do mar. O sol estava se pondo, o céu estava num tom alaranjado, as nuvens pareciam algodoes doce, pois tinham uma cor meio rósea, o mar, com suas aguas calmas e cristalinas, com um verde esmeralda perto da praia, um azul anil em toda sua extensão, e um laranja avermelhado em sua ondas, fazendo um contraste lindo de se ver

E também tinha o sol, com sua pontas amareladas, suas bordas alaranjadas, e seu centro num tom meio avermelhado, no fim do horizonte, como se deitasse nas longas e calmas aguas, com seu calor aconchegante e sua luz irradiando em muitos lugares ainda, quase como se estendesse a sua ida, como se não quisesse ir embora, e apreciasse o próprio espetáculo que ele e a natureza juntos faziam

E para completar o cenário, viam-se barcos, desde pequenos aos imensos, alguns a velas, outros a vapor, e uns poucos a motor, espalhavam-se pelo mar quase como uma pintura perfeita

No céu, via-se bandos de Pokémon, planando no ar, como se apreciassem a beleza da vida, como se os próprios problemas não existissem mais

E com o vento balançando, folhas de sakura dançavam ao vento, como se dançassem a valsa em despedida ao dia, e desse “olá” a noite que surgia

May, com toda essa visão, estava mais do que encantada, ainda não existia palavras para descrever os sentimentos que a possuía, mas algumas palavras poderiam tentar resumir o que sentia: paz e alegria

Seus olhos brilhavam como nunca, pois naquele momento, ela se sentia “viva”, e agradecia por tudo

E ao fundo, uma musica ecoava, tão bela e serena, ao som de uma harpa, uma flauta e um violino, tão suaves quanto o vento, quase como se a musica fosse parte natural do cenário, e may, cantarolava aquela musica com uma alegria nunca antes vista

Quando may finalmente voltou a realidade, quando o espetáculo natural do mundo já estava em seus últimos momentos, may finalmente sentiu algo em suas pernas, e quando olhou para baixo, viu aquele que é denominado como seus melhor amigo, dono de muitas qualidades, uma eterna criança, amante de pokemons, dono de um coração de ouro e com ideais respeitáveis, aquele que é seu companheiro de viajem e de aventuras de longa data, ash, deitado em seu colo dormindo serenamente

Naquele momento, may nem percebeu que eles pareciam um casal de jovens apaixonados, e tão pouco que estavam rodeado de casais apreciando as mesmas belezas, pois nesse momento, ela possui um singelo, porem verdadeiro sorriso, um belo sorriso que nascia em seus lábios, e um brilho em seus olhos com uma mistura de sentimentos: carinho, admiração, confiança, amizade, amor, apenas sentimentos puros e belos, que eram perceptíveis a qualquer um que prestasse atenção em seus belos olhos castanhos

E brock não era nenhuma exceção, ele, assim como sua amiga e companheira, sentia uma imensa felicidade e paz em seu coração, ele viu o momento dela com seu melhor amigo, mas não fez nem falou nada, brock apenas admirava, e pensava, que se aquela imagem fosse posta num quadro, ela valeria muito, e posta em fotografia, ela seria uma coisa extremamente importante na vida deles

E foi com esse pensamento, que brock levantou de seu lugar sem fazer barulho ou chamar atenção, que ele foi ate um casal que tinham uma câmera em mãos, e pediu um favor

– Vocês poderiam tirar uma foto daquele casal que esta ali – disse apontando para o ash e a may – eu não tenho uma câmera, e momentos assim, podem não se repetir, então eu queria guardar uma lembrança para eles, vocês poderiam me fazer esse favor? – brock pedia educadamente para o casal, que aceitaram sem pestanejar

O rapaz foi ate um lugar mais favorável e num ângulo excelente, e tirou algumas fotografias, de vários ângulos e formatos, depois voltou para perto de sua namorada e do brock, que viu todas as fotos com um sorriso nos lábios, um certeza de que eles adorariam, e outra certeza de que receberia muitos agradecimentos

Brock agradeceu o rapaz e pediu para que mais tarde passasse no centro Pokémon para pegar as fotos, e que se fosse preciso, ele ate pagaria por elas

Porem, a moça interveio no assunto

– Isso não será necessário, ficamos felizes de poder ver um casal tão bonito quanto aquele, e ainda mais de ver a grande amizade que você sente por eles, ficamos felizes por isso, e não exigiremos nada, pelo contrario, nos ate mesmo agradecemos por tudo isso, e fazemos isso com a maior honra – a moça dizia com um sorriso simples e sincero em sua face, enquanto o rapaz concordava com tudo

Brock ficou encabulado com eles, mas agradeceu por tudo, e por fim, voltou para seus amigos

May, que ate o momento estava perdida em pensamentos e lembranças (boas), nem percebeu que a noite chegou, e que fazia cafune nos cabelos do ash, que ainda dormia profundamente e serenamente

Porem, quando may viu que a cor do céu já era escura, que a musica já parara, os grilos acordavam, e o sol cedeu sua vez, o seu imenso palco para a lua que se levantava calmamente e serenamente, enquanto de uma em uma, as estrelas despontava, como se acordassem do imenso berço no vasto universo, e aparecem no céu, com sua timidez, para alguns tão distante, e para outros tão perto, no mesmo céu, que instantes atrás, quem reinava imponente era o majestoso sol naquele azul anil tão grande, antes tão limpo e claro, agora mais escuro e misterioso, como se guardasse segredos e mistérios, apenas esperando que alguém descubra e revele todos os seus segredos

Quando may finalmente percebeu a mudança de cenário em todo o seu redor, ela finalmente lembrou: encontro, Drew, noite, atrasada.

Porem, mesmo querendo sair correndo para se arrumar e não se atrasar ainda mais, ela não queria ser rude com o ash (afinal, ele merece depois da grande batalha que teve para conquistar sua terceira insígnia)

Então, may, junto de brock, acordaram ash o sacudindo levemente, enquanto chamavam seu nome (sem gritar), quase como uma mãe carinhosa acorda seu filho

Ash, mesmo dormindo profundamente, acabou acordando com o chamado de seus amigos, sentou, e sem entender nada, acabou perguntando (olhos fechados, a voz enrolada e a sensação de sono palpável)

– O que aconteceu? – perguntou ainda de olhos fechado mas sentado (prestes a deitar novamente)

– Pelo jeito ele ainda vai demorar para acordar brock, então eu já vou indo se não vou me atrasar ainda mais, você cuida dele sozinho? – perguntou may docemente, enquanto se levantava, e tirava a poeira e as folhas de sua roupa e cabelo

– Claro, sem problemas, pode ir sossegada, eu vou ficar aqui ate ele acordar e poder ir pro centro Pokémon sozinho – diz o rapaz mais velho com um sorriso nos lábios

– Obrigada brock – agradeceu já virando de costas rumo ao centro

– Tenha um bom encontro – responde já se virando ao seu amigo para acorda-lo de vez

– Obrigada! – responde um pouco mais alto por já estar um pouco mais a frente

E por fim, may vai correndo rumo ao seu destino, não correndo desesperadamente, mas sim como uma pessoa que acorda cedo para fazer uma corrida matinal, um tipo de “trote rápido”.

Em apenas alguns minutos, may chega ao centro ainda com folego, então parte rapidamente rumo ao quarto para tomar seu banho e se trocar, estava em cima da hora, mas quando chegou, como não viu o Drew a esperando, conseguiu se acalmar um pouco, e tomar um banho um pouco mais relaxada

Pov. ash on

Eu ainda não sei muito bem o que aconteceu, minhas ultimas lembranças eram de estar apreciando a brisa que o vento nos proporcionava, nós não conversávamos, mas o nosso silencio não era incomodo, era um tipo de silencio ate bom, era como se apenas a presença de nossos amigos por perto já fosse o suficiente

Mas eu me lembro também que estava cansado, eu mal tinha dormido ansioso pela minha batalha de ginásio, e confesso, não esperava que fosse ser tão difícil assim... tá, admito que não usei toda a minha força ainda, aquele treinamento deixou a mim e ao Pikachu muito mais forte do que qualquer um imagina, tão forte que se lutássemos a serio não sobraria nada, mas ainda não temos poder suficiente para aguentar tudo isso sem efeitos colaterais, eu e Pikachu estamos tentando arranjar um jeito de lutar 100% de um modo que o corpo de Pikachu não se arrebente todo no processo... eu diria que hoje nós lutamos uns... vejamos... 50%... é, por aí, mas foi bem mais do que esperávamos

Enfim, estou fugindo daquilo que eu realmente quero tentar me lembrar novamente

Minha ultima lembrança era de estar aproveitando tudo em silencio, mas eu estava cansado de mais, estava quase dormindo sentado, ate que o cansaço finalmente me venceu, e nos meus últimos segundo de consciência, eu ainda lembro que ao invés de eu ter deitado na grama molhada pelas pequenas gostas de orvalho que ainda restava da ultima chuva, eu acabei deitando em algo... diferente... algo macio...

Isso, era macio... mas não como um travesseiro... era diferente... tinha uma sensação diferente... e não era gelado, era quente, mas não um quente insuportável ou incomodo... era agradável

E, por incrível que pareça, aquilo me deixou numa paz tão grande, por alguns instantes eu fiquei tão tranquilo, tão feliz, como se o mundo já não existisse mais.

E mesmo estando no chão, eu me acomodei de um jeito como se estivesse deitado naqueles colchoes novos, onde você deita e seu corpo relaxa instantaneamente

Mas eu não consegui abrir os olhos, e sinceramente, nem queria.

Vai que tudo isso era um sonho e no momento que eu abrisse os olhos eu acordasse

Melhor não arriscar

E por fim, com essa onda de sentimentos bons que me invadiu do nada, eu acabei suspirando

E senti um aroma muito agradável, um aroma que eu poderia jurar que mesmo que eu sentisse ele durante toda a minha vida, eu nunca me enjoaria

E eu sei, que no ultimo resquício de consciência que me sobrou, antes de me entregar nos braços de Orfeu, eu sei que ainda sussurrei uma frase...

“cheiro de morango”

E por fim, eu caí num sono, como a tempos não tive, um sono maravilhoso, um sono sereno, e renovador

Não lembro direito do que sonhava, mas eu conhecia uma garota, e juntos nos brincávamos, o sorriso dela era encantador, o contato com a pele dela fazia meus pelos eriçarem, e o cheiro dela... ela exalava um aroma doce e silvestre... um aroma de morango

Porem, eu não via o rosto dela

Porem, no momento em que eu consegui pega-la e vira-la para mim, já que ela ficava correndo, como se brincasse de pega comigo, no momento em que eu iria ver o rosto daquela pessoa na qual a palavra “perfeita” se encaixaria nela, eu ouvi meu nome sendo chamado, junto com uma sensação familiar... uma sensação como se a minha mãe estivesse me acordando num domingo para tomar meu café da manha

E por acordei, mas ainda estava meio grogue, não estava entendendo nada, eu sabia que falavam de mim, mas não entendia nem assimilava nada, por isso, a única coisa que eu queria, era deitar novamente e ver se dessa vez, eu conseguiria ver o rosto daquela jovem, que mesmo em um sonho, conseguiu mexer no mais profundo sentimento que possuía em minha alma, mas, acho que a sorte não estava do meu lado dessa vez

pov. ash of

– vamos ash, acorde!

Brock tentava acordar o ash de toda maneira, mas parecia que o jovem se relutava em acordar, e implorava para voltar seja lá aonde estivesse

Brock ficou falando por uns bons minutos, porem ash aparentava não escutar, quase como se estivesse hipnotizado

Sem alternativas, brock pegou o ash pelo braço e o apoiou em seu ombro o segurando pela cintura

Ash parecia um zumbi, acompanhava e fazia tudo, mas praticamente como um robô, parecia tudo no automático

Brock desceu a ladeira que não era tão íngreme, e chegou no cais que tinha ali embaixo, onde alguns barcos chegava trazendo toda a sorte que conseguiram pegar nessa tarde, onde outros saiam em direção as aguas calmas e escuras daquele vasto, imensurável e incalculável oceano, e outros usavam de suas varas naquele lugar, a procura de passar um tempo numa batalha com os seres aquáticos, outros por causa de um hobbie, e outros talvez a procura de seu alimento naquela noite

Brock passou por todos sem incomodar ninguém, e chegou a ponta do cais, onde tinha apenas 1 palmo acima da aguas

Brock, naquele momento, abriu um sorriso estilo coringa, como que vai aprontar alguma coisa e ira gostar do que vai ver, causando calafrios na espinha de qualquer que visse o seu rosto

Por fim, nosso querido doutor Pokémon, fez com que seu melhor amigo se ajoelhasse, na qual obedeceu sem nenhuma resistência

Isso será divertido, pena que não possuo nenhuma câmera para filmar e guardar de recordação, seria hilário mostrar isso para os filhos deles, isso é, se ele pelo menos arranjar alguém, não duvido nada que esse moleque morra virgem hehehe

Depois de encerrar seus pensamentos, brock pegou nos cabelos de ash, puxou ele para a frente, e olhou de um jeito cômico para ele, quase como se sentisse alegria e pena ao mesmo tempo

E por fim, brock enfiou a cara de ash nas aguas, como se o mesmo fosse umas espécie de avestruz aquático possuidor guelras

Em alguns segundos, não houve absolutamente, e brock ficou com medo de ter assassinado seu amigo, mesmo que bolhas aparecessem uma atrás da outra

Será que esse idiota morreu de uma forma tão idiota quanto essa?? Eu juro que se ele morreu eu o mato e entrego seus pedaços fritos servidos ao molho de margikap aos meus pokemons... ou não, e mais capaz deles terem indigestão

E quando brock iria tira-lo da agua para dar uns murros na cara do mesmo para quem sabe assim o mesmo acordasse

Porem, no momento em que ele afrouxou o aperto dos cabelos de ash, o mesmo deu um pulo para traz se esperneando, gritando, e balançando os braços como se estivesse se afogando

E numa dessa, brock levou um tapa na cara tão violento que cambaleou pra traz, e caiu deitado no cais completamente desorientado (K.O.)

Enquanto ash se esperneava igual ao diabo que corre da cruz ou ao nerd que corre do touro

E todos que espertavam por perto chegavam a chorar e rolar no chão de tanto rir, e ate os mais discretos levavam uma mão a boca e outra a barriga

Aquele lugar tão calmo se tornou rapidamente um lugar onde apenas as risadas predominavam

–---//----//----//----//----//----//----//----//----//----//----//----//----//----//----//----//

Passado tudo isso, nosso heróis se encaminhavam ao centro Pokémon, enquanto cada um se desculpava pelo ocorrido, e riam de tudo, afinal, o que passou, passou.

Quando chegaram em frente ao centro Pokémon, encontraram o Drew parado, encostado em uma arvore que tinha ali, provavelmente esperando a may, que por sinal, estrava atrasada pelo menos meia hora

– Eaí Drew, tá tudo bem aí? –perguntou ash assim que eles chegaram perto, tirando o rapaz de cabelos verdes de seus devaneios

– Ah, oi ash, brock – responde apenas acenando com a cabeça – estou esperando a may, ela esta atrasada, mas como eu cheguei agora eu diria que ela esta desculpada

– Entendo – respondeu brock – bom, a gente vai entrar agora, então vamos aproveitar e pedir pra may se apre...

– O que foi brock? – pergunta o ash não entendo a reação de seu amigo – por que você parou de falar do nada?

Drew, que também não tinha entendido a reação de brock, olhou na direção que ele estava, e estancou assim como o doutor, com o queixo caído

E quando ouviu a indagação de ash, pegou, sem nem mesmo olhar pro lado, no queixo do treinador e virou na direção que ele tinha que olhar

E sem surpresa nenhuma, a reação dele foi tão cômica quanto dos outros dois rapazes

Eles viram a may andando em direção a elas, com um sorriso na face de contentamento, por ter visto a reação que causou

Ela andou ate os três, fechou a boca do Drew e do ash (brock é mais discreto), deu uma piscada pros três, uma volta em si mesma e por fim perguntou

– E então rapazes, o que acharam – perguntou como quem já sabia a resposta

– Linda – disse o criador com um sorriso

– Maravilhosa – respondeu o treinador com um singelo sorriso nos lábios e um brilho nos olhos

E o coordenador do grupo se aproximou de may, e colocou uma simples rosa em seus cabelos e disse por fim

– Perfeita – respondeu como um enorme sorriso na face, e deu um beijo em sua testa, que a deixou com as bochechas queimando, pegou na mão dela (sem entrelaçar os dedos) e perguntou

– Vamos?

– Vamos! – disse a may feliz com os elogios que recebeu e a atitude de Drew – ate mais rapazes!

– Divirta-se – responderam os dois já se encaminhando ao centro Pokémon

May, estava como os cabelos soltos e lisos, livres ao vento, com um vestido azul celeste tomara que caia, um cinto pequeno na cor preta abaixo dos seios, deixando-o solto nas pernas, que iam a dois palmos acima do joelho, passou um lápis, e um gloss, usava uma sapatilha azul escura, uma bolsinha preta, uma colar e uma pulseira de ouro combinando, e por fim, a rosa que Drew colocou um pouco acima da orelha esquerda, may estava magnifica

E Drew, estava com uma camisa vermelho sangue bem forte de manga comprida, enroladas ate o cotovelo, uma calça social cinza e sapatos sociais também cinza, os cabelos verdes claros rebeldes lisos também estavam livres ao vento, dando um belo contraste com a camisa vermelha, um colar, e uma rosa branca no peito

Eles eram e formavam um lindo casal, e isso, ninguém podia negar

–---//----//----//----//----//----//----//----//----//----//----//----//----//----//----//----//----//----

– Senhor! – disse um soldado de uniforme escuro como a noite com um “R” vermelho no peito – ele esta aqui

– Mande-o entrar – respondeu sem olhar no subordinado, que via apenas as costas da poltrona, e a mão de seu chefe

– Sim senhor – respondeu fazendo uma reverencia, se retirando e fechando a sala

Passou-se um tempinho, e finalmente aquele homem, adentrou a sala, e sentou-se numa cadeira de frente para a mesa no centro, cujo o outro lado tinha uma poltrona virada de costas para si ainda, onde portava aquele de quem viera atrás a fim de fazer negócios

Ele olhou em volta, e reparou no local, era uma sala ampla, bem espaçosa, em uma das paredes tinha duas estantes, uma delas possuía um bom numero de livros, e a outras, apenas pokebolas, do outro lado, havia uma lareira, e dois sofás para 3 pessoas cada, havia quadros e varias coisas enfeitavam o local, e no centro, havia uma mesa de mármore toda adornada de pedras preciosas, uma cadeira para o visitante, porem confortável também, e do outro lado, a poltrona para o líder, e atrás da poltrona uma janela imensa pegando quase a parede inteira, dando visão total do imenso jardim, do lago, e da cadeia de montanhas

Por fim, a poltrona se virou para ficar de frente com o visitante, e por fim disse:

– Muito bem, o que queria tratar comigo? – disse com uma voz grave e baixa, como num tom de ordem, certamente, para intimidar aquele homem

– Acho que antes de tratarmos dos verdadeiros assuntos, você deveria prestar atenção no tom que usa comigo, sou um homem paciente e misericordioso, mas não tolero que levantem a voz comigo ou que moleques como você, que ainda mal saiu das fraudas, queira se “mostrar” diante de mim... esse foi meu primeiro e ultimo aviso, meu caro – respondeu o homem durante todo o tempo com uma voz calma como se explicasse alguma coisa importante a uma criança, porem, notava-se todo o poder que esse homem possuía apenas em estar em sua presença

– Você ousa desafiar-me em meu próprio terreno? – perguntou com uma voz perigosamente baixa – saiba que não tenho nada a perder com você, e que posso me livrar de ti a hora que quiser – disse dessa vez com um sorriso macabro

– Bom, acho que ainda não me entendeu – o homem fala mais para si do que para ele – acho que terei que lhe mostrar

Assim que termina de dizer isso, o homem levanta a mão e estrala os dedos

O líder daquele lugar ficou tenso por alguns instantes, e seguisse um silencio extremamente incomodo por mais ou menos 1 minuto, ate que por fim, as portas foram abertas, os dois guardas que guardavam sua porta estavam no chão, e rapidamente, 2 pessoas apareceram logo a cima, tão silenciosos quanto um gato, e tão furtivos como a própria sombra, e rapidamente, colocaram uma lamina no pescoço dos guardas, cada homem com um, e pararam ali mesmo, apenas esperando ordens

– Sinto que devo lhe informar, que toda a sua base esta cercada, cada 1 de seus homens possui 1 dos meus em suas costas, tão silenciosos quanto esses dois, e não menos habilidosos, basta 1 movimento, e todos os seus seguidores perderão a cabeça e com sorte, talvez ate vejam seus corpos sem cabeça antes de finalmente deixarem essa vida – respondeu o homem com um sorriso nos lábios como quem estava se divertindo, e se permitiu ate mesmo uma pequena risada breve

Maldito! Pensava o líder daquele local, ele não se atreveria falar essa palavra em voz alta, afinal, podia ser muitas coisas, mas “burro” não estava incluído no seu vocabulário

– Ah! Mas eu te avisei não é mesmo, então acho que eu devo simplesmente fazer esse castelo e todos dessa organização sumirem do mapa – voltou a falar o homem consigo mesmo, como quem pensava o que comeria no almoço mais tarde

– Mas eu... – o líder iria falar, porem, calou-se ao perceber que o homem não tinha terminado

– Porem, eu lhe disse que sou misericordioso não disse? Pois bem... vou lhe dar uma chance, se responder certo, você e sua organização terão o privilegio de poderem ver o sol nascer no dia seguinte... mas, se responderem errado, não terão nem mesmo tempo de rezarem a tudo que acreditam ou pedir ajuda a todos os seres que estiverem te ouvindo – disse olhando de um modo superior, como se quisesse mostrar o quão bondoso ele era, e que merecia uma estatua de ouro em sua homenagem

– O que você tem que fazer é bem simples... escolha. Qual desses seus dois subordinados devem morrer? É só você escolher aquele que lhe é mais útil e se livrar daquele que não serve nem mesmo pra lamber o chão que você pisa... você tem 5 minutos para me dar a resposta, pense a vontade, e eu ficarei quietinho aqui contando o tempo

– Isso não será necessário – respondeu porem com cautela visível na voz – mate os dois. – disse por fim, sem rodeios

– Porque? – disse simplesmente, esperando saber o porque daquela decisão

– Simples, se eles foram capturados tão facilmente, significa que nenhum deles servem para me proteger, então, livre-se dos dois, eles não me são mais útil – respondeu o líder como se fosse obvia a resposta

O homem deu um sorriso e disse feliz:

– Resposta certa.

E por fim, estralou os dedos, e seus dois homens puxaram a espada de uma vez, um corte rápido e limpo, nem mesmo uma gota de sangue havia nas espadas, e a cabeça dos dois subordinados caíram e rolaram pra longe do corpo, que caia e se estrebuchavam, como se estivesse tendo convuções, além é claro de que espirrava sangue como se fosse um hidrante aberto

– Limpem tudo – o homem deu ordem aos seus dois subordinados – bem, agora, sem mais interrupções, vamos aos negócios – disse se virando ao homem a frente como se aquela cena lhe fosse tão simples quanto assistir a uma batalha de Pokémon

–---//----//----//----//----//----//----//----//----//----//----//----//----//----//----//----//----//----//----

May e Drew, no momento, caminhavam pela praia, ela com suas sapatilhas em mãos, e ele com seus sapatos nas mãos, enquanto andavam lado a lado, na areia, onde de vez em quando, uma onda quebrava e molhava seus pés, porem, por incrível que pareça, a agua não estava fria, estava numa ótima temperatura, por, eles nem mesmo se incomodavam, e conversavam amenidades

Primeiramente, Drew levou may a um restaurante bem famoso na cidade, juntos, comeram, beberam e iniciaram sua noite perfeitamente bem, conversavam e botavam o papo em dia

Depois que terminaram seu jantar, Drew levou may para uma festa que estava tendo na casa de uma das figuras ilustres da cidade, aberta ao publico

Juntos, se divertiram, conheceram algumas pessoas, e dançavam e cantavam, estavam tendo uma noite ótima, ate que Drew disse que precisava falar com ela a sós, e juntos saíram da festa, e agora, andavam na praia, porem, Drew ainda não disse nada de importante

– E então Drew, você não vai me dizer o que de tão importante tinha para me dizer?

E ela fez justamente a pergunta que Drew torcia para que não fizesse

Drew, vendo que não iria escapar daquilo, pensava numa melhor forma de dizer, ate que ao longe viu um coqueiro, e disso por fim

Vamos sentar ali, ai eu te direi tudo ok? – disse com um suspiro como se relutasse em ter que contar

Ok – respondeu simplesmente

Então, em silencio, juntos foram em direção daquele lugar, cada um perdido em seus próprios pensamentos

Depois de já sentados e acomodados, ambos ficaram se encarando, e por alguns segundos, nada além disso aconteceu

Ate que:

Anda Drew, já tô ficando preocupada, diga logo o que você quer, por favor – dizia a garota com um tom suplicante

Isso não vai ser nada fácil – pensou o garoto – tudo bem, may... não voou ficar enrolando ou com joguinhos, vou falar de uma vez...

Anda logo então – dessa vez a garota estava quase gritando com ele

Você quer ser minha companheira de viagem? – perguntou levanto a mão ao queixo de may forçando-a a olha-lo nos olhos

É... eu... que... ahn?? – claramente, may estava tão atordoada com a pergunta repentina que nem mesmo raciocinar conseguia direito

.. é isso que você ouviu. Eu quero que você seja minha companheira, que me acompanhe em tudo, assim como foi com seus amigos, mas eu sei que isso é repentino, então não vou lhe pedir uma resposta agora... quando o torneio de amanha acabar, eu vou te procurar, e vou querer sua resposta, ok? – dessa vez, enquanto falava, o mesmo observava o oceano de aguas escuras, e o oceano de infinito céu manchado de estrelas

Ok – foi tudo isso que a menina conseguiu dizer – mas Drew, você ainda não me contou o que você realmente queria – nesse momento, o mesmo olhou pra ela de olhos arregalados, e isso serviu apenas para amentar a certeza de nossa coordenadora, de que ele ainda escondia o jogo – se você realmente quisesse falar isso, você poderia ter falado em vários lugares, pois esse assunto não é algo que precise falar a sós, você poderia muito bem ter falado no jantar enquanto nossa comida ou nossa conta não chegava...anda drew, me conta vai, o que é que tá te perturbando tanto, que ate mesmo eu estou te “lendo” com facilidade

Merda! – era tudo o que o rapaz de cabelos esverdeados pensava – como eu deixei tão claro, seu burro, e agora, falo a verdade? Saio correndo? Finjo que tenho compromisso mas assim ela vai me odiar... mas como é que eu posso simplesmente dizer “olha may, é o seguinte, eu te am...”

Mas antes de Drew falar alguma coisa, sequer poder terminar seu raciocínio e may poder pedir mais uma vez para que o mesmo conte o que esta lhe afligindo, uma voz interrompe a todos

Não é querer pedir de mais não, mas eu já estou nessa arvore faz um bom tempo – respondeu uma voz que estava atrás da arvore, que só agora os nossos jovens repararam nele deitado ali – e eu quero dormir, então eu peço, por favor, vão fazer suas declarações amorosas de agua com açúcar num lugar onde eu não tenha que aturar beijos, gritinhos, choros e gemidos, por favor

Aquelas ultimas palavras fizeram os dois jovens corarem tão forte, que se camuflavam com facilidade na camisa vermelho-sangue do Drew, e sem ninguém discordar, ambos levantaram-se rapidamente, e partiram rumo ao centro Pokémon

.. crianças... – respondeu o rapaz abaixando o seu chapéu sobre seu rosto e tentando voltar a dormir novamente

Depois de alguns minutos de uma caminhada silenciosamente constrangedora, Drew e may finalmente avistam as portas do centro Pokémon, que por sinal, faltava menos de dois minutos para se fecharem

No final das contas, você acabou não me dizendo nada não é – disse may com um sorriso mínimo

Graças ao bom deus e arceus! – Drew festeja e soltava fogos internamente por ter conseguido escapar

Pois é né... – respondeu ele – vamos fazer o seguinte... se amanha, você ganhar de mim, eu contarei tudo o que eu quiser, mas se eu ganhar, eu só contarei quando me der vontade – perguntou estendendo a mão

Combinado – afirmou ela com um sorriso confiante apertando a mão dele

E num ato que ninguém esperava, Drew abraçou may de um modo forte, porem carinhos, onde ela deitou a cabeça em seu peito, e ali ficaram nesse momento tão intimo para os dois

Porem, uma sirene avisando que o centro Pokémon iria fechar em alguns segundos, atrapalhou e os separou do abraço, e Drew, entregou uma rosa para may, deu um beijo em sua testa, e saiu andando sem dizer nada, apenas com a mão levantada numa despedida silenciosa

“afinal, palavras não são necessárias” – era assim que os dois se sentiam, e por fim, ambos foram rumo ao próprio quarto, cada um com seus pensamentos, e uma certeza de que nessa noite, ambos teriam belos sonhos, e outra certeza, de que no torneio de amanha, a batalha entre ambos será bem empolgante

Cheiro de flores – pensava ela olhando para a lua deitada em sua cama

Cheiro de morango pensava ele olhando para a lua deitado em sua cama

–---//----//----//----//----//----//----//----//----//----//----//----//----//----//----//----//----//----//----

Numa promessa feita e selada num aperto de mão, onde sentimentos se chocavam, e onde cada uma com seu motivo jurava vitória e nada menos a si mesmo, may e Drew, passam a noite com um sono profundo e belo, proporcionado pela excelente noite que juntos tiveram, e esperam pelo dia de amanha, onde, dependendo do resultado, verdades serão ou reveladas, ou guardadas a sete chaves no mais profundo de suas mentes e corações

Então, estão preparados para o que há de vir?

Estão curiosos para o desfecho desse casal?

Querem descobrir todos os mistérios que rondam e soldam o mundo de Pokémon?

Se você quiserem, e acham que estão prontos...

Então fiquem ligados!!


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

bom pessoal, espero que voces tenham gostado, e que me digam o que acharam do meu novo jeito de escrever, se devo continuar, ou se devo voltar ao modo como escria os antigos, enfim, digam-me o que acharam, criticas sempre serao bem vindas