Parte 1 M- de que se trata ? (Cautelosa) ** os volumosos lábios de Estevão se curvarão, e Maria parecia uma menina receosa louca pela resposta ***

EST- de uma ilustração, uma porta para uma obra teatral que eu estou escrevendo!

M- uma de suas obras? (Arqueou a sobrancelha)

EST- sim aceita menina?(amável) Maria recordou a obra que acabava de ler de Estevão e se emocionou ao pensar que colaboraria mas de certa forma distante com o trabalho de Estevão, sabia que se decidiu no momento em que ele pediu ... Era uma magnífica oportunidade na sua trajetória artística .....

M- sim aceito ,e me sinto honrada do que me propôs (séria) *** Estevão se aproximou dela, silencioso e com rapidez e se inclinou para acaricia-lá e delinear o delicado queixo com os dedos amáveis ......

EST- e tão doce, tão séria mas tão bonita que me rompe o coração (sussurrou enquanto delineava a boca de maria com o polegar ) ...... Maria se estremeceu profundamente, afetada pelas palavras do San Roman, a pele ardeu com aquele contato mais mas que nada desejava que ele a beija-se, ela estava quase na palma da mão! Fechou os olhos aterrorizada pela cálida dor do desejo e moveu a cabeça de tal forma que ele retirou a mão do rosto dela ....... M-quando ............ Quando começo (nervosa)

EST- o mais rápido se possível? Tem trabalho pendente? (Sério) M-não (tímida) terminei o livro de Vivian de forma que estou livre e posso começar quando te convém!

EST- tem muito talento (sorriu) examinei seus desenhos , espero que não te chateie, mas me dá muito gosto que tenha aceitado

M- obrigada ....(não sabia o que dizer) _____ a conversa a proposta dele parecia toda irreal e sentia que flutuava em uma nuvem de sonhos ______

M- te darei uma cópia da obra e o resto dependera de você (bebendo a tekila rapidamente)

M- não deseja dar-me algumas indicações (desejando fazer algo perfeito)

EST- você e a artista e e isso deixo a ti

Parte 2 M- eu não (interrompida por ele )

EST- não existe a possibilidade de que cometa algum erro, tenho muita confiança em ti (Maria se sentiu segura e preparada para esse trabalho) *** ESTEVÃO A OBSERVOU DURANTE UM MOMENTO *** EST- deveríamos falar sobre quanto você ganhará, e firmar um contrato

M- Geraldo se encarregara desses detalhes (dando de ombros porque o dinheiro em si não interessava tanto )

EST- Geraldo Salgado?

M- sim e tenho entendido que se conhecem!

EST- assim é, eu ligarei para ele essa tarde (fumando um cigarro) tenho algo que eu gostaria de dar pra você para fecharmos o contrato, você aceitaria?

M- o que é? (Curiosa)

EST- não o trouxe terás que esperar para ver (sorriu com indolência) almoçaras comigo amanhã? Para então falarmos com Geraldo, aí falaremos sobre esses detalhes finais, ah e também te entregarei uma cópia da obra ! *-* ESTEVÃO SUGERIU UM ALMOÇO DE NEGÓCIOS POR MAIS QUE MARIA DESEJOU ACEITA ALGO A IMPEDIU *_*

M- não sei (receosa)

EST- vamos Maria (a olhou com calidez e na sua voz havia persuasão) te a seguro que será apenas um almoço de negócios!

M- esta bem ( tentando mostrar indiferença mais seus olhos a delataram)

EST- esperarei por você as 12 .30!

M- de acordo ! *--* Maria foi a frente para abrir a porta mas ele a tomou pelo pulso esquerdo e a voltou, Maria levantou a cabeça e o olhou no fundo de seus olhos verdes e os fechou, e perdeu a noção, uma desconhecida emoção lhe oprimiu o coração. Estevão abaixou a cabeça lentamente e com os seus lábios acariciou a boca dela, a um instante ele desapareceu e a deixou comovida, confusa, e feliz , Maria fechou a porta e girou pela sala cantando, levou a bandeja e os copos até a cozinha ansiava compartir a nova boa noticia e se ocorreu a dizer a Edu *--*

parte 3 Correu a escada abaixo do seu apartamento a porta estava aberta, mas ela o chamou EDU- entra (gritou ele) **ela seguiu a voz e o encontrou sentado no solo, com as pernas cruzadas limpando os pinceis a habitação estava cheia de lenços, todos sujos de tinta, e o forte odor da pintura a agradou, a casa estava cheia de quadros alegres e poucos casuais, quase todos deles de amigos, era uma casa fascinante sempre cheia de luz e vida ( Edu levantou a cabeça e sorriu)

EDU- se foi já?

M-sim eu lamento Dudu, fui descortês não o te apresentei (não encontrando as palavras necessitarias) esse homem me desconcerta e sempre me pega desprevenida .....

EDU- compreendo (seco)

M- não Edu (sussurrou triste com vontade de chorar ao recordar o que o San Roman disse sobre Eduardo) *NOS OLHOS DELE, ELA ELA NÃO VIA MAIS QUE BONDADE , AMIZADE , E CALIDEZ ELA PODERIA JURAR QUE EDU NÃO A AMAVA QUANDO ESTAVAM JUNTOS ASSIM!!

EDU- quem é? (Limpando um pincel)

M- Estevão San Roman.

EDU- claro que sim , por isso me pareceu tão conhecido,você esta subindo rápido (brincou)

M- me ofereceu trabalho, me pediu que ilustrasse para uma de suas obras teatrais!

EDU- te felicito, isso e ótimo *--* ele a abraçou e ela correspondeu, com certa tristeza pela primeira vez notava pequenos e insignificante signos e pensou MALDITO SAN ROMAN !! Pensou irracionalmente porque ele não teria culpa da situação ... Consolando Edu com a dureza de seu corpo até que ele a afastou com firmeza e gentileza ........

EDU- o que foi?

M-(não disse nada )

EDU- vamos fazer algo esta noite para celebrarmos duas coisas !! Seu trabalho e o meu mural! Se anima?

M- ahñ- sim

EDU- reservarei uma mesa? Que horas devo

M- pode ser ás 20.00?

EDU- claro; te vejo mais tarde

Parte 4 *--* Maria subiu lentamente as escadas e apoiou no corrimão; pensou em Edu, Estevão San Roman, e o colar de prata, perdido pra sempre; foi um dia agitado ................................................................................................................................................................... O telefone tocou justo quando ela estava saindo do banho, MALDIÇÃO!! Se enrrolou na toalha e correu a atender ... E Era ...??