Camp Meio Sangue x Camp Júpiter escrita por Deuzalow


Capítulo 1
Cenário de Guerra.


Notas iniciais do capítulo

Olá, pessoal. Espero que gostem do Capitulo. Esse é o começo de uma história dentro do contexto da saga HDO, porém com algumas modificações.



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Nesse momento Percy está lutando. Lutando pela sua sobrevivência. Percy é um jovem de 23 anos, talvez a pessoa mais jovem a conseguir liderar um pelotão em batalha. Ele era líder de uma parte do exercito Grego. Tinha passado por várias provas e sacrifícios para conseguir o que tanto queria. Ser líder. Tinha um grupo bom e altamente treinado para as mais variadas batalhas. Seu acampamento tinha declarado guerra sem limites aos Romanos. Na verdade ele não queria aceitar essa missão, porém ele era o exemplo para muitas crianças e jovens. E desobedecer a ordens não era muito correto mesmo que as odiasse. Ele era conhecido no acampamento meio-sangue como o “eterno lobo solitário”.

Ele não via motivo para tanta guerra e sangue, os dois acampamentos tinham uma rixa secular e não era uma guerra que ai acabar com tudo. Ele sempre tivera dificuldades em obedecer a regras e ordens, mais ele definitivamente não estava cumprindo essa de forma correta. Sua tropa estava lutando no acampamento Júpiter há um dia sem parar. O cenário de guerra não lhe agradava nem um pouco. Tinham pessoas caídas por todo lado, sangue escorriam pelos corpos das vitimas era uma visão deprimente. Os romanos eram famosos por sua grande resistência em batalhas e com essa não seria diferente. Casas estavam sendo incendiadas, edifícios destruídos e ruas em ruínas. A fumaça há essas horas já atingia uma altura considerável e algumas pessoas caiam no chão por intoxicação ou algo parecido.

Percy olha fixamente para sua espada que estava coberta de sangue. O pior sangue, o de inocentes que não mereciam tanta barbaridade. Cansado de ficar apenas parado visualizando o cenário de guerra ele volta à ativa com sua espada em punho fazendo sinal de ataque. Ele sai andando como um louco de olhos fechados e começa a golpear sua espada rapidamente pelo ar de forma desesperada. Ele queria por fim tudo aquilo. Tinha decido ajudar quem estivesse caído, Percy não aguentava mais tanto sangue rolando a toa. O que ele não esperava era ter acertado com força o braço de uma mulher que passava com sua adaga para se defender. Assim que ele passou a espada em seu braço ela cai lentamente pelo chão fazendo um barulho maior do que ele esperava.

Ao olhar o que tinha feito, ele fica abismado com tanta agressividade de sua parte. Uma mulher loira estava caída no chão segurando fortemente o braço como se ele fosse cair. Percy resolve se aproximar da mulher para levá-la para uma enfermaria ou algo do tipo, porém a moça recua. Ela apenas se afasta um pouco. Não consegue ir muito longe, pois estava com um ferimento no braço. Assim ele resolve falar:

–-- Não tenha medo, eu posso te ajudar. Ele tenta falar de forma acolhedora. Ela o olha assustada mais aceita o pedido.

Eles estavam a caminho da enfermaria, que ficava a alguns metros de onde tinha ocorrido o incidente. Ele não imaginou que ia ser tão difícil assim. Mais tinha se esquecido de que eles estavam em uma guerra e nela várias pessoas são atingidas de forma violenta e brutal. Ao chegar Percy da uma pequena desanimada ao ver o tamanho da fila que se formava na porta da enfermaria. Tinham pessoas de todas as idades e todos os níveis de gravidade. Ao esperar eternos dez minutos ele resolve falar, na verdade gritar:

–-- O que está acontecendo ai dentro?? Essa moça está muito mal e caso é urgente se vocês não atenderem essa mulher ela pode vir a perder o braço.

–-- Cala boca otário, se não ta vendo que tem pessoas na sua frente? Falou um homem de forma deselegante.

–-- Olha moça se vai ter que confiar em mim. Você sabe onde podemos encontrar suprimentos para fazer um curativo no seu braço?

–-- Não entendo. A moça fala indignada.

–-- O que?

–-- Por... Porque você me salvou? Ela fala gaguejando.

Percy nem parou para prestar atenção no que ela falava, apenas desviou o olhar para seu braço e pode ver a quantidade de sangue que ela perdia. O liquido já tomava uma coloração diferente se tornado quase preto.

–-- ME DIGA LOGO ONDE PODEMOS IR, PARA EU PODER TE AJUDAR. Percy fala desesperado sem saber o que fazer.

–-- Para minha casa, fica em nova Roma. Siga a trilha norte residência seis. Sua voz foi perdendo a força. No final Percy teve que se esforçar para entender o que ela dizia.

Assim que a loira pronunciou as palavras desmaiou e caiu rapidamente nos braços do moreno. Ela respirava de forma ofegante quase não conseguindo pegar o ar para respirar. Ele temia que se demorasse em socorrê-la, poderia vir a perder seu braço. O corte tinha sido profundo disso ele sabia, já que sua espada tinha uma das laminas mais afiadas do acampamento. Percy sai correndo pelo acampamento Júpiter desviando de corpos espalhados pelo chão e por laminas que o acompanhavam pelo caminho. Em quinze minutos de caminhada tinha chegado ao endereço indicado pela jovem. Ele tinha demorado mais que o previsto para chegar e sabia que todo tempo era precioso na hora de salvar uma vida.

Assim que ele chega à casa da loira arromba a porta com tudo sem se preocupar em encontrar alguém por lá ou em estragar a porta. Ele tenta avistar alguma lugar para que ela possa se deitar. A casa era bem humilde. Tinha apenas dois quartos cozinha, sala e um banheiro. Percy entra em um quarto que julga ser da loira e a coloca com delicadeza sobre a cama para não acordá-la. Percy começa a observá-la fixamente. Seu busto subia e descia rapidamente indicando que estava com dificuldades para respirar. Ela suava descontroladamente. Ele chegou mais perto e colocou a palma da mão na sua testa para medir sua temperatura. Ela estava ardendo em febre, seu corpo parecia que ia explodir. Ela tremia sem parar, parecendo estar em convulsão. Ele estimava algo perto dos 38 graus. Isso não era nada bom e só piorava sua situação.

Percy sabia que tudo isso era culpa sua e de uma estúpida ordem que resolveu obedecer. Ele sabia que era sua obrigação cuidar da moça que tinha esfaqueado, entretanto tinha medo de sua reação ao acordar. Ele resolveu começar por onde julgou ser o ferimento mais grave no caso seu braço. O braço dela estava com buraco enorme e um osso quase rachado ao meio. Era um mistura de corte com fratura exposta. Não era todo mundo que gostaria de ver uma situação como essa. Sua fina pela já estava quase caindo pelo braço a fora. Percy correu para o banheiro e pegou uma caixa de curativos. Esse tipo de coisa não era sua especialidade, mais ele podia fazer algo de emergência e salvar sua vida. Ele pega um algodão com álcool 70 e passa de forma delicada no ferimento. Ele não queria acordá-la, porém álcool com ferimento nunca combinam, juntos produzem uma dor inexplicável. Às vezes sai até pior que o próprio momento em foi atingido.

Percy percebe que ela contém um grito, porém vê algumas lágrimas escorrer pelo seu rosto. Tudo isso devia estar sendo torturante para ela. Ele sente uma agonia inexplicável por dentro como se também estivesse sendo atingido. Ele não queria vê-la sofrer desse jeito, ela era apenas mais uma inocente como todos os outros que estavam lutando nessa guerra sanguinária. Só que desta vez ele tinha decidido fazer diferente. Ele estava mudando a situação, cuidando de uma vitima sua. Ele resolve analisar a situação e percebe que dispõe de poucos recursos para fazer um curativo, mais ficar na fila da enfermaria ai ser uma besteira das grandes. Ele pega uma pomada para cortes e passa na região afetada, em seguida pega um esparadrapo e enrola o ferimento em forma circular envolvendo o braço da loira. Ele tentou não apertar muito seu braço, porém o sangramento não estancava de jeito nenhum e ele precisou apertar um pouco seu braço. Assim que ele faz o curativo ele percebe que a loira sente um desconforto. Ela segura o braço da mesma forma de quando foi atingida, provavelmente estava tendo a sensação pavorosa de perder o braço. Tudo isso não passava de uma ilusão dela, porém ainda era preocupante.

Percy resolve descansar, mais não menos alerta. Afinal eles estavam em uma guerra e tudo podia acontecer. Ele coloca uma cadeira ao lado de sua cama e fica a observando dormir. Ela parecia um anjo com seus cabelos loiros esparramados pelo travesseiro. Sua camisa estava repleta de sangue e um dos lados estava cortado pela metade, já que tinha sido atingida por Percy. Depois de passar alguns minutos ela resolve acordar. Percy não tira os olhos da mulher para ver qual seria sua reação ao vê-lo do seu lado.


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Notas finais do capítulo

Pra quem leu até o final, fica um obrigado e até aproxima. Espero que tenham gostado. Se puderem deem um favorito ou comenta ai, que ajuda bastante a saber o que vocês acham que precisa ser melhorado.



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