My Immortal escrita por Ju


Capítulo 1
Capítulo Único


Notas iniciais do capítulo

trata-se de uma One Shot, que já fora postada em meu perfil no Anime Spirit.



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Não era fácil se acostumar com a nova rotina.

Após terminar, um namoro de mais de 3 anos. Ele sentia-se sozinho.

O fim do relacionamento não foi o mais tranquilo e pacifico possível - muito pelo contrario.

Depois de alguns meses juntos, a outra parecia cada vez mais preocupada e protetora, mas, conforme o tempo passava, a preocupação só aumentava... até ficar obsessiva.

Perguntas como "Onde você está?" "O que está fazendo?" "Com que você está?", se tornavam cada vez mais frequentes, e logo o relacionamento havia se tornado uma tortura.

Ele precisava se livrar disso.

Ele precisava se livrar dela.

- Você sabe porque eu me preocupo tanto. Por favor Thomas, eu só quero cuidar de você. Eu te amo, e você sabe. Eu já te mostrei isso de todas as formas, o que mais eu preciso fazer para você não me abandonar? Eu não sou louca Thomas, eu não sou louca. - Thomas ignorou a garota, que implorava para não ser abandonada, deu as costas, saiu pela porta e a bateu.

Os dias seguintes foram difíceis.

Thomas, várias vezes, em ligar para ela, se desculpando por ter agido de forma tão agressiva... Mas pra quê?

Pra quê insistir, se sabia que Sophie continuaria com esse ciúme obsessivo? Será que valia a pena viver numa relação doentia?

NÃO.

- Não adianta chorar pelo leite derramado. Acabou. - O jovem refletia sobre o passado, enquanto observava a janela a sua frente. A noite estava divina.

A noite estava estrelada, a lua brilhava...Perfeito para um encontro.

Thomas balançou a cabeça ignorando seus pensamentos.

Se vestiu com uma calça jeans escura, uma camiseta branca e uma jaqueta preta.

Saiu de sua casa, levando apenas o celular e mostrava-se decidido a acabar com o tédio.

Depois de andar por algumas horas, Thomas decidiu voltar para casa, afinal estava tarde e era impossível encontrar algum estabelecimento - que não fosse um clube noturno - aberto.

O rapaz suspirou, irritado, caminhando lentamente pelas ruas desertas.

Ele se assustou ao ouvir passos se aproximando e sentiu um frio na espinha.

- Quem está ai? - Gritou, esperando uma resposta que nunca recebeu.

Thomas apressou os passos sentindo o desespero tomar conta de si. O jovem respirava de forma descompassada e dava passos cada vez mais largos.

Por um momento ousou olhar para trás e viu um grupo se aproximar. Sem pensar duas vezes, Thomas correu, orando para sair daquela situação.

Por sorte, o rapaz foi parar numa espécie de museu antigo de brinquedos, que aparentava estar aberto.

- Um museu aberto a essa hora? - Pensou em voz alta.

O jovem de lindos olhos cor de mel, se aproximou da entrada do local, notando que o barulho de passos havia sumido.

Ainda exitante, adentrou no local torcendo para o mesmo estar funcionando. Visitar um museu antigo aquela hora da noite não era comum, mas era a única opção naquele momento.

Quando começou a andar pelo corredor pouco iluminado, Sophie invadiu sua mente. Lembrou como Sophie sempre tentava-o convencer a ir ao museu de história, para segundo ela, ele "aprender mais sobre o sonho americano".

Thomas sorriu timidamente, relembrando os ocorridos que antecederam a grande briga.

Eis que ao fim do corredor o rapaz avistou o que parecia ser uma enorme casa de bonecas, com a pintura um pouco gasta e parte da madeira já lascada.

Preso a uma das janelas da tal casa, uma placa escupida a mão, com os dizeres: "Sinta-se a vontade". Ao lado da mesma, um pedaço de papel havia sido colado: "Entrada franca. Não se esqueça de visitar nosso teatro."

Thomas se viu sozinho no local. Nenhum visitante. Nenhum funcionário.

O mesmo se preocupou, afinal, era conhecido por ter uma imaginação fértil demais. Mais alguns minutos sozinho e o moreno dos olhos mel enlouqueceria.

Thomas bufou e bateu o pé no chão. Virou-se de costas, pronto para abandonar o lugar, mas foi impedido por uma voz doce e suave que ecoou pelo local.

- Seja bem vindo. Posso ajudar? - Disse a voz.

- Não acredito... - Thomas virou lentamente, encarando a garota a sua frente.

O rosto de traços delicados e pequenos cobertos por uma espessa camada de maquiagem. O longo e liso cabelo presos em dois rabos-de-cavalo um em cada lado da cabeça.

A garota estava vestida como uma boneca antiga.

Ainda sim ela permanecia linda.

Linda e familiar.

- Thomas?

- O que você faz aqui? Está me seguindo?

- Eu trabalho aqui.

- Desde quando Sophie? Você sempre trabalhou do outro lado da cidade.

- Desde que você foi transferido para esse lado da cidade.

- Você é louca.

Sim, Sophie era louca.

Thomas não podia acreditar no que ouvia. Sophie havia deixado seu trabalho, sua brilhante carreira por ele. Era mesmo uma louca.

- Por que insiste tanto? Não vamos voltar Sophie.

- Você não acha engraçado? Nós nos encontrarmos aqui, sozinhos, depois de tudo. Isso é o destino.

- Não. Isso é perseguição.

Sophie estava prestes a chorar, porém, por mais que Thomas a maltratasse e fosse duro com ela, de nada adiantava...

Sophie fora feita para Thomas.

- Thomas, eu prometo não te ligar mais ou te procurar... Mas por favor, me dê um último encontro.

- Eu nem sei o que ainda estou fazendo aqui. - O rapaz virou de costas, pronto para abandona-la mais uma vez.

- NÃO! - Sophie gritou, desesperada, tropeçando em seu vestido de babados, agarrando um dos braços de Thomas. - Por favor. Não tem ninguém aqui a essa hora, estamos sozinhos. O que te custa? Não vai ser tão ruim assim.

As lágrimas insistiam em cair pelo rosto de Sophie que implorava por um pouco de atenção de seu amado.

Após ter o coração amolecido por Sophie, Thomas acabou cedendo e acompanhando a jovem pelas instalações do prédio.

Uma boneca na exposição, em especial, chamou a atenção de Justin que parou para observa-la por um momento. Sua placa de identificação datava 1850.

- Está boneca não envelhece? - Perguntou ele curioso.

- Algumas coisas foram feitas para durar para sempre. - Sophie sorriu, e segurou firme na mão de Thomas o guiando. - Vem, vamos para o teatro. Vai começar uma exibição.

A garota de cabelos claros guiava o moreno pelos corredores mal iluminados do prédio. Ao longo do caminho haviam alguns bonecos estranhos - Ao menos era assim que Thomas os via.

Sophia empurrou a enorme e pesada porta do teatro.

- O que vamos ver? - Perguntou Thomas antes de entrarem na sala tomada pela escuridão.

- O fabricante de bonecas. É um filme na temática do museu. - O rapaz a olhou desconfiado. - Trata-se de um filme de terror.

O casal se sentou na terceira fileira do lugar, ficando próximos a tela.

Thomas continuava a se perguntar onde estavam os demais funcionários, já que Sophie parecia ser a única presente. Mas antes que pudesse dizer algo, a cor branca da tela fora tomada por um eixo de luz e em seguida, as cenas do filme.

A história era um tanto bizarra.

Um homem que fabricava bonecas, e, na esperança de deixa-las mais reais, atraia pessoas até alguma de suas lojas e as matava. Em seguida removia algumas partes de seus corpos e as costurava no interior de suas criações.

Thomas permaneceu em silêncio durante alguns minutos, tentando ao máximo prestar atenção no filme.

A cena era repulsiva.

Os pelos de seu corpo se arrepiaram.

Sangue, corpos e membros humanos espalhados sobre uma mesa enquanto o "fabricante de bonecas" costurava um a um.

Aquilo era demais. Thomas já estava sentindo seu estômago embrulhar.

A imaginação fértil do rapaz começara a dar o ar de sua graça.

Será que aquilo poderia se tornar realidade? Seria alguém capaz de matar pessoas apenas para fazer bonecas.

- Sophie? - Não houve resposta. - Sophie, cadê você? - O rapaz se desesperou, olhando para os lados, percebendo que a garota não estava lá.


Thomas se levantou e tateou seu caminho para fora da sala.


- Sophie? - Ainda sem resposta.

Continuou sua caminhada, notando que o lugar estava ficando diferente.

Os pequenos pedestais com bonecos variados, haviam sido substituídos por uma única boneca, aquela que havia chamado a atenção de Thomas anteriormente.

- Sophie? - Tentou uma última vez.

Após alguns segundos a voz da garota ecoou pelo lugar.

Cercado de escuridão e uma iluminação fraca, Thomas caminhou até um corredor, onde dessa vez não havia uma iluminação sequer. O moreno esbarrou nas paredes em busca de um interruptor.

Ao acender as luzes, Thomas se assustou.

Estava em uma sala de espelhos, como aquelas encontradas em circos.

Thomas olhou em volta, a procura de Sophie, mas logo se arrependeu. Percebeu que a voz da garota, vinha de próximo a uma porta.

Com cuidado, ele abriu a porta, que dava para uma saleta com mais espelhos, e quase vomitou com a cena que presenciou, respirou fundo tentando recuperar o fôlego. Estava em total desespero.

Uma parede de vidro separava ambos, o que de princípio dificultou a visão de Thomas.

Do outro lado estava ela…

Thomas gritou.

Gritou, desejando que tudo não passasse de um pesadelo. Puxou os cabelos de forma voraz, arrancando alguns fios de seu cabelo. O rapaz mordia os lábios e s língua de forma que não demorou muito para sentir o gosto metálico e salgado, característico do sangue.

Naquele momento, ele não sentir dor alguma, a não ser a dor de ver Sophie naquele estado.

A jovem estava jogada ao chão, seu vestido de babados, um pouco rasgado.

O corpo, coberto de marcas roxas e sangue, mostravam o quanto a jovem tinha apanhado.

- CORRE THOMAS. SAIA DAQUI. - Ela gritou.

O moreno não sabia o que fazer, estava perdido no descontrole de sua mente.

Nada poderia ser mais doloroso.

O rapaz olhou a seu redor, buscando algo capaz de quebrar a espessa parede de vidro, em vão.

Thomas deu alguns passos para trás tomando impulso e ao fazer isso pode ver seu estado em um dos espelhos da pequena sala.

Estava péssimo.

A expressão em seu rosto era um misto de pânico, desespero e tristeza.

Sem pensar duas vezes, Thomas atirou seu corpo contra o vidro mas não obteve resultado.

A dor tomou conta do corpo do rapaz, que se limitou a gritar mais uma vez.

Ao ouvir os gritos de Sophie, nada mais parecia importar.

- PARA, POR FAVOR. EU TE IMPLORO. - Sophie suplicava.

Thomas percebeu que sua amada não estava sozinha.

Alguém a agredia com uma faca.

- O QUE VOCÊ ESTÁ FAZENDO? DEIXE-A EM PAZ. - o moreno gritava, sentindo a garganta doer.

Novamente o rapaz tomou impulso e se chocou contra o vidro numa tentativa falha de quebra-lo.

O jovem tentou inúmeras vezes, e de nada adiantava. O vidro parecia inquebrável.

Thomas tornou a olhar seu reflexo no espelho rapidamente. Estava deplorável.

- NÃO IMPORTA O QUE ACONTEÇA. EU TE AMO. - Ela gritou uma última vez, antes que o agressor, desconhecido, cravasse a faca no peito da jovem.

Sophie estava morta.

Ainda desnorteado, o rapaz tentava entender a cena que acabara de presenciar.

Ele precisava pensar em um jeito de fugir, afinal, ele seria o próximo.

Thomas estava paralisado. Suas pernas tentam correr, afasta-lo de tudo aquilo, mas sua mente o mantinha preso naquele lugar.

Não demorou muito para que a pessoa que ele acaba de ver assassinando sua amada, se virasse e começasse a caminhar em sua direção.

O moreno deu alguns passos para trás, observando novamente o espelho.

O rosto vermelho e um pouco inchado, os cabelos bagunçados e os olhos bastante irritados, marcas roxas por todo corpo e algumas machas de sangue.

- Sangue? - Ele se perguntou confuso, tateando rapidamente o dorso atrás do ferimento que sangrava.

As luzes se apagaram. O coração do rapaz acelerou. Parecia que seu coração saltaria de seu peito a qualquer instante.

Thomas permaneceu travado do mesmo lugar. De que adiantaria fugir? Seria morto antes mesmo de encontrar a saída do lugar, o que para ele não importava mais. De que adiantaria continuar vivo se Sophie estava morta?

O jovem fechou os olhos e cerrou os punhos. Havia chegado sua hora.

Um pequeno estalo ecoou pelo lugar e ele ousou abrir os olhos. As luzes haviam sido acessas. Tudo a seu redor estava diferente.

O corpo de Sophie estava perto dele, o chão tomado por sangue, assim como seus pés, braços e mãos…

- NÃO PODE SER. - Ele gritou antes de fitar seu reflexo no espelho.

Ele mal podia acreditar que aquilo estava acontecendo. Torcia para tudo não passar de uma ilusão. De uma grande mentira.

O dono dos belos olhos cor de mel usava a uma jaqueta com a gola longa. E com sua mão direita, segurava uma faca. A mesma faca usada parar matar Sophie.

- NÃO! NÃO! NÃO! NADA DISSO É REAL! - Ele repetia, sem acreditar em suas palavras.

Thomas correu para fora da sala de espelhos sem rumo, já que a má iluminação do lugar dificultava sua visão.

O rapaz continuou a correr mais e mais, sentindo os pulmões falharem, o coração se debatendo com suas costelas.

Eis que o jovem parar decorrer ao sentir alguém segurar seu braço. Thomas fechou os olhos contendo lágrimas que tentavam sair a todo custo.

E então tudo se apagou. Como se os acontecidos não tivessem passado de um sono inquietante.


***


Em torno do museu, uma movimentação. Uma ambulância, dois carros da polícia local e uma van branca.

Todos se perguntavam o que acontecerá no lugar.

- O que houve? - Um dos policiais perguntou ao outro.

Thomasestava sentado, na tal van branca, temendo voltar para o lugar que chamava de"casa" a alguns anos atrás.

- CORRA SOPHIE! ELE NÃO VAI MAIS TE FERIR! EU ESTOU AQUI PARA TE PROTEGER. EU PROMETO. NÓS VAMOS FICAR JUNTOS. EU SEI DISSO.- Ele gritava, assustado dentro do veículo.

Seus olhos mantinham-se fixos em um ponto vazio no horizonte.

As pessoas ali, olhavam para o desespero de Thomascom dó enquanto ele gritava por sua amada. Por sua Sophie.

- Recebemos uma chamada de um dos moradores da vizinhança, dizendo que havia uma gritaria, mandamos uma viatura. - O policial explicava. - Mas é bem mais sério. - Ele suspirou. - Pelo que entendi, o rapaz encontrou a ex namorada. Eles viram parte de um filme e foram à sala de espelhos. Com a ajuda das câmeras de segurança, pudemos acompanhar o percurso dos dois. Eles se beijaram e estavam prestes a fazer algo mais, entretando o moreno ali - Ele apontou para Thomas, que continuava a gritar. - Teve um surto e matou a garota. - Ele suspirou. - O mais estranho é que ele gritava desesperado, enquanto a esfaqueava. Parecia estar lutando contra si mesmo.

- Uma tragédia. - O outro policial olhou para Thomas.


***


Exatamente um ano após a morte de Sophie, lá estava Thomas.

Nos trajes brancos que já estava acostumado a vestir. Sentando no cômodo que assim as roupas, eram brancos.

- Como está hoje? - Uma enfermeira perguntou, segurando uma bandeja de metal.

- Bem. - O rapaz sorriu, observando os movimentos da enfermeira.

- Está com fome?

- Na verdade não. Como está a Sophie? - Ele sorriu docemente.

- Já conversamos sobre isso Thomas.

- NÃO CONVERSAMOS. - O rapaz gritou, se alterando. - POR QUE INSISTEM EM ME ESCONDER A VERDADE? ONDE ESTÁ MINHA SOPHIE?

Após a morte de Sophie, as crises e surtos de Thomas se tornaram cada vez mais frequentes.

O rapaz era sempre encontrado sobre o efeito de calmantes, vivendo num mundo criado por sua mente fantasiosa.

E lá estava ele. Sentado no cômodo branco, sedado, sendo observado por um dos médicos da clínica.

Sua psiquiatra, a doutora Carrie Hoyt, olhava para o rapaz com dó. Ela conhecia a história triste do moreno.

Sabia que o assassinato não havia sido culpa dele, e sim de sua mente doentia.

Aquele era o futuro do jovem, que já havia sido internado duas vezes, passar o resto da vida numa clínica psiquiátrica. Preso num quarto branco. Preso em seu subconsiente.

Sophie sabia de tudo isso. Quando ela iniciou um relacionamento com Thomas, não demorou muito para que ela descobrisse. Mas nada disso importava, o amor de ambos podia superar isso. O amor deles podia superar tudo.

A garota prometeu que cuidaria de Thomas até o fim. Independente do que acontecesse, Sophie o protegeria.

O mais intrigante era que o jovem não lembrava de quase nada. Não se lembrava de ter brigado com sua amada, nem do término e muito menos da morte da garota.

Para ele Sophie ainda estava vive. Sophie ainda era sua.

Sua médica e algumas enfermeiras já o haviam visto conversando com Sophie. Quando esses momentos aconteciam, o rapaz mantinha um sorriso sincero e feliz em seu rosto. Contava sobre seu dia, sobre casamento e até sobre como estava sendo a estadia no lugar.

Thomas tinha uma imaginação fértil. E seria assim até sua morte.

Sua mente não o permitia perceber que Sophie não estava mais lá. Ele não era capaz de lembrar que havia matado sua ex-namorada. Thomas era incapaz de aceitar a realidade.

A verdade é que a realidade era cruel demais, e sua mente tentava mascarar tudo isso como um mecanismo de auto defesa. Todos tinham medo de como Thomas reagiria caso um dia percebesse tudo o aconteceu. Percebesse que matou sua amada e que eles nunca mais ficariam juntos.

Mesmo que Sophie não estivesse ali realmente, não fazia diferença. Thomasa amava e seria assim até o fim de sua vida e além. Seria assim durante toda a eternidade.


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