POV Coragem

Nos dividimos em grupos, meu grupo era: Eu, Lindinha, Frango, Amy e Dudu. Continuamos a andar em direção à floresta e Frango achou algumas pegadas.

– Acho que são do Gumball. - Amy disse e assentimos.

– Melhor andarmos. - Respondi e continuei o caminho.

Continuamos o caminho e entramos num lugar familiar, seria a entrada do mundo dos desenhos. Pisei lá e vimos vários personagens andando para lá e para cá. Nos escondemos atrás de uma lixeira para não nos encontrarem.

– Quanto tempo iremos ficar aqui? - Lindinha perguntou e mandei-a ficar quieta.

Não passou cinco minutos e um personagem nos viu, era Bob Esponja. Bob era nosso amigo há tempos, talvez fosse nos ajudar.

– PESSO... - Frango tapou a boca dele e voltamos para a lixeira.

– Oi Bob! Precisamos da sua ajuda!

Explicamos o que precisávamos e ele assentiu. Pegamos alguns disfarces e fomos direto para a ala Cartoon Network. O medo tomava conta de mim.

– Bob! Fala aí cara! - Aquele com certeza era Jake.

– Bahahaha! Oi Jake! Soube que capturaram Mac e Blu, é verdade?

Jake assentiu e foi arrastando Bob até um porão. Os dois tinham olhos roxos e inchados. Eu, Frango e Amy nos escondemos de um lado e Lindinha e Dudu do outro.

– Bem, vou mostrar meu novo apê, o CN Jr. me deu faz uns meses...

A voz dele sumiu e corremos até o pilar de madeira onde estavam presos. Desamarramos eles e começamos a correr feito loucos para fora, por uma saída provisória.

POV Anabela

Eu caminhava pelo galpão e vi a maioria arrumando a mala, eles iriam sair e se mudar, corriam risco no velho galpão.

– P-pra onde vão agora? - Gaguejei e a Mãe do Dexter me abraçou.

– Querida, acalme-se...

– NÃO! NÃO VOU ME ACALMAR! NÃO QUERO FICAR LONGE DE NOVO! NÃO VOU!

Comecei a correr pelos corredores e senti alguém me abraçar, no caso, Vinícius. Ele me virou e afundei minha cabeça em seu peito.

– Shhh... Calma...

Eu soluçava e chorava demais, vi todos voltarem e Dudu, Lindinha, Coragem, Frango e Amy seguravam Mac e Blu. Corri até os dois e os abracei. Olhei Pernalonga e ele sorriu.

– Calma, não vamos tão longe, ficaremos no porão de uma igreja... Não terá o mesmo conforto mas dá pro gasto...

Forcei um sorriso e abracei todos. Eles foram andando e eu ainda tinha poucas lágrimas nos olhos, andava lado a lado com Vinícius e ele me abraçava de lado.

– Sabe que iremos vê-los de novo, não é?

Assenti com a cabeça e desviamos para a praça, me sentei do lado de Vinícius e ele me deu um beijo na bochecha depois de ver o horário.

– Tchau! - Eu disse, meio corada.

Agora eu iria ajudá-los a terem um conforto melhor na igreja... Pelo menos tentaria.