Juntos, para sempre. escrita por Lisbon


Capítulo 4
Eu te amo...


Notas iniciais do capítulo

Gente muito obrigada mesmo a todos que estão acompanhando a historia.
Vou ficar um tempo sem escrever, mas jajá estou de volta.
Beijossss



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Patrick não acordou Teresa naquela noite, pensou melhor e resolveu deixar a mulher descansar e se acalmar. Jane realmente não pensou no que fez e se arrependeu depois, queria que ela fosse feliz, ou melhor, queria fazê-la feliz, queria mudar a vida dela por completo, e pretendia fazer isso.

O problema é que enquanto uma porcentagem de Jane pensava isso, a outra porcentagem pensava que ele não era o homem certo para ela, pensava que o certo era tê-la deixado viver com Pike, construir uma família com ele. E esse pensamento o destruía por dentro. O loiro não pensou mais, simplesmente resolveu se deitar ao lado de Lisbon e aconchegar a mulher em seus braços, e fez isso.

Na manhã seguinte Jane acordou cedo e preparou o café, colocou tudo em uma bandeja e levou para cama, ao chegar no quarto, via a morena que dormia serenamente. Teresa estava com uma camisola preta de seda, deitada para cima, com as cobertas na cintura. Os cabelos negros estavam emaranhados e uma parte estava espalhada pelo rosto. Ao olhá-la, percebeu que estava com saudades da pequena, o caso Murphy tinha consumido os dois, passaram quase uma semana sem se ver, e até então, não tinham conseguido saciar a saudade.

Jane depositou a bandeja em um canto da cama e resolveu acordá-la. Deitou-se delicadamente sobre Lisbon, se apoiando nos cotovelos, removeu todos os cabelos que cobriam o rosto dela e depositou um beijo suave no pescoço da mulher. A pele da morena se arrepiou ao mais simples toque, Patrick então, levantou a cabeça para encarar um par de olhos verdes sonolentos.

Lisbon: Bom dia Patrick.

O loiro não resistiu e deu um beijo em Teresa.

Jane: Bom dia.

A puxou para si e a beijou de novo, gentilmente, aprofundando o beijo aos poucos. As mãos de Lisbon afagavam os cachos loiros de Jane, enquanto as deles, viajavam pelo corpo de pequena mulher. Teresa interrompeu o beijo e olhou para a bandeja.

Lisbon: Bom, veremos, uma bandeja de café da manhã e carinhos logo cedo, isso por acaso é um pedido de desculpas Patrick Jane?

Lisbon voltou a encará-lo, estava sorrindo, amava ser mimada por ele.

Jane: Carinhos eu sempre faço em você, toda manhã, mas sim, é um pedido de desculpas por ontem... mas isso significa também que eu estou com saudades, muitas saudades Teresa...

Jane falava em um tom baixo, suave, a voz dele era hipnotizante, era impressionante o poder que o consultor tinha sobre ela, qualquer coisa que ele falava ou fazia, despertava grandes sentimentos em Lisbon.

Jane: O que eu fiz foi imbecil, não vai se repetir, eu prometo.

A pequena o beijou, quando o beijo terminou Patrick se acomodou na cama e fez Teresa se sentar em seu colo, de frente para ele, ambos pegaram suas xícaras, uma com café e a outra com chá, e começaram a tomar do liquido. As mãos de Jane circulavam as costas de Lisbon. Trocavam olhares intensos, a morena se aproximou mais dele e disse, ainda segurando a xicara na mão.

Lisbon: Jane, eu também estou com saudades.

Teresa encostou sua cabeça na testa do loiro e o beijou de novo, lentamente. Patrick a interrompeu ofegante:

Jane: Espere... as xícaras...

Jane pegou os dois recipientes e colocou eles na cabeceira da cama, voltou então, sua total atenção àqueles olhos verdes que o consumiam. Suas mãos deslizaram pelas costas da mulher a sua frente, pressionaram o corpo dela contra o seu. Patrick desceu distribuindo beijos e mordiscando o pescoço de Teresa, não se aguentando, enfiou as mãos por baixo da camisola e acariciou o corpo da morena. Tirou, rapidamente, todas as peças que cobriam Lisbon, deixando ela completamente nua, liberando totalmente seu corpo para ele, somente para ele.

A pequena por sua vez, tirou a camiseta de Jane lentamente, a cada botão aberto, a cada parte de pele exposta, um beijo ou uma mordida na região, um ritual de tortura que o excitava cada vez mais. O consultor a deitou na cama, ficando sobre ela, lhe dando um beijo longo e desesperado, interrompeu o ato para terminar de se despir, e assim o fez. Teresa adorava admirá-lo, os cachos daquele cabelo incrível, o corpo bronzeado e definido, os braços que a seguravam tantas vezes, as mãos que a acariciavam sempre. Adorava mais ainda ser tocada por ele, sentia seu corpo queimar a cada rastro de caricias que Jane deixava nela. Sentia uma explosão em si através da sensação da boca do loiro em seus lábios, definitivamente amava aquele homem.

Jane voltou a beijá-la em todas as partes, a boca, os seios, a barriga, as pernas e em poucos minutos eles estavam juntos, conectados, ele a penetrava lentamente, sentia a mulher ofegante em sua frente sussurrando seu nome, isso o enlouquecia ainda mais. Queria mostrar para Lisbon que ela nunca precisaria de homem nenhum, a não ser ele, queria fazer ela apenas desejar ele e viver para ele, da mesma forma que ele vivia para ela. O ato de amor não foi apressado, manteve um ritmo gentil, calmo. Lisbon seguiu o ritmo dos quadris de Jane, chegou ao clímax juntamente com ele, feliz e satisfeita. Depois de longos instantes abraçados o consultor se moveu para o lado dela e se apoiou nos quadris, admirando o corpo da morena e acariciando cada parte dele.

Jane: Sabia que você é linda?

Deslizou os dedos da face para o pescoço, do pescoço para os seios, dos seios para os quadris, e continuou:

Jane: Poderia te observar por horas e nunca me cansar disso.

Lisbon sorriu e disse:

Lisbon: Você me acha bonita?

Patrick a olhou nos olhos profundamente e disse.

Patrick: Acho que te chamar de linda, bonita ou qualquer outro adjetivo, submetem a sua beleza a nada, tornam ela inferior ao que ela é, então sinto muito pequena mas não tenho palavras pra descrever sua beleza, não mesmo.

A morena se surpreendeu ao ouvir isso e sorriu. Os dedos de Patrick voltaram para a face de Teresa, ele acariciou os lábios e disse encarando os olhos dela:

Jane: Acho que eu poderia me perder nesses seus olhos sabe? e se possível nunca mais ser encontrado.

O loiro falava sussurrando, Lisbon não resistiu, o puxou para si, o beijou mil vezes e disse:

Lisbon: Eu te amo Patrick.

E esse foi o primeiro “eu te amo” que saiu pelos lábios de Teresa.


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Notas finais do capítulo

comentários?

Até a proximaa



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