Ao chegarem no hotel, Abbott subiu para o seu quarto e deixou os dois a sós na recepção, sabia que eles ainda tinham muito o que conversar.

Jane: Então aqui estamos...

Jane se sentia feliz e até um pouco ansioso, esperava por essa dia há muito tempo, mas ao olhar para Lisbon essa confusão de sentimentos se desfez.

Lisbon: acho melhor subirmos também, vamos conversar no quarto.

Jane assentiu e fez uma reverência que dizia “depois de você”, Lisbon sorriu com a atitude dele. Subiram então as escadas. Abriram a porta e entraram. O coração de Teresa começou a bater mais forte, olhou para a cama e imaginou os dois ali, juntos. Patrick captou os sentimentos dela, porém sua expressão mudou ao ver que Lisbon carregava um semblante preocupado no rosto em vez de um semblante alegre.

Jane: Teresa, olha....

Foi então interrompido pelos lábios de Teresa. O beijo começou lento, um leve toque, porém se tornou faminto. Lisbon permitiu a passagem da língua de Jane em sua boca. Patrick pôs os seus braços ao redor de Teresa e a puxou para si, colando seu corpo ao dela, correspondeu ao beijo com a mesma intensidade. Uma necessidade de tê-la para si, cresceu dentro dele, sentiu também necessidade de protegê-la, de fazê-la feliz, como ela merecia.

Pararam o beijo, ambos sem folêgo e com as testas coladas.

Lisbon: Porque não disse que me amava antes? porque esperou todo esse tempo? porque mentiu pra mim?

Disse Lisbon com a voz rouca.

Jane: Eu não achava que você iria embora, não mesmo, esperava que você ficasse, não quebrasse a equipe...

Jane fez uma pausa, então continuou com uma certa urgência em sua voz.

Jane: Quando me dei conta de que iria te perder, tive que forjar a carta, fazer você trabalhar comigo em mais um caso. Então fiz a reserva nesse hotel. Induzi você a acertar a charada que nos levaria a esse lugar. Comprei os vestidos para você, e no jantar iria revelar que te amava, nos meus planos faríamos várias coisas, porém o Cho e o Abbott apareceram, você descobriu então que eu reservei os quartos há uma semana e ficou furiosa. Me desculpe Teresa, me desculpe por ter mentido desse jeito, não suportaria a ideia de te ter longe de mim.

A preocupação sumiu, Lisbon notou que Jane estava sendo sincero, notou que ambos estavam admitindo o que sentiam e que não tinham medo disso. Aquele momento não era uma brincadeira, nem um truque, só a humanidade de duas pessoas sendo revelada. Permaneceram abraçados por uns instantes, Lisbon o perdoou como fizera tantas vezes, se sentiu feliz e completa também. Lembrando das palavras de Jane, um pensamento surgiu em sua mente.

Lisbon: Espere, você disse que em seus planos nós faríamos várias coisas, o que você quer dizer com isso?

Lisbon estava sorrindo com uma expressão curiosa em sua face

Jane: Bom, eu te diria que te amava, te abraçaria, te beijaria o quanto eu quisesse, mostraria todo o meu amor e desejo por você... Te possuiria Teresa... Faria amor com você, se você quisesse, é claro.

Teresa notou que a respiração de Jane começou a acelerar, e se sentiu eufórica com as palavras dele.

Lisbon: Você deseja fazer isso Patrick? deseja fazer amor comigo?

Jane sentiu que iria explodir ao ouvir ela dizer seu primeiro nome. Então sussurrou para ela:

Jane: Desejo Teresa, há muito tempo.

Lisbon não precisou ouvir mais nada, alcançou os lábios de Jane com os seus. O beijo consumiu cada parte do seu corpo, cedeu a ele, se entregou a ele como nunca tinha feito a homem algum. Travavam uma luta entre as bocas enquanto iam esbarrando em cada canto do quarto. Quando chegaram perto da cama, Jane tirou a camiseta de Lisbon, acariciando cada parte de pele exposta e beijando seu pescoço.

Jane a pegou no seu colo e a deitou na cama gentilmente. Beijou o pescoço, o vale entre os seios e a barriga de Lisbon, desabotoou as calças dela e a retirou de seu corpo. Beijou as pernas de Teresa e voltou para beijá-la na boca, enquanto isso, as mãos dela acariciavam as costas de seu consultor.

As mãos da morena se voltaram para a camisa de Patrick, desabotoou a camisa e a jogou no chão, admirou como Jane era bronzeado e forte, ficou hipnotizada por um momento, aquele homem definitivamente a lavaria a loucura. Começou a explorar o corpo do loiro com suas mãos e com sua boca, tirou as calças dele com uma certa rapidez, suas mãos viajaram pelas pernas, pelas costas e pelo peito dele, Patrick sentiu prazer a cada toque.

Jane a fez sentar em seu colo, puxou o corpo dela para si, colando sua pele na dela. Desceu as alças do sutiã preto de Lisbon e beijou a pele branca, segurou os seios com as mãos e a beijou de novo na boca. Não aguentando mais, tirou o sutiã fora, rasgando um pouco a renda que ele continha, e assim, a deitou de novo na cama.

Beijou os seios de Lisbon, sugou os mamilos, mordiscou e os estimulou. Lisbon gemeu baixo se sentindo excitada e arfou em resposta, arqueando seu corpo em direção a Jane.

Lisbon: Jane...

A voz dela era rouca, intensa, isso o excitou ainda mais. Voltou a beijá-la na boca, desejando saciar toda a paixão que ele sentia pela pequena mulher na sua frente. Se entregou ao beijo enquanto suas mãos tiravam a peça que cobria a intimidade de Lisbon.

Patrick rompeu o beijo e começou a estimulá-la com os dedos, sorriu consigo ao ver que Teresa estava úmida, e que ele despertava isso nela. Se perdeu com a expressão de puro prazer que ela tinha em sua face. Aumentou assim o ritmo de seus dedos dentro dela, e atacou seu pescoço com beijos e pequenas mordidas, observou a morena atingir o clímax gritando o nome dele e se contorcendo, sentiu que então não poderia se aguentar mais, precisava possuí-la, mostrá-la todo o seu amor.

Jane: Eu te desejo tanto Teresa...

Disse enquanto a beijava, retirou a única peça que cobria seu corpo e que impedia de ter Lisbon por completo. Teresa olhou então em seus olhos, deslizou a mão para a cintura de seu consultor e disse:

Lisbon: Sacie esse desejo... Faça amor comigo Patrick...

Céus, como Jane amava aquela voz rouca, como amava aquela voz pronunciando seu nome, Disse então no ouvido da pequena mulher.

Jane: Me avise se eu te machucar.

Não aguentando mais, obedeceu a ordem que Teresa lhe dera, a penetrou, sentindo-se maravilhado e extasiado ao mesmo tempo quando os corpos se uniram.

Jane manteve um ritmo lento, queria proporcionar as melhores sensações a morena. Lisbon se rendeu ao prazer que recebia. Jane era bom, muito bom no que fazia, sabia exatamente onde tocá-la, sabia exatamente onde ir. Jane era tão delicado com ela! como se ela fosse tão frágil ao ponto de que um simples toque poderia quebrá-la. Ele era doce, gentil, isso fez com que ela o amasse ainda mais.

Jane chegou perto de sua orelha e sussurrou “eu te amo”, Teresa sentiu que iria incendiar com todas as palavras dele, segurou a face do loiro na sua frente e o beijou, devorando-o com os lábios. Jane aumentou o seu ritmo dentro dela e procurou as mãos de sua companheira. Essas mesmas mãos juntaram-se, uniram-se, fundiram-se, tornando-se uma apenas, eles fizeram a mesma coisa que as mãos realizaram, tornaram-se um só, um único ser.

Atingiram o clímax juntos, gemendo e gritando seus nomes. Por fim deitaram aninhados, esperando a respiração voltar ao normal. Teresa o olhava com tanta ternura, com tanto amor enquanto Jane deslizava seus dedos pela face e depois pelo corpo de Lisbon, tentando memorizá-la por completo.

Permaneceram assim por longos instantes, apenas um ouvindo o coração do outro bater. Teresa, porém, quebrou o silêncio e disse baixinho:

Lisbon: O que acontece agora?

Jane subiu em cima do corpo de Lisbon e olhou a mulher intensamente nos olhos.

Jane: Bom... Eu quero isso entre a gente, eu quero que isso dê certo, já perdemos tempo demais Teresa, eu desperdicei muito tempo sem você... Quero cuidar de você e te fazer feliz, seja minha, por favor pequena...

Com um beijo, Jane obteve sua reposta, sim, ela o desejava, assim como ele a desejava também. Lisbon então sussurrou com um sorriso nos lábios:

Lisbon: Acho que preciso de você um pouco mais Patrick...

Assim se entregaram a mais uma dança de amor.