O dia chegara e novamente Londres se iluminava ao nascer do sol. O grande Big Ben parecia brilhar e os ônibus passavam em suas velocidades normais, mas apenas ali. O Hospital St. Mary na Rua Praed recebeu uma paciente diferente. A mulher sentava em uma cadeira de rodas e era levada para a ala emergencial do hospital quando houve a explosão. O corredor foi destruído, levando com ele todas as pessoas que levavam a mulher para a Emergência.

Gemidos eram ouvidos em meio à destruição. Uma luz amarelada tomou conta do lugar produzindo uma silhueta brilhante. Pequenos passos seguiram à frente e todas as pessoas próximas ao corredor correram. Depois da visita de tantos outros, mais um alien não era bem vindo.

—A-alguém? -A mulher não enxergava direito, mas com certeza sabia o que aconteceu. -Ai meu Deus, me desculpe, eu não queria!

A fumaça que se formou no corredor devida a explosão nos equipamentos eletrônicos se dissipava e ela quase conseguia ver o que estava acontecendo.

Um barulho tomou o início do corredor. Um barulho discreto, mas alto. Um barulho inconfundível, mas que poucos reconheciam. O barulho da máquina mais incrível que se podia crer.

—É a Tardis! -Gritou a mulher para o corredor. -É você mesmo?

A porta da caixa policial azul se abriu e um homem saiu de lá acompanhado de uma menina. O homem parecia ter por volta dos sessenta anos e a menina por volta dos vinte. Quando a mulher se aproximou e conseguiu ver os olhos do homem, ela tinha certeza quem era:

—Vô! -Perguntou Susan.