O Começo de Um Novo Fim - Dramione escrita por Valkyrie Narissa


Capítulo 5
Capítulo 5


Notas iniciais do capítulo

Mais um capítulo para vocês, meus amores. Espero que gostem e não se esqueçam de comentar. Vemo-nos lá em baixo. Beijos :*



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~Pov Rony

Harry e eu estávamos jogando Xadrez de Bruxo no salão comunal da Grifinória. Gina ainda não tinha voltado da “reunião” com as meninas no salão da Mione e a esperávamos. Todos já tinham ido dormir deixando o ambiente silencioso e aconchegante com lareira ligada nos aquecendo como sempre.

– Você desistiu dessa idéia maluca de conquistar a Hermione? – Harry perguntou de repente. Demorei um tempo para responder, pois estava distraído com o jogo e com uma mulher apenas em minha mente.

– Não é uma idéia maluca. – defendi-me logo em seguida ao meu movimento no jogo. – Cheque.

– É sim, você teve seis anos para fazer isso e só agora que ela está "morando" com o Malfoy você decidiu isso. – respondeu após movimentar seu cavalo “comendo” minha rainha.

– Primeiro: o Malfoy não tem nada a ver com isso, eu não tenho medo dele. – numerei levantando o indicador. - Segundo: Não gostava dela do jeito que eu gosto agora. – declarei.

– Só não quero que você faça besteira. – pediu quando eu matei seu Rei dando fim ao jogo. – Cansei de jogar, chega por hoje. - finalizou suspirando cansado.

– Besteira? O que te faz pensar assim? – perguntei olhando fixamente em seus olhos.

– Não sei. – ironizou. - Você está tendo muitas crises de ciúmes. Tenho medo que você faça algo que a prejudique. – Harry estava ficando nervoso. Desde sempre ele morre de ciúmes e de preocupação com a Hermione, ele a vê como uma irmã que nunca teve.

– Não farei nada para prejudicá-la ou machucá-la. – tentei o acalmar. Só queria mudar o rumo da conversa para algo que não esteja relacionado a Mione.

– Assim espero. – deu um meio sorriso. Ouvimos o quadro da mulher gorda se abrir e por ela passou minha irmã. Gina estava com um sorriso sonhador estampado no rosto e quase passou por nós sem nos ver de tão aérea que estava.

– Aconteceu alguma coisa Gina? - Harry perguntou curioso.

– O que? Harry, Ron. Não vi vocês aí. – desfez o sorriso e se sentou ao meu lado. - Não, não aconteceu nada. – voltou a sorrir bobamente.

– Por que está sorrindo? – perguntei sorrindo junto. Era difícil ver minha irmã sorrir abertamente após a morte de Fred.

– Por nada. – explicou ainda alegre.

– Sei. Vou fingir que acredito. – Harry disse crispando as sobrancelhas. - Agora vem cá dar um beijo no seu namorado. - ela se sentou no colo de Harry e depois de um longo beijo se levantou e foi dormir.

– Ainda não me acostumei com o fato da minha única irmã e do meu melhor amigo serem namorados. - rimos.

– Vou deitar. Você vem Rony? – deu um longo bocejo.

– Não, acho que eu vou ler um pouco. – menti.

– Tudo bem. Boa Noite. - ele saiu e só depois de ouvir o barulho da porta se fechando que me levantei. Peguei a capa de invisibilidade que escondi em baixo do sofá e sai pelo quadro em direção da Sala Precisa. Ao entrar me deparei com um ambiente calmo, havia uma lareira ligada, uma mesa com espumante e morangos com chocolate e uma cama de casal com lençóis brancos. Pansy Parkinson estava deitada sensualmente na cama segurando duas taças cheias de espumante.

– Olá Weasley. - disse Pansy com uma voz sexy. Deitei-me ao seu lado pegando uma das taças. - Pensei que você não viria.

– Estava esperando Harry se deitar. - passei a mão em seu rosto, acariciei seus cabelos e selamos nossos lábios em um beijo calmo. - Estou cansado de ter que te encontrar escondido.

– Que isso agora? Nós já conversamos sobre isso. Você é um Grifinório e eu uma Sonserina. Nossos amigos se odeiam e ninguém aceitaria nosso relacionamento. - ela respondeu em seu costumeiro tom frio. – Prefiro te ter escondido a falar para todos e acabar te perdendo.

– Eu sei. Só que estou cansado de fingir que quero algo com a Mione. Somos só amigos e não quero perder essa amizade. Eu quero só você. - Pansy me convenceu a fingir que gosto da Mione. Eu confesso que até exagerei um pouquinho, mas não aguento mais, eu quero somente minha Sonserina.

– Mas é preciso. Não se esqueça que estamos no mesmo barco. Não gosto de fingir que gosto do Draco. Se bem que o Draco acha que é meu modo de protegê-lo. Nós somos praticamente irmãos, fomos criados juntos - ela disse cabisbaixa. Eu sei que Pansy gosta de mim, mas nossos amigos nunca iriam aceitar nosso relacionamento, então decidimos deixar tudo em segredo.

– Eu não aguento mais. Eu vou falar a verdade. Não sobre nós, é claro. Vou falar que só a quero como amiga também. – respondi. – Assim eu tiro um peso das minhas costas.

– Vamos conversar outra hora. Agora eu quero você dentro de mim. - Largamos as taças que caíram no chão derramando espumante e espalhando caco de vidro para todos os lados.

Parkinson segurou minha nuca dando leves puxões em meus cabelos me excitando cada vez mais. Minha mão que estava em sua cintura desceu para seu quadril retirando sua saia em lentidão torturante, distribuí beijos por seu corpo até chegar ao cós de sua calcinha que retirei vagarosamente com os dentes. Ela arrancou minha blusa estourando todos os botões e em seguida a dela também estava do outro lado do quarto.

Desci minha mão até sua intimidade e a penetrei com dois dedos enquanto sugava seu clitóris. Com a mão livre massageava seus seios e sentia cada perfeita curva de seu belo corpo. Ela arfava de tanto tesão. Saboreei todo seu mel não deixando nada escapar. A penetrei e com movimentos rápidos e violentos eu a fazia gemer. Era assim que ela gostava, sexo rápido e com poucas preliminares. Chegamos ao ápice juntos e caí ao seu lado exausto. Descansamos por algumas horas e nos levantamos. Vesti minhas roupas e despedi-me da minha loira com um longo e voraz beijo. Saí da Sala Precisa e fui para o meu Salão Comunal. Dessa vez não usei a capa, ninguém estaria nos corredores mesmo.

~Pov Hermione

Acordei em um pulo e fui tomar um banho. Separei minha toalha e segui para o banheiro. Estava lavando meu rosto quando Draco Doninha Malfoy entrou sem bater.

– Ei, não está me vendo aqui? O banheiro já está ocupado. – resmunguei secando minha face com uma toalha felpuda.

– É mesmo? Pena que eu não me importo. Vou tomar banho. – respondeu com seu sarcasmo e frieza costumeira.

– Comigo aqui dentro? Eu cheguei primeiro. - ele me ignorou e começou a se despir. Retirou a camiseta de manga comprida, me perdi entre seus músculos definidos e seu abdômen sarado. Estremeci ao olhar para seu braço esquerdo onde estava a marca negra. Retirou a calça de moletom e ficou apenas com sua box verde. Virou para mim com um sorriso malicioso e botou a ponta dos dedos no cós da box na intenção de tirá-la. - ESPERA EU SAIR! – gritei ao sair correndo para o meu quarto. De lá ainda consegui escutar sua forte risada.

Merlin! Que corpo é esse?

Foi esculpido pelos Deuses. É eu concordo com você.

O que combinamos, consciência?

Enquanto Malfoy tomava banho decidi arrumar meus materiais e ler um pouco. Já estava quase na metade do livro de Runas Antigas quando Malfoy sai do banheiro já vestido.

– Finalmente. Pensei que ia morrer dentro desse banheiro. – fechei o livro e guardei de volta na estante.

– Ficar bonito assim da trabalho e requer tempo. É claro que você não entende. É só olha para você. - me olhou de cima para baixo balançou a cabeça em negativa.

Entrei no banheiro enfurecida e bati a porta em suas costas. Após um longo banho fui para o meu quarto vestir meu uniforme. Meu uniforme estava bem diferente devido às modificações que fiz. Minha saia estava um tanto curta - não chegava a ser igual a da Parkinson, mas estava mais curta - e minha blusa estava um pouco justa definindo minhas curvas e valorizando meu colo. Saí do quarto correndo, estava muito atrasada e não conseguiria tomar café hoje. Fui direto para a sala de poções.

Slughorn chegou junto comigo na sala de aula. Direcionei-me para a mesa onde meus amigos estavam sentados, porém Harry estava sentado em dupla com Gina e Rony com Lilá logo atrás - de onde essa menina veio pelo amor de Merlin? - ou seja, fiquei sem lugar.

– Vamos começar a aula. Senhorita Granger, por que ainda não está sentada? - todos direcionaram os olhares para mim e alguns soltavam risadinhas e murmúrios pela sala. Corei envergonhada.

– Desculpe-me professor. Estou sem lugar. - falei de cabeça baixa para evitar olhar para os outros alunos.

– Acredito que haja uma cadeira vaga ao lado do Senhor Malfoy. - encarei as três pessoas que chamo de amigos com raiva e recebi olhares de desculpas. Segui para o fundo da sala onde a Doninha estava sentada. Coloquei meus materiais sobre a mesa e me sentei bufando de raiva. - Espero que vocês tenham lido o capítulo que mandei na aula passada. - olhei de esguelha para Malfoy e percebi que ele estava me encarando. Minhas bochechas esquentaram de vergonha.

– O que foi Malfoy? - sussurrei apenas para ele ouvir. - Por que está me encarando?

– Eu estou tão satisfeito com essa situação quanto você e não quero ser atrapalhado por uma grifinória qualquer. - essa é boa. Eu atrapalhá-lo? É mais fácil acontecer o contrário já que ele é mais burro que uma porta. Sorri cínico e voltei minha atenção para a aula.

– Aqui em meu caldeirão temos a poção Amortentia recém preparada, quem pode me dizer do que se trata essa poção? - rapidamente levantei minha mão para respondê-lo. - Senhorita Granger?

– A amortentia é a poção do amor mais poderosa que existe, ela pode ser facilmente identificada pelo brilho perolado, pela fumaça que sobe em espirais características e pelo seu cheiro que varia de pessoa pra pessoa de acordo com o que mais a atrai. É a poção mais perigosa que existe, porque pode levar a pessoa que a bebeu a fazer loucuras pela paixão obsessiva.

– Meus parabéns Senhorita Granger. Eu não poderia dar uma definição melhor. - dei um sorriso largo e por um breve instante jurei ter escutado o Malfoy resmungar algo do tipo "Claro que não. Hermione é a menina mais inteligente de toda a escola.". Eu definitivamente delirei. Malfoy nunca me elogiaria e muito pior chamaria pelo primeiro nome. - Dez pontos para a Grifinória. - os alunos de minha casa aplaudiram em comemoração, o que me fez corar novamente, e os alunos da Sonserina apenas me criticaram e fizeram piadinhas como sempre. - Quais são os ingredientes necessários para o preparo da Amortentia? - novamente levantei meu braço para respondê-lo, porém dessa vez não fui a única. - Senhor Malfoy?

– Por se tratar da Poção do Amor de maior complexidade ela só possui como ingrediente essencial ovos congelados de Chizácaro. Os demais ingredientes provêm da alma do bruxo que a prepara, portanto somente um excelente pocionista seria capaz de desenvolvê-la e por isso ela é tão forte, pois aquele que a prepara deposita ali, parte de si mesmo. - todos estavam boquiabertos, principalmente eu. Esse é o tipo de resposta que EU daria. De burro Malfoy não tem nada.

– Perfeito Senhor Malfoy. Dez pontos para a Sonserina - a casa das cobras explodiu em comemorações.

– Você não é a única inteligente na turma, Granger. - Malfoy sussurrou em meu ouvido me causando arrepios. Surpresa? Assustada? Com ciúmes? Com raiva? Eu estava em um misto de emoções nesse exato momento. - Está preparada para concorrência? - riu baixinho com escárnio e eu revirei os olhos.

– Senhor Malfoy? Senhorita Granger? Podem vir aqui um instante? - nos levantamos e fomos para frente da sala. E ficamos cada um de um lado do caldeirão. - Podem, por favor, dizer para a classe o cheiro que sentem com a poção? - Malfoy chegou perto do caldeirão e deu uma forte fungada na fumaça espiralada.

– Livros, cereja e xampu de camomila. - respondeu. Cheguei perto para sentir também.

– E a Senhorita? O que sente? – perguntou dessa vez para mim.

– Limão, perfume masculino - um leve cheiro amadeirado – e loção pós barba. – respondi sorrindo.

– Muito bem, podem voltar aos seus lugares. - nos sentamos novamente e a aula transcorreu tranquila. - Quero um trabalho com no mínimo três pergaminhos sobre a poção analisada hoje, contendo também os perigos de usá-la. O trabalho será em dupla. Pode ser essas que estão hoje. – “NÃO! NÃO! NÃO! TRABALHO COM O MALFOY NÃO!”– Estão liberados.

– Ótimo! Trabalho com a Doninha. - disse com ironia o olhando.

– Não pense que eu estou feliz com isso, Granger. - dizendo isso ele me deixou sozinha na sala de aula. Segui para aula de Runas Antigas sozinha, já que nenhum dos que dizem ser meus “amigos” faz essa aula.

~Pov Draco

Deixei a Granger na sala e segui para a aula de Adivinhações com a louca da Sibila. Essa mulher tem problemas sérios. A aula foi tranquila assim como a aula seguinte que era História da Magia. Agora eu tinha um tempo livre antes do almoço e o resto da tarde livre também.

Aproveitei esse tempo para conversar com o idiota do Singer. Precisava da autorização para o treino de Quadribol. Segui para as masmorras e bati na porta de sua sala.

– Pode entrar. - disse com a voz seca. - Olá Sr. Malfoy, sabia que viria. – dirigiu-me um olhar frio, nada com o que eu já não estivesse acostumado.

– Já que você sabe pode apenas me entregar a autorização para eu voltar de onde eu vim? – respondi retribuindo o olhar frio. - Não quero perder meu tempo, tenho coisas melhores para fazer.

– Paciência gafanhoto. Vamos conversar antes. – com um sorrisinho cínico se acomodou em sua cadeira.

– Não tenho nada para conversar com você. – cerrei os punhos ao lado do meu corpo. -Do que me chamou? – perguntei claramente confuso.

– Não interessa. – me cortou. - Tem uma coisa me incomodando desde a nossa última aula. – disse com a voz calma batucando os dedos na mesa de mogno.

– Você ainda não percebeu que não tenho interesse de ficar conversando com você? Dê-me apenas a autorização para o treino de Quadribol. – levantei batendo com força meus punhos em sua mesa.

– Olha bem o jeito que você fala comigo, sou o Diretor da Sonserina e posso retirar quantos pontos eu quiser pelo seu desrespeito e petulância. - disse em tom ameaçador - Quero saber sobre o seu caso com a Hermione.

– Caso? Com a Granger? - ri sarcástico - Não tenho nada com aquela Sangue-Ruim nojenta.

– Não me pareceu, você claramente ficou com ciúmes dela. – sorriu vitorioso. - Vai Malfoy, pode falar. Eu sei que você está caidinho por ela.

– Não estou. – afirmei com a voz firme.

– De qualquer modo, não vou permitir que vocês dois se aproximem. – disse ao abrir sua gaveta tirando um bloco de pergaminhos.

– E quem é você para me impedir? Se eu quiser eu fico com ela. – respondi a altura. “Quem esse professorzinho de merda pensa que é? Eu sou um Malfoy.”

– Então o Senhor admite que gosta dela. – sorriu vencedor.

– Não, eu odeio a Granger, ela me odeia e assim vai continuar. - me levantei batendo as mãos na mesa novamente.

– Aqui está sua autorização. Faça bom proveito. - me entregou um pergaminho sorrindo cínico. “Que raiva que eu tenho desse cara. Eu e a Granger juntos? Não sei em que mundo isso iria acontecer.” Saí de lá batendo pé furioso.

Se bem que ela é muito linda e agora estamos morando juntos.

Você está caidinho por ela. Admita.

Eu não estou. Calada consciência.

Não está mais aqui quem falou.

O salão principal já estava cheio, segui direto para a mesa da Sonserina, mas meus olhos me traíram e foram para a mesa da Grifinória, onde uma morena que estava presente em muito dos meus pensamentos ultimamente, estava sentada.

~Pov Hermione

Enfrentei Runas Antigas, Estudos dos Trouxas e Aritmância sozinha. Agora já está na hora do almoço e eu estou sentada entre Harry e Ron e de frente para minha melhor amiga, Gina.

– Mi. Eu quero te pedir desculpas. - Ron começou a falar e todos pararam para ouvir. - Me desculpa pelo modo que eu ando me comportando e pelos ciúmes exagerados. Eu sei que você quer que sejamos apenas amigos e na verdade eu também quero isso. – “Ok. Por essa eu não esperava. Ele não era afim de mim?” – Eu percebi que você é como a Gina, uma irmã para mim e eu só quero lhe proteger. Então, você me perdoa? - todos estavam espantados com a declaração de Ron. Com certeza ninguém imaginaria isso.

– É claro que sim, Rony. Você é meu irmão também. Assim como o testa rachada e a Weasley fêmea. – o abracei e gargalhamos alto o suficiente para atrair a atenção de todos da nossa mesa.

– Nossa... você está... convivendo muito... com a... Doninha Loira Malfoy. - Harry disse entre risos. - E falando no diabo. O Malfoy não para de te encarar, Mi.

– Uhhhh. Alguém está apaixonado pela sangue-ruim Granger. - Gina disse em deboche após olhar de esguelha para a mesa das cobras. - E você, Mi? Como está o coraçãozinho? Já caiu nos encantos do Malfoy?

– Eu vou fingir não escutei isso. - me levantei furiosa para sair do salão. Com isso não comi nada desde ontem a noite, já que fiquei conversando com as meninas no salão comunal dos monitores, hoje de manhã estava atrasa para a aula de poções e não tomei café-da-manhã e agora saí sem almoçar. Comecei a ficar um pouco tonta e me apoiei no batente da grande porta de entrada do salão. A última coisa que me lembro é de um par de olhos cinza correndo em minha direção antes da escuridão tomar conta de mim.

~Pov Draco

As altas gargalhadas vindas da mesa da Grifinória chamaram minha atenção. Hermio..Granger estava linda e feliz ao lado dos amigos idiotas dela. Fiquei um tempo os olhando até que o Cicatriz notou que eu os estava encarando e chamou atenção dos outros. Desviei o olhar e me levantei, resolvi descansar no salão comunal dos monitores durante o tempo livre. A Granger também levantou para sair, mas ela estava estranha. Cambaleou para o lado e se apoiou no batente da porta, ela estava fraca e logo iria desmaiar. Corri em sua direção e segurei-a antes de cair no chão. Levantei com ela em meu colo e corri para a ala hospitalar com os amiguinhos dela em meu encalço.

Abri a porta da enfermaria com força e Madame Pomfrey apareceu assustada pelo barulho da porta, mas logo mudou a expressão de espanto para preocupação.

– O que aconteceu? Coloquem-na aqui. - apontou para uma das primeiras camas da enfermaria. Com cuidado coloquei a garota deitada na mesma e afastei-me para a enfermeira fazer o necessário. - Agora me expliquem o que aconteceu.

– Realmente não sabemos. Estávamos no salão principal e ela se levantou para sair e desmaiou na porta. Malfoy segurou-a antes de cair. - a Weasley fêmea explicou. - A propósito obrigada. - Assenti com um movimento de cabeça.

– O que a Senhorita Granger comeu? – perguntou analisando a menina desacordada na maca.

– Na verdade, ela não almoçou. - disse o testa rachada. - E também não a vimos durante o café-da-manhã.

– Então ela não come desde ontem, pois perdemos o jantar. – Lovegood disse. Nem mesmo a vi até agora.

– VOCÊS DEIXARAM A HER...GRANGER SEM COMER POR TANTO TEMPO? - indaguei enfurecido gritando na enfermaria. Madame Pomfrey repreendeu-me por isso. - O que vocês têm na cabeça? – terminei mais calmo.

– Desde quando você se preocupa Malfoy? – o cabeça de fósforo perguntou levantando uma das sobrancelhas. – Desde quando o “Poderoso Draco Malfoy” se importa com uma sangue-ruim?

– Não me importo. – abaixei a cabeça. Não acredito que estava corando e ainda mais na frente desses imbecis.

– Ela passará a noite aqui. Peço que não a deixem sem comer. - Madame Pomfrey nos orientou. - Ela deverá comer de três em três horas e tomar as poções nos horários certos. Agora saiam daqui, deixem a menina descansar. - Dirigimo-nos a saída da enfermaria e a Weasley fêmea segurou meu braço impedindo-me de continuar

– Obrigada mais uma vez. De verdade. Estou muito agradecida. – pude ver a verdade em seus olhos. Hermione era muito importante e querida para esses três. Eu entendo, não suportaria que nada de ruim acontecesse ao Blásio e a Pansy.

– Eu não precisaria ter feito isso se vocês não fossem idiotas o suficiente para deixá-la sem comer. - soltei meu braço com demasiada violência e segui para o salão comunal dos monitores. Sei que fui grosso, mas o Weasley tem razão, eu sou Draco Malfoy e não me importo com ninguém.

~Pov Gina

“Ok. O Malfoy está muito estranho. Qual é desse surto de preocupação com a Hermione? Com certeza aí tem coisa e eu vou descobrir, ou não me chamo Ginevra Molly Weasley. Tenho um plano para fazer-lo confessar qualquer coisa que ele esteja pensando, fazendo ou qualquer coisa que se passe na cabeça descolorida daquela doninha imbecil que envolva Hermione Jean Granger só irei precisar da ajuda da Luna e outras coisinhas.”

~Pov Draco

Fiquei vagueando pelos arredores do castelo. Estava com a tarde livre de aulas e não tinha absolutamente nada para fazer. Estava andando sem direção quando percebi que estava na ala hospitalar novamente. A Granger estava lá já fazia 6 horas. Entrei e me dirigi para a cama em que ela estava. Sentei em uma poltrona ao seu lado e segurei sua mão.

– Granger, o que você está fazendo comigo? - perguntei baixinho para seu corpo adormecido. - Por que eu me preocupo tanto com você? – ela parecia um anjo ferido dormindo.

Ela repousava tranquilamente e estava maravilhosamente linda. Repreendi-me mentalmente por tais pensamentos. Madame Pomfrey lhe deu uma poção para ter um sono tranquilo e sem sonhos, mas já era para ela ter acordado uma hora dessas.

– O-On-Onde eu estou? O que aconteceu? Por que está segurando minha mão? Onde estão meus amigos. - Granger me bombardeou de perguntas olhando confusa para todos os lados da enfermaria.

– Ei. Calma. Respira e faz uma pergunta de cada vez. - respondi. - Você ficou muito tempo sem comer e desmaiou na saída do salão principal. Por sorte eu estava perto de você e te segurei antes de você cair e acontecer algo pior que um desmaio. – ela crispou as sobrancelhas claramente confusa. - Trouxe você para cá e já faz umas 7 horas.

– Por que? - ela perguntou ainda confusa. - Por que me ajudou?

– Para ser sincero. Nem eu sei. - me levantei da poltrona. - Vou chamar Madame Pomfrey. - Entrei na sala da enfermeira e a chamei para examinar a Hermio...Granger. Quando voltamos o testa rachada estava ao seu lado junto com os irmãos cabeça de fogo.

– Mione, você nos deixou preocupados. - o Cenoura ambulante falou. - Você está bem?

– Não se preocupem. Estou bem melhor. - disse tentando se levantar.

– Não faz esforço, Mi. - a Weasley forçou-a a se deitar novamente.

– Dêem espaço. Dêem espaço. - Madame Pomfrey tentava chegar perto - Vejo que está bem Senhorita Granger. Você deverá passar a noite aqui em observação.

– Não posso, hoje é dia de ronda. Eu sou monitora-chefe. – rolei os me aproximando da maca em que ela estava.

– Não se preocupe, Granger. Eu faço a monitoria. - falei pela primeira vez desde que saí para chamar a enfermeira.

– Obrigada Malfoy. – agradeceu sorrindo. E que sorriso.

– Você será liberada amanhã antes do café-da-manhã. Suponho que seja você, Senhorita Weasley, que virá buscá-la. - ela assentiu. - Agora voltem aos seus afazeres. Deixem a senhorita Granger descansar.

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ONE SHOT:

What Could Have Been Love - Dramione


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Notas finais do capítulo

O que acharam desse capítulo? Mereço reviews? Favoritos? Recomendações?
Próximo capítulo será um "Bônus - Ronsy" (mostrará como começou o romance do Rony com a Pansy) Espero que gostem =)
Beijos :* Amo vocês



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