Fire Fairy escrita por Zelena


Capítulo 3
Faça o que você achar melhor


Notas iniciais do capítulo

Olá, pessoas ♥

Decidi mudar o horário de postar cada capítulo, que será toda Quarta-feita. Não esqueçam, bom vamos ver o capítulo.

Tenham uma boa leitura, leitoras e fantasmas :)



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Capítulo 03 - Faça o que você achar melhor

Nossa ele sentiu a minha falta, veio até mim e me abraçou. Isto é tão fofo, não sei nem o que dizer disto. Também senti a falta dele, e só me lembrei hoje e olha só quem veio aparecer até aqui. Juro que quase acreditei que fosse um dragão que estivesse em sua forma humana e veio me pegar.

Bem irei esquecer desta parte inútil que acabei de falar, como se um dragão existisse e viria me pegar. Quanto imaginação Hazel, quanta imaginação. Leio tantos livros de fantasia que minha imaginação começa a ficar embaralhada com milhares de pensamentos o que faz eu ter estes pensamentos estranhos e esquisitos.

– Eu vim ver você, qual é querida. Não posso ir ver você, cheguei de viagem hoje e a primeira coisa que pensei quando cheguei no reino, foi ver minha melhor amiga que cresceu e está bem bonita. Deixou de ser uma tábua foi? – Disse Jade, eu corei com o que ele disse sobre mim. Não gosto que me chamem de tábua, mas não me importei, pois ele era meu melhor amigo e poderia falar o que ele quiser de mim que eu não ligaria se ele me xingasse. A não ser se brigássemos, aí sim a coisa seria séria.

Lhe abracei mais forte, não queria largá-lo de jeito nenhum. Perdi tanto tempo esperando que este dia chegasse, e agora que ele reaparece, não posso perder esta oportunidade. Ele não irá mais sair daqui, ele está muito diferente. Mais alto, mais belo e bonito. Surpreendente com um novo visual, bem mais moderno e que combina com ele já que ele vive usando verde. A sua cor favorita, ele adora plantas assim como o seu pai o senhor Faraize. Não tem melhor amigo como este, um amor de pessoa.

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Depois ficarmos conversando durante toda a tarde, resolvemos sair para fora de meu quarto sem que meus pais me vessem conversando com Jade. Eles não gostam de Jade, não sei porque da implicância com ele, nunca fez nada de ruim na vida e era muito bondoso. A não ser que esteja mudado e está se passando por bonzinho. Bom não posso afirmar nada, mas depois irei perguntar diretamente para meus pais o motivo de odiar tanto Jade.

Ele estava em silêncio, caminhamos até o jardim e avistamos o pai dele ali regando um lírio. Estar ali ao seu lado, lhe abraçando. Contando as piadas engraçadas de quando a gente era criança, era tão divertido. Quando o olho eu vejo o brilho em seu olhar, o quanto ele é feliz e deus agradece por isto.

– Olá senhor Faraize, estou de volta e trouxe um amigo a qual você reconhece muito bem. Jade retornou, o seu filho voltou e voltou para ficar. – Disse eu toda feliz ao ver aquele reencontro de pai e filho. Era tão linda aquela cena que tive vontade de chorar, mas não podia. Não com aqueles dois ali em pleno abraço de pai e filho.

– Oh meu querido, você retornou para nós. Que bom revê-lo, senti tanto a sua falta nestes últimos anos. Porque você sumiu assim de repente e não deu as caras mais em nosso reino. Já sei, você está engatando um romance com uma bela moça e por isto teve que fugir pensando em que eu não aprovaria o lance de vocês. É isso meu filho?

Não sei nem o que pensar neste momento, aquilo que Faraize havia dito. Mexeu comigo de uma forma incomodada. Se aquilo fosse mesmo verdade, não sei nem o que farei. Não queria saber se ele tinha uma namorada, ele era meu amigo e era obrigado a me contar tudo sobre a sua vida. Perdemos o contato, nunca mais nos falamos e agora irei descobrir que ele está engatando um romance com qualquer uma por aí.

– Olha papai, é quase isto. Eu fugi, pois estava ocorrendo um torneio de jardinagem aqui perto e o prêmio era um curso de floricultura durante cinco anos. E eu venci, e decidi fazer o curso. Eu não conseguir dar notícias, pois não podia avisar os pais. Me desculpem, mas agora eu sou formado em Floricultura e poderei ajudar você mais vezes aqui papai. Isto não é algo bom?

– É sim, este é meu garoto. Mas, fiquei muito preocupado contigo. Sem dar notícias, achei que tivesse ido embora. Nunca mais faça isto sem avisar, mocinho. Vai lá brincar com a sua amiga, sei que vocês estão morrendo de saudades um do outro. Por isto, podem aproveitar este fim de tarde lindo que faz por aqui. – Disse o pai de Jade, Hazel estava aliviada por saber que Jade não havia arrumado uma “pretendente” para ele. O que fez seu coração acelerar mais, mas não deixou isto ser avistado por um deles. Seria estranho verem o que ela estava sentindo naquele momento. E se os ataques dela se ativassem novamente, a recém aprendiz de feiticeira estaria com problemas talvez?

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Hazel ainda tentando parecer normal para o seu melhor amigo, fazia de tudo para que ele não a olhasse. Ela estava sentindo vergonha de si mesma por estar agindo daquela forma. Mas, não podia fazer mais nada. Eles foram para a casa de Jade, que ficava em uma torre do castelo. Era por lá onde ele vivia com o seu pai Faraize. Ele tentava puxar assunto com Hazel, mas a garota parecia não querer papo com o jovem a sua frente. Estaria ela com medo de se aproximar demais do rapaz, com toda aquela beleza exuberante que ele possuía. Aquela carinha de anjo, ele estaria mexendo com o coraçãozinho da garota?

– Er... Olha Jade, pode parecer estranho para você eu dizer esta pergunta, mas já dizendo logo antes que perco a coragem de lhe dizer de uma vez. Eu queria me aproximar mais de você, saber do que você mais gosta. O que acha de marcamos um dia para sairmos pelo reino de Fogo? Seria legal botar o nosso papo em dia e também falar como foram estes cinco longos anos que passamos longe um do outro. O que você acha disto?

– Olha eu acho uma boa ideia, por mim você poderia ter dito isto antes que eu aceitaria de boa. Que tal no sábado, como é um dia livre para nós e não estarei ajudando meu pai no grande jardim do castelo. Este por hora é o melhor horário para podermos se encontrar. – Assenti com a cabeça e segui para o meu quarto novamente. Pois, quase era a hora do jantar. Passei fome hoje, não tomei café da manhã e muito menos almocei. Minha barriga está roncando pedindo por comida.

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Depois de ficar ali no meu quarto, lendo um livro qualquer. A fome reinava sobre o meu estômago, pedia por comida. Desci as escadas lentamente, e senti um cheiro de comida vinda da cozinha. A cozinheira, a senhora Shermansky a melhor cozinheira e rígida do reino. Minha família lhe contratou, pois ela sabia fazer vários pratos gostosos, mas o único problema era que ela detestava crianças ou adolescente como a mim. Mas, ela sabia que se fizesse algo contra mim, poderia ser demitida daqui de uma vez.

– Boa noite dona Ana, vim saber se você tem algo para mim poder jantar. Estou com muita fome, não comi nada hoje de manhã no café da manhã e nem apareci para almoçar com meus pais. Será que poderia fazer algo para mim? – Disse com calma na voz, sabia que aquela cozinheira não gostava de mim. Mas, como eu era a princesa do castelo e futura rainha eu tinha privilégios ou ela seria demitida. Como eu amo ser princesa, mas não pensem que só porque eu pensei nisto que eu sou uma má pessoa. Mas, não sou mesmo.

– Olá vossa alteza, claro que eu faço algo para você poder degustar. O que você quer que eu faça para ti? – Disse com uma voz de fingimento, sabia que ela estava tentando não me atacar ou fazer algo do tipo. Aquela senhora era doida, conheço a bastante tempo e sei como ela age a sua volta.

– Certo, faça o que você achar melhor que consegue fazer. Algo não muito gordurento, pois não quero engordar e muito menos algo muito doce, porque não quero ficar diabética. Te vire, até mais. Voltarei daqui a pouco e ver o que você preparou para mim, até dona Ana.

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Voltei para a cozinha e ver o que a dona Ana havia preparado para mim jantar. Minha barriga ainda roncava de fome, desci as escadas novamente e fui até a cozinha de novo na procura de Ana. Ela estava ali me esperando enquanto uma bandeja com tampa estava em cima da mesa. Não queria jantar sozinha naquela grande mesa da sala de Jantar. Preferi me sentar junto de Ana na cozinha, pois não era nada demais para nós.

– Obrigado dona Dona. – Dei um beijo de caridade em seu rosto e ela puxou a cadeira para que me sentasse na mesma. Me sentei e esperei ela abrir a tampa da bandeja e ver o que ela havia preparado para mim. Assim que ela abriu a tampa eu vi um pudim de chocolate bem gostoso, não resisti e ataquei logo o prato, sei que foi uma atitude grotesca, mas fazer o que se estava morrendo de fome. Peguei o garfo e ataquei o pudim, com certeza o melhor do reino e nem liguei se engordaria depois disto. Comi ela inteirinha, fiquei com dor de barriga depois e voltei ao quarto.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado deste capítulo. Até a próxima quarta-feira e comentem leitores e fantasmas que acompanham a Fanfic ^^



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