Invisible Play - Game Over escrita por Douglastks52


Capítulo 17
O Inicio de Algo Grande




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Sasu foi dormir em sua casa, Takeda também tomou seu rumo e eu e Lizzy voltamos para minha casa. Todos dormiram e tentaram esquecer do dia exaustivo e estranho, mas mesmo assim uma sensação ruim permanecia em peito.

Eu não sabia ao certo do que se travava, mas podia sentir que algo terrível estava para acontecer. Eu tentei firmemente tirar esses pensamentos de minha cabeça, mas parecia ser uma areia movediça, quanto mais eu tentava esquecer mais forte eles se tornavam.

Eu me perdia em pensamentos obscuros e antes que eu percebesse minha consciência tinha sido dívida em duas, uma pequena parte carregando minhas maldades foi criada. Eu perdi a noção do tempo enquanto pensava, o sol da manhã clareava o meu quarto e a noite tinha acabado.

Eu não me sentia muito cansado, apesar de tudo era sábado, não era como se eu necessitasse levantar ou algo do gênero. Mas mesmo assim dormir não era algo que eu queria, eu executei minha rotina diária como de costume e fiquei vagando pela casa até o meio dia.

Eu estava me dirigindo para a cozinha na intenção de comer alguma coisa quando recebo uma mensagem de Sasu:

–Tem alguma coisa estranha com a Lizzy, ele não responde as minhas mensagens nem atende as minhas ligações! Estou preocupado, estou indo ai para conversarmos.

–Talvez ela só esteja dormindo. Você deveria considerar melhor as possibilidades antes de agir.

Eu continuei me dirigindo para a cozinha e percebi que não comia caramelos a alguns dias, aproveitei a rara ocasião da casa estar vazia e me sentei na sala para comer alguns. Como o esperado, a situação teve uma breve duração, dois minutos mais tarde alguém espancou minha porta enquanto gritava.

Eu tinha uma certeza que era Sasu mas mesmo assim ainda fui cauteloso. Eu abri a porta e Sasu entrou correndo com certo tom de desesperado, ele procurava Lizzy:

–Kurokawa onde está a Lizzy?

Agora que eu parei para pensar eu lembrei que a Lizzy dormia em minha casa, mas eu me lembrava de ver ela indo dormir. Mas não me lembrava de ver ela saindo:

–Então porque eu não consigo sentir a presença de ninguém aqui em casa? Ela foi sequestrada?

Minha cabeça começou a formular as mais diversas possibilidades, até que algo veio em minha mente:

–Sasu ligue para Lizzy!

Sasu apenas obedeceu minha ordem sem reclamar e ligou, tocou por alguns segundos e logo depois caiu na caixa de correio. Parecia que ainda tínhamos esperança:

–Veja qual é a atual posição de Lizzy! Disse eu.

–Tem como fazer isso?

O típico personagem burro e forte, isso é clichê de mais Sasu:

–Me empreste o celular!

Eu vasculhei e acabei por falhar. A única coisa que podíamos fazer agora era esperar, Sasu se sentou no sofá da sala e ficou balançando sua perna inquietantemente. Eu continuei comendo meus caramelos e assistindo televisão:

–Quer um? Perguntei eu oferecendo um caramelo.

–Como você pode estar comendo caramelos calmamente nessa situação? Gritou ele.

–Se eu gritar a Lizzy vai aparecer? Acho que não. Deixar suas emoções te controlarem não vai te ajudar em nada. Respondi eu comendo outro caramelo.

Como se tivesse sido de propósito para contrair o que eu disse, uma mensagem apareceu no celular de Sasu:

–Eu estou bem, não se preocupe Sasu-kun!

–É a Lizzy!!

Eu peguei o celular rapidamente e verifiquei de onde a mensagem tinha sido enviada, era um pouco longe daqui:

–Sasu, você não tem uma bicicleta?

–Bicicleta você pergunta? Eu tenho um algo bem melhor…

–Não importa, dá para andar nisso?

–Sim, vamos pegar ela na minha casa.

Nós dois corremos para chegar lá, Sasu entrou na casa e saiu logo depois com uma moto qualquer:

–Suba!

Ele me deu um capacete e acelerou bruscamente:

–Você pelo menos sabe dirigir?

–Eu já vi filmes de moto!

Isso apenas piorou a situação e foi totalmente desnecessário, mas era a única opção que tínhamos agora. Demorou cerca de cinco minutos até atingirmos nosso objetivo, nesses cincos minutos nós quase morremos incontáveis vezes:

–Me lembre de nunca mais andar com você! Reclamei eu descendo da moto.

Sasu deu uma leve risada e observou seus arredores, estávamos numa zona um pouco afastada da cidade e quase não havia casas. Havia apenas uma grande quantidade de arvores e uma casa não muito simples nem muito luxuosa.

Eu e Sasu fomos indo em direção daquela casa quando ao longe vimos a porta se abrir e algo ser disparado em nossa direção, eu dei um passo para o lado mas Sasu foi atingido. Depois de reparar atentamente eu percebi:

–Aquilo não era um objeto e sim uma pessoa!

Um homem alto, de cabelos curto e pretos vestindo uma camisa branca, seus músculos eram grandes o suficiente para transparecerem pela camisa. Ele transmitia a presença forte uma rocha inquebrável, com suas mãos enorme ele segurou na cabeça de Sasu e disse:

–Fracos não têm permissão para entrar nessa área!

Ele arremessou Sasu contra as arvores numa velocidade assombrosa, Sasu destruiu várias arvores com seu corpo e caiu ao chão:

–Esse homem é forte, muito forte!

Eu saquei a Eclipse e me preparei para atacar. Ele me olhou e correu em minha direção, ele levantou seu punho e lançou-o contra mim.

Eu me esquivei para a direita e ataquei:

–Vou ficar com o seu braço!!!

Quando senti minha espada tocando o seu braço, relembrei da sensação de tentar cortar um golem. Depois de olhar bem percebi:

–Impossível! Ele parou a Eclipse com apenas seu braço!

O homem sorriu e segurou minha espada, era impossível para mim retirar minha espada de suas mãos, dado que sua força era cerca de dez vezes maior que a minha. Ele rapidamente tentou desferir um soco com sua outra e eu dei um passo para trás.

Nesse momento ele lançou a Eclipse em mim, eu que ainda estava me afastando quase não tive tempo para desviar. Apenas pude sentir o gélido metal cortando minha bochecha e se cravando numa arvore próxima. Enquanto corria para pegar minha espada de volta eu pensei:

–Preciso mudar meu estilo de ataque! Desse jeito eu vou perder.

O homem deixou eu recuperar minha arma propositalmente e disse:

–Aprecio sua coragem mas se você não pode me ferir, essa luta está acabada!

–Vamos descobrir!

Eu corri em sua direção e me esquivei de seu primeiro soco, o segundo soco estava próximo demais para desviar, eu cravei minha espada no chão na diagonal, sua mão raspou em minha espada e mudou de direção.

Quando sua mão tocou minha espada o som que foi feito era similar a de dois metais se tocando. Aproveitei sua abertura e comecei a desferir ataques apenas com a ponta da espada, como se estivesse usando um estilo similar a esgrima. Eu ataquei repetitivamente o mesmo lugar, quando eu finalmente senti que o próximo ataque iria perfurar, um grito ao longe foi ouvido:

–Pai! Kuro-san!! Parem os dois!!!!

Eu fiquei parado com minha espada a alguns centímetros do coração do homem:

–Porque parar? Eu estou prestes a vencer! Respondi eu.

Lizzy balançou a cabeça para negar e responder:

–Observe atentamente Kuro-san!

Eu olhei para o rosto daquele homem e ele carregava um sorriso, e alguns centímetros acima de minha cabeça estava seu punho:

–Droga! Quando ele fez isso? Eu pensei que ia vencer, mas seria um empate, onde os dois sairiam mortos!

Eu percebi o meu erro e recuei:

–Mas como assim pai? Perguntei eu para Lizzy.

Lizzy apenas sorriu, eu olhei com os olhos arregalados para aquele homem:

–Como assim esse homem musculoso é pai daquela garota pequena e indefesa? Pensei eu.

–Entre, vamos conversar lá dentro! Disse o homem.

Eu apenas segui ele enquanto pensava:

–Agora eu sei de onde veio aquela voz e personalidade estranha da Lizzy…

Eu entrei naquela casa e continuei seguindo eles até a cozinha. Lá encontrei uma mulher extremamente parecida com Lizzy exceto pelo tamanho:

–Se esse é o pai, aquela deve ser a mãe!

Eu me sentei na mesa e Lizzy se sentou de um lado e seu pai do outro:

–Você quer um pouco de chá? Perguntou sua mãe.

Eu consenti balançando a cabeça e escutei o que o pai da Lizzy estava prestes a dizer:

–Então para começar eu vou te contar uma história…

Eu não prestei atenção no que ele dizia, mas mesmo assim parece que nós tínhamos esquecido de algo. Não muito longe dali um garoto continuava desmaiado por causa de um certo impacto, quem seria esse garoto…Sasu? Pobre esquecido…


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Notas finais do capítulo

Não vou fazer os Chibis dos pais da Lizzy ate porque ficaram estranho (Não tem como mudar a altura nem colocar muculos)
Comentem e façam uma pessoa feliz!!!!



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