Uma turma do barulho: Um verão inesquecível escrita por Alex Ross


Capítulo 8
Capitulo 8


Notas iniciais do capítulo

Olá, espero que gostem esse capitulo tem a participação especial da "Fera" que eles tanto temem. Creio que vão gostar desse capitulo, eu me esforcei o bastante para que ficasse bom e espero que fic, e espero comentarios eles me motivam a escrever então não deixem de comentar beijos queridas até o proximo.
Lembrete: Babe Ruth foi um grande jogador de beisebol, e, por conhecidencia gostei do nome e achei apropriado para o personagem da fic beijos.



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Os raios do sol intrusos invadiam o quarto médio tocando levemente o rosto levemente bronzeado com um pinta escura no canto da boca fina que esboçava um pequeno sorriso ao se lembrar da tarde anterior que teve com os amigos. O quarto era mediano, nada muito organizado mais nada muito bagunçado. A brisa fresca balançava as cortinas brancas quase transparente, o cheiro de panquecas embriagaram Kentin que sorria, e o estomago roncou obrigando-o a se levantar da cama e descer para a cozinha vendo a mãe sorrindo enquanto preparava o café.

– Parece feliz! – ele disse serio se sentando na mesa.

– Eu? Magina querido. Aqui panquecas sulistas de Luisiana querido, você deve estar se divertindo bastante com os seus novos amigos chegou tarde ontem.

– Em parte sim ...

– Como pra você tanto faz a água correr para baixo como correr para cima – Kate resmungou do desanimo do filho

– Mãe são oito da manhã, não começa! – como uma criança de onze anos conseguia ser tão sério como ele e ainda sim ter o rostinho inocente como o dele?

– Céus, pare com essa marra toda logo pela manhã. Você é uma criança e crianças não devem ser tão serias assim! E coma logo as panquecas!

– Tá ...

A contra gosto ele torceu o nariz para os argumentos da mãe e sorriu enquanto virava a calda nas panquecas depois se deliciando com o sabor sulista delas, como ele amava panquecas com calda de caramelo e suco de laranja, seguida por toradas com requeijão cremoso.
Ele e Kate tinham os seus problemas, mas adorava a comida dela, o jeito alegre e de como eles viviam, só os dois. Odiaria que sua mãe tentasse um recomeço, ou seja, se casa-se de novo. Isso nunca. Nunca aceitaria tamanha traição da parte de sua mãe, era como pegar uma faca e esfaqueá-lo, nunca aceitaria que a mãe se casa-se de novo.

Depois de comer, ele foi para o quarto novamente trocando de roupa. Ele coçou a cabeça se olhando no espelho, deveria estar doente, ou louco. Havia tido um sonho estranho, ou melhor, com uma pessoa estranha; com uma que ele nunca quis sonhar e muito menos ter pesadelos. Ele foi para o banheiro, escovou os dentes e bagunçou os cabelos castanhos e respirou fundo. Depois desceu as escadas indo para a sala, quando viu em cima da lareira em cima de uma luva de beisebol, uma bola com uma assinatura. Ele pegou-a e olhou o nome que estava escrito Babe Ruth. Ele arregalou os olhos surpreso. Uma bola de beisebol assinada pelo grande Bambino. Como ele nunca tinha visto aquela bola? Era um tesouro e que tesouro devemos dizer. O deus da rebatida, e corrida, que já conquistou duas World Series e acumulou médias por temporada de 50 home runs, 155 corridas impulsionadas, ele era; foi, incrível.

– Por que está parado ai? – ele se virou para a mãe e se assustou com ela toda arrumada e parecia que ela iria sair, e iria demorar

– Aonde você vai?

– Tenho algumas coisas para resolver em Luisiana, quer ir ou quer ficar? Não demoro, quero dizer volto hoje ainda!

– Hum, prefiro ficar para jogar ... – Ela se assustou, ele nunca diria isso, não antes. - ... Nunca tinha visto uma bola de beisebol autografada por Babe Ruth!

– Ah, era do seu pai. Ele ganhou do avô dele, ele pretendia dar para você quando voltasse do Vietnã, mais não conseguiu então eu achei melhor deixar ela aqui na sala... não acha? – ela sorriu para ele que concordou.

– Eu vou indo ...

– Espera, aqui Kentin – ela lhe entregou dois mangos ele sorriu e saiu correndo para fora de casa dando de cara com Alexy e Armin que estavam tendo mais uma de suas muitas discussões.

Eles foram rindo até o terreno baldio encontrando-se com Ambre, Einstein, Lysandre ... mais sem sinal da Anji e Castiel. Kentin estranhou a essa altura Anji estaria impaciente andando de um lado para o outro, mais não, não tinha sinal dela nem de Castiel. Eles começaram a conversar e as horas foram se passando. Depois de umas duas horas Anji apareceu e tinha uma marca vermelha no queixo e uma roxa no olho, Castiel não estava diferente. Só que ele possuía mais arranhados no rosto do que ela.

– O que aconteceu com vocês dois? Entraram em uma briga? – Lys perguntou rindo um pouco dos dois que estavam com cara de poucos amigos.

– Haha! Muito engraçado – Anji disse de braços cruzados.

– A sua ironia é tocante ...

– Cala a boca Einstein! – esbravejou Castiel.

– Isso são hematomas de uma caça as galinha fujonas da senhora Beker! – Anji disse por fim pegando o bastão de beisebol – Vamos tirar os times logo!

– Certo!

E ficou Anji, Castiel e Lys de um lado Armin, Alexy e Kentin do outro já Einstein, ou melhor, Nathaniel ficou como pegador dos dois lados, ele basicamente só separaram quem iria rebater primeiro e quem iria arremessar, nada de times rivais não tinham um time completo. Começaram com Castiel, ele não fez o Home Run que queria mais fez ponto e correu pelas quatro bases, depois veio Lys, Ambre e Nathaniel e nada de um Home Run, o que era difícil de acontecer. Então chegou a vez de Anji, ela sorriu confiante como se soubesse que iria fazer um Home... e quando ela rebateu, não foi só um Home ela estourou a bola literalmente. Primeiro correu veloz mente pelas bases e quando marcou o ponto da vitória ela correu até aonde os amigos estavam com a bola estourada no chão.

– Só teve um ou dois jogadores profissionais que fizeram isso em um Home Run! – Einstein, digo, Nathaniel disse endireitando os óculos de armação negra

– Isso é um mal presságio. Devemos parar de jogar por hoje – Lys disse pensativo.

– Que nada ... por que não voltamos a jogar? – Kentin disse

– Por que estamos sem bola, foi mal gente não queria acabar com o jogo! – Anji acabou se desculpando.

– É sem bola, sem jogo! – Castiel disse calmo.

– Calma ai galera, eu tenho uma bola em casa... – todos olharam para ele

– Então vai buscar pamonha! – Anji disse como se fosse obvio.

Ela se sentou no chão apoiando o cotovelo no joelho e o queixo na mão, o calor estava infernal, ela se sentia como um frango sendo assado em um forno. Céus, o verão iria ser tão quente assim? O vento não era fresco, mais também não tão quente, ela desmaiaria logo se ele não chegasse. Logo ele entregou a bola para ela que nem olhou para a bola e já jogou para Armin enquanto todos voltaram para os seus lugares. Anji se encontrava na terceira base esperando Kentin rebater. Armin mandou a sua arma secreta, nem tanto assim, uma bola rápida levemente curva com super efeito baixa três quarto. Ninguém nunca conseguiu rebater essa bola, nem mesmo a pequenina Anji conseguiu rebater essa bola curva com super efeito. Quando Kentin rebateu, todos se surpreenderam o primeiro Home Run dele.

Infelizmente, a bola foi indo até cair no terreno do ferro velho, adeus bola, pensou Anji ao ver a bola passar por cima da cerca de metal, que mais parecia um muro. Todos comemoram, mais Kentin congelou. Ele perdeu a bola do pai dele, não só isso a bola que foi autografada pelo grande Bambino. Mais era um presente de seu pai, ele correu em direção a cerca e ficou em choque.

– Ei, você tinha que correr as bases – Ambre disse chegando perto dele.

– Ele deve estar em choque por ter feito o seu primeiro Home. – Castiel disse olhando para ele.

– Ele tá pálido não acham não pessoal?

– Kentin... Kentiiin... ou ... ei ... ele não tá escutando pessoal – Alexy disse balançando a mão na frente do rosto pálido e suado dele

– Precisamos pegar aquela bola – Ele disse ainda em choque. Todos olharam para ele assustados.

– Ficou louco?

– Vocês não entendem, aquela bola era especial...

– Todas elas são ... mais já era, a bola se foi você nunca mais vai vê-la inteira... esqueça essa bola. – Einstein disse ajeitando o óculos.

– Vocês não entendem, aquela bola é realmente especial ...

– E o que ela tem de tão especial? – Armin questionou coçando a nuca.

– Era uma bola autografada por Babe Ruth – quando ele disse isso, Alexy quase desmaiou.

– Babe Ruth? Ficou louco? você tinha uma bola autografada pelo grande Bambino e você teve coragem de jogar com ela? cara que mancada – Castiel parecia explodir.

– Deus, aquela bola é um item de colecionador. Babe Ruth, cara você é louco de jogar com um tesouro desses.... continua...


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