Uma turma do barulho: Um verão inesquecível escrita por Alex Ross


Capítulo 13
Capitulo 13


Notas iniciais do capítulo

Olá, bom espero que gostem desse capitulo, e dos proximos pois logo logo a história comesará a ficar bem interessante. Kentin e Anji vão aprontar e muito, mais não nesse capitulo. Esse será especialmente de Jonah e Kate, beijos até o proximo queridas espero que comentem ;)



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Mais um dia de sol, porém, não era um dia comum como os outros de nada tinha de comum esse dia. Jonah, a duas semanas não se concentrava em nada, mal estava conseguindo dormi ele tinha um sério problema e esse problema era, por incrível que parecesse, era uma mulher. Não, uma mulher não, a deusa da beleza. Kate Delavega. Com aqueles olhos verdes-esmeraldas, a pele clara e aparentemente macia, os cabelos aveludados e macios castanhos escuros e longos.

– Jonah ... Jonaaah... EI, JONAH ... – Piter teve que gritar para o patrão olha-lo

– Desculpe, do que estávamos falando?

– De que você precisa de uma mulher – Chad disse de braços cruzados encarando o chefe.

– Pare com isso, já tenho uma em minha vida!

– Uma de meio metro de altura, com sardas bem claras, rostinho angelical, ruiva, teimosa e sua filha não conta! Ela nem é uma mulher, é uma criança!

– E é a única que eu preciso... – ele disse serio voltando o olhar fixo para a prancheta em suas mãos.

– Qual é Jonah, somos amigos a anos e depois de que Cristal e você se separaram você não é mais o mesmo festeiro de sempre. – ele nunca tinha sido festeiro, só acompanhava Ched para vê-lo levar os foras mais incríveis do mundo.

– Nunca fui festeiro...

– Olha, vai ter meio que um encontro de solteiros e solteiras na cidade. Lembra? Todo ano o prefeito organiza esse evento para ver se consegue se casar novamente então ele faz a maior festa para todos os solteiros terem os seus encontros com as solteiras, quem sabe não se divirta por uma noite? Sabe comer, beber, conversa com belas mulheres não fará mal algum! – Piter, um jovem rapaz que era adorável e as vezes dava bons conselhos.

– Não posso, tenho que cuidar da Anji a noite ... não posso deixa-la sozinha!

– Essa não vai colar hoje, tem uma linha inteira de mulheres que cuidariam dela só com um sorriso camarada seu! – rebateu Ched irritado.

– Mesmo assim, creio que não vou ver quem quero... – os dois homens arregalaram os olhos olhando para ele que se deu conta do que havia dito.

– Então o solteiro mais cobiçado de Porthiland está interessado em uma mulher? Ela deve ser estonteantemente bela e incrivelmente sensual não é mesmo Piter? – Piter riu concordando com Ched – E quem seria a moça?

– Não é da conta de vocês, eu não vou ...

[...]

– Eu não acredito que estou mesmo indo a esse encontro de solteiros! Ainda mais com vocês dois.

Jonah estava irritado. Sempre que Ched e Piter podiam eles o arrastavam, literalmente, para um encontro ou para onde ouve-se mulheres na esperança de arranjarem uma namorada para ele mais nunca conseguiram e ele devia tudo a Anji. 28 mulheres. Ele se livrou de vários compromissos e relacionamentos que não dariam certo e nem teria um futuro bom, e tudo graças a Anji. Ela se livrou de várias mulheres chatas grudentas e incrivelmente sufocantes ela era um “Anjo” de coroa asa, chifres e rabinho como se ela fosse a mistura de algo bom e ruim.

Ele entrou no enorme salão de festa da cidade e viu todas as milhares de mulheres belas e solteiras que queriam encontrar um partido e tanto, e metade delas já haviam tentado ter um relacionamento com ele. Elas até o titularam como “O Deus da beleza inalcançável” era um exagero, era só elas não serem tão fúteis que tudo daria certo, mais não era o caso delas nem dele esse ano. Com o terno preto bem alinhado os suspensórios, moda da época, a gravata e a camisa branca de algodão atraíram os olhares desejosos das mulheres mais lindas e solteiras da cidade. Ele passou por elas indo em direção a mesa de aperitivos para pegar uma bebida. Quando olhou de relance para o centro do salão vendo Kate deslumbrante com um vestido preto de veludo com mangas que iam até perto do cotovelo dela, que modelava as curvas maravilhosas que ela possuía, e os cabelos pesos em um penteado incrivelmente sofisticado.

Ela travou e prendeu o folego ao ver Jonah naquele terno preto com os ombros mais largos, os cabelos bagunçados o rosto firme com o maxilar forte e másculo. E aquele corpo? Como aquele homem era incrível! Ela percebeu todos os olhares das mulheres direcionados para ele, ela não poderia competir com nenhuma delas então se virou para sua amiga Agatha, uma mulher incrivelmente infantil. Ela insistiu em arrastar ela até o encontro de solteiros, ela disse que poderia ser divertido conhecer homens incríveis, os idiotas e os aristocratas. Ela desviou o olhar dele para qualquer canto até que um senhor elegante tirou-a para dançar ela por ser educada aceitou.

– Como se chama senhorita? – calmo, cortes e educado... mais não era Jonah.

– Kate Delavega... e o senhor?

– Carlos ... Bravanel! – ela sorriu por ser educada enquanto conversavam e dançavam.

Ela conseguiu por sorte olhar para Jonah entre um rodopio ou outro olhando por cima dos ombros de seu parceiro incrivelmente chato. Ele era culto e educado de mais não o tipo de homem que queria como companhia para uma noite divertida. Então quando viu Jonah se aproximando deles o coração acelerou, a respiração falhou, o ar faltou o sangue esfriou e parou de corre por suas veias, e um sorriso se emoldurou nos labios dela enquanto olhava para aquele homem incrível indo ao seu encontro.

– Com licença, senhor prefeito, posso interromper a dança? – ele estava com um sorriso gentil e encantador, o prefeito fechou a cara e saiu irritado. Jonah envolveu a cintura dela com um dos braços fortes puxando-a para mais perto dele colando os corpos enquanto segurava com delicadeza a mão dela – Acho que te salvei de uma dança mortal – ela riu da piada e ele dá risada dela.

– Certamente, como eu estava desesperada para a dança acabar logo!

– Percebi pelo seu olhar, devo dizer que o prefeito procura uma nova esposa e você parece ser a favorita desse ano – novamente ele caçoou do velho prefeito e ela não pode evitar a risada

– Serio? Você parece ser o preferido das solteiras de modo geral – ela disse levemente desapontada.

– Como diria a Anji, sou um imã para problemas!

– Problemas? – questionou em meio a um rodopio ficando de costas para Jonah com os corpos bem colados enquanto sentia a respiração quente dele no pescoço enquanto ele sussurrava.

– Ela sempre diz que mulheres solteiras interessadas por mim são problemas disfarçados com saias e saltos alto. – ela não pode evitar de rir novamente, ele era tão divertido e Anji nem se fala.

– ela é um agarota bem esperta não?

– E é isso que me assusta... não quero perder a minha menininha tão cedo.

– E não vai, mesmo que ela tornar o mundo dela ela sempre vai ser a sua garotinha Jonah, os filhos crescem mais nunca deixam de ser crianças! – ela disse por causa de Kentin, ele sempre seria o seu menininho malvado.

– Você tem razão... o que acha de sair daqui e ir para um lugar aonde eu não receba olhares mortais do prefeito? Ched e Piter vão adorar desfilar por ai com as novas solteiras. – ela sorriu, mais estava um pouco desapontada, não estaria sozinha com ele.

– Adoraria, mais não posso deixar Agatha...

– E quem disse que precisa deixa-la? Ela vem conosco, pelo que eu vejo Piter acabou de se dar mal – ele disse rindo vendo o rapaz ser dispensado pela honrável Sebastiana. Ela sorriu e foi ao encontro de Agatha com Jonah ao seu lado sorrindo e ela recebia olhares mortais das solteiras que estavam de olho nele.

– Agatha, que tal darmos um giro por ai? – Jonah sorriu e Agatha entendeu o recado do olhar de Kate suplicante

– Claro, por que não? esse ano não tem homens interessantes mesmo.

Saíram os seis, Jonah, Kate, Agatha, Ched, Piter e a solteira de Ched que por uma noite estava sendo cortejada por ele. Eles andaram até o bar da cidade, que era agradável e familiar.
Jonah pediu uma caneca de uma boa cerveja espumada e bem gelada, Kate nunca havia bebido cerveja então Jonah insistiu para ela beber só uma golada e quando ela bebeu sorriu, o gosto não era nada agradável nem tão pouco gostoso, mais nessa noite ela estava aberta para coisas novas, afinal depois de 3 anos ela finalmente saiu para se divertir. Logo Agatha puxou Piter para dançar, Ched achou melhor levar a mulher para casa, melhor, para a casa dele deixando somente Jonah e Kate no bar conversando.

Depois de longas horas conversando rindo ele se deu conta de que já estava na hora de ir embora então falou com Kate que concordou pois também tinha que ir Kentin ficava uma fera quando ela não voltava na hora. Eles foram embora conversando e rindo com a noite bem estrelada e a brisa fresca da noite estava incrível. Quando chegaram na porta da casa dela, eles demoraram um pouco para falar alguma coisa.

– Espero que tenha se divertido, não saio muito, acho que perdi a manha! – riu nervoso coçando a nuca envergonhado.

– Eu me diverti como nunca. Faz três anos que não me divirto tanto, acho que não me divirto assim desde os meus dezenove anos... – ela riu envergonhada.

– Fico feliz que tenha se divertido, quem sabe não repetimos a dose não? – ele sorriu gentil e envergonhado, estava mesmo chamando ela para sair?

– Vou adorar repetir a dose, creio que vamos nos divertir e muito – que sorriso lindo. Ele se inclinou para frente, ele iria beija-la? Ah, como ela queria que ele beija-se ela... céus que loucura. Ela fechou os olhos e sentiu um encostar de lábios ásperos, finos, robustos encostarem no canto da sua boca dando um beijo gentil e tímido no canto da boca e em uma parte da bochecha. Ele não resistiu ao toque macio da pele dela então deu uma leve mordida que arrancou um suspiro dela.

– Boa noite Kate! – ele disse em um sussurro rouco e aveludado fazendo-a suspirar e desejar com a próxima vez que sairiam juntos.

– Boa noite Jonah! – ele sorriu galanteador para ela e saiu andando rua abaixo

Ele se sentia feliz, depois de tantos anos sem sair para se divertir ele se divertiu tanto ao lado de Kate que por longas horas se esqueceu do que Anji poderia aprontar para espantar Kate para longe dele. Mais queria tanto descobrir se eles dariam certo, como amigos, que se esqueceu da pestinha adorável que ele tinha em casa que era um tanto egoísta aponto de não querer dividi-lo com nenhuma mulher. Quando ele entrou em casa nem pode suspirar direito, Anji já havia pulado em seus braços chorando e a babá dela apareceu irritada com os cabelos para o alto.

– Nunca mais, eu repito, nunca mais cuido dela – a mulher esbravejou gritando e saindo brava.

– Céus, mais uma para a lista de babás que me odeiam. – brincou bem humorado se sentando no chão abraçado com Anji que sorriu com os olhinhos vermelhos e inchados e o rosto branco todo vermelho.

– Assim eu gosto... – ela disse abraçando-o com força sentindo o cheiro que mais amava nela. Mesmo que ela espantasse todas as mulheres atraentes que caiam nas graças dele ela era a única que ocupava todo o seu coração e nada mudaria isso...


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