Grants: Em Busca Da Cantloppy - Interativa escrita por Mystic, Sr Saturno


Capítulo 4
Lanna e Koji


Notas iniciais do capítulo

Olá! Sei que demorei, eu e truths are said pedimos desculpas. Espero que o capítulo compense. Aqui teremos dois personagens. Boa leitura!



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A cidade de Towern esbanja vivacidade durante o dia. Momento em que o medo se esconde, até que a noite chegue para liberta-lo. Pessoas andam livres pelas avenidas, as mesmas que a noite trancam-se em suas casas no instante que o ultimo raio de sol se dispersa. Muitos sabem que o perigo espreita a todo instante, mas alguns sentem-se seguros sob a luz do dia.

Andam sempre em grupo, brincando e rindo, como...como idiotas pensava Lanna. A morena havia mudado para a cidade fazia pouco tempo, o país que morava não era um lugar que sua mãe gostava, e depois da morte do pai, Lanna obedecia à todos os pedidos dela como uma ordem.

A garota possuía 1,65 de altura, seus cabelos negros caíam até a cintura, e óculos escuros que impediam de ver seus olhos. Lanna andava a esmo, querendo apenas espairecer, mas havia sempre alguém para irritá-la.

Caras que assoviavam quando a jovem passava, menos de um segundo depois eles se arrependiam, ela fazia com que partes deles queimassem, e era bem maldosa na escolha da parte do corpo.

Como ela fazia isso? Era uma Grant, com poder de fogo, um pouco de concentração e conseguia acender uma chama, pequena, mas com muita intensidade. Lanna sempre sorria com os gritos de suas vítimas, nesses momentos sentia-se conectada a elas.

Caminhava próxima há um beco, que se encontrava em volto em faixas vermelhas, isso significava que um homicídio tinha ocorrido ali. Algum idiota mexeu com um Grant pensou. Faixa vermelha era quando um Grant matava um humano, faixa amarela, humano matando humano; se um humano matasse um Grant era homenageado.

Se era injusto, era, mas o medo dos Grants faziam os humanos acharem isso um ato de honra. A garota adentrou no beco com curiosidade, antes de ser vista, avistou dois outros jovens. A garota era loira, e podia-se ouvir os soluços dela, o garoto também era loiro, ele a consolava.

– Nã...não...encontraram um...um culpado ainda? - A loira indagou entre soluços.

– Ainda não Rose. - Respondeu o outro.

– Mas faz...dias...

– Eu sei. - Disse abraçando ela.

– Eles não deviam existir. - A garota explodiu em gritos. - Grants são uns monstros.

O jovem virou-se ficando frente a frente a garota, segurou os braços dela e a sacudiu um pouco.

– Nem todos são iguais. - Explicou um pouco abalado. - Lembre-se do que o papai dizia: Não importa o que digam, somos todos iguais!

Lanna arfou em surpresa à essas palavras, atraindo a atenção dos jovens que ignoravam a presença dela. Antes que algo pudesse ser dito, a Grant encostou-se na parede a atravessando. Depois deixou seu corpo cair no chão, recordando...

Caminhavam pela cidade de mãos dadas e com sorrisos estampados no rosto. Idiota era quem tinha medo de sorrir seu pai lhe dissera. A menina soltou a mão do pai e correu livre. O pai descuidou-se um pouco, depois só ouviu gritos...gritos de dor.

Com sua hipervelocidade o Grant chegou no lugar de onde ouviu o grito. Um garoto humano estava deitado, chorava de dor. E sua mão estava...estava queimada. E a filha do Grant assistia tudo com um sorriso.

– Lanny! - Sua voz estava séria.

– Pai?!

– Porque fez isso?

– Ele disse que os humanos, eram melhor que os Grants, que nós não devíamos existir.

– Não acredito Lanny. - Disse exasperado.

– Ele mereceu. - A menina afirmou.

– Você é mais forte que ele, não deve se aproveitar de suas vantagens. - Apontou para o garoto. - Ajude-o.

– O quê?!

Ele a encarou sério, ela andou até o garoto que se encolheu de medo, fazendo ela se aproximar. Quando a garota tocou na mão do menino por uns instantes, ela ficou normal de novo, ele estava curado.

– Podemos ir embora fiz o que o senhor queria.

– Você não sente culpa? Não acha o que fez errado? - Questionou.

– A mamãe disse... - Ah...agora ele entendia as atitudes dela.

– Não importa o que sua mãe disse. Lembre-se, sempre lembre-se: Não importa o que digam, somos todos iguais!

As lágrimas caíam sem controle, a lembrança de seu pai a machucava. Um barulho a fez ficar alerta, enxugou as lágrimas restantes e analisou onde estava. Depois de atravessar a parede esquecera de identificar o local onde estava.

– Sabe? Humanos não entram fácil aqui, e os que entram não saem. - A voz era áspera e rígida.

– Querido, entrar aqui foi o mais fácil. E quanto a sair... também será. - Disse com um sorriso. - E por favor não me compare com aqueles humanos idiotas.

– Ora, ora. Não me diga que é uma Grant? - Lanna assentiu em confirmação. - Grants não choram.

Ele me viu chorando? Por quanto tempo ele esteve me observando ela pensou.

– Acha que sou idiota? - Ela riu com cinismo. - Tem jeito melhor de fazer um imbecil sair das sombras? Fingindo ser uma garota indefesa submersa em lágrimas.

– Você tem muita coragem, acho que vamos nos dar bem. Como é seu nome?

– Lanna, Lanna Miller! - Respondeu sem se sentir intimidada.

– Tenho planos pra você. - Falou se aproximando. - Eu sou o Kärkel.

–--

O dia mostrava-se mais que nublado, logo choveria. Algumas pessoas bebiam em um bar, e um deles era um jovem com cabelos pretos um tanto rebeldes, um pouco alto e esguio, Koji.

Hà pouco tempo havia acabado uma missão, da gangue Grant Ywer. Não era muito conhecida, mas era bem compromissada. O jovem começava sentir o efeito da bebida, fechou os olhos esperando passar, ao abri-los todos do bar estavam...mortos.

– Ei?! Quem esta aí? Não tenho medo! Sou um Grant. - Se pronunciou sem emoção.

O bar de repente fica imerso em uma escuridão, mostrando símbolos vermelhos. Um homem surge, proferindo palavras com grande indiferença.

– Mesmo criança? - Koji levantou-se ofendido.

– Ora, você mata alguns bêbados estúpidos, e acha que vou ficar com medo. - Riu.

– Pois deveria, sabe quem sou criança? Sou kärlek! Acredito que já ouviu falar.

– Sei quem é. O cara é uma lenda, um dos melhores Akatsuki. Você deve ser uma farsa.

– Sou o melhor dos Akatsuki, se não for, estou muito próximo a isso. - Kärlek sorriu. - Encare os meus olhos, e veja quem eu sou.

O moreno aproximou do Grant e olhou para seus olhos negros. Subitamente veio a dor, levando o jovem Grant ao chão, onde se contorceu, a intensidade da dor fez as lágrimas virem.

– Quem eu sou? - Questionou Kärlek.

– Kärlek! - Murmurou entre dentes.

– Oh! Não ouvi. - Havia divertimento em sua voz. - Vou perguntar de novo. Quem eu sou?

– Kärlek! - Gritou Koji, a dor aliviou, mas não passou.

– Ouvi dizer que está em uma gangue?

– Faça parar e eu falo.

– Claro. - Kärlek fez cara de desdém e um movimento minímo com a mão. - Já estava ficando entendiado. Então?

– Estou.

– Quem são eles?

– Os Ywer! Eles são estressantes.

Um pequeno brilho passou pelos olhos de Kärkel, e ele soltou um leve riso.

– Pode se juntar a mim.

– Como? - Koji estava interessado na oferta.

– Os mate. Todos eles. - Expôs sem animação.

– São nível 7, e são muitos. - Argumentou surpreso.

– Entendo que não goste de minha oferta. Até algum dia...ainda não sei seu nome criança.

– Depois do serviço, onde o encontro?

– Não se preocupe, eu o encontro. - Informou saindo da forma que entrou.

Koji já não sentia mais o efeito da bebida. Saiu rapidamente do bar, indo para o lugar de encontros dos Ywer. Havia chegado no momento certo, todos estavam ali.

– Se reunindo sem mim? - Indagou Koji.

– Claro! Nós somos os Ywer não um instituo de ajuda a humanos. - Todos os Grants riram.

– Acho que devo acrescentar esse, a mais um dos motivos para o que irei fazer. - Disse furioso.

– Fará o que? - Questionou o Akai, o líder da gangue.

– Mata-los. - Koji esboçou um sorriso de escárnio.
– Como? Apenas você? - Eles riram novamente.

Ouviram o rugir de um trovão, e nesse momento caí um raio negro. Kälek aparece, se dirigi ao Akai, que caí ao encara-lo, começando a se contorcer de dor. O Grant pega sua adaga, e retira o olho do Grant caído no chão, seus gritos aterrorizam os outros componentes da gangue.

– Mate-os! - Kärlek fala enquanto limpa o olho do Grant, vendo se o retirou com cuidado. Koji o observa com curiosidade. - Não tinha olhos de um Grant. - Olhou de soslaio para Koji. - O que espera criança?

– Koji Horatu! Pode me chamar de Nash.

O jovem disse enquanto se encaminhava até seus ex's companheiros de gangue.


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Notas finais do capítulo

Ainda há vagas.
Agradeço aos que lerem. Beijos Sweeties!