Uma babá, dois bebês e um bobo. escrita por Kuchiki Rukia san


Capítulo 6
Pós-parque...


Notas iniciais do capítulo

EEEEi minna-sama, estou 100% recuperada e atrasada eu sei, me desculpem. Eu fiz o enem geeente que dificil que estava, mas enfim boa leitura meus moranguinhos :*



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—Vamos logo Rukia! —Ichigo estava visivelmente alterado, mas não admitiria nem que lhe pagassem e ainda estava agarrado a mão dela.

Rukia preferiu ficar calada, mas a mão dele estava tão quente presa a sua e novamente aquelas sensações estranhas sempre que algo constrangedor acontecia com eles, como quando ele comprou o jogo Just Dance e quando foram dançar ele caiu nela, ou quando chamou-o para o jantar e ele estava só de cueca no quarto ou quando ela resolveu tomar banho na residência Kurosaki e ele abriu a porta por engano. Era engraçado lembrar disso agora, mas na hora foi tudo muito chocante.

O caminho para casa não foi tão comprido assim, mas pareceu muito longo e exaustivo pois não parava de pensar nas pessoas o olhando. Não podia agir assim afinal, ele era um jornalista renomado e conhecido por muitos em Karakura e ele estava praticamente a arrastando com Izumi no colo e aquilo poderia pegar mal para a carreira dele. Chegando em casa, colocara as crianças na banheira e disse para se comportarem enquanto ia pegar as roupas deles e mais sabonete na dispensa da cozinha e ao descer a escada viu Ichigo parado pensativo com uma toalha em volta do pescoço sem camisa.

—Por que toda vez que eu te vejo nessa casa você esta seminu? —ela perguntava com o rosto em um tom levemente corado.

—Quer que eu tire o resto? —se ele estava brincando ou não ela não sabia dizer pois Ichigo não fazia nenhuma menção brincalhona ou zombeteira e então como sempre acontecia quando eles estavam juntos, ela corou violentamente.

—CALADO! Morango pervertido. —ela se recuperava fisicamente enquanto ele a encarava sério.

—Você e.... Aquele cara são só amigos mesmo? —abaixava o olhar.

—Por que eu mentiria para você? —ela estava indignada —Ichigo você não acha que Renji é meu namorado não é? —ele não respondeu —Não é? —afinal o que mudaria se ele pensasse que sim ou que não, Rukia não era nada dele, mas só de pensar que ele poderia ter pensado nisso já ficava toda agitada e insatisfeita, talvez triste? Não conseguia entender nem metade do que se passava dentro de si, uma vez que aquele morango não respondia, só tornava as coisas piores. —Ichigo. —disse se aproximando e colocando suas mãos em seus ombros fortes e desnudos no momento. Um calor percorreu seu corpo a fazendo estremecer, mas se controlou —Eu não tenho nada com ele... Com ninguém, entendeu?

—Sim. —ele a encarava assim como ela o fazia—E você teria comigo? —ele estava igual a ela, fazendo jus ao apelido de morango.

—O-oque? —não havia entendido a pergunta que ele a fizera, pois não sabia se ele estava sério. —Para de graça, seu alien pervertido. —quando ia tirar suas mãos dos ombros dele, ele a abraçou impedindo tal ato. Arrepios visíveis os percorreram e ela sentia suas pernas fraquejarem e por fim, acabou segurando-se novamente com as mãos nos ombros largos do ruivo, só que agora ele a abraçava também. O mundo parou para ambos e não conseguiam se lembrar de nada ao seu redor.

—Estou sério Rukia. —ele se aproximou do rosto vermelho dela roçou os narizes e encostou seus lábios ao dela, a fazendo arregalar os olhos de tanta a surpresa e no começo apenas uma caricia simples, mas que logo foi se intensificando e ao pedir permissão para usar a língua ela cedeu sem nem pestanejar, e o que foi lento tornou-se devastador. Rukia sentia seu corpo quente, muito quente, seu coração batia descompassadamente e a cada passeada que as mãos dele dava em seu corpo era um gemido abafado pelos lábios do ruivo. Ichigo sentia as pequenas mãos arranhando seu abdome e peito, sua respiração irregular batia de encontro ao rosto dela e se sentia extremamente excitado.

Pegou-a no colo, enlaçando as pernas dela em sua cintura e o choque de seus corpos o fizeram sentir uma onda de prazer. Ele já havia perdido a cabeça e o juízo, e a essa altura não importava se ela era menor de idade e ele fosse famoso e adulto, ou ela ser sua funcionária e o quão errado era, apenas se deixou levar pelo calor do momento. Rukia sentia como se a sua pele queimasse a cada toque dele. Ele apertou seu traseiro deixando que ela arfasse e gemesse alto e a colocou em cima da mesa, ainda agarrada a ele, Rukia arranhou suas costas pensando em como um beijo poderia ser tão bom afinal, aquele não era o seu primeiro mas nunca beijou assim tão... Quente.

—Ichigo, que porra você está fazendo? —disse Ulquiorra despertando-os de seu mundinho de prazer, os assustando mais que o diabo quando vê a cruz.

—Ulquiorra! —disseram em uníssono se separando. Rukia desceu da mesa cambaleando e vermelha. —Não é o que parece Ulquiorra.

—Só me diz, cadê as crianças? —diz ele com o rosto levemente ruborizado olhando as roupas amassadas e o jeito sensual que Rukia estava.

—Ai meu Deus! —ela subiu em disparada para o quarto pegou as roupas dos pequenos e uma toalha, foi ao banheiro e os dois estavam dentro da banheira brincando e espalhando água por todo o chão.

—Kia-tan, por que demora? —dizia Izumi todo agitado e molhado enquanto Haruna batia as mãozinhas na água espirrando em Rukia que acabou toda molhada.

—Eu queria tomar banho com vocês também. —Ela ainda lembrava do toque de Ichigo queimando sua pele e sua boca maravilhosa e sedenta. Tirou suas roupas e entrou na banheira. Foi dando banho neles enquanto lembrava de tudo que aconteceu lá embaixo e pensava em como deveria agir agora perto dele.

Enquanto isso Ichigo discutia com Ulquiorra aos quase berros.

—Foi só um beijo porra! O que é que tem? —dizia o morango irritado.

—Kurosaki Ichigo você estava quase comendo ela em cima da mesa. —dizia ele friamente— Você sabe o que aconteceria aos seus sobrinhos se o juizado de menores descobre que eles vivem debaixo de um teto com um tio pervertido que assedia babás menores de idade?

—Eles não vão descobrir nada. Não aconteceu nada fora do comum. Não foi como se eu tivesse estuprado ela. —ambos coraram com essa ultima frase.

—Se vocês vão continuar com esse jogo perigoso, pelo menos façam isso num motel onde as crianças não estejam. Caralho Ichigo, você é famoso. Pessoas querem te flagrar em coisas erradas a todo momento. Só... cuidado tá legal?

—Eu sei me cuidar Ulquiorra. Nada vai acontecer aos meus sobrinhos ou a Rukia, e outra ela já vai fazer dezoito anos, não vamos mais ter problemas com isso.

—Boa sorte e... Me conte como ela é sem roupa depois. —ele fez uma cara de pervertido máster.

—Cai fora da minha casa seu maldito. —Ichigo expulsou-o a ponta pés.

Subiu as escadas para avisar a baixinha que o horário dela já havia excedido e ele a levaria para casa, mas ao chegar no quarto das crianças a encontra deitada junto a eles em um futon. Pegou o celular e ligou a Nanao.

—Nanao-san, Rukia pode dormir em casa essa noite?

—O que? —gritou ela. —Por quê?

—Tivemos um dia muito cansativo no parque e meus sobrinhos deram trabalho até agora a pouco, ela está realmente cansada e já está dormindo.

—Tudo bem Ichigo, mas só porque eu te conheço e sei que não vai fazer nada de errado com a Kuchiki... Não é? —enfatizou a pergunta.

—Claro que não, obrigado.

Desligou o celular e, é claro que ele queria abusar mais de Rukia, mas agora ia pegar um pouco mais leve, isto é, se aguentasse se controlar. O dia amanheceu e a pequena abriu os olhos vagarosamente sentindo um calor absurdo e um peso no corpo. Não reconheceu onde estava e ao olhar para o lado vê um Kurosaki Ichigo agarrado a ela como se fosse esta, um travesseiro.

As pernas dele enlaçavam a cintura dela, estavam de conchinha e ela já estava ruborizada e quando olhou para seu próprio corpo, só piorou. Estava só com uma camisa dele e lingerie. Vagas lembranças da noite anterior veio a sua cabeça, mais especificamente os dois na cozinha. “Não pode ser... Pode? Ichigo e eu... nós...?

—Ichigo, acorda seu maldito alienígena pervertido. —gritava ela fazendo-o acordar.

—O que houve? —perguntou sonolento.

—O que diabos nós fizemos ontem? —ele riu da cara dela. —Por que você está rindo?

—Você dormiu com sua roupa de ontem, e parecia um tanto desconfortável combinando o fato de você estar quase no chão sem espaço no futon. Te coloquei uma camisa minha e trouxe para minha cama, onde é mais confortável e quentinho.

—ICHIGOOOOOO! —berrou ela confusa, irritada, envergonhada, e amando a situação, mesmo sem admitir.


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Notas finais do capítulo

Obrigada por lerem e se quiserem, só se quiserem COMENTAR eu agradeço tá bjocas seus lindos.
P.s. estou pensando em alterar a faixa etária para 18 anos, o que voces acham de umas cenas mais "calientes" ?
tchau tchau o/