Sonho acordada. escrita por Little Fish


Capítulo 7
Quarto escuro




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Acordei com um desejo. Mal abri os olhos meu corpo já se impulsionava para cima, para ficar de pé. Meu corpo fazia as coisas sem que eu ordenasse, como que se cada membro tivesse vida própria.

Ao abrir meus olhos eu estava de pé parada ao pé de sua cama.

O quarto estava escuro, mesmo que do lado de fora o Sol da manha brilhasse, ali, nem um raio de sol entrava. Como se a escuridão fosse seu lugar, seu refugio e seu descanso.

Mas eu ainda o via ali deitada no canto do quarto, com os lençóis brancos cobrindo seu corpo.

Dei três passos para frente e olhei sei rosto que estava descoberto, seus olhos bem fechados, seus lábios rosados relaxados. Seu sono agradável e confortante.

Com delicadeza subi na cama e lentamente sentei em cima dele o que fez ele se mexer um pouco, mas não acordar.

Me abaixei até ficar com meu rosto bem próximo do dele. Senti sua respiração, aquele cheiro de tabaco bem ao longe, fechei os olhos por um momento, porque eu amava aquele cheiro, me lembrava a mata, um lugar frio, cheio de arvores com as pontas das folhas congeladas, um lago calmo e cheio de peixes, com uma água tão gelada e escura.

— O que você está fazendo? - sua voz entrou em meus devaneios e voltei a abrir os olhos, para a realidade.

— Oi. - sorri ao ver seus olhos azulados penetrando nos meus.

Senti sua mão sair por debaixo das cobertas e alisar minha coxa até chegar a minha cintura.

— O que você estava fazendo? - ele voltou a perguntar.

— Vim lhe dar um beijo apenas. - respondi sem nem mesmo pensar.

Ele abriu um meio sorriso convidativo e charmoso que fez meu coração derreter como sorvete debaixo do sol.

— Só um beijo? - ele perguntou, mas eu sabia que não era pra dizer mais nada.

Exato, não era mais hora de falar, era hora de sentir.

Suas mãos apertaram minha cintura e com a força que só ele poderia ter, me ergueu com facilidade, se sentando e me colocando sentada em seu colo.

Eu conseguia sentir a sua excitação. Seu membro endurecendo por debaixo das cobertas.

Ele estava nu?

Seus olhos azuis percorreu por todo meu corpo. parando por um momento na minha blusa branca transparecida. Vendo meus seios.

Tirando suas mãos de minha cintura ele rapidamente tirou minha blusa de dormir e colocou suas mãos sobre meus seios o que me fez respirar fundo e morder os lábios, eu estava começando a ficar nervosa. Não era medo, era amor. Um amor tão grande que eu ansiava pra ele me tocar mais, me beijar, me levar a loucura. Sua mão apertou meus seios e parecia que de cada dedo de suas mãos saia um tipo de eletricidade que fazia minha celular vibrarem freneticamente.

— Ah, você tem uma energia tão boa. - ele sussurrou, seus lábios acariciando meus seios até que se fechou em um deles e abri a boca soltando um gemido.

Seu membro parecia se enrijecer mais e isso me deixava com mais tesão.

Ele não queria esperar, e muito menos eu que já acordara com tal desejo.

Ele puxou sua cobertas me dando a certeza de que já estava nu.

Ele não tirou o meu short, como poderia fazer isso em uma hora daquelas? Não queríamos preliminares, queríamos estar logo conectados e por isso ele apenas afastou um pouco o short fazendo seu membro tocar minha perna e fazendo algo pular dentro de mim.

Mas com carinho ele me penetrou e meus olhos voltaram a se abrir por um segundo. Seus braços me envolveram em um abraço bem apertado.

Ouvi um gemido sair de seus lábios como se ele tivesse com tanto desejo quanto eu e fechei os olhos novamente porque aquilo era fantástico e eu queria sentir aquele momento.

Mas voltei abrir meus olhos, dessa vez fechando rapidamente porque meus olhos pareciam queimar com a luz que surgiu do nada.

Depois de alguns segundo abri lentamente me costumando com a luminosidade do lugar.

Mas eu não estava mais em um quarto e muito menos em uma cama. O homem dos meus sonhos não estava mais ali.

Eu estava dentro de um carro, no banco de trás, o carro se movimentava e pude ver meus pais conversando nos bancos da frente sem ao menos perceberem que eu estava tendo um sonho incrível, mas me deixando aliviada por eles não saberem que tipo de sonho eu estava tendo ali sentando naquele banco de trás.

Olhei para o lado de fora onde e via a paisagem urbana e pessoas andando apressadas pelas ruas.


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