Um Jeito diferente de Ser escrita por FrostSerpent


Capítulo 4
Capítulo 3 - O Suspense começa




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POV: Jonas

Foi algo extremamente anormal. Kevin estava absolutamente pasmo com algo que havia visto. Era só um sonho! Mas como ele me dizia... Não era um sonho. Ao menos era o que ele dizia. Esperei ele se acalmar para me contar um pouco sobre.

– Tudo bem agora, Kevin?

– Um pouco melhor... - Kevin olha para baixo, como se estivesse com o pensamento em um lugar muito longe. Fiquei preocupado.

– Então, Kevin, o que você viu, realmente?

– Bom... Era algo estranho. Aterrorizante...

– Como ele... se parecia?

– Como eu já disse, se parecia com um humano, mas não era.

– Como assim, não é um humano, mas se parece?

– Era algo... deformado. como se fosse um humano que não foi arrebatado por Deus, e por não ir para o Céu e Inferno, vagava a assustar...

– Nossa, isso parece até uma cena de filme de terror... Mas me diga, aqueles "golpes" que você disse, o que eram?

– Bem, ele... ou aquilo, veio correndo pela porta, e acabou em mim, e gritava em minha orelha, enquanto me debatia tentando escapar de seus golpes, parecia que ele me mordia, mas seus gritos saiam de algum lugar.

Kevin ficou pasmo por um tempo, disse para ele tentar dormir novamente, mas ele não conseguiu. Acho que se eu tivesse algo parecido, também não conseguiria. Eu consegui dormir, enquanto ele foi para a sala assistir algo.

De manhã, Kevin estava um pouco mais normal, mas ainda estava abismado.

Era domingo, então não tinhamos colégio. Apesar de estudarmos em escolas diferentes, acho que até com a recente atividade, acho melhor visitá-lo diariamente.

Fui ao mercado, comprei coisas básicas. Comida congelada, um pouco de doces para passarmos a tarde comendo e tentando relaxar, e um pouco de suco, tentei pegar o que ele mais gostava, pêssego.

Quando cheguei em casa, fiquei um pouco assutado com Kevin.

– Kevin, tudo bem?

– Na verdade, não. Enquanto você esteve fora, senti algo que como se aquilo fosse acontecer de novo. Mas, em outra situação. É como se todos os locais que eu não possuir visão não estarei seguro, então tive que sentar no canto da sala.

Fiquei realmente assutado com isso. Kevin acabara de realmente conseguir um trauma... Mas, o que aconteceu exatamente neste sonho, realidade, não sei, que ele sentiu?

Sinceramente, queria entender mais o que Kevin sentia. Queria ajudá-lo. Tantas vezes que eu me sentia triste, ele sempre me ajudou. Como eu, uma vez, que acabei terminando com uma namorada que possuia no Ginásio, acho que tinha onze anos. Apesar de eu ter namorado essa menina por apenas 3 semanas, me importava muito com ela. Mas Kevin me apoiou como se ele sentisse tudo que eu senti. Então acho que ajudarei ele com todas as minhas forças, por tudo que ele já me fez. Primeiramente, acho bom falar com uma psicóloga para agendar consultas com ele, para iniciarem um tratamento. Chego a uma clínica que um amigo meu visitava, quando teve algumas crises de adolescência. A psicóloga me lembrava a Verônica, a antiga namorada de Kevin. Morena, olhos azuis, busto levemente atraente, 1,60 de altura. E pensar que o Kevin tem 1,75, então podia haver alguns problemas em relação a isso. E pensar que eu já cheguei até a ter uma queda pela namorada do meu amigo. Que novela mexicana isso daria... de qualquer jeito, já está escurecendo, consultas marcadas, melhor ir para casa. Kevin me diz algumas coisas que me deixam mais confiante que ele está traumatizado.

– Jonas, você podia ter chegado em casa mais cedo né...

– Cara, por quê? Isso nem é minha casa, e eu estarei aqui somente mais um dia para dormir com você, porque acho que você precisa de minha ajuda mais um dia.

– Eu me senti com muito mais medo do que antes, como se algo me perseguia novamente... Mas quando tenho compania, me sinto totalmente seguro novamente.

Penso, como ele conseguirá enfrentar o ultimo ano do Ensino Médio agora? Seus país estão viajando por um tempo, ele vai sofre muito. De repente, recebo uma ligação.

– Alô? Quem fala?

– Jonas? Lembra de mim? Verônica! Estou voltando para aí. Talvez eu até consiga voltar com o Kevin, realmente esse tempo que fiquei sem ele... realmente sofri. E muito.

Me pergunto, que momento para ela decidir isso? É como se Deus estivesse intervindo para ajudar o Kevin! É até ridículo de pensar.

– Então, tem como eu te pedir uma coisa, Verônica?

– O quê?

– Tem como... Você começar a morar junto com Kevin?

– Bem... Acho que consigo. Seria até melhor, pois ando com o bolso apertado.

– Ok, você não sabe de como está ajudando-o...

– Ok então... tem como você avisá-lo?

– Sim, então ok, tchau tchau!

– Tchau!

Desligo o telefone. Tento contar a Kevin isso, e ele realmente, se sente como se Deus estivesse intervindo para o ajudar. Às vezes, parece que pensamos exatamente a mesma coisa. Acho que, conseguirei ter um pouco mais de sossego ao ajudar Kevin com isto...

De noite, vou dormir no quarto de Kevin, e ele me diz que se sente um pouco desconfortado, com medo. Tento ajudar ele, por exemplo, ligando a TV. Ele reage bem, dizendo que isso o dá mais confiança. Acho isso. Ele não se sente protegido somente com uma pessoa perto dele? É como se Kevin voltasse a ser criança...


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