Heart By Heart escrita por Matt Wayland Mongstern
Notas iniciais do capítulo
Desculpem a demora, estava arrumando meus documentos por causa da escola e tive que me ausentar, desculpem mesmo, vou tentar postar pelo menos um capítulo por semana apartir de agora , e se der tempo, dois.
Era 13:00 da tarde e eu estava sentada na cama, a escolha de uma música pra cantar , porém não achei nenhuma, decidi recitar uma poesia, talvez fosse mais fácil. Peguei um papel e comecei a escrever, depois de meia hora, chamei-o e fomos até o jardim. Quando chegamos, estranhamos o lugar, ele estava quieto , mal ouviamos os nossos passos , geralmente o jardim costuma ter bastante barulho, como por exemplo o som das asas das fadas , os som das flores músicais , o som do balançar das árvores , dos pássaros … mas não , nem os pássaros estavam cantando, eles estavam na árvore , apenas observando o lugar. Sentamos no banco mais próximo e eu comecei a fazer barulho com o violão.
– Posso te recitar uma poesia ? - perguntei, parecia que eu estava pelada no meio da neve, eu tremia como um tronco de bambu.
– Af Clary, você me trouxe aqui pra isso ? - perguntou franzindo a sobrancelha.
– Me houve , por favor ! - Pedi, antes de ele levantar.
– Fala logo, não tenho muito tempo ! - falou mantendo a pose de bravo.
– Okay , lá vai ! - comecei a tocar o violão novamente - O amor, quando se revela, não se sabe revelar, sabe bem olhar p'ra ela, mas não lhe sabe falar,
Mas se isto puder contar-lhe, o que não lhe ouso contar, já não terei que falar-lhe, porque lhe estou a falar... que te amo.
– Você que escreveu isso ? - ele perguntou com os olhos arregalados.
– Na verdade, não - borboletas voavam na minha barriga como se estivessem fugindo de um leão - eu gosto muito do escritor Fernando Pessoa, e essa poesia dele me diz exatamente oque estou sentindo …
– Ah , entendi - ele abaixou a cabeça - tenho que ir , Tchau !
Ele saiu como se não tivesse acontecido nada de mais, antes de sair do lugar ele olhou para trás, pude sentir no olhar dele que ele tinha gostado , mas também podia sentir que por fora ele estava uma fera, qual é a do Jace ? Ele poderia no mínimo ter dito um "awwn" ou talvez um "obrigado, te adoro" mas não !
Sai de lá e fui direto ao meu quarto , talvez chorar, quando entrei tive mais uma surpresa, na parede uma enorme runa angelical , e no teto, uma garota com asas.
– Você tem asas ? Como assim ? - perguntei surpresa.
– Eu também não sei - respondeu com cara de choro - Eles não podem me ver assim, você tem que tirar isso de mim, por favor Clary !
– Eu vou chamar o Hodge, não saia daqui, não saia daqui ! - Falei desesperada.
Sai correndo pelo corredor e bati com força na porta de Hodge, entrei desesperada e pedi a ajuda dele, ele meio que duvidou de mim quando expliquei, mas quando entrou no quarto, não conseguia acreditar.
– Santo Raziel ! O que é isso ? - perguntou de boca aberta.
– É isso mesmo que você está vendo … - respondi.
– Não me machuque, a culpa não, não é minha , eu acordei, acordei assim ! - ela mal conseguia falar , gaguejava e tinha um certo medo.
– Vamos ao meu consultório , temos que te examinar ! - ordenou.
– Não ! Eu não vou sair daqui ! - a garota respondeu chorando.
– Vamos , não vai te machucar, não tem oque temer , eu vo estar lá contigo, te protegendo - falei tentando tranquiliza-la.
Depois de alguns minutos insistindo, ela foi levada até à sala de Hodge , como prometido, eu estava ao lado dela. Hodge começou a pegar algumas penas das asas da garota e a coloca-las em ordem sobre uma mesa, oque me deixou mt curiosa.
– Clary ? - ele chamou.
– Sim , senhor - respondi, caminhei até ele e quando vi não acreditei - mas como?
– Bom, analisando bem , faz sentido ! O sobrenome dela é o mesmo de Raziel, ela tem asas que crescem com o tempo assim como as de Raziel, e as penas dela tem um tom dourado nas pontas , assim como nas armaduras dos grandes anjos ! - explicou.
– então ela é filha de Raziel ? - perguntei ainda mais surpreendida.
– Sim ! Isso é inacreditável, a raça dos anjos já foram extintas a séculos atrás, não há indícios de vida deles - falou andando as voltas pela sala.
Olhei para a garota e ela estava tentando abrir um tubo de metal , não sei aonde ela havia de ter arranjado aquele objeto.
– Quer que eu abra bebe? - perguntei tentando ser gentil.
– Sim, obrig…
– Clary! - Hodge gritou, sem nem deixar a garota falar, olhei assustada, e ele pegou o tubo da minha mão - Oh céus , santo Raziel , isso , isso é um pergaminho , e tem como desenhos no tubo anjos em batalha !
– Então abre, talvez seja algo importante ! - sugeri, como se ele não fosse mesmo fazer isso.
Ele abriu e começamos a ler …
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Eai , gostaram ? Quero agradecer aos quase 1700 vizualiçoes na história, obg mesmo gente *-* / Não esqueçam de comentar, indicar aos amigos (PLMDDS me ajudem nessa parte) e adicionar aos favoritos...