The messenger escrita por GabrielSole199, JunbellWrites


Capítulo 8
Monólogo




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–Os humanos não valem a pena... Tanto trabalho para proteger essas criaturas ignorantes e burras... Qual o sentido disso?— Gabriel falava sozinho em seu quarto.
O jeito que as coisas se organizavam no céu eram engraçadas... Todo anjo tinha uma casa, que na verdade era apenas um quarto, nada de mais, afinal anjos não ficam muito em casa, com exceção de poucos anjos que preferiam gastar seu tempo dormido, lendo ou escrevendo.
–Não tenho animo para ler, nem para escrever, nem mesmo para me deitar e esquecer de tudo o que aconteceu hoje... Tudo isso por causa de uma humana carente...
Gabriel se sentou, seu monólogo estava interessante, ele gostava de falar sozinho, achava que ninguém o compreenderia a não ser ele mesmo, fora isso ele não tinha tantos amigos para conversar...
–E agora além de tudo, consegui me corromper. Se alguém ficar sabendo disso eu vou ser castigado com certeza.
A preocupação era real, mas ele não se importava em ser castigado, pelo o menos seria alguma coisa para o distrair de toda a dor que Isabel lhe causara.
–Ótimo, parabéns Gabriel, você conseguiu piorar sua vida mais ainda... Por que eu fui ser logo um ser imortal? Não era melhor um cachorro, gato... 15 anos de vida me parecem promissores e mais do que o suficiente...
Ele realmente não apreciava a vida eterna, achava monótono e enjoativa, fora o fato de que se ele ficasse triste, ele não poderia nem mesmo pensar em morrer...
–E ainda por cima tenho que dividir esse "privilégio" com anjos como Rafael, posso até desejar-lhe a morte, mas sei que nunca vai acontecer...
Seu sangue fervia quando pensava em Rafael, aquele arrogante estúpido, nunca fazia nada de útil, sua presença era completamente desnecessária.
–ele não faz nada útil desde o início de sua existência medíocre... Nunca houveram grandes guerras que precisaram ser lutadas por um anjo, tio Lulu parece ser um cara quieto...
Ele riu ao dizer o nome de lucifer, era engraçado pensar nele como um tio, afinal era "irmão do seu pai" e ninguém era permitido de dizer esse nome, haviam lendas que diziam que ele se fortalecia a cada citação a ele, claro que Gabriel era totalmente cético sobre isso.
–Deve ser interessante ser um demônio, ou um anjo caído... Uma vida sem tantas limitações...
O pensamento o perturbou, então ele simplesmente balançou aquilo de sua cabeça
–acho que deveria ser mais grato... Mas isso vai demorar um pouco
Terminando essa frase ele deitou em sua cama e dormiu até ouvir uma voz familiar e poderosa...


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