Garota Mimada escrita por Kisseddie


Capítulo 28
Capítulo 28


Notas iniciais do capítulo

Olá meus amores. Atrasei de novo. Juro que não estou enrolando vocês de propósito. Viajei o carna então não teve como postar. Era para postar ontem, mas choveu forte e a net caiu. Desculpa mesmo.
Espero que gostem...



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Sai na frente sem nem olhar para trás para ver se Freddie estava vindo. Estou tentando a todo custo fazer com que essa conversa não exista, mas ele está maluco para que está conversa exista.

F: Sam quer parar de andar um pouco? - Já estávamos do outro lado da praia - Sammy por favor, para só um pouco.

S: Está cansado é?

F: Estou, muito cansado de esperar essa conversa.

S: Ta, beleza. - Parei de andar e virei com tudo, e como ele estava atrás acabou trombando em mim. Me afastei, mesmo querendo ficar, assim que senti sua respiração. Ah Jesus, estou endoidando.

F: Olha...

S: Diga. - Ficamos alguns segundos em silêncios apenas olhando um para a cara do outro. A verdade é que tínhamos tanta coisa para conversar, mas não sabíamos por onde começar.

F: E-eu... é... eu não queria...

S: Pode parar, se for começar com isso de "eu não queria ter feito isso" vamos embora sem conversar.

F: Eu não sei por onde começar.

S: Pelo começo ta bom? Você que quis começar, agora tome a iniciativa.

F: Ok, eu só queria te falar que a culpa não foi minha...

S: Ah não.

F: Não foi mesmo minha, foi daquela desgraçada da Wendy.

S: É fácil culpar os outros, não é? Somos fracos demais para admitir qualquer erro.

F: Não é isso. - Ele se sentou na areia.

S: Quer saber? Assim está impossível de conversar. - Me sentei ao seu lado - Vamos fazer assim, você fala primeiro tudo e eu tento não te interromper - Ele riu - E depois é minha vez e você fica de boca fechada.

F: Beleza.

S: Então começa.

F: Quando nos falamos pela primeira vez, eu não tinha ideia de que você seria tão importante para mim. A cada dia que passava você se tornava mais importante, até que eu não aguentava mais ficar só nesse negócio de amizade, não que sua amizade não seja boa, mas eu queria muito mais, eu queria ter você. E ai aconteceu nosso primeiro beijo, e nossa... foi perfeito. Logo depois veio os outros e com isso o pedido de namoro. E eu...

S: Freddie para! - As palavras deles não sei se estava me fazendo bem ou mal - Eu estava lá, eu sei o que aconteceu.

F: Você sabe na sua versão, não na minha.

S: Mas não é a mesma coisa?

F: Não, isso é pelo meu ponto de vista.

S: Então vai, mas pule essa parte, eu me lembro bem dela.

F: Ok estressadinha. Enfim, depois que começamos a namorar, apesar de ser muito cedo, mas nunca é cedo demais para o amor.

S: Foco!

F: Ta, depois que começamos a namorar tudo era um mar de rosas. Era tudo perfeito, até vir os problemas.

S: Os problemas no qual você criou.

F: Você não está tentando não me interromper, não é?

S: Mais ou menos.

F: Tente, por favor.

S: Ok, mas pula para a parte da traição logo e vamos acabar com isso.

F: Aquele dia daquele "beijo", nem sei se pode ser chamado de beijo, com a Tasha eu não preciso explicar, não é?

S: Freddie pula para a porra do beijo com a Wendy, o qual você correspondeu.

F: Ok, eu não sei porque eu fiz aquilo. Eu simplesmente correspondi, parecia que havia uma voz na minha cabeça para fazer isso, dai eu fiz. - Respirei fundo, não gostava de lembrar desse beijo - Mas na hora que caiu a minha ficha eu parei, por que ela não era você.

S: Grande explicação. - Ironizei - Você correspondeu o beijo por que no fundo você tem uma queda por ela.

Pov's Freddie

Ela jogou essas palavras na minha cara sem dó nem piedade. E eu não consegui responder de imediato. Já chega de mentira, vou contar tudo para ela. Só desse jeito para ter minha pequena de volta. Eu espero.

F: Ok, quer saber de toda a verdade?

S: Não é para isso que estamos aqui?

F: No dia que eu fiquei com ela pela primeira vez, antes de te conhecer, eu não dei só um selinho nela. Nós ficamos a festa inteira, só que ela não se lembra de tudo. Só a parte que demos um selinho e eu me afastei, dai depois ela começou a beber muito e eu também, apesar de estar mais sóbrio que ela, ai ela foi chegando perto demais, até que rolou alguns beijos. Mas essa parte ela não se lembra, então preferimos deixar ela sem lembrar mesmo.

S: Preferimos? - Minha voz estava muito baixa, mas ele conseguiu ouvir.

F: Eu e o Gibby.

S: Ele sabia?

F: Ele é o meu melhor amigo e foi ele que me ajudou com ela também.

S: Onde vocês deixaram a bebum?

F: Ela foi embora com a Tasha depois.

S: Então todo esse tempo você mentia para mim? - Não respondi e abaixei a cabeça - E você não me respondeu.

F: Sobre o que?

S: Você tem uma queda por ela. - Ela afirmou.

F: Não, queda não, mas não vou mentir que depois eu quis ficar com ela.

S: E só rolaram beijos?

F: Claro.

S: Concluímos então que quando vocês ficaram, quando ainda éramos namorados, você queria.

F: Claro que não.

S: CLARO QUE SIM. - Ela gritou e depois respirou fundo. Ainda bem que essa parte da praia está deserta. - Você tanto queria como fez.

F: Sammy, claro que não. Eu nunca quis... Alias, eu quis na festa, mas foi bem antes de te conhecer.

S: Eu- eu... - Ela colocou a cabeça no joelho e começou a chorar baixinho. Fiquei imóvel, não sabia o que fazer. - Eu falei mil vezes que uma coisa que eu não suportava era traição, e além de você ter feito isso veio de brinde mentiras. - Ela me olhou triste. Senti nojo de mim mesmo por ter feito isso com ela. - Você por algum acaso achou que eu seria uma dessas garotas que você pode usar e jogar fora na hora que quiser?

F: CLARO QUE NÃO. - Gritei.

S: Pois pareceu - Lágrimas saíam pelos seus olhos - Só que você se apaixonou, ou pelo menos eu acho que se apaixonou, e se fudeu.

F: Sam, eu nunca quis te usar e te jogar fora. - Eu me senti na sua frente - Me apaixonei sim por você e só me fudi por ter feito tudo isso. Não sei nem como você ainda está conversando comigo.

S: Eu também não sei.

F: Confesso que fiquei louco com aquele seu beijo com o Logan, e quando eu lembro disso tenho vontade de... nem sei qual a minha vontade.

S: Eu nem sei o por quê de ter beijado ele, mas quando eu vi eu estava pendurada no pescoço dele. Acho que foi o momento de fúria. - Assenti e me sentei ao seu lado novamente. Ficamos observando o mar alguns segundos em silêncio.

F: Você se arrepende?

S: Do que?

F: De ter ficado comigo?

S: Me arrepender do quê? Foi tudo muito bom, apesar de ter alguns momentos ruins. Que apenas me serviram de lição.

F: Qual seria essa lição?

S: Não confiar muito as pessoas.

F: Eu sei que não sou a melhor pessoa para falar isso, mas você pode confiar em mim, para tudo.

S: Comédia você.

F: Eu estou falando sério Sammy, eu...

S: Eu também estou. - Ela se virou para mim - Como posso confiar em você de novo depois de tudo? Eu faço o que? Esqueço de tudo?

F: Sim, deveria esquecer de tudo e me perdoar.

S: Tudo na vida passa, mas nem tudo se esquece - Falou - E porque você não me esquece?

F: Pois é difícil esquecer alguém que deu tanta coisa para lembrar. - Ela sorriu.

S: Isso está muito errado.

F: Não tem nada de errado.

S: Tem sim, uma pessoa normal iria mandar você procurar o que fazer e depois sair para se divertir, mas não ao invés disso eu estou aqui, enquanto tem mil festas rolando, ouvindo você.

F: Normal é chato, prefiro pessoas anormais que escutam o que o ex namorado tem a dizer enquanto mil festas estão rolando.

S: Olha, eu sinceramente não vou conseguir te perdoar tão cedo e muito menos esquecer.

F: E tentar sermos amigos?

S: Amigos? Só amigos?

F: Depende, se você quiser...

S: Se for só amigo eu acho que posso aceitar. - Eu sorri e ela também. - Mas será um colega-amigo. Nada mais.

F: Sim senhora.

S: Senhorita, não sou comprometida.

F: Já que a senhorita não é comprometida e não tem nenhum ex namorado incrivelmente idiota atrás de você, poderíamos sair para algumas festas? Ouvi dizer que está rolando mil festas por ai. - Ela riu.

S: Então senhor...

F: Senhorito, não estou acompanhado também. - Ela gargalhou.

S: Ok senhorito, eu acho que posso aceitar seu convite. - Ela riu, como eu amo ela. Sim, amo. Que mulher aceitaria ser amiga de um ex namorado que a traiu? Pelo o que eu saiba nenhuma. Mas a minha Sammy é diferente. Por isso me apaixonei tão perdidamente por ela - Quando e que horas?

F: Que tal amanhã às 20:00?

S: Só se eu poder levar alguns amigos.

F: Ficarei lisonjeado em recebê-los.

S: Então fechou, digo... Então está combinado, te vejo amanhã às 20:00 em alguma balada mais perto.

F: Muito obrigado por ter aceitado o convite, te vejo amanhã senhorita. - Estendi minha mão.

S: Nos vemos amanhã então senhorito. - Ela estendeu a dela e eu dei um beijo. Ela riu depois disso e eu acompanhei. - Idiota.

F: Maluca.

S: Ah, eu?

F: Claro, e louca também.

S: Quer saber? Eu não vou ficar perto de pessoas que me acham maluca e louca. - Brincou e depois se levantou.

F: Quer saber? - Levantei e ela me olhou - Acho que essa marrentinha está precisando de um banho para se acalmar um pouco - Brinquei. Ela ficou dois segundos pensando e depois que caiu sua ficha ela saiu correndo.

S: Ah não, já estou muito calma. - Corri atrás dela e consegui alcançá-lá. - Não! Meu cabelo.

F: Até parece que você é dessas metidas que não gosta de molhar o cabelo.

S: Depois das... - Ela olhou o relógio da praia - 22:00 eu costumo ficar metida. - Ainda estava a segurando.

F: Então você começou agora, por que antes você ficava mais ousada. - Ela ficou vermelha.

S: Para seu ridículo. - Ela riu.

F: Não precisa ficar com vergonha.

S: Ah não?

F: Não depois de tudo.

S: Tudo o que? - Se fingiu de tonta.

F: De tudo... - Fiquei com vergonha de falar.

S: Não precisa ficar com vergonha. - Ironizou.

F: Você está muto engraçadinha. - Ela riu e eu coloquei ela em cima do meu ombro. - Está precisando de um belo banho de mar.

S: NÃO! - Ela gritou entre as risadas.

Entrei com ela na água e a joguei no mar. As ondas eram fracas nessa parte da praia, só quebravam no começo. Ficamos brincando bastante tempo, até cansarmos. Fomos para a areia e deitamos. Nem ligamos que estávamos molhados e a areia iria grudar tudo, até brincamos com a areia também. Quando vimos que eram 15 para às 23:00 entramos no mar para nos lavarmos e depois fomos andando de volta para onde o pessoal estava.

F: E como está indo a sua vida aqui em Los Angeles?

S: Só passei uma semana aqui.

F: Então como foi a sua semana em Los Angeles?

S: Foi até que boa...zinha.

F: Por que boazinha?

S: Porque... sei lá. - Ela se abraçou, seus lábios estavam roxos. - Estava acostumada com a minha vida em Seattle e do nada eu volto, mas semana que vem creio que volta tudo ao normal.

F: Entendi, também ficou assim na primeira semana em Seattle? - Ela assentiu - Sammy, você está com frio?

S: Só um pouco.

F: Quer entrar um pouco na água ou não?

S: Não sei, o que é melhor?

F: Me abraçar. - Disse brincando e ela riu.

S: Tudo bem.

F: Tudo bem o que?

S: Pode me abraçar. - Eu fiquei olhando-a e ela riu. - Que foi?

F: Nada eu só...

S: Cala a boca e me abraça antes que eu desista.

F: Maluca. - Ela riu e eu a abracei. Nunca pensei que seria tão estranho.

Fomos abraçados um pouco até ela larga afirmando que eles poderiam pensar ao contrário. Apenas assenti. Chegando no final da praia só estavam Mel e David.

M: Até que enfim, já iria chamar a polícia para ir atrás de vocês. - Disse se levantado dentre as pernas de David e oferecendo um tolha para cada.

S: Exagerada - Disse se enrolando na toalha.

M: Vocês nadaram?

F: Entramos um pouco.

S: Não, você me jogou.

F: Qual a diferença?

S: Que eu não aceitei entrar, você que me obrigou.

M: Isso significa que vocês voltaram?

S: O que? Não!

F: Não, mas demos um grande salto para a sociedade hoje. - Sam riu balançando a cabeça de um lado e para o outro.

S: Idiota.

D: Sei não esses dois. - Disse se levantando e abraçando a Mel.

S: Quieto.

M: Sammy.

S: Nem vem com esse negócio de "Sammy". - Ela afinou a voz mais ainda para falar "Sammy" - E para de me chamar assim, não gosto.

D: O Freddie te chamava de Sammy o tempo todo.

S: Acontece que esse idiota era o meu namorado.

D: 1° Ela é a sua irmã e 2° Ele te chama até hoje.

S: Eu... Ah, eu nem percebo. - Ela ficou um pouco nervosa - Já tinha me acostumado.

M: Tinha costumado porque gostava.

S: Chega vocês dois e você... - Virou para mim - Para de me chamar de Sammy.

F: Sim senhorita. - Ela sorriu lembrando da brincadeira.

Fomos para casa. Chegando, cada um foi tomar seu devido banho. Subi para o "meu" quarto e dei de cara com Carly no colo de Gibby enquanto estavam se engolindo.

F: Deixem isso para mais tarde, por favor. - Eles pararam envergonhados - De preferencia quando eu não estiver aqui, ou melhor, ninguém estiver em casa.

G: De certo você e a Sam não ficavam assim.

F: Passado meu caro amigo e nós eramos namorados... - Eles ficaram me olhando - VOCÊS ESTÃO NAMORANDO?

C: Gibby acabou contando no jogo.

G: A Mel me perguntou e eu achei melhor falar logo.

F: Desde quando?

C: Faz uma semana e meia.

F: Então quando eu estava namorando a Sam vocês dois estavam juntos?

G: Yep. - Carly ainda estava em seu colo.

F: Por que não me contaram?

C: Achamos melhor esconder um pouco.

G: Mais divertido.

F: Entendi... eu acho.

C: Não é que não queríamos contar para vocês, mas decidimos ficar com a adrenalina de ter um namoro escondido.

G: Isso, mas agora vocês já sabem.

C: E o Spencer também. - Gibby assentiu.

F: Spencer? - Ele nem estava aqui.

C: Ele meio que pegou a gente no flagra.

F: Jura? - Eles assentiram - Eca! - Carly jogou um travesseiro em mim. - A Sam já sabe?

C: Não, vou contar para ela agora. - Ela saiu do colo do Gibby, deu um selinho nele e foi em direção ao quarto da Sam.

F: Vocês são loucos.

G: Somos fofos, como a Carly diz, e outra o casal de loucos aqui são você e Sam.

F: Éramos. - Dei um pequeno sorriso - Pelo menos ela aceitou ser minha colemiga.

G: Colemiga?

F: Colega amiga.

G: Ah, então vocês se acertaram? - Ele colocou um sorriso enorme na cara.

F: Quem me dera - Ele fechou a cara - Ela disse que não vai conseguir esquecer e nem me perdoar tão cedo, mas aceitou ser minha amiga. Acho que está até ótimo depois de tudo o que eu contei para ela.

G: O que você falou?

F: Contei sobre aquela festa que eu fiquei com a Wendy e...

G: VOCÊ ESTÁ MALUCO?

F: Se eu quero ela de volta, não posso mais ficar escondendo as coisa.

G: Pensando por esse lado, você tem razão.

F: Contei sobre isso, falei que na hora que a Wendy me beijou e correspondi, na verdade isso ela já sabia, enfim contei tudo.

G: E como ela reagiu?

F: Ah mano, na hora ela chorou um pouco e nossa... aquilo acabou comigo.

G: Você gosta de verdade dela, não é?

F: Nunca senti isso por namorada nenhuma. - Gibby sorriu - Você já me viu alguma vez correndo atrás de ex namorada? - Ele negou - De chorar por mulher? - Negou novamente - Então, não sei mais o que eu faço para ter o perdão dessa mulher.

G: Faça o que a minha bebê falou, reconquiste da mesma forma que a conquistou.

F: Nos tornamos amigos, acho que agora fica mais fácil para reconquista-lá.

G: Sim, agora vai logo tomar banho chorão.

F: Chorão? Falou o cara meloso "faça o que a minha bebê falou...".

G: Anda logo, você está sujando o quarto inteiro de areia. - Revirei os olhos e fui ao banheiro.

F: Hãm... Gibby? - Gritei lá do banheiro.

G: Que é?

F: Por um acaso a Carly tomou banho aqui?

G: Tomou, por quê?

F: Porque eu acho que ela esqueceu o biquíni aqui. - Abri a porta com o biquíni dela no dedo.

G: Me dá isso. - Ele puxou do meu dedo e deitou de volta na cama colocando o biquíni no criado. - Para de rir e vai tomar logo a porra do banho.

F: Agora ficou nervosinho? - Provoquei. Ele jogou um travesseiro na porta do banheiro, mas fui mais rápido e fechei antes de pegar em mim. Depois fui tomar banho.

Pov's Sam

S: NÃO ACREDITO!

C: Desculpa não ter contado antes, preferimos guarda isso. - Ela estava sentada na minha cama e eu em pé de toalha - Sabe? Escondido.

S: Seus ridículos - Ela riu - O Freddie sabia pelo menos?

C: Não contamos nem para ele, ah falando em Freddie, como foi a conversa?

S: Estranha... - Contei tudo, nos mínimos detalhes. Contei sobre os tais beijos com a Wendy no qual que nem a própria se lembrava, Carly ficou chocado pois também não sabia.

C: Por que eles nunca me contaram isso?

S: E você vai perguntar isso para mim?

C: Sou a melhor amiga deles desde sempre, eles não podiam esconder esse tipo de coisa de mim...

S: CARLY. - Interrompi com um grito.

C: O QUE? - Gritou de volta.

S: Calma, eles são homens. - Tirei a toalha do cabelo, ficando apenas com a toalha que "cobria" meu corpo. - Normal eles guardarem segredos.

C: NÃO, NÃO É NORMAL. - Ela estava quase chorando - EU SOU A MELHOR AMIGA DELES.

S: NÃO GRITA COMIGO, FALA ISSO PARA ELES.

C: Desculpa, não foi minha intenção - Eu assenti e comecei a pentear meu cabelo - Quer saber? Eu vou falar com eles agora.

S: O QUE? - Ela saiu do quarto - CARLY MALUCA VOLTA AQUI - Sai correndo atrás dela de toalha.

C: POR QUE NINGUÉM ME CONTOU QUE O FREDDIE FICOU SIM COM A WENDY AQUELE DIA. - Ela entrou sem bater e deu de cara com um Freddie de toalha sem nem respirar e um Gibby assustado deitado na cama. Entrei logo atrás, de toalha também.

S: Carly para de dar uma de louca?

C: Eu quero saber.

S: Desculpa gente, não deveria ter falado da nossa conversa com detalhe. - Disse atrás dela.

C: Deveria sim. - Virou para mim com cara de indignação.

F: Não, tudo bem.

G: Uma hora ela precisava saber disso.

F: Deixamos isso em segredo para ver se convencia a nós mesmo que isso era mentira.

G: Pois é, nunca quisemos esconder nada de você bebê. - Ele levantou e deu um beijo na bochecha da Carly.

C: Sai. - Disse e o empurrou devagar com o cotovelo.

S: Agora que está tudo resolvido vamos voltar para o quarto senhorita desesperada?

C: Ok, vamos. - Deu um selinho no Gibby e veio em minha direção.

P: Gente que gritaria é essa? - Antes da gente sair, minha mãe entrou no quarto.

S: Não é nada mãe, foi apenas uma conversa.

P: Conversa meio alta essa, né? - Ela riu e depois reparou como estávamos vestidos, ou melhor como eu e o Freddie estávamos vestidos. - Por que vocês dois estão de toalha? Vocês voltaram? VOCÊS TOMARAM BANHO JUNTOS? - Ela até segurou na parede.

S e F: NÃO! Mãe não é nada disso que você está pensando./ Claro que não Senhora Puckett, nós tomamos banho em banheiros diferentes./ É que a Carly entrou no quarto sem bater mãe e acabou pegando ele de toalha./ Isso e a Sam veio logo atrás e... - Falamos tudo juntos.

P: CALMA! - Estávamos falando muito rápido e juntos, ela não entendeu nada. - Um de cada vez.

S: A Carly descobriu um negócio que eles haviam escondidos dela, mas não é nada demais.

F: Isso, ai ela veio tirar satisfação com a gente e entrou no quarto sem bater me pegando de toalha.

S: E como eu estava com medo dela cometer algum assassinato eu vim atrás, de toalha também.

F: Eu tomei banho nesse banheiro. - Apontou para o banheiro.

S: E eu no do meu quarto. - Apontei em direção ao meu quarto.

P: Deixa eu ver se eu entendi, a Carly veio igual uma louca aqui tirar satisfação de uma coisa que vocês esconderam dela, a maluca da minha filha veio atrás de TOALHA e elas entraram no quarto de DOIS MENINOS sem bater, e por fim e não menos importante um deles também estava, e ainda está, DE TOALHA.

S e F: É isso ai.

P: E por quê você não vai logo para o seu quarto se trocar deixando eles sozinhos para que o Freddie possa se trocar.

S: Estávamos indo antes de você entrar no quarto igual a uma louca.

G: Relaxa senhora Puckett, não tem nada ai que eles já não tenham visto. - Eu, Freddie, Carly e minha mãe ficamos vermelhos.

C: Gibby! - Bateu no braço dele.

P: É o que?

F e S: Nã- nã- nã- não, não é nada disso./ Claro que não./ Eu acho que o Gibby deve calar a boca dele antes que eu a cale/ Também acho. - Freddie concordava comigo em todas as ameaças. E novamente estávamos falando juntos e rápido.

P: CHEGA! Isso é verdade ou não?

S: Claro que não.

F: É que o Gibby é muito brincalhão, não é? - Ele puxou o Gibby pelo braço apertando-o. - De umas brincadeiras de muito mal gosto.

S: Com certeza. - Virei para o Gibby com um olhar raivoso.

G: Não sei de quem eu tenho mais medo.

C: Acho que você deveria ter dos três.

G: Três?

C: Eu, Sam e Freddie.

P: Ok, agora eu quero cada um em seu devido quarto, de preferência com roupa.

S: Já vou, vem Carly. - Puxei a Carly pelo braço e saímos.

Pov's Freddie

F: Você está maluco? Quer que a mãe dela nos mate, ou melhor, me mate? - Gritei baixo. Sim, é possível.

G: Foi mal, tinha me esquecido que ela é mãe dela. - Ele disse baixo também - É que ela é muito legal, e eu não tenho culpa que ela não contou para mãe que vocês... - Ele fez uns negócios com as mãos.

F: Ah claro, ela iria chegar na mãe e falar "mãe sabe meu namorado? Aquele que estamos juntos apenas à alguns meses? Então, nós transamos em uma boate qualquer. Mas fica tranquila que ela não estava tão suja, apenas algumas camisinhas já usadas nos corredores, fora isso estava brilhando. – Ironizei.

G: Jura que vocês transaram em uma boate nojenta?

F: Ela não estava nojenta, só queria drama.

G: Dramático. - Ri.

F: Esquece! - Ele riu e me pediu desculpas - Vou me trocar que é melhor.

G: 1° Você não me desculpou e 2° Ninguém mandou você não se trocar no banheiro.

F: Cala boca.

Pov's Sam

QUE MICO! Tenho que lembrar de marcar na minha lista de coisas para fazer, matar o Gibby. Não acredito que ele fez isso! Na hora juro que eu tive vontade de jogar ele daquela janela. Não iria fazer um estrago, mas ia pelo menos machucar um pouco. Quando eu acabar de me trocar vou lá deixar a orelha dele dormente de tanto falar. Coloquei um vestido curto e peguei minha jaqueta jeans de dentro do closet.

C: Desculpa ter explodido e ter te colocado nessa roubada.

S: Sem importância.

C: E acho que você não terminou de me contar tudo.

S: Não? - Acho que tinha falado de tudo, até de mais.

C: Você não me disse como foi o final da conversa. Eu te interrompi antes.

S: Foi normal, brincamos na água e depois fomos embora.

C: Brincaram? - Sorriu maliciosa.

S: Sim, só brincamos. - Revirei os olhos e ri.

C: E quando ele te contou sobre o beijo com a Wendy ter sido verdadeiro e que rolou mais de uma vez. - Ah não! Ela tinha mesmo que lembrar?

S: Eu tentei ao máximo me segurar, mas não consegui. - Me senti mal lembrando disso - Desabei em lágrimas.

C: E ele? - Perguntou.

S: Ele ficou paralisado, não sabia o que fazer. - Algumas lágrimas estavam teimando em descer.

C: Vocês não vão voltar?

S: NÃO! - Me desesperei - Não vamos mais voltar, não estou afim de sofrer de novo.

C: Será que vocês não percebem? - Fiz cara de confusa - Vocês dois são infelizes longe um do outro. Você vai sofrer muito mais longe do que perto dele. E ele já disse que aquilo não significou nada, eu de você parava de se torturar e voltava logo com ele, que é o amor da sua vida.

S: Esse é o problema. - Ela me olhou confusa - Você não sou eu! Não sou masoquista. Não quero ficar sofrendo. E dai que eu gosto para caralho dele? Um dia a gente aprende a desgostar. E se coloque no meu lugar, e se o Gibby correspondesse o beijo da Tasha? - Ela não me respondeu - Foi o que eu achei.

C: Mas é diferente...

S: Diferente como?

C: Eu... Eu não sei me desculpe. - Ela se levantou - Eu não iria conseguir mais olhar para a cara dele.

S: Carly me desculpe. - Me arrependi de ter falo assim com ela - Não deveria ter falado assim com você, é que essa história já está me cansando e...

C: Calma, claro que eu te desculpo. - Ela me abraçou - Eu confesso que te enchi com essa conversa, mas é que eu vejo que você está louca para voltar com ele.

S: Não, está vendo errado. - Me sentei na cama e ela se sentou ao meu lado - Eu não quero sofrer.

C: Para de pensar nisso, isso foi passado. - Ela apertou minha mão - E pensa que ele parou o beijo por sua causa.

S: Depois de ter correspondido...

C: Já chega dessa história, esquece esse beijo que durou sei lá cinco segundos?

S: A questão não é quanto durou e sim dele ter correspondido.

C: Sam...

S: E o pior de tudo foi ele ter ficado com ela na festa que EU levei ele, na MINHA cidade, ele estava COMIGO e estava dormindo na MINHA casa. - Respirei fundo - Juro que eu não vi motivos para ter um chifre.

C: Olha, eu admito que ele foi um cretino, cachorro, filha do puta, traidor, sem vergonha nenhuma e mais muitas coisas, mas ele não teve a intenção.

S: Com certeza não. - Ironizei.

C: Sammy olha, eu o conheço desde pequeno eu sei o jeito dele. - Lá vem discurso - Eu sei que ele é galinha que faz muitas coisas erradas, mas quando ele falar que gosta de você é porque gosta. Ele já teve outras namoradas, principalmente na fase galinha, ele saia na festa com elas e depois de bêbado pedia ela em namoro, mas mesmo fazendo essas burrices ele nunca a traia e conversava com ela explicando o que aconteceu, e acaba terminando. Mas ele não trai.

S: Não as traia na fase de pegador para pagar de galinha fofo, mas quando parou de ser galinha e começou a namorar foi logo me traindo.

C: Não foi logo.

S: Mas Carly, não tem explicação.

C: Claro que tem, tudo na vida tem explicação. - Me levantei da cama e respirei fundo - Você pediu para eu me colocar no seu lugar e sinceramente, eu perdoaria.

S: Você? - Arqueei as sobrancelhas - Logo você que ficou brava por ele ter ficado com outras meninas quando vocês nem namoravam ainda?

C: Para e pensa. - Ela se levantou e me chacoalhou - Ele correspondeu por dois segundos antes de cair na real, ele não sabia o que estava fazendo. E isso aconteceu só uma vez garota. E ele já falou que nunca mais faria isso novamente. Ele parou de ir à escola por causa...

S: Ele parou porque quis.

C: Não, ele parou, pois não aguentava mais lembrar de você cada minuto que passava naquela escola e não podia te ver, pois você não estava nem na porcaria da cidade - Abaixei o olhar, mas minha cabeça não se mexeu - Ele voou tudo isso, sem saber se você iria o deixar dormir na sua casa, só para te ver. Ele estava muito para baixo, não conseguiu se animar nem com a irmã, que ele ama muito. Quando ele te viu eu até ouvi seu coração bater mais forte. Não se cabia de tanta emoção de te ver, checar que você está bem. Então concluímos que ele se importa e gosta muito de você, e que aquele maldito beijo não significou nada apenas tirou o seu amor. Você! Então para logo de fazer graça, volta com a gente, depois das férias óbvio, para Seattle e perdoa ele. Como vai ser ver ele todo dia se você não o perdoar?

S: Palavras lindas, mas desculpas. - Eu sai de seus braços - Eu não consigo esquecer, deixar para lá. E por mais que eu odeie ver ele triste, irei pensar em mim. Não vou perdoá-lo. Não quero.

C: Você quer sim, só está insegura.

S: Mais ou menos isso.

C: Uma insegurança boba, eu já falei.

S: Será que podemos parar com esse assunto?

C: Sim, vamos sair e comer alguma coisa na rua.

S: Eu dirijo.

C: O Freddie vai na frente.

S: Que parte do "podemos parar com esse assunto?" que você não entendeu?

C: Eu não falei sobre o assunto, falei sobre o dono do assunto.

S: Não dá no mesmo?

C: Claro que não, agora vamos logo.

S: Mereço.

Na sala

M: Então gente como vai ser?

S: Eu vou no meu carro.

M: Vamos fazer assim, eu e David vamos no meu carro, você e Freddie vão no seu...

S: Por que eu e Freddie?

M: Não complica, ai o Gibby e Carly na ida vai em um e na volta vai em outro.

S: Ainda não entendi o porquê da Carly não poder ir comigo ida e volta.

M: Porque vamos dividir e a Carly não vai separar do Gibby.

C: Ao contrário de algumas pessoas...

S: De novo esse assunto?

C: Foi mal. - Ela deu um sorriso amarelo - Eu vou com você primeiro por causa disso.

S: Bom mesmo, e o Gibby vai na volta.

F: Isso tudo é medo de ficar sozinha comigo ou...

S: Não é medo, é... - Nem eu sabia o que era, mas no fundo acho que era medo sim - Esquece, vamos logo.

Saímos juntos. Eu, Carly, Gibby e Freddie em um carro, Mel e Dav do outro. Fomos para um restaurante italiano do outro lado da cidade. Freddie insistiu em dirigir o carro, não aguentava mais ouvir ele então dei a chave. David estava dirigindo também, e estava na frente já que Freddie não conhecia direito a cidade e não sabia qual restaurante íamos.

Depois que jantamos fomos embora, deixamos o carro em casa e fomos andar um pouco na praia. O clima finalmente estava bom. Quando eram mais de três horas da manhã voltamos para casa e fomos todos dormir.

De manhã

Minha mãe acordou todo mundo dez horas da manhã para comermos alguma coisa e para dar o aviso.

P: Estou voltando para Seattle hoje às três.

M: O QUE? – Ela levantou da cadeira.

S: Mas já? – Perguntei decepcionada. Eu não queria que ela fosse, estava tão bom ficar com a família e amigos.

P: Desculpa filhas, eu já estou a muito tempo do trabalho. – Ela respirou fundo – E querendo ou não tenho obrigações, e não posso ficar mais tempo aqui.

M: Não. – Ela levantou de onde estava e se sentou no colo da mamãe. Papai só olhava triste.

P: Também vou sentir muito a sua falta. – Deu um beijo em sua bochecha – Sam?

S: Oi.

P: Tenho uma pergunta para te fazer.

S: Pode perguntar.

P: Volta comigo? – Nessa hora olhei para Carly e depois meu olhar foi para o de Freddie. Parecia que ele estava se segurando para não gritar para que eu aceitasse.

S: Eu te amo muito, mas eu quero continuar aqui em Los Angeles. – Papai me olhou chocado, acho que ele achou que eu iria voltar – Não fica chateada, ok? Você pode vir me visitar sempre e eu posso ir lá. Quando você quiser eu vou, prometo.

P: Eu queria agora, mas não vou pensar somente em mim. – Ela me chamou para se sentar em sua outra perna – Gostaria de ter vocês duas lá comigo, mas entendo que vocês têm uma vida aqui. Eu amo muito vocês duas. Amo demais.

M: Nós também te amamos.

S: Muito. – Ela me abraçou e quando eu sai do abraço meu olhar foi parar no Freddie, ele tinha um olhar de decepção e tristeza. Não sei qual a diferença, mas o olhar não estava bom. Eu abaixei a cabeça e sai do colo dela. Mel fez o mesmo.

O resto do café da manhã e do dia foi muito chato. Duas e pouco eu, papai e Mel fomos levar mamãe para o aeroporto. Quando chegamos ficamos sem fazer nada o resto do dia. Como hoje era domingo, não tinha muito lugar aberto então nem saímos. Ficamos na piscina. Papai ficou muito feliz por eu ter ficado. Acho que fiz uma escolha boa. Freddie não me ignorou o dia inteiro, será que ele esqueceu que somos "amigos" novamente? Não! Impossível! Eu acho. Por que será que ele não quer falar comigo? Será que é por causa da minha decisão de ficar em Los Angeles? Vou tirar essa história a limpo depois da janta.

Depois da janta

S: Freddie será que eu posso falar com você? - Perguntei baixo enquanto estávamos todos na área da piscina.

F: Pode.

S: O que foi?

F: Como? - Perguntou confuso.

S: Por que você está estranho?

F: Não estou estranho.

S: Está sim, desde o momento que eu falei que iria ficar em Los Angeles.

F: Não é nada.

S: Eu te conheço, tem algo te perturbando. - Estávamos sentados no sofá de fora, enquanto o resto estavam nas cadeiras ao lado da piscina. - Fala o que é.

F: Não é nada Sam.

S: É sim!

F: É que eu estou meio chateado.

S: Isso eu já percebi, quero saber o motivo.

F: Deixa quieto.

S: Nossa você é persistente em?

F: É o que eu diga.

S: É sério, me fala o porquê.

F: Esquece, que sair hoje?

S: Não muda de assunto - Comecei a ficar irritada - É por causa que eu preferi ficar em Los Angeles, né?

F: Mais ou menos.

S: Não tem mais ou meno, é sim ou não.

F: Sim. - Falou de vez - Você queria que eu ficasse super feliz pela a sua decisão?

S: Não, mas esperava que entendesse.

F: Não vou conseguir entender jamais.

S: Por que não?

F: Porque eu gosto de você e quero você por perto. - Meu rosto corou e eu não consegui responder nada. - Falei que era melhor esquecer esse assunto.

S: Eu não conseguiria ficar na mesma escola que você, te vendo todos os dias, eu... Eu simplesmente não consigo. - Senti que queria chorar, mas vou tentar ao máximo me controlar.

F: Por que não?

S: Você ainda pergunta? - Me virei para ele - Porque eu gosto de você, não quero ficar te vendo todos os dias sabendo que você não é mais meu e principalmente te ver ficando com outras. Isso seria de mais para mim.

F: Então volta para mim?

S: Não dá.

F: Dá sim. - Ele colocou a mão na minha bochecha e acariciou. - Só basta você querer.

S: E você acha que eu não quero? Claro que eu quero, só não quero sofrer novamente.

F: Eu não vou te fazer sofrer mais.

S: Não tem como você saber. - Gritei. Todos olharam para nós, mas logo desviaram os olhares.

F: Sam eu...

S: Vamos parar por aqui, ok?

F: Como?

S: Com essa conversa, vamos parar. - Ele assentiu chateado.

F: Amigos, certo? - Ele estendeu a mão.

S: Claro. - Lhe entreguei minha mão.

F: Ufa, não gostaria de perder a sua amizade senhorita. - Brincou.

S: Não perderá senhorito. - Rimos.

Depois disso o clima foi ficando menos tenso. Fomos sentar na beira na piscina com o resto e decidimos sair um pouco.

Fim das férias...


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Notas finais do capítulo

Sam: http://www.polyvore.com/cgi/set?.locale=pt-br&id=147898396
M/C: http://www.polyvore.com/cgi/set?.locale=pt-br&id=147899240
Espero que tenham gostado. Quero comentários em... Beijocas ♥