Pov’s Freddie

Cara, não acredito que ela esta aqui, se ela vir falar comigo a Sam vai me matar. Então, antes dela vim eu sai com a Sam, levei-a para o meio da boate onde havia um monte de gente e seria um pouco impossível ela ver nós. Eu e Sam dançávamos, bebíamos e beijávamos. Vi-a dançando com um cara, infelizmente, ela me viu e veio na minha direção, eu apenas agarrei na cintura da Sam por trás.

– Oi Freddinho. – Disse ela com aquela foz de taquara rachada.

F: Oi Wendy, essa é minha namorada Sam. – Falei me adiantando.

W: Ta namorando? - Assenti. - Oi Sam.

S: Oi. – Falou seca, essa é minha namorada, acho que ela sacou que eu não quero falar com a Wendy. – Amor vem comigo lá bar.

W: Querida você tem pernas.

S: Querida não estou falando com você.

W: Se educação desse dinheiro. - Ela tinha um sorriso falso.

S: Com certeza você não teria um real né? – Respondeu-a da mesma forma.

F: Vamos princesa?

S: Claro amor. – Dei um selinho nela, mas para provocar Sam me agarrou e aprofundou o beijo. Peguei-a pela cintura enquanto ela puxava meu cabelo fracamente. Fomos terminando o beijo com selinhos. – Arg, você ainda ta ai? Querida isso não é show pra você ficar assistindo, então vaza daqui.

W: Olha só... metidinha, percebi que você não é daqui né? - Agora a porra ficou séria. Quem ela pensa que é pra falar assim com a minha namorada? - Vou te avisar uma vez só, não se mete no meu caminho você pode se arrepender depois.

S: E o que você vai fazer? - Ela largou da minha mão e ficou na mina frente com um olhar raivoso. - Vai chamar suas amigas patricinhas para me bater?

W: Bem pior loira.

S: Querida presta atenção. - Colocou as mãos no rosto em forma de impaciência. - Conheço seu tipinho, você acha que todos os garotos do mundo têm que cair aos seus pés, acho que o Freddie não faz parte dessa lista.

W: Freddie já caiu e faz parte da lista. - Segurei a cintura de Sam. - Conta pra ela Freddinho, o que já rolou entre a gente?

S: Conte-me Freddinho, estou loca para saber. – Falou explodindo de ciúmes e de ironia.

F: Rolou que em uma festa eu e essa louca ficamos uma vez, depois ela ficou correndo atrás de mim, falando para todos que estávamos namorando e na verdade só rolou um beijinho horrível.

W: Para, você gostou que eu sei. - Ela se aproximou.

F: Garota você precisa se tratar, você é doente. - Peguei a mão de Sam. - Vamos amor.

Saímos de lá antes que a Sam voa-se no pescoço da Wendy e o pior que eu ia ajudar a Sam, porque essa menina tem um serio problema. Fomos para o bar, Sam pediu mais bebida, ela não falou comigo desde a briga com a Wendy como eu sabia que ela não iria falar decidi tomar iniciativa.

F: Algum problema amor?

S: Não. – Falou normal.

F: Você esta entranha.

S: Não estou não, estou super normal, mais normal que o normal.

F: Esta com ciúmes e nervosa que eu sei.

S: E não deveria estar? - Perguntou irônica. - A gente sai juntos para se divertir e acaba encontrando sua ex ficante.

F: Ela não é minha ex ficante.

S: Ah não e ela é o que, ex namorada?

F: Claro que não, eu apenas fiquei com ela em uma festa.

S: E isso não é ser ex ficante.

F: Claro que não, foi um beijo... – Ela me interrompeu.

S: Poupe-me saber sobre esse beijo.

F: Calma, só iria dizer que foi daqueles beijos de menos de um minuto. – Falei e ela pareceu mais aliviada. – Eu parei porque estava muito ruim, não chega nem perto dos seus beijos. – Ela sorriu, fomos nos aproximando e quando vi já estávamos nos beijando loucamente.

Estávamos muitos excitados, então sugeri que fossemos para outro lugar de cima, ela concordou ofegante. Peguei sua mão e subi as escadas da boate, tinha quartos lá em cima. Passando pelo corredor vimos de tudo, menina se agarrando com menina, menino com menino, menino com menina. Peguei na cintura da Sam e fomos nos agarrando para o quarto. Chegando lá começamos a nos beijar novamente, entramos e Sam fechou a porta com o pé, eu a tranquei. Beijávamos-nos com tanta intensidade que nem percebemos que já estávamos na cama, eu estava por cima dela logo ela inverteu a posição. Ela já havia tirado minha blusa e eu estava tirando sua blusa, sua saia estava na cintura. Não demorou muito estávamos apenas com roupas íntimas, nossas roupas estavam jogadas em algum canto do quarto. Não sei se isso é o certo a fazer, estávamos totalmente bêbados. Ela percebeu que havia algo errado quando parei de beijar seu pescoço e me sentar ao seu lado. Ela me olhou e assentiu. No começo exitei, era muito cedo pra isso acontecer. Mas mesmo assim ela assentiu novamente, pegou minha mão me puxando pra mais perto dela e me deu um beijo na bochecha. Sorri e fiz o mesmo, só que na testa. Ela sorriu e me beijou calmamente. Mas logo o beijo de desejo, intenso, excitante, voltou. Me deitei em cima dela novamente e fui já tirando seu sutiã, e ela foi tirando minha boxer, não demorou muito pra eu se livrar de sua calcinha também. Bom, depois disso vocês já imaginam o que aconteceu. Foi simplesmente perfeito. Ela deitou a cabeça no meu peito e eu puxei um lençol para cobrir nossos corpos nus. Fiquei acariciando seu cabelo e ela fazendo carinho na minha barriga.

F: Se arrependeu?

S: O que? - Ela levantou a cabeça para me olhar. - Claro que não, que pergunta. - Dei um selinho nela e ela voltou a se deitar sobre meu peito.

F: Amor?

S: Hãm?

F: Foi sua primeira vez?

S: Aham.- Falou me encarando. - Você com certeza não.

F: Pra falar a verdade foi.

S: Sério? - Perguntou. - Não pareceu. - Sorri.

F: Mas foi. - Ela me deu um selinho. - Estou cansado.

S: Eu também. - Ela se sentou e pegou seu celular dentro da bolsa. - Acho melhor descermos, já é 2:47. Temos que achar o pessoal e ir embora, estou morrendo de sono e temos que explicar de termos sumido.

F: Que tal, estávamos no quarto transando?

S: Engraçadinho. - Disse irônica - A gente poderia não falar nada por enquanto?

F: Claro, acho melhor também.

Nos vestimos e saímos do quarto, fomos para o centro da festa para procura-los.

Pov’s Sam

Que noite incrível, nunca pensei que perderia minha virgindade hoje. O Logan tentou me fazer perder a virgindade, mas algo me dizia que ele não era o cara certo. E agora percebo que o cara certo é o Freddie, foi tão bom, ele foi tão carinhoso comigo. Sem contar que foi a primeira dele também, acho que ele estava guardando para a mulher certa, porque que tipo de cara com o fisiculturismo do Freddie seria virgem? Acho que quase ninguém é mais virgem hoje em dia, pois tanta menina grávida, fora que muitos não usam a camisinha. Ainda bem que o meu gato se preocupou e usou. Achei tão fofo ele não querer na hora por medo de estar me pressionando. Awn, fala se eu ganhei ou não ganhei a sorte grande de ter ele só pra mim? Claro que eu ganhei. Estávamos à procura dos desaparecidos. Porra eu disse que não queria ser babá essa noite, ai vai lá e some todo mundo. Agora eu e o Freddie que temos que ficar procurando eles.

F: Amor não é a Carly ali? – Disse ele apontando para uma morena que se atracava com um garoto no canto da boate.

S: Provavelmente, porque ela disse que não queria ficar de vela essa noite. – Falei. – Vamos lá.

F: Senhorita Carly Shay.

C: Ai que susto gente, o que foi?

S: Temos que ir embora morena.

C: Já? - Fez uma cara de triste. - Logo agora?

S: Sim.

F: Já é 3:00.

C: Ta vamos, tchau gato. - Ela deu um selinho no garoto. - Vem cá onde vocês estavam, procurei vocês por tudo quanto é lado e não achei, pensei até que vocês foram embora.

S: Que nada, estávamos dançando, bebendo e se agarrando. – Nossa como eu minto bem.

C: Se agarrando não tenho duvida. – Falou rindo.

Freddie falou no meu ouvido “você é uma ótima atriz.” eu ri de seu comentário. Agora só falta achar o Gibby e os pombinhos.

F: Aquele não é o Gibby? – Apontou para o amigo que estava agarrando com uma ruiva.

S: Nossa hoje todo mundo ta com um fogo viu. – Acho que o Freddie entendeu a ironia, porque ele riu.

F: Né. – Falou sorrindo, pobre Carly não entendeu nada. – Gibby vamos embora.

G: Mas já?

C: A mesma coisa que eu disse.

S: Sim já é mais de 3:00 horas da manhã.

T (Tasha): Olha quem esta aqui?

C: Ai não. – Falou Carly. – A vagabunda que estava se agarrando com o Gibby no carro.

T: Também não precisa agredir, já vão embora?

S: Sim, vamos logo.

G: Beleza vamos. – Ele disse “tchau” para a ruiva de farmácia e fomos á procura da Mel e do Dav.

S: Agora só faltam os pombinhos.

C: Não é eles ali descendo as escadas?

G: É, o que tem lá em cima? – Nessa hora eu e Freddie congelamos, nos olhamos e não sabíamos o que falar então eu falei que não sabia.

C: Deve ter quartos lá em cima.

S: Ou banheiro.

G: Acho que é quarto.

F: Ou enfermagem.

C: Eu em, vocês dois tão estranhos.

S: Claro que não... Mel, vamos embora. – Falei rápido e mudando de assunto, eu já estava nervosa não sabia o que falar.

F: É, vamos que eu to cansado.

M, S e D: Eu também. – Rimos, acho que eles já entenderam.

C: Aconteceu alguma coisa que eu não to sabendo?

G: Sei não, mas também estou cansado.

S: Como a gente aposto que não.

G: Que? – Ele perguntou e saímos andando, Carly e Gibby seguiam a gente sem entender nada. – Freddie me deixa em casa?

F: Claro.

C: Porque você não dorme lá em casa, a Sam, a Mel, o David e provavelmente o Freddie vão dormi lá.

G: Pode ser.

S: Legal, então vamos?

M: Vamos que depois eu preciso conversar com você Sam. - Ela me olhou e já entendi do que ela queria conversar.

S: Ok. – Já entendi a conversa.

C: Gente. – Carly deu um grito. – Para tudo, quantos gatinhos estão entrando.

G: E quantas gatinhas.

S: Nem vem, a gente vai embora.

G: Ah qualé Sam, não podemos ficar mais 10 minutos.

C: Por favor, a única coisa que pedimos.

S: Não, vamos embora.

D: Gente já sei, que tal eles ficarem aqui e a gente vai para a praia.

M: Isso, daí daqui a 10 minutos a gente se encontra no carro.

C: 15.

G: 20.

S: 5.

F, M e D: 10.

S: Ta bom. – Disse vencida. – Então ta, daqui a 10 minutos no carro senão vocês dois vão ficar.

C: Não sei por que tanta insistência em ir embora.

S: Porque amanha, não vai ser você que tem que acordar cedo e ir embora.

C: Ué, por quê?

M: Prometemos que iríamos almoçar junto com nosso pai lá no restaurante.

S: E ele é super pontual.

F: Ok, então vamos.

S: Tchau e juízo os dois em.

C e G: Pode deixar. - Só acho que os dois vão se pegar e não pegar outros.

Então fomos para a praia enquanto os dois pegadores foram fazer safadezas na boate. Estávamos andando na areia, Mel pediu água de coco e eu cerveja da Heineken David e Freddie compraram para a gente, Freddie pegou uma água normal, pois ele já bebeu muito e ele que ia dirigir, e David uma cerveja igual a minha. Estávamos sentados em um banco, conversando, rindo muito. Melanie fez 1001 perguntas sobre o que aconteceu, como foi, se foi bom, tive que explicar nos mínimos detalhes, era 3:30 da manhã e os dois ainda não tinham saído da boate. Freddie e David foram buscar os dois, assim que eles voltaram fomos todos para a casa. E como eu suspeitava os dois estavam se agarrando quando os meninos foram chamar eles. Eu e Freddie na frente e o resto tudo apertado atrás. Quando chegamos, Freddie parou na frente do prédio e mandou todos descerem que ele iria colocar o carro na garagem e já iria subir comigo, todos obedeceram. Fomos para a garagem, assim que Freddie estacionou, descemos e fomos para o elevador, demos muitos beijinhos calientes no elevador até chegar ao andar da Carly. Assim que abrimos à porta, estava tudo escuro só se via a luz lá de cima acesa, subimos até o quarto de Carly e ela estava esparramada na cama ao lado de Gibby, eles já estavam dormindo. Apaguei a luz, fechei a porta e fomos até o segundo andar onde era o quarto de hospede e uma sala, David e Mel estavam na cama conversamos então eu e Freddie fomos para o sofá cama, ele ficou de cueca com a coberta em cima e me deu sua camisa pra ficar mais confortável, só estava com a camisa dele e de calcinha, então ligamos a tv e decidimos ver um filme até o sono chegar o que não demorou muito, logo estávamos todos dormindo.

De manhã

Acordei com meu celular tocando, atendi rápido ao ver que era meu pai.

Ligação On

– Oi pai.

– Sam onde você esta?

– Estou na casa da Carly.

– Porque a Mel não atende esse celular?

– Ah sei lá, ela deve esta dormindo.

– DORMINDO, HÁ ESSA HORA? - Ai minha cabeça.

– Para de gritar pai, é ela, alias, a gente estávamos dormindo.

– Chegaram que hora ontem?

– Chegamos 2:30, mas decidimos ver um filme ai quando vimos já era 4:00 da manha. - Menti.

– Muito bonito senhorita Samantha.

– Obrigada, muito obrigada.

– Engraçadinha, acorda a Mel porque vamos para a praia.

– Mas a gente não ia almoçar?

– Você já viu que horas são?

– Não.

– Pois é, já almocei junto com a sua mãe faz tempo.

– Ai pai ainda é 13:30.

– Ainda?

– Ta, ta já estou indo ok? Beijos, tchau.

Ligação Off

Antes de ele falar, eu desliguei. Coloquei minha roupa e cobri o Freddie, acordei Mel e o David com travesseiro e um pouco de grito e depois fui acordar meu amorzinho.

S: Bom dia princeso. – Falei dando selinhos nele.

F: Bom dia princesa. – Disse acordando.

D: Porque nele você acorda com beijos e a gente com travesseira na cara e gritos.

M: Por que ontem quem... - Joguei um travesseiro na cara dela para ela calar a boca. – Ai, chata.

D: Espera por que... ah entendi.

S: Chega dessa conversa né.

F: É já deu.

M: Mudando de assunto, vai ser um pouco estranho à gente chegar com a roupa de ontem lá no prédio.

S: Pois é.

F: Vai ser estranho eu chegar em casa a essa hora.

M: Idem.

S: Beleza agora vaza, porque eu e Freddie temos que nos trocar.

M: O que vocês fizeram depois que fomos dormir?

S: Nada engraçadinha. - Mostrei a língua pra ela quando ela me mostrou. - Mas se você quiser posso me trocar agora, mas só avisando não estou com a saia.

M: Não, tudo bem. - Ela se levantou. - Vou chamar a Carly e o Gibby, vem David.

S: Tem que levar remédio pra ela.

M: Onde tem?

S: Dentro da minha bolsa.

D: Já pega outro pro Gibby.

M: Ta. – Disse pegando uma cartela de remédio da minha bolsa. – Fui. – Saiu acompanhada do David.

F: Então, quem diria em...

S: O que? – Falei deitando ao seu lado, o mesmo com a mão em volta do meu ombro me acariciando.

F: Eu e você.

S: Esta falando de ontem?

F: Estou falando dessas semanas que eu estive com você.

S: Foram as melhores. – Ele assentiu.

F: Bom, vou me trocar antes que minha mãe e seu pai nos matem. – Eu ri.

Ele se trocou e fomos para o quarto de Carly, ela já estava acordada com a mão na cabeça e Gibby estava deitado com as duas mãos sobre a cabeça.

S: Vamos Mel, Carlotta vai se arrumar que nos vamos para a praia.

C: Mas eu não vou nem morta.

S: Vai sim, nem se for amarrada.

F: E o Gibby também.

G: Sabe o que é cara, eu tenho que levar meu irmão ao medico.

M: Putz mente mal em.

S: Vão almoçar, se arrumem que vamos para a praia e fim de papo. – Disse saindo sendo acompanhado por Freddie, Mel e David.

Freddie ficou em sua casa, e nos três continuamos até a nossa. Atraímos olhares dos porteiros, que sussurravam entre si e riam. Fiquei com tanto ódio que mostrei o dedo do meio para eles, que arregalaram os olhos. Subimos de elevador, chegando lá fomos tomar banho, depois almoçamos, levamos uma bronquinha de leve e depois fomos nos trocar para a praia. Assim que nos trocamos, descemos até a portaria para encontrar Freddie, Carly e Gibby. Lá os porteiros se desculparam comigo eu assenti, mas pedi para que isso nunca mais se repetisse. Freddie ficou muito bravo, ainda bem que meu pai não tava lá senão os porteiros tinham apanhado dele e do Freddie. Pegamos o carro da minha mãe e fomos para a praia. Eu estava morrendo de sono, estava no banco de trás deitada no ombro do Freddie, Gibby foi na frente com o meu pai ente e Carly ficou espremida no meio dos casais. Não demorou muito já estávamos na praia, todos sentados em baixo do guarda sol. Meu pai e Mel foram surfar, Gibby ficou de boca aberta com as habilidades de Mel com a prancha.

G: Tua irmã surfa muito bem.

S: Eu falei.

G: E teu pai também.

D: Ela é perfeita.

S: Apaixonado.

D: Não vou falar nada para você. – Disse ele se referindo, que eu estava no meio das pernas do Freddie e ele me abraçando.

G: Vamo surfar?

S: Mas e a Carly?

C: Podem ir.

S: Não, eu não vou te deixar aqui sozinha.

D: Eu fico com ela.

S: Não, pode ir lá com a Mel que eu sei que você quer.

C: Vou ficar lendo aqui Sammy pode ir.

S: Nem pensar, vem. – Disse levantando e puxando a mão dela.

C: Pra onde?

S: Pro mar oras. – Falei – Vou te ensinar a surfar.

C: Ah não obrigada, o Gibby e o Freddie já tentaram e não deu certo.

S: Mas não é nem o Gibby e nem o Freddie que vai te ensinar, vai ser eu e meu pai.

C: Ai Sam... – Fiz minha cara de cachorrinho que caiu da mudança. – Ta bom.

S: Isso. – Comemorei - Vamos gente.

C: Mas as coisas vão ficar aqui sozinhas?

P: Eu fico aqui. – Falou minha mãe.

S: Não sabia que você viria.

P: E eu não ia vir, mas a Cat me convenceu.

S: Veio de que se a gente pegou seu carro?

P: Táxi. – Falou sentando. – Agora vão logo.

S: Só se você prometer que vai surfar depois.

P: Ah não Sam.

C: Até a sua mãe sabe surfar?

S: Mais ou menos, ela consegue ficar em cima da prancha.

P: Obrigada pela parte que me toca.

S: Ah foi mal mãe, mas você não surfa bem.

P: Se eu não surfo bem porque você quer que eu surfo?

S: Pra relembrar. - Droga, estava com vontade de chorar. Ainda bem que eu estava de óculos de sol. - Da ultima vez que esteve eu, você, papai e Mel na praia vocês dois ainda estavam juntos, e aquele dia foi um dos melhores. Nos divertimos muito. - Minha voz estava mudando. Droga, como eu sentia falta daquela época que estávamos todos juntos e felizes.

F: Vamos? – Acho que ele percebeu.

P: Depois eu vou lá filha. – Eu sorri para ela e assim fomos.

Surfamos muito, ajudamos a Carly que estava aprendendo rápido. Ela só não conseguia ficar em cima da prancha, mas tentava. Percebi que ela estava adorando. Depois Gibby foi sentar e Freddie o acompanhou, Carly foi logo em seguida. Eu, papai e Mel estávamos sentados em cima da prancha e onde as ondas não quebravam mais. Mamãe entrou no mar e fomos surfar, ela não foi tão boa, vivia caindo e reclamava toda hora. Apenas riamos da cena, depois fomos sentar um pouco na areia. Nossa, estou muito cansada, meus braços já estão doloridos, meu pai comprou água de coco para todos. Estávamos todos sentados na esteira exceto meus pais que estavam na cadeira, nós estávamos mexendo no celular e conversando entre si, mas vim na praia para mexer no celular não da, né?

S: Amor? – Sussurrei para ele.

F: Fala princesa.

S: Vamos dar uma volta?

F: Vamos, podemos chamar Carly e Gibby?

S: Claro, vou chamar também Dav e Mel.

F: Beleza.

S: Gente, vamos dar uma volta?

C: Onde?

S: Aqui mesmo na orla.

M: Vamos. – Nos levantamos, colocamos o short exceto Freddie, Gibby e Dav que já estavam.

Ch: Não vão muito longe.

P: Não demorem muito porque jaja eu vou embora.

M: Porque não fazemos assim, vai vocês dois embora de táxis e a gente vai com seu carro mãe.

D: Até porque acho que não vai caber todo mundo.

Ch: David tem razão.

P: Toma a chave Sam. – Ela me entregou.

Ch: Melanie não demora porque a gente tem que pegar o vôo 20:00.

M: Mas se o vôo é só 20:00 porque a gente tem que ir embora logo.

P: E até tomar banho, se arrumar, guardar as coisas na mala, jantar vai demorar.

M: Ok, já entendi.

S: Então vamos gente. – Pegamos nossas coisas e fomos caminhar.

Eu e Freddie andávamos de mãos dadas, igual Mel e Dav. Carly e Gibby estavam na frente caminhando e rindo. Andamos mais um pouco, até a fome bater então fomos embora.

F: Quer que eu dirija amor?

S: Não precisa eu sei dirigir.

F: Tem certeza?

S: Freddie você ta com medo que eu bata em algo?

F: Não é que...

S: Fica tranquilo que eu não vou bater e nem atropelar ninguém. – Falei e ele riu. – Eu tenho habilitação, não esta comigo, mas eu tenho.

F: E se um policial parar?

S: Ai a gente vai parar na delegacia, porque vai achar que roubamos o carro. – Ele riu. – Você ta com a sua carteira ai?

F: Não.

S: Então vai dar no mesmo eu dirigi e você dirigi.

F: Tem razão, vamos?

S: Vamos. – Falei. – Pessoal vamos embora?

C: Vamos porque o tempo esta fechando.

M: Nem parece que fez um calor da porra agora pouco.

S: Pois é.

G: Quem vai dirigir?

S: Eu.

G: Você esta com a habilitação né?

S: Não, você esta?

G: Não, esta em casa.

C: O povo que não anda com os documentos completo.

F: O meu eu esqueci dentro do meu carro.

S: Eu sei que não devemos tirar da carteira, mas um dia antes de me mudar pra Seattle eu tirei pra colocar em uma outra bolsa e acabei esquecendo de colocar de volta na carteira e acabei vindo pra cá sem ela. - Falei. - Mas amanhã eu pego de volta.

F: E eu vou colocar a minha na carteira novamente.

G: Dois.

S: Então, vamos? – Todos assentiram, então fomos.

O tempo realmente estava louco, ele estava fechado e começou a trovejar, mas nada de chuva. Dirigia tranquila, estava já perto de casa quando...

F: Ai meu Deus fudeu.

S: Fudeu mesmo.

M: Ai não, gente e agora?

S: Todos estão com cintos? – Eles assentiram. – Beleza vamos tentar passar sem que eles nos pare.

F: Merda, maldita hora que eu fui falar da habilitação.

S: Calma, mantenham a calma. – Falei tentando ficar tranquila. – Se vocês ficarem sobrecarregado eles vão perceber.

D: Tipo sorria e acena?

S: Isso.

D: Vamos tentar.

Não deu outra, o policial mandou encostar.

Pl: Oi pessoal, posso ver a habilitação? – Agora ferrou.