3 dias depois.

Já fazem 3 dias que estou namorando, eu e Freddie decidimos contar tudo para Carly e pro Spencer, já que Cat, Gibby e a Mel sabiam, achamos melhor não contar nada ainda para nossas mães. Acabou que teve aula já que o gás não era mais um perigo pra nós. Adivinhem quem mais descobriu... A metida da Tasha, ela viu eu e Freddie nos beijando na sala de aula, mas também olha onde estávamos nos beijamos, tentei mas não consegui resistir aquele príncipe dos nerds.

Era sexta feira a tarde, havia acabado almoçado, como o resto da semana, eu e Cat apenas. Já que minha mãe não parava em casa. Mel iria chegar hoje a noite e ficaria até domingo de tarde ou a noite. Depende de quando iria sair o avião. Papai também iria vim, só que no sábado de manhã, já que hoje ele tem um jantar de negócios. Tomara que a piranha fique lá. Estou morrendo de saudades deles, não vejo a hora de buscar eles no aeroporto.

Ct: Sam? - Gritei "O que?" e ela disse que meu namorado estava subindo.

S: O Freddie? - Perguntei tão animada, que acabei caindo da cama.

Ct: É... - Ela me olhou estranho. - O que você esta fazendo no chão querida?

S: Cai sem querer. - Ela me ajudou a levantar. - Obrigada.

Ct: Espera, vai atender de pijama? - Gritou quando cheguei na porta da sala.

S: O que que tem? - Perguntei. - Ele já me viu de pijama, me viu ate de calcinha.

Ct: Sim, mas vocês não eram namorados naquela época.

S: Você fala como se fosse na década passada. - Ri. - Isso é ciúmes?

Ct: Não, é proteção.

S: Awn que fofa.

Ct: Como não tenho filha então, considero você como minha filha. - Awn não aguentei, abracei ela e dei um beijo nela.

S: Te considero uma mãe também. - Soltei e sentei no sofá. - Nossa cadê o Freddie, esta vindo de jegue?

Ct: Calma, deve estar no elevador. – Disse ela, e a campanhia tocou, abri um sorriso – Ou na porta.

S: Oi bebe. - Abri a porta e dei um selinho nele.

F: Oi amor, oi Cat.

Ct: Olá.

F: Sam, a Carly pediu pra eu vir aqui, perguntar se você quer ir à praia?

S: Praia? – Perguntei e ele assentiu. – Eu quero, mas não sei se a Cat vai deixar. – Me virei para ela com um biquinho. – Deixa?

Ct: Ah não sei não, mais tarde vai chover e...

S: Por favor?

Ct: Sam, sua irmã jaja te liga para você ir buscar ela no aeroporto.

F: Sua irmã?

S: É amor, esqueci de te falar,minha irmã vai vim passar o final de semana aqui em Seattle.

F: Então vou conhecer minha cunhada. - Me abraçou por trás.

S: Sim e o namorado de sua cunhada também.

F: Vai Cat, deixa? - Perguntou. - A gente volta cedo, só vamos ficar um pouco lá.

Ct: Tudo bem, mas voltem cedo. - Suspirou. - Não quero que fiquem muito na praia, vi o tempo e parece que mais tarde vai chover.

S: Chover? - Perguntei olhando a sacada. - Com esse sol?

Ct: Sim, mais tarde vai chover e muito.

S: Tudo bem, vou me trocar. - Dei um selinho e fui pro meu quarto. Cat veio atrás.

Ct: Vou te ajudar, quero ver qual biquíni você vai pegar.

S: Ok, ma isso já ta ficando chato.

Ct: Estou te protegendo.

S: De que? Do Freddie? - Perguntei. - Ele nunca faria nada comigo.

Ct: Sei disso pequena, mas vou mesmo assim ajudar. - Ela entrou no meu closet. - Pode ser esse biquíni?

S: Pode. - Peguei e fui no banheiro me trocar. - Como estou?

Ct: Linda. - Falou me observando. - Mas você não acha que esta muito curto essa blusa e esse short não?

S: Não começa. - Fui ao encontro do meu namorado que estava na sala, mexendo no seu celular. - Como estou amor?

F: Perfeita, mas e esse short e essa blusa?

Ct: Falei a mesma coisa.

S: Se for empacar eu nem vou.

F: Não! Está ótima assim. - Ele pegou minha mão, despediu da Cat e fomos pro elevador. Só ouvi a Cat gritando "juízo".

Fomos pro apartamento da Carly busca-lá. Saímos no carro do Freddie. Chegando lá, Carly e eu ficamos sentadas na cadeira, enquanto os meninos alugavam uma prancha. Mas o único que foi pro mar, foi o Gibby. Freddie estava sentado comigo na canga. Estava no meio de suas pernas e ele me abraçava.

C: Vem cá, não vai tirar o short?

F: Não!

C: Calado Freddie. - Ordenou. - Sam tira logo esse short, você vai ficar com a marca dele.

S: Depois eu tiro.

C: Agora.

S: Depois.

C: Qual o problema amiga?

S: Nenhum, só não quero tirar agora. – Carly me olhava com uma carinha tão bonitinha e com um biquinho tão fofinho. – Para Carly eu não vou tirar, não, não, e.... ai ta bom.

C: Eeeh. – Comemorou ela. Tirei e sentei de novo no meio das pernas do meu namorado. Meu namorado, adoro falar isso.

S: Quando você quer ser chata, você consegue.

C: Obrigada. - Sorriu e voltou a ler seu livro.

Pov’s Freddie

Sam é perfeita, seu corpo parece de uma boneca. O dia só estava melhorando, tirando a parte que um monte de moleque ficou olhando MINHA namorada. Não podia deixar isso barato, e não ia deixar. Chamei ela pra ir ao mar um pouco, no começo ela não queria, mas depois topou. Carly disse que iria ficar sentada lendo livro, pois ele estava muito interessante. Bom, mas nenhum livro é melhor que a vida real. Principalmente se você tem a minha vida.

Então fomos de mãos dadas até o mar, só entramos até a barriga. Sam fez um coque no cabelo para não molhar. Mas como diz o ditado, se ta na chuva é pra se molhar. Tudo bem que não estamos na chuva, mas estamos no mar. Quase a mesma coisa. Quase.

F: Amor, vamos mais um pouco pro fundo?

S: Não, não quero molhar o cabelo.

F: Ah não quer? - Ela perguntou o que eu iria fazer e sem mais nem menos comecei a jogar água nela, que só gritava. - Agora já esta bem molhada, podemos ir para o fundo?

S: Você é insuportável.

F: Por isso que você gosta de mim.

S: Quem falou isso?

F: Ah é, assim?

S: É.

F: Ok então. - Me virei pra ir mais pro fundo e ela me abraçou por trás.

S: Ai ta bom, não resisto. - Ela me beijou, não foi um beijo quente até por que estávamos na praia e tinha crianças lá, apenas um selinho demorado. Mas que foi tempo o suficiente pra alguém interromper.

G: E aí casal?

S: Oi.

F: Gibby você não tem mais nada de bom pra fazer.

G: Tenho, mas atrapalhar vocês dois é bem melhor. - Revirei os olhos.

S: Amor vou um pouco ali com a Carly.

F: Por quê?

S: Pelo simples fato que ela esta sozinha, vai surfar com o Gibby.

F: Ok né. - Ela me deu um selinho e foi sentar com a Carly.

G: Vamos surfar?

F: Vamos só vou pegar minha prancha. - Ele disse ok e foi pro fundo.

Pov’s Sam

Sentei um pouco com a Carly, na cadeira e ficamos conversando. Gibby e Freddie surfava bem até. Não é porque ele é meu namorado, mas o Freddie surfa melhor que o Gibby. Ok, vou me gabar isso um pouquinho.

C: Eles surfam bem né?

S: Sim. – Respondi os adimirando. – Mas meu Freddie surfa melhor.

C: Também acho. - Cutuquei seu braço. - O que é? Só por que ele é seu namorado que eu não posso ficar admirando ele?

S: É. - Ela me olhou incrédula. - Brincadeira, eu sei que é verdade. - Rimos.

C: Pelo visto nossos biquínis esta atraindo olhares. – Disse ela acenando para um menino.

S: Ainda de gatinhos. – Concordei e ela me olhou. – O que foi? Eu estou namorando e não cega. – Ela riu.

C: Você não existe.

S: Garanto que eu existo.

G: Oi meninas. - Cumprimentamos ele que chegou com Freddie. E claro, dei um selinho no meu namorado.

C: Surfam bem, né Sam?

S: Sim, mas eu surfo bem melhor que os dois juntos.

F, C e G: Você surfa?

S: Sim, eu e minha irmã. – Respondi. – Meu pai nos ensinou, ele é surfista.

G: Hum, achei que seu pai era empresário.

S: Sim, só que ele surfa nas horas vagas. - Falei. - Sei surfa desde os 7 anos.

F: Aprendi com 10 anos.

G: E eu com 12.

C: E eu que nunca aprendi a surfa?

S: Se quiser você terá três professores.

C: Eu quero. - Se animou. - Mas não hoje, que tal amanhã?

S: Por mim. – Disse e todos concordaram – Amanhã terá cinco professores.

G: Cinco?

S: Sim minha irmã e o namorado.

G: Ah. Se você fala que sabe, então porque não vem surfa com a gente?

S: Não tem prancha.

G: Eu vou lá alugar.

S: Ah não, estou com preguiça. - Joguei a cabeça pra trás ficando no ombro de Freddie. Sim, eu me mudei pra canga já que meu namorado sentou lá.

G: Sabia.

S: O que?

G: Que você não sabe surfar.

S: Esta duvidando de mim?

F: Não amor, ele não está... - Tentou me convencer que ele não estava duvidando de mim, mas foi vão.

G: Isso mesmo, estou duvidando de você. - Interrompeu Gibby.

S: Então pega uma prancha pra mim. - Ele concordou e foi buscar.

C: Sam você não precisa...

S: Agora vou mostrar o que é surfar.

C: Vou matar o Gibby se você se machucar.

F: Eu também.

S: Relaxem não vou me machucar.

F: Não vai mesmo, porque eu vou com você.

S: Não precisa amor, eu sei o caminho para o mar. - Ironizei.

F: Nossa que engraçado. - Disse sério, mas depois riu. - E eu vou com você, fim de papo.

S: Ok, né. - Me levantei e ele se levantou junto.

G: Cheguei, está pronta Sam?

S: Eu já nasci pronto querido. - Peguei a prancha da mão dele.

Fomos até o fundo. O tempo estava fechando, o vento estava um pouco forte, Freddie tentou me tirar da água muitas vezes e eu disse que só saia depois de mostrar para o Gibby que sei surfar. Estávamos esperando a onda perfeita, e Freddie e Gibby não pararam de discutir, já estava cansada disso e mandei os dois fecharem a boca, assim que avistamos uma onda perfeita, fomos ao seu encontro.

Então pegamos a onda, ela era bem grande e bem forte, obrigada vento. Gibby foi o primeiro a cair, só restou eu e Freddie, que logo caiu também pois havia pessoas na frente e ele teve que parar. Então continuei, até a onda ficar fraca, e assim eu parei e sentei na prancha. Os dois vieram ao meu encontro.

G: Ok Sam, retiro o que eu disse, você é uma das melhores. - Sorri.

F: Minha namorada é mesmo demais. - Dei um selinho nele.

S: Obrigada e bem feito pro Gibby que duvidou de mim. - Carly entrou na água e foi ao nosso encontro.

C: Parabéns Sammy, você manda muito bem. - Me abraçou.

S: Obrigada Carlotta.

X: Ow mina, meow, tu surfa muito. Onde cê aprendeu a surfar assim, foi aqui?

S: Malibu.

X: Nossa brow, tu é de Malibu. – Perguntou e eu assenti. – Meow já fui surfa lá, é muito maneiro. - Concordei. - A gente se tromba por ai, falow galera. - Acenamos.

G: Achei que você fosse de Los Angeles.

S: Sim, mas nasci em Malibu e aprendi a surfar lá. - Respondi. - Só depois me mudei pra Los Angeles com meu pai.

G: Maneiro. - Imitou o jeito que o cara falou com a gente. Ele era bem paz e amor.

Fomos pra areia. Já que eram 17:45 e eu tinha que buscar minha irmã no aeroporto 18:00 saímos correndo da praia.

Estávamos indo para casa, sorte que não é longe. Freddie deixou Gibby na casa dele, que era um quarteirão antes, e depois me deixou. Subi correndo, literalmente, porque subi pelas escadas. Entrei e dei de cara com a Cat me olhando assustada.

Ct: Sam pra que bater a porta assim?

S: Desculpa, tenho que me arrumar em dez minutos, porque tenho que buscar a Mel. - Respondi e ele me falou um "eu avisei". Corri pro meu quarto a fim de tomar um banho.

Ct: Sammy não joga na cama a roupa molhada.

S: Desculpa. – Peguei a roupa da cama e joguei no chão.

Ct: Nem no chão.

S: Desculpa não tenho tempo, olha peguei marquinha.

Ct: Legal, como foi a praia?

S: Mostrei como surfo e todos ficaram de boca aberta.

Ct: Você surfa?

S: Eu, meu pai e minha irmã.

Ct: Sua mãe não?

S: Só um pouco, bem pouco. – Respondi saindo do banheiro com uma toalha enrolada no meu corpo.

Ct: Hum. - Ela pegou minhas roupas molhadas e saiu do quarto.

Caramba, tomei banho em 10 minutos. Me arrumei, passei apenas uma base, porque água cansa muito. Arrumei meu cabelo e coloquei minha roupa, Freddie já me esperava na sala, dei um selinho nele e descemos. E fomos em direção ao aeroporto.