O Desafio de Amar escrita por Su


Capítulo 10
Capitulo 9


Notas iniciais do capítulo

Boa noite meninas, ta meio corridinho, mas saiu esse capitulo aqui e espero que curtam só não me matem ok? rsrsr
Não sei se todas vocês leram essa short fic que postei: http://fanfiction.com.br/historia/573256/A_Proposta/
deem uma olhadinha é minha primeira short e quero ver se gostam.

sem mais...boa leitura



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Esme

Me tranquei no quarto pra não ter de ficar olhando pra cara de Carlisle, mas estava faminta então resolvi descer e novidade Carlisle estava trancado no escritório, passei reto pra ir pra cozinha e logo me dei conta que de novo não tinha nada pra comer e então resolvi pedir uma pizza e foi o que fiz, enquanto a pizza não chegava voltei pro quarto onde tomei um banho rápido e vesti uma roupa de dormir, coloquei o roupão por cima e logo arrumava as coisas que comprei no meu closet então a campainha tocou e era minha pizza, depois de pagar fui direto pra cozinha pegando três generosos pedaços e um copo enorme de refrigerante, não sou dessas que se entope de bobeira, mas estava com muita fome e pizza era o mais fácil e rápido, subi pro quarto onde sentei na cama e comecei a comer, liguei a TV e fiquei mudando de canal em canal ate que desisti, em hipótese alguma veria um romance e os restantes dos programas que passavam eram chatos e então meu celular começou a tocar o que de certa forma me acendeu um fundo de esperança de ser uma das garotas o que me pouparia esse momento de tédio sozinha, mas o numero era desconhecido.

– Alô?

– Esme?

– É ela, quem fala?

– Não conheceu minha voz? – era homem, mas não conhecia.

– Desculpe, mas não.

– Sou eu Danilo, Daniel ou como você preferir. – eu ri.

– Oi Danilo.

– Olha só ela lembrou meu nome, que emoção. – eu ri.

– Você nunca vai me perdoar por aquilo ne?

– Claro que não, de Danilo pra Daniel tem muita diferença.

– De verdade não foi a intenção. – ele que riu.

– Eu estou pensando em te perdoar sabia?

– Ah é? Como? – disse colocando minha pizza e meu refrigerante de lado, ele tinha um bom papo devo confessar.

– Lembra das entradas que falei que tinha?

– Não.

– Você alguma vez já reparou em algo que eu fale? – realmente não.

– não é assim também.

– é sim.

– não é não. – disse fazendo graça e ela riu.

– Mas bom eu te falei que tinha ingressos pra um concerto e te perdôo se você aceitar ir comigo. – ele estava mesmo me chamando pra sair, no outro dia pensei que fosse coisa da minha cabeça, mas pelo visto não.

– Olha Danilo, você é bem legal, mas...não ando aberta pra sair com ninguém.

– Mas como amigo Esme.

– Nem como amigo. Eu estou passando por um momento delicado na minha vida.

– Você quer conversar sobre isso?

– Não.

– Tudo bem então, então vamos falar de coisas boas.

– É uma ótima idéia. – disse e então logo conversamos, ele me falou de sua vida no hospital e claro tentou a todo custo me convencer a ir a tal concerto com ele e eu claro disse que não, Danilo realmente era uma ótima pessoa, mas não era certo eu dar esperanças pra ele de que nos dois podíamos ter algo, mesmo ele dizendo que queria amizade não era bem isso que estava parecendo. Perdi a conta do tempo que ficamos no telefone, mas acabou que desliguei e fui dormir.

...

Acordei com a claridade batendo no meu rosto, eu pra variar tinha esquecido de fechar as cortinas, peguei meu celular olhando a hora e ainda era nove da manhã então apenas me levantei arrumando o quarto, quando terminei fui pro banheiro e tomei um banho, resolvi que não tinha condição de em pleno domingo eu ficar em casa com Carlisle, agente provavelmente iria brigar de novo e eu não estava a fim disso, então me arrumei e resolvi ir pra casa dos meus pais passar o dia com eles, coloquei uma calça jeans e uma blusinha, um tênis e peguei minha bolsa de sempre, levei o prato e o copo de ontem a noite, e estranhei ouvir barulho na cozinha, será que em pleno domingo ele já estava acordado? Fui ate a cozinha me deparando com Carlisle despejando café na minha xícara.

– Oi, bom dia. – ele disse e eu olhei pra ele e depois pra xícara. – Eu ouvi que tinha acordado e resolvi fazer um café pra você. – ele estava de brincadeira comigo não estava?

– Eu vou pra casa dos meus pais e não tenho tempo pra café. – disse indo ate a pia onde coloquei o prato e o copo e passei reto por ele indo pra garagem, Carlisle preparando café pra mim? Achei muito estranho isso, mas eu não estava a fim de tomar café ainda mais com ele.

Carlisle

Tive uma péssima noite de sono pra variar, desde que toda essa confusão de divórcio começou, eu estava sendo uma pessoa que não me reconhecia, eram poucos os momentos que estava realmente focado em algo, era raro os momentos que ficava sem pensar no problema que nosso casamento tinha se transformado, me virei na cama que dormia sozinho agora no quarto de hospedes, o quarto tão confortável pra nossas visitas tinha sido um bom investimento afinal. Olhei pra cabeceira e la estava o livro que meu pai me mandou o tal desafio de amar, a coisa mais ridícula que já ouvi falar, mas eu tinha prometido pro meu pai que iria tentar não é? Então era isso que ia fazer, me levantei e vesti uma camisa qualquer, escovei os dentes e sai do quarto, passe i pelo de Esme e ouvi barulho, ela já estava acordada, voltei pro quarto pegando o pequeno livro pra ver o que tinha que fazer e depois de ler tudo de novo, foquei no desafio de hoje: “O amor se comunica de varias formas e nossas atitudes só demonstram o que estava dentro de nós, então amanhã você ira demonstrar paciência com seu parceiro não dizendo nada negativo e se a impaciência ou raiva te dominar não diga nada, pois é melhor nos arrependermos de algo que não fizemos do que o contrario.”

Resolvi fazer um café pra ela, sei o quanto ela gosta de cafeína ao acordar e eu também gosto, seria um bom jeito de começar o dia não seria? Coloquei água na cafeteira, peguei um filtro de café colocando na mesma e coloquei o tanto de pó que ela dizia ser a quantidade ideal, apesar de as vezes eu descordar, mas coloquei, deixei o café passando e fui ate o armário onde peguei sua xícara favorita que era um conjunto, a dela vermelha e a minha azul marinha, tinha nossas iniciais gravadas e não lembro quem nos deu de presente no nosso casamento. Coloquei em cima do balcão e nisso o café já tinha sido passado, coloquei a quantidade de açúcar que achei necessário e então despejei o café na xícara dela e foi ai que a vi, ali na minha frente me olhando com uma expressão de pura surpresa.

– Oi bom dia. – disse tentando ser o mais amigável possível, ela me olhou e olhou pra xícara, resolvi me explicar. – Eu ouvi que tinha acordado e resolvi fazer um café pra você. – disse e sua expressão mudou de surpresa a incrédula.

– Eu vou pra casa dos meus pais e não tenho tempo pra café. – ela disse simplesmente, e então saiu, me deixando parado no meio da cozinha segurando aquela garrafa térmica ridícula com café, minha vontade foi de xingá-la imediatamente, falar umas verdades, mas me controlei, fui pra pia onde despejei a droga do café direto no ralo, peguei a droga da xícara a jogando dentro da pia, Ela tinha conseguido me tirar do serio e como tinha.

Resolvi dar uma volta, voltei pro quarto onde vesti um moletom velho, uma camiseta, tênis e um boné, e então depois de trancar a casa sai caminhando pelo bairro, andei e andei ate chegar no centro, onde parei na primeira cafeteria que vi, entrei e pedi um café com uma porção de panquecas e ovos mexidos. Não conseguia entender Esme, sinceramente não mais, antes ela adoraria uma coisa assim, um café que seja, mas agora ela me ignorou como se eu não tivesse feito nada, sei que um café não é la grande coisa, mas já é alguma coisa não é? Meu celular tocou e uma súbita esperança bateu em que fosse ela que iria me pedir desculpas ou algo do gênero, mas era Emmett.

– E ai cara?

– Oi grandão, tudo bem?

– Tudo ótimo, borá na academia?

– É domingo hoje.

– E daí? Ta aberta e aposto que você não tem nada pra fazer.

– Tabom, daqui a pouco vou pra la.

– Ok, quer que eu te pegue?

– Não estou em casa.

– Ah então ate daqui a pouco.

– Ok, tchau. – disse. Terminei meu café e então fui pra academia que ficava a algumas quadras da onde eu estava. Cheguei la e o carro dos garotos não estava ainda, entrei e a instrutora veio sorridente pro meu lado.

– Oi!

– Oi, bom dia.

– Não esperava te ver por aqui hoje.

– É os garotos me chamaram, resolvi vir.

– Que maravilha. – ela disse e então passou o cartão pra mim, eu ainda não tinha o meu. Entrei e ela me conduziu pra parte de alongamento. – O que acha de alongar um pouco?

– Pode ser. – disse e então ela começou esticando os braços acima da cabeça e eu a imitei, fiz vários alongamentos e em alguns momentos ela veio me ajudar.

– Agora sente-se no chão, vou fazer uma coisa que você ira me agradecer. – ela disse e então me sentei, ela parou atrás de mim e empurrou minhas costas que se estralaram vértebra por vértebra com o movimento, quando me sentei de novo, respirei fundo.

– Nossa, realmente isso é bom. – ela sorriu ajeitando uma mecha da franja atrás da orelha.

– Você precisa relaxar, parece que esta o tempo todo tenso.

– Precisar e conseguir são coisas bem diferentes.

– Verdade. – ela concordou se sentando no chão a minha frente. – Sabe Carlisle, você é um cara muito diferente dos que vêem aqui.

– Como assim?

– Você é lindo com todo respeito..e..e acho que foi o único que não deu em cima de mim. – ela disse sorrindo.

– Eu sou casado.

– Soube que esta se separando.

– Realmente sim.

– Agente podia sair qualquer dia ou você realmente não me acha uma moça bonita? – ela disse e eu a olhei, nossa ela estava mesmo dando em cima de mim?

– Olha não é que você seja uma moça bonita, você é linda.. – e como era linda – mas eu sou casado ainda.

– Então quando se separar vocÊ já sabe onde me achar. – ela disse se levantando e logo ouvi Emmett e Edward fazendo bagunça, resolvi não comentar o ocorrido, e logo então começamos nosso treino que durou algumas boas horas, ate estava mais aliviado quando terminei minha ultima serie. Já era começo da tarde quando fui pra casa, resolvi fazer uma corrida e o resultado foi que cheguei em casa completamente suado, fui direto pro banheiro onde tomei uma ducha gelada e depois de me vestir fui pro meu escritório onde peguei meu notebook e comecei a mexer na internet.

...

Esme

Cheguei na casa dos meus pais pouco antes do almoço, e resolvi cozinhar pra eles mais uma vez, fiz uma lasanha que meu pai adorava e de sobremesa uma torta de limão, comemos juntos e nesses momentos com eles era ate fácil esquecer meus problemas, depois fomos assistir um pouco de TV e eu me sentei no chão com a cabeça na perna de minha mãe que com a mão boa me fez um pouco de carinho e era tudo que precisava, carinho e atenção.

– Filha e como estão as coisas entre você e o Carlisle? – meu pai finalmente perguntou, desde que chegamos eu não tinha tocado no assunto e nem eles, mas sinceramente estava cansada de tudo isso, da minha vida, de Carlisle e desse casamento que só me trazia tristezas.

– Ah papai, estão na mesma, o senhor sabe que isso não tem como chegar a lugar algum, não tem mais volta.

– Mas vocês chegaram a conversar?

– Não e nem pretendo isso.

– Mas ele assinou os papeis?

– Não e disse que não vai.

– Eu fico preocupado em ver vocês dois assim, vocÊ não quer voltar pra casa princesa? – seria uma ótima idéia, mas não faria isso, Carlisle não merecia eu facilitar tanto as coisas pra ele. Acabou que eu passei a tarde toda conversando, falando do meu casamento e coitado dos meus pais que foram obrigados a me ouvir, mas fui pra casa o caminho era bem deserto, as estradas tranqüilas, o que de certa forma me trazia um grande alivio, mas a cada minuto que passava eu estava mais perto de casa e com isso eu ia ficando tensa. Estacionei o carro na garagem e entrei na cozinha e maravilha, meu querido marido tinha deixado uma bela bagunça ali de novo, mas dessa vez a trouxa aqui não limparia tudo e ele ia me ouvir e como ia. Já fui furiosa ate a sala e ele não estava, só podia estar no escritório e foi pra la que eu fui cega de raiva, abri a porta com tudo causando um estrondo dentro do recinto e ele deu um pulo assustado.

– Nossa Esme nem vi vocÊ chegar.

– Porque será? Deve estar bem ocupado ai. – disse e ele mexeu no computador e logo baixou a tela.

– Pronto não estou mais ocupado. – ele disse se colocando de pé, sínico.

– Eu não agüento mais! Sabe o que é não agüentar uma pessoa como você, você me cansa sabia? Você é muito ridículo! Eu sai de manhã porque não queria me estressar com você, hoje é domingo a semana só ta começando, mas não, você tem de bagunçar a cozinha inteira de novo, já não basta os outros dias que eu tenho que limpar a bagunça que você faz, tenho que ate cozinhar pra você, mas eu sou sua esposa por enquanto e não sua empregada. – disse tudo de uma vez pra ele e estava ate ofegante quando parei, e ele ...ele simplesmente não disse nada. – Não vai falar nada? – ele não me respondeu. – ótimo, agora vai dar uma de surdo, Carlisle pelo que é mais sagrado amanhã vou ligar pro meu advogado e vou pedir outra via dos papeis do divorcio e exijo que assine aquela porcaria, eu exijo. – disse e já ia saindo do escritório quando me virei o empurrando. – Eu não te amo mais, eu odeio vocÊ, odeio ser isso que você me transformou. – disse e sai correndo pro meu quarto, tranquei a porta e logo as lagrimas vieram me fazendo desabar, na frente dele era fácil eu disser tudo aquilo, dizer que não o amava que o odiava...quem dera se fosse verdade..seria tudo mais fácil, eu ainda o amo, ainda o amo como sempre amei desde nosso primeiro beijo, desde de nossa primeira noite e acho que vou ama-lo pra sempre, mesmo ele não merecendo mais esse amor.


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Notas finais do capítulo

E então? curtiram? no proximo cap mais um desafio...sera que dara certo?

beijinhus da Su



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