65 Impossível!

Micaella POV

Eu havia mandado fazer uma estaca só por precaução,e ela estava tão perto que botei minhas mãos letamente na gaveta do criado mundo que estava bem atrás de mim,Alec estava tão nervoso que nem percebeu. Fiquei com ele na minha mão,ate que ele se aproximou de mim tão derrepente que me assustou,ele me olhava de um jeito tão estranho que por impulso gravei a estaca com toda força que eu tinha em seu peito. Eu não queria,não pretendia chegar tão longe, mas meus instintos humanos me mandaram fazer aquilo. Mas quando eu vi o que eu tinha feito,me bateu um arrependimento tão grande,eu podia odiar o que ele era,podia querer distancia dele. Mas eu ainda o amava,e o tinha matado,como eu pude ter sido tão cruel? Mas se eu não tivesse feito com ele,ele teria feito comigo. Então Micaella por favor,nada de arrependimento.

- Coma devagar,vai acabar se engasgando assim.- Dona Consuelo falou enquanto servia o café da manhã.

- Estou com fome. Alias muita fome,nunca me senti assim de manhã.

- Mesmo assim coma devagar,sua mãe não vai gostar de saber que matei a filha dela engasgada quando voltar de viagem- Ri sem vontade.- Que sorrio feio Micaella,te conheço muito bem e seu rosto ta meio inchado,andou chorando?.

- Não.- Menti quando na verdade chorei quase a noite toda.

- Sei que esta mentido,mas não vou insistir. Termine seu café,pegue as chaves do seu carro mas por favor guarde no mesmo lugar em. Se não sua mãe me mata.

- Ta bom,obrigado por acha as chaves que ela havia escondido.

- De nada,mas ela não pode descobri em. Vou para cozinha,tenha uma boa aula.- Terminei meu café,e fui para escola. Admito que com um pouco de medo,e se os irmãos dele quisessem vingar sua morte? Ou pior,se eles me transformassem igual a eles? Seria horrível, gosto nem de pensar. O que eu queria mesmo era chegar logo na escola para ver como eles estavam,ou será que quem eu queria ver mesmo era o Alec,na esperança dele estar vivo,ou será que não, eu realmente queria que ele  estive morto? Minha mente está uma bagunça,eu nem sei mas o que eu queria exatamente. Mas uma coisa era certa eu queria paz.

   Cheguei na escola,o estacionamento estava meio vazio pois ainda era cedo e poucos alunos tinham chegado. Fiquem dentro do meu carro,esperando a família de sugadores chegar,passaram-se só alguns minutos ate eu ver os carros deles adentrarem o estacionamento,e o que eu temia,ou o que eu queria que acontecesse aconteceu. Alec não estava com eles,então ele tinha morrido! Será que eles sabiam? Ou eram frios de mas para vir a aula sorridentes,como se nada tivesse acontecido mesmo tento perdido um irmão? Esta ai mas uma prova que vampiros não ama ninguém.

   Eu havia matado Alec,como vou viver com isso agora? Enterrei a cabeça no volante aos choros,foi preciso fazer aquilo, mas mesmo assim uma dose de ressentimento e culpa me assombravam. Eu era um assassina,mesmo matando quem merecia a morte eu não deixava de ser uma assassina. Fiquei chorando por mas alguns minutos ate que batidinhas na janela do carro me fizeram pula de susto, quando olhei era Alice,Será que esse vampiros não aprendem?.

- Você esta bem?.- Ela perguntou do vidro que estava entre aberto.

- Não é da sua conta.- Respondi malcriada.

- Posso te fazer uma pergunta?.

- Não.- Ela fez mesmo assim.

- Por que vai embora?.- Do que aquela doida tava falando?.

- Não vou embora.- Ela franziu a testa.

- Tem certeza? Pois eu vi você indo embora,não sei exatamente para onde ou porque, mas acho que vai sim. Mas olhe seja qual for o motivo,não se culpe por nada,esta tudo bem.- Tudo bem? Como ela poderia falar aquilo quando Alec estava morto.

- Primeiro não esta nada bem,e segundo eu não vou embora. Porque eu faria isso? Ou você acha que eu tenho medo de vocês para ir embora? Se for isso você esta enganada.

- Como sempre tomando conclusões precipitadas,pois não é nada disso. Só fiquei preocupada quando vi que você iria embora.

- Você preocupada comigo? Conta outra.E o que você quer dizer com “eu vi”?.

- Há você não sabe né. Vampiros tem dons,e o meu é o de ver o futuro. Por isso eu sei que vai embora,pelo menos é o que eu vi ate o momento,mas o futuro pode mudar e se mudar verei. Ai te conto.

- Era só o que me faltava,saída da frente.- Ela saiu de frente a minha porta eu a abri e sai do carro.- Não quero que me conte nada,o que eu quero mesmo é que vocês me deixem em paz. E eu ate o momento não pretendo ir a lugar algum,e se eu decidir ir não é da sua conta.

- Você anda tão nervosa. Tem certeza que esta bem?- Ela agia como fossemos amigas,e mesmo eu dando patadas nela,ela não se importava e continuava falando comigo normalmente.

- Estou muito bem,e é sua paciência e calma me irritam. Só para você saber.- Ela deu risadas.

- Desculpe não era minha intenção,mas se você quiser posso brigar com você. Só acho que não vai ser muito bom pois você já tem raiva de mas de mim,alias do que eu sou. Então melhor evitar.

- Quer saber,chega de papo. E por favor não venha falar comigo de novo.- Dei as costa e fui em direção a minha aula. Durante o dia ela e os outros fisseram o que eu pedi,não falaram comigo,mas estranhei o fato de Alice e nenhum deles comentarem comigo sobre Alec. E foi melhor assim.

    Durante duas semanas foi assim,eles lá e eu aqui,nem nos olhar, nos olhamos. E nenhum deles chegaram perto de mim para falar sobre Alec.o que era estranho pois eu esperava alguma ação da parte deles,mas nenhuma foi feita.

- Copiem tudo,pois é revisão para a prova.- O professor de cálculos falava,mas eu estava quase dormindo. Ultimamente tenho dormido de mas,e aulas de cálculos é bom para pegar no sono e acho que foi isso que eu fiz. Pois ouvi a voz do meu professor longe.- Quer dormi vai para casa senhoria Leslye.- Levantei minha cabeça que ate o momento estava apoiada na carteira.- Direção,não pense que só porque você é filha da diretora vai ter tratamento vip.- Eu não disse nada,ainda estava sonolenta e também eu queria mesmo sáir daquela sala. Fui para sala da minha mãe acompanhada do professor mala.

- Ela estava dormindo.- Ele disse e ela me olhou brava.

- Obrigado,agora deixe comigo.- Ele só balançou a cabeça e saiu.- Dormindo na sala de aula? O que fez ontem a noite,ficou acordada?.- Pior que não,eu tinha dormido cedo,sem contar que também tinha dormido a tarde. Mas os sono cismava em me derrubar.

- Dormi cedo ontem.

- Não parece. Eu já disse para você dar o exemplo aqui.- Ela falava e eu bocejei.- Vai lavar esse rosto e volte para sua aula.

- Ta bom. Mas me responde uma coisa.- Tomei coragem de pergunta o que eu queria saber a semanas.

- O que?

- Por que o Alec não vem mas a escola?.- Perguntei formal como se não soubesse de nada,minha mãe sabia que eu não namorava mas ele,mas não sabia o motivo.

- O pai dele disse que ele teve que viajar com um tio,para resolver algumas coisa,ele não deu muita explicação. Eu disse que ele poderia ser reprovado com tantas faltas,pois o ano já esta acabando e não vai dar tempo de recuperar, sem falar nas provas que já estão bem próximas mas ele disse que não tem problemas,então deixei quieto.- Eles eram bons mentirosos mesmo.

- Tudo bem vou para minha aula.- Quando as aulas terminou fui para a casa. Comi bastante,pois a fome me consumia. Eu estava comento muito,tinha que maneirar se não iria virar um porca de tão gorda,quando terminei escovei meu dentes e fui dormi pois eu ainda estava com sono. Só acordei quando ouvi a voz da minha mãe.

- Acorda esta na hora do jantar.- Jantar? Eu tinha dormindo muito!. Me levantei preguiçosamente tomei um banho e desci, mas quando senti aquele cheiro de comida. Corri para o banheiro e comecei a vomitar. Mamãe veio correndo.- Vomitando de novo? Ontem foi a mesma coisa,você esta bem? Vou te levar ao medico.

- Não precisa,estou bem.- Falei quando a crise de vomito passou. Eu não queria que ela visse eu vomitar,mas ontem e hoje foi inevitável que ela não visse. Mas na verdade eu já estava com esses enjôos a quase 5 dias,e eu me recusava a ir ao hospital pois eu sabia quem era o medico.

- Se você continuar assim,vamos sim.- Dei de ombros e sai do banheiro. Quando voltei para a sala de jantar a mesma comida que me fez vomitar aguçou meu paladar,e eu comecei a comer como se nunca tivesse comigo na vida,eu estava com tanta fome e nem havia percebido. Quando terminei de jantar,comecei a enjoar de novo,que droga. Sai de perto da minha mãe e fui para meu quarto,caso desse vontade de vomitar e ela não ver. Entrei deitei na cama para ver se a náusea passasse,mas parecia piorar,botei minha mão na barriga e comecei a alisar me sentido pesada,então senti que ela estava um pouco dura, o que não é normal e eu estava mesmo engordando pois minha barriga parecia um pouco maior, mesmo depois de comer ela nunca ficava assim,continuei alisando para o enjôo passar e senti algo se mexer. Então o baque de realidade me atingiu,sono,enjôos,vômitos. Levantei em um impulso só de olhos arregalados, ainda sentada na cama,senti de novo minha barriga mexer.

- Mue Deus era impossível!.