Felizes para sempre escrita por Lu


Capítulo 10
Surpresa de longe parte 2


Notas iniciais do capítulo

Desculpem a demora, mas aqui está a continuação. Espero que gostem pq tive uma boa ajuda, a música da Paula Barbosa é bem inspiradora, espero que gostem, comentem, e desculpe qualquer erro. Beijos e boa leitura:)



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E assim o dia continuava passando e Ferdinando não conseguia parar de pensar nas palavras de seu pai. Gina percebera que o amado estava inquieto, Seu Pedro já havia ido para casa almoçar e deixara os dois a sós, pois a experiência que tinha de vida, sabia que Ferdinando tinha que desabafar e não tinha melhor pessoa que não seja Gina.

_ O seu pai mexeu com ocê, né?

_ Pra te falar a verdade, sim, ieu num to gostano nenhum pouco dessa ideia.

_ Ocê acha que ele pode fazê o que?

_ Num sei Gina, mas acho que ele num vai deixá ieu ficar sossegado, ainda mais agora que ele já deve de saber que ieu vô ser candidato a prefeito.

_ Num fica assim não, Nando, segunda ocê vai lá e fica sabeno. Dizia Gina consolando o marido da forma tão dela, com a mão no ombro.

_ Ocê num conhece meu pai, ele é capaz de tudo pra mostrar pras pessoas que ele tá certo.

_ Se ocê quinsé ieu vô lá e ele vai te que me falá. Disse Gina se levantando e indo em direção a porta, decidida a ir atrás do sogro.

_ Carma Gina, menininha vem cá. Disse Ferdinando alcançado a esposa e impedindo que ela saísse da futura casa dos dois, encostou – a na parede onde se localizava o antigo quarto de Doutor Renato. _ Num carece não, ieu vô lá na segunda e vejo o que é, ieu sei lidar cum ele, fique tranquila. Venha cá, sente aqui bunitinha, vamo esquecer do meu pai, que tal a gente aproveitar esse lugar, sei que não lhe dei muita atenção esses dia, por conta da candidatura e do trabaio, quero que ocê saiba que ieu fiquei cum sardade docê menininha.

_ É, ocê agora só que saber das politicagens.

_ Isso num é verdade, a coisa mais importante pra mim é ocê, ocê é o apoio que ieu tenho pra fazê tudo que ieu tô fazeno menininha. Sem ocê, ieu num só ninguém, então, ocê jamais pense que ieu te esqueço de nenhuma forma, pelo contrário, ieu faço isso pensano somente em ocê.

_ Ieu só espero que ocê continue pensano assim.

_ Ieu lhe juro, menininha. Agora vem cá. Disse Nando puxando Gina para um beijo daqueles cheios de desejo que só eles sabem dar, com intensidade, molhados, demonstrando a saudade que um sentia do outro.

_ Para Nando... a gente tem que ir armoçar... vão ficar preocupados cum nois... ahh... que tamo demorano. Dizia Gina tentando se desvencilhar dos beijos que o amado lhe destribuia ao longo de seu pescoço, partes do colo que já estavam amostra.

Ferdinando não disse nada apenas continuou com os beijos e toques, pois sabia que ela não queria parar tanto quanto ele. Continuou, abriu completamente a blusa que Gina usava, e a retirou completamente.

_ Ah Gina... ieu to cum uma sardade docê. Disse Ferdinando com a voz entrecortada cheia de tesão, ao ouvido de Gina.

_ A é? Intão me mostra.

Ao dizer isso, Gina saiu da posição em que estava, entre a parede e Ferdinando, o pôs contra a parede, invertendo a posição, segurou-o pelo dreads, mordeu sua orelha, foi descendo as carícias pelo pescoço dele com seu nariz depois, distribuindo beijos também no pescoço, dirigiu sua mão ao peitoral dele, começando a desabotoar a blusa, dando a ele o mesmo destino da sua. Iniciou mais um beijão, sua mão que já estava na cintura de Ferdinando, começou a acariciar o abdomêm do amado, desceu um pouco as mão até a borda da calça dele, cessou o beijo, Ferdinando estava adorando tudo, estava em êxtase, com os olhos fechados, de repente só sentiu-se sendo puxado pela calça.

_ Que isso Gina, tá machucando. Disse Ferdinando ao ver sua esposa lhe puxando pela calça, que já se tornara uma prisão devido ao estado em que se encontrava.

_ Mai é um frangote mesmo, ieu vô é te dexá mais confortável e ocê ainda reclama. Dizia Gina o empurrando ele contra a cadeira que estava no lugar, pois era única coisa que havia por lá. _ Num se preocupe, num vai mais duer. Disse ela levando sua mão até a calça, abrindo-a.

Ao sentir o alívio se instaurar na região, Ferdinando a pegou pela cintura, a trouxe para mais perto, a virou, sentou-a em seu colo. Instintivamente, Gina começara a fazer movimentos nada castos nas partes já prontas de Nando, este por sua vez se pôs a retirar o cinto, agarrou-a, distribuía beijo nas costas da amada ao mesmo tempo sua mão na parte da frente segurava com voracidade os seios da ruiva. Ao longo das carícias, Ferdinando a segurou pela cintura e a levantou, posicionou a mão no inicio da calça dela e a puxou juntamente com a calcinha. A puxou, começou distribuindo beijos e lambidas em sua barriga, levantou-se, começou a tirar a própria calça, enquanto Gina só observava sedenta com a visão que se seguiria. Assim que retirou a calça, Ferdinando não pensou duas vezes, agarrou Gina, a pressionou contra a parede, segurou-a pelas pernas, a posicionou para o encaixe, que logo ocorreu, sem demora. Os movimentos começaram lentos, mas como sempre se tornavam mais intensos, juntamente com os beijos e gemidos. Os beijos ficavam por conta de Ferdinando que os alternava entre boca, seguida do pescoço e por fim o busto da moça, que a cada investida do marido, gemia de uma forma cada vez mais intensa e constante, até que os dois chegaram ao ápice do prazer juntos. Ferdinando a colocou no chão e foram novamente até a cadeira, como só tinha uma, ele sentou, colocando-a sentada em seu colo para se recuperarem dos acontecimentos.

_ Sabe Gina, ieu adorei da inauguração da nossa casa.

_ Ieu tumém frangotinho. Disse Gina acariciando o rosto do amado e depoisitando-lhe um selinho, mas logo lembrou. _ Mas frangotinho, nois tem que ir senão os pai vão ficar preocupados cum nois.

_ É verdade menininha, imagina seu pai chegano aqui e nois assim.

_ Deus me livre guarde, vamo logo.

*

E assim os dias se passaram em Santa fé, a segunda tão esperada por tudo tinha chegado, Ferdinando estava apreensivo com o que o pai havia preparado para ele, e ele sabia muito bem que vindo de seu pai, nessas circunstâncias não seria boa coisa, e assim ele foi, tomou coragem e entrou na casa grande. Fora recebido por Catarina.

_ Ferdinando!! Que bom que ocê veio meu querido, nós estávamos mesmo lhe esperano, venha tomar café, vô pedir a Mância.

_ Num carece não Catarina, o Coronel queria falar comigo hoje, então ieu vim, cadê ele?

_ Ele tá lá em cima, já ta desceno, sente e espere.

_ Naaando!! Disse Pituca se atirando nos braços do irmão. _ Ieu to cum sardade docê.

_ Purque que ocê num vai cum o Lepe lá em casa me visitar. Disse Ferdinando baixo no ouvido da irmã.

Pituca apenas concordou com a cabeça.

_ Vô tumar café, ocê num vem não mano?

_ Já tomei, vá lá tomar seu café que ieu vô conversar um pouco com sua mãe.

_ Tá bão mano. Disse Pituca antes de um último beijo no irmão e indo em direção a cozinha.

Eles esperaram Pituca entrar na cozinha para começarem a prosa, pois os dois sentiam falta das conversas que tinham um com o outro.

_ Intão Nando, como vai sua vida lá na casa dos Falcão? Vejo que ocê tá com uma cara boa.

_ Vai muito bem, dentro do possível, mas ieu e a Gina realmente nascemo um pro outro, tenho certeza disso a cada dia que passa.

_ Ahhh, ieu fico muito feliz por isso.

Antes que a conversa continuasse, alguém começou desesperadamente a bater na porta.

_ Manciaaa, a porta!! Gritou Catarina.

_ Já vai!!

Quando Amância abriu a porta viram uma ruiva com cara de brava. Gina nem cumprimentou ninguém, saiu entrando.

_ Gina, o que que ocê tá fazeno aqui? Ieu num pedir pra ocê num se meter nesse assunto.

_ Ara Nando, ieu to aqui pra lhe dá apoio, lhe defender do vosso pai.

_ Já que ocê tá aqui, ocê fique, mas pur favor não atrapalhe a conversa,dexa que ieu e meu pai nos entendemos, estamos entendidos?

_ Tá certo fangotinho, mas se seu pai fizer argo contra ocê ele vai se ver cumigo.

De repente, Epaminondas como sempre, já anunciava sua chegada.

_ Bom, vamos descer.

Os três que estavam na sala olharam para a escada e viram Epaminondas ao lado de um belo moço, moreno de olhos verdes, corpo atlético, camisa regata, Jens e bota. Ferdinando, porém não estava com uma cara digamos de muitos amigos, ou melhor, nenhum amigo.

Ao descer Epaminondas fez questão de apresentar os rapazes, embora ele já soubesse que o filho já o conhecia da faculdade de engenharia agrônoma, e também sabia da relação que os dois tinham um com o outro, a de completo ódio.

_ Bom, vamos as formalidades, esse aqui é Maurício Fonseca. Acredito que ocês já se conhecem, num preciso me prolongar. Ferdinando gostaria de lhe apresentar seu novo colega de trabalho e seu futuro oponente nas próximas eleições.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado, teremos a terceira parte, o que será que vai acontecer com os "amigos"?



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