República escrita por Larissa Gomes


Capítulo 60
Não tem hora, nem lugar.


Notas iniciais do capítulo

Menininhas liiiindas! Aqui está o capítulo 60 (sério, produção?! O.O)!
Agradecer nunca será o bastante, mas é sincero quando digo que sou GRATA a cada uma! Obrigadaa! Por cada capítulo que inspiraram! S2
Não vou enrolar, rs
Apenas adianto que finalizaremos domingo nossa fic e esse fds é capítulo atrás de capítulo! rsrs
Boa Leitura!! :)



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Uma sala branca, algumas caixas espalhadas pelo chão e um piano de calda.

O cenário poderia não ser dos mais propícios. A vontade era.

Ferdinando entrou na sala com uma pressa que fazia Gina rir. A maneira desesperada como ele trancava a porta e verificava se as janelas estavam fechadas era impressionante.

– Pronto! – Ele se certificou da última janela e se virou, encontrando-a encostada no piano, com a cara mais debochada que já vira.

– Você é um maluco, Nando! Eu não vou fazer isso! – A voz dela era um misto de riso e teimosia.

Ferdinando se ofendeu.

“Ara!”

– Mas eu encontrei o lugar perfeito menininha... Ninguém vai achar a gente aqui... – Ele se aproximou muito perigosamente, colocando uma mecha do cabelo dela atrás da orelha.

Gina percebeu que ele já estava sussurrando ‘daquela maneira’.

Pena, não iria funcionar.

Ao menos, não era para funcionar.

– Não, Nando... – Ela conseguia manter-se firme, ainda. – Nossos pais estão lá fora, imagina se alguém nos pega aqui?!

Virou-se de costas para ele apoiando no piano, dando a palavra final e se negando a discutir tamanha insanidade.

Foi pior.

As generosas curvas traseiras dela, que tanto instigavam o engenheiro, estavam agora expostas os famintos olhos azuis.

– Giiina... – Era quase um gemido, o pobre não conseguia controlar nem mesmo a voz. – Não faz isso comigo, menininha. Não na nossa lua de mel...

Apelativo.

– Lua de mel, Ferdinando?! – Ela riu, permanecendo de costas.

– Lua de mel sim, ara! O dia todo! – Ele desceu perigosamente o olhar, reparando em cada detalhe do corpo dela. Agora... Dele. – E se depender de mim, todos os dias... – Nando levou as mãos espalmadas até a parte de trás das cochas de Gina.

Ambos fecharam os olhos no contato das peles que se arrepiaram inebriante e instantaneamente com o ousado toque.

A roupa da ruiva era uma aliada. Um shorts um tanto curto e largo, como ela costumava usar, uma bata verde que deixava o ombro à mostra e só. Sem acessórios, botões ou obstáculos demais.

– Nando... Não dá... – Ela já falava arrastado, pela própria vontade que avançava em seu íntimo.

Ferdinando percebeu. Ele sempre percebia. Achava demasiadamente excitante o poder que seu toque exercia no corpo e mente dela.

– Dá sim menininha... – Ele subiu a mão lentamente, terminando o caminho apenas quando as mesmas já haviam adentrado pelo largo shorts. Apertou.

Gina instintivamente empinou o quadril, deixou as mãos apoiarem-se no piano a frente. Encontrou o corpo dele no caminho. Encontrou a vontade dele no caminho. Tão latente quanto a sua demonstrava, pelas palpitações eminentes, estar.

Ferdinando ficou obcecado ao senti-la roçar-se nele. No corpo dele.
Gina permaneceu tentando evitar o que estava se tornando inevitável.

– Não Nando... – Ele dizia mais por orgulho em manter uma posição contrária. Estava louca de vontade.

O engenheiro abaixou o tronco, seguindo o declínio do corpo dela com o seu. Subiu uma das mãos que apalpava o bumbum dela até os cachos, formando um desentranhado chumaço ruivo entre seus dedos. Os puxou lentamente para trás, trazendo o ouvido dela aos seus lábios.

– Dá sim. – Ele foi direto, apesar do sussurro.

Percebeu os olhos de Gina fechando-se em entrega, com a fala dominadora. Ela gostava desta postura dele. Por mais que fosse morrer negando, amava sentir-se domada, ou senti-lo tentando fazer isso. Ele percebia. A intimidade deles fazia com que aos poucos um descobrisse a maneira do outro de gostar das coisas.

Nando puxou um pouco mais os cachos. A boca dela se abriu.

“Adoravelmente envolvida.” A mente dele já o alertava que o próximo passo poderia ser dado. Ela estava entregue, realmente.

A outra mão dele, então, guiou-se até o solitário botão do shorts dela.
Ele já havia se dado o trabalho de analisar como despi-la ainda quando estavam na escada. Esperto.

O abriu, fazendo o largo shorts de imediato escorregar pelas macias cochas.

“Inferno.” Gina se revoltava consigo mesma pela incapacidade de reação à ele. Não que ela quisesse reagir. Mas deixá-lo comandar tão facilmente feria um pouco seu orgulho, ainda que secretamente.

Com o shorts já eliminado, Nando fez questão de descer ainda mais o ombro caído da bata dela. Exerceu ainda mais pressão, puxando o emaranhado de fios um pouco mais para trás, até que seus lábios encontraram o ombro disponível.

Mordeu.

Aquele prazer na dor que ele a havia feito descobrir de maneira tão instigante.

A reação de Gina foi incontrolável. Ela gemeu baixo, empurrando ainda mais o próprio bumbum contra o volume nas calças dele. Estava alucinada.

Ele voltou a mão, que outrora abaixava a blusa dela, até o bumbum deliciosamente empinado em si. Apertou mais.

“Diaba!” Não conseguia entender como ela conseguia ser tão indecente à sua mente.

Desceu a mão até a calcinha dela, passando suavemente o dedo em sua intimidade coberta. Quente. Molhada. Fechou os olhos. Lembrou-se do sabor do néctar dela. Abriu os olhos... Aquele corpo.

– Gostosa... – Desabafou, ela era. Em todos os sentidos.

Inconscientemente irresistível.

–Ara! – Gina desistiu.

Ergueu o rosto buscando o lábio que sussurrava ao seu ouvido e o beijo com fome. Apenas o braço esquerdo permaneceu apoiando seu troco. O direito voou sem jeito em busca dos dreads dele.

Ele permaneceu com as carícias no sexo da ruiva, e ameaçou aprofundar.
Apenas ameaçou.

Ela protestou. Puxou os dreads em suas mãos.

Ferdinando sorriu maliciosamente nos lábios molhados da esposa.

Ela estava querendo voltar para o jogo de comando. Resolveu tirá-la de vez do páreo. Soltou os cabelos dela enquanto o incessante beijo prosseguia e segurou as duas mãos da ruiva atrás do próprio corpo.

Gina se viu apoiada com os seios sobre a gélida madeira do instrumento.

– Ara, Napoleão...! – A voz dela demonstrava o desagrado, em sentir-se completamente dominada.

– Você tá muito bravinha hoje, Gina! – A voz dele fora tão imponente quanto à dela em brigar.

Apesar de a ruiva relutar um pouco, era impossível se soltar. O corpo dele a prensava contra o piano e as grandes mãos seguravam seus pulsos com uma força notável.

Habilmente ele passou os dois pulsos dela a uma só mão e tratou de com a outra se livrar da própria calça. Ao menos abaixá-la.

– Vou lhe acalmar... – Ele ameaçou tentador.

A expectativa que a tomou foi cruel.

Acariciou levemente o quadril dela. Observou a delicada anca que a posição à fazia deixar à mostra. Afastou ajeitadamente a peça íntima dela. Voltou a segurá-la pelo cabelo e a penetrou em uma lentidão atordoante.

Gina sentia-se devassa em ser reclamada naquela posição. Daquele jeito. Naquele lugar.

Deliciosamente devasso era o ato, de fato.

Ferdinando puxou ainda mais o cabelo dela e se aprofundou com uma força que apenas aquela posição o permitiu.

O gemido da ruiva foi inebriante. Um misto de surpresa, prazer.

Ele viu o que ela queria. Era o mesmo que ele. Mais forte. Mais intenso. Mais.

Mas o gemido era perigoso. Então, sendo assim, ele soltou os cachos dela, que se esparramaram pelas costas e piano em que os seios se apoiavam. Levou a mão até os lábios pequeninos e rubros, voltando a se abaixar para sussurrar, daquela maneira indecente.

– Só por garantia menininha...

Gina sentia-a se perdida. Aquelas mãos a mantinham refém do próprio prazer de uma maneira incrível.

Sendo assim, Ferdinando voltou a endireitar-se. Aprofundava-se de maneira insana, penetrando cada vez mais a fundo no interior dela. Tomando-a para si de maneira completa. Várias vezes.

Ele via sua carne se aprofundando na dela, sentia a respiração quente ofegante dela, provinda dos gemidos abortados por ele em suas mãos.

Estonteante.

Permaneceu assim, daquele jeito que haviam descoberto ser tão deles.
Ritmado. Forte. Fundo. Envolvente.

Até que sentiu a necessidade de mudar as mãos e segurar no quadril dela nas ultimas investidas, graças ao prazer que sentia se aproximar.

Para puxa-la mais, enfiar-se mais.

Quando sentiu o ápice dela chegar, fez questão de puxar, até mesmo bruscamente, os cabelos rubros fazendo-a observá-lo concluir a arte de ambos os corpos.

O corpo de Gina sentiu-se desgovernado. Ela esparramou os braços por cima do piano não percebendo a maneira como uma deles chegou ao teclado. Estava se concentrando ao máximo em segurar os gemidos, esquecendo-se do detalhe.

Um som absurdo na sala vazia foi proveniente das extasiadas mãos.
Os dois cúmplices ofegantes se entreolharam assustados e riram pelo perigoso descuido.

– Mas é um frangotinho mesmo! – Gina debochou da cara de espanto dele no susto.

– Ara, você que é uma menininha arteira! – Ele retrucou, desabando-se no chão e a puxando junto.

Ela riu admitindo culpa e permitindo-se levar.

Nando se deitou e a colocou sob seu peito, daquele jeito que gostava. Sentia o perfume dos cabelos dela bem ali. Perto. Sentia-se seguro. Sentia-se dando segurança a ela.

– Eu quero ter uma menininha sapeca, igual você... – Ele soltou suave. De repente.

Gina se levantou um pouco, encarando-o docemente.

Eles nunca haviam falado sobre o assunto. Não os dois. Não assim, tão pura e sinceramente.

Ela achou bela a maneira como constatou que os olhos dele brilhavam com a confissão.

– Uma? – Disse tão doce quanto, entrando na ‘brincadeira’.

– Algumas... E alguns... – Ele pontuou sincero. Os olhos brilharam mais.

A ruiva suspirou. Abaixou o rosto surpresa pela doce confissão.

– Gina?! – Juliana, que a pouco havia chego para conhecer a residência, procurava à amiga.

Agora, batendo na porta fechada.

– Rápido, menininha! – Ferdinando sussurrou em desespero, se levantando e jogando a roupa da amada de volta a ela.

– Já vou! – Gina gritou se vestindo tão apressadamente quanto o marido.
Os dois riam feito crianças.

Quando abriram a porta, dando de frente com o casal de amigos, com as roupas amassadas, não sabiam qual dos quatro havia ficado mais vermelho ou risonho.

[...]

– Como assim, Juliana?! – Gina questionava a amiga já no jantar, na casa de seus pais.

– Ora essa Gina, eu vou ficar alguns dias a mais com o Zelão aqui, só isso. Depois voltamos de trem, já lhe disse que sem problemas!

A moça de cabelos róseos tentava enrolar a amiga, sabendo que a lua de mel da mesma teria uma breve continuidade, assim que chegasse com seu marido, dois dias à frente, na casa que ela ainda nem desconfiava ser deles.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado amorinhas! Um enooooorme beijo! s2



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