República escrita por Larissa Gomes


Capítulo 31
Reconciliação - Parte III


Notas iniciais do capítulo

Menininhas, saiu! rs
Espero que viagem, como eu viajei ao escrever!
Obrigada pela paciência e carinho de sempre! Amo cada uma! s2

Desculpem a falta de retorno nos comentários amorinhas, juro que leio todos, todos os dias e babo de emoção com o carinho! *-*
Vou colocar as respostas em dia esse fds! s2



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/537892/chapter/31

Ferdinando olhava o perfil do corpo praticamente nu da ruiva de boca literalmente aberta.

Ele não conseguia acreditar na maneira como ela o surpreendia como era corajosa em suas decisões e atos.

Quando ela entrou, ele caminhou lentamente até o quarto ainda mais escuro. Assim que passou pela porta, ouviu a mesma ser fechada.
Estavam em um completo breu.

– Gina... Eu preciso saber onde você tá menininha... – A voz dele já estava rouca de desejo.

– Bem aqui Nando. – Ela disse com a voz moleca e doce, que o fazia enlouquecer. Pegou as mãos dele, e as guiou dos contornos de seu rosto até seus ombros, colocando-as delicadamente sobre seus seios.

Ferdinando suspirou alto. Já estava completamente excitado.

Gina sentia seu corpo todo chamá-lo pelas mais diversas reações ao seu toque.

Seu ventre já dava cambalhotas e seu íntimo já se umedecia por baixo do único pano que cobria-lhe a virtude. O corpo dela estava arrepiado, por inteiro. A cada segundo, ela tinha mais certeza do que desejava.

Tinha medo, mas venceria. Tinha desejo, e o mataria.

Ferdinando acariciava seus seios entre apertos, e apalpadas. Levou seus lábios ao ouvido da ruiva, fazendo-a se arrepiar com sua voz.

– Você tá querendo me enlouquecer menininha?! – Ele completou mordendo levemente sua orelha.

Gina não respondeu. Apenas retirou a camisa dele, de maneira lenta e tortuosa.

Nando se surpreendia a cada atitude inesperada que ela tomava. Deliciosamente decidida.

Quando a pele de Ferdinando estava livre, ela não demorou a abraça-lo pelo pescoço, sentindo o contato que a muito desejava.

Seus corpos ferviam com o encontro.

Ferdinando novamente a falou ao pé do ouvido, em um sussurro que mais parecia um gemido.

– Ara Gina, você quer me deixar louco... – Ele a apertava pela cintura, trazendo mais perto, colando ainda mais as peles ainda úmidas, de forma visceral.

Gina aproximou-se lentamente do ouvido do engenheiro, a fim de responder, depositando-lhe mordidas leves, o fazendo descer a mão para o bumbum que ele tanto adorava apalpar fortemente.

– Eu quero ser sua. – Ela sussurrou, mas foi clara. Muito clara. Beijou o pescoço do engenheiro o fazendo delirar.

Ferdinando gemeu.

Não podia negar isto a ela. Não iria negar isto a ela.

A soltou e se livrou da calça silenciosamente. Já planejava os próximos movimentos.

Ele não esperava ouvir isso da ruiva, mas a vontade dele era a muito a mesma dela. Senti-la por completo, estar dentro do seu corpo. Se acolher em sem calor. Sabia que isto, de ser o primeiro homem na vida de uma mulher, era uma honra, mas também uma responsabilidade, e ele... Aceitaria. Aceitaria sem pestanejar, pois, se dependesse dele, seria o único da vida de Gina.

Era o que ele mais desejava.

O escuro agora se tornava inimigo de Gina. Ela não conseguia ver o que ele fazia... O porque de ter se afastado.

– Nando?! – Ela sussurrou.

– Aqui... – Ela a pegou pela mão e a conduziu até a cama.

Gina se deitou. A respiração começou a refletir seu nervosismo com o que agora estava realmente começando a acontecer.

Ferdinando começou a beijá-la de maneira insana, explorando cada canto úmido e quente se sua boca, e se posicionou sobre ela apertando com as mãos as pernas que o envolviam. As mãos dele eram tão ágeis quanto os lábios.

Desceu os lábios pelo pescoço da ruiva e manteve-se assim a provando apenas em lugares já conhecidos.

Algo ainda não o deixava provar-lhe os seios. Mas ele lutaria contra esse sentimento, afinal, ela estava entregue, ele também... Em que a consciência esbarrava?

Gina, de certa maneira, se sentia tranquila, ao verificar que ele ainda estava de cueca. Mas precisava sentir mais do que já havia sentido.

Corajosamente, perdida no prazer dos beijos que Nando lhe depositava no pescoço, ela retirou as mãos do bumbum que a muito já apalpava e levou a frente.

Ferdinando arfou em seu pescoço.

Ainda mais corajosamente, introduziu a mão por dentro da roupa íntima do rapaz.

Céus.

O calor da pele dele tão macia e rígida, úmida e suave a fizeram gemer.
Ferdinando gemeu junto.

– Gina... – A voz dele fazia desejar nunca mais parar.

Gina passou a lhe acariciar, enquanto se perdia nos lábios dele, que se tornava a cada toque mais sedento.

Ferdinando queria retribuir o nível de prazer que a carícia o proporcionava. Precisava retribuir.

Sendo assim, de maneira lenta, levou as mãos, que apertavam as coxas da ruiva a fazerem movimentos de carícias mais longas. De maneira que seus polegares conseguissem tocar-lhe a virilha. Ficou um tempo assim, apenas para ter a certeza ainda maior de que encontraria a intimidade dela ainda mais úmida, quando suas mãos a tocassem.

Ele queria tocar. Ela, ser tocada.

Gina permanecia alucinada, nos toques que fazia e recebia. Estava perdida em prazer.

Em amor.

Apesar do medo que lhe corria a espinha, sobre levar o ato até o final, ela se sentia segura. Completamente segura.

Ferdinando passou de leve um dos polegares sobre o pano da calçinha de Gina, bem no centro, sobre seu ponto mais sensível. Ele era experiente, e sabia onde tocar em uma mulher. Queria ver Gina gemer sobre seus toques, agora mais do que nunca.

E atendendo às expectativas do rapaz, Gina gemeu abertamente com o prazer que a invadiu.

Nando constatou com um malicioso sorriso que ela estava extremamente úmida, o desejava tanto quanto ele. Parou por um momento. Aguardando uma autorização para prosseguir.

Gina percebeu.

– Continua Nando... – Ela disse com a voz mais gemida e sexy possível. – Eu confio em você...

Ele cessou os beijos.

Estava tão ofegante e perdido em carícias quanto ela.

– Certeza menininha...? – A voz rouca e suave dele fazia o ponto mais sensível dela palpitar.

– Por favor... – Ela gemeu baixo, apertando ainda mais o membro aconchegado em sua mão.

Ferdinando se esforçou para não se desfazer nas mãos dela após a última fala.

Ela, a mulher que ele tanto amava que tanto desejava que tanto o havia feito sofrer pra conquistar, agora estava ali... Completamente entregue, lhe pedindo pra ser sua. Somente sua. Confiando-lhe o corpo casto. Confiando-lhe aquilo que uma mulher tem de mais precioso.

Ah, como ele a amava. E queria fazê-la sentir isso... Em seu coração e em seu corpo.

Ferdinando voltou a beija-la, mas de uma maneira mais lenta. Não menos sedenta. Ele apertou ainda mais o polegar que pressionava o ponto sensível de Gina.

Com o mesmo dedo, começou a fazer movimentos circulares naquele ponto.

Gina sentiu um prazer ainda não conhecido. Sentiu seu corpo inconscientemente se voltar para trás, elevando o quadril.

A sensação era indescritível. O prazer inédito e inebriante que sentia sob o toque dele também.

O movimento da ruiva fez Ferdinando a beijar ainda mais profundamente em seu pescoço e colo... Ele tentou descer, queria lhe proporcionar novas carícias um pouco mais acima também. Beijar-lhe os seios.

Mas suas vontades foram novamente barradas, desta vez, pelo pensamento que lhe veio à mente.

Era desta forma que ele queria ter sua primeira vez com Gina... a primeira vez dela?!

Ele desejava aqui tanto quanto ela, mas por questões de caráter, sabia que fazer isto assim, sem terem ao menos um compromisso mais sério, até mesmo reconhecido pela família dela, não era o mais sensato.

Ele queria fazer as coisas de um jeito certo. No tempo certo, como devia ser.

Ele a amava, e tinha a concepção de que respeitá-la assim, era parte disto.

Lentamente, ele foi cessando as carícias, e afastou um dos braços da cama.

Acendeu o abajur que ficava ao lado, no criado mudo, e observou apaixonado, a expressão de entrega da ruiva. Seu coração doía de amor.
Gina, que estava de olhos fechados, abriu lentamente os mesmos e também cessou as carícias.

– Menininha... – Ele começou com a voz ainda embargada pelo prazer. Acariciando-lhe o rosto suavemente. – Eu não posso fazer isso...

Ela o encarou.

– Mas Nando, eu quero... – Ela apertou os dreads em sua nuca. – Eu não vou me arrepender.

Ferdinando sorriu com a confiança dela nele e em si mesma. Mas já havia decidido.

– Menininha, eu quero isso... – Ele suspirou. – Você nem faz ideia do quanto... Mas eu não posso fazer isso sem ter um compromisso sério com você Gina...

Ela mudou a expressão para confusa.

– Mas não é o amor que importa Nando?!- Ela questionou.

–Principalmente Gina. E isso agente tem de sobra. – Ele beijou castamente os lábios deliciosamente entreabertos dela.

– O que mais precisa? – Ela perguntou suave, tentando entender.

– Gina, eu quero fazer tudo certo com você... E de onde eu venho, pra fazer assim, precisa disso. – Ele abriu a gaveta ao seu lado, e retirou o colar de concha, que ela lhe havia devolvido.

Gina sorriu ao ver que ele havia guardado a lembrança. Mas ainda não entendia.

– Precisa do meu colar? – Ela sorriu.

– Não Gina, por enquanto isso vai ser nossa aliança de compromisso... – Ele lhe colocou cuidadosamente o colar no pescoço.

– Você tá me pedindo em namoro frangotinho?! – Ela perguntou já com os olhos úmidos pela ternura do momento.

Sabia que era isto, mas queria ouvir sair da boca dele.

Ferdinando a admirou, ali, deitada abaixo dele, seus corpos colados, respirações próximas... Estava perdido em amor.

– Não Gina, eu to te pedindo em casamento... Você quer casar comigo, menininha?


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

aaaaaaawn, eu morri. *-*
Espero que tenham gostado amorinhas! s2
Beeeeeijos!



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "República" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.