O Diario de Roschach escrita por Hermas Kohn


Capítulo 1
Diario de Rorschach




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Diário de Rorschach, 9 de outubro de 1975

A cidade tem medo de mim. Eu vi sua verdadeira face. As ruas são sarjetas dilatadas cheias de sangue e, quando os bueiros transbordarem, todos os vermes vão se afogar. A imundice de todo sexo e matanças vai espumar até a cintura e as putas e os políticos vão olhar para cima gritando "salve-nos"... e eu vou olhar para baixo e dizer "não". Eles tiveram escolha, todos. Podiam ter seguido os passos de homens honrados como meu pai ou o presidente Truman. Homens decentes, que acreditavam no suor do trabalho honesto. Mas seguiram os excrementos de devassos e comunistas sem perceber que a trilha levava a um precipício até ser tarde demais. E não me digam que não tiveram escolha. Agora o mundo todo está na beira do abismo contemplando o inferno e os liberais, intelectuais e sedutores de fala macia... de repente não sabem mais o que dizer. Fim do diário.

Andando pelas ruas imundas da cidade sem nada para fazer, fui ver o que os meus antigos “amigos” faziam, depois que nos separamos.

O Coruja estava no partido politico e ele andava serio cada dia mais, aquela pessoa engraçada só se comprometia, ver o que ele vazia era entediante. Apesar de ele ter sido o que mais falava comigo no grupo.

A Júpiter só ficava com o Manhattan a maioria das vezes, e saia para tomar um café, não sabia muito dela pois onde ela morava era praticamente secreto, mais eu sabia que ela estava ajudando na policia.

Dr. Manhattan como eu disse ficava a maioria das vezes com a Júpiter, não posso me aproximar dele pois ele pode saber que estou por perto, pois Manhattan é uma espécie de deus pecador, mais humilde, honesto, e é uma boa pessoa, mais ele era mais “aparente” pois ele saia em capas de jornais e na televisão. E ele trabalhava numa espécie de exercito secreto.

O Comediante o cara mais impulsivo, o ex-militar que engravidava mulheres de outros países e as matava, uma vez o comediante matou uma mulher e o “senhor” Manhattan viu e disse:

- Porque você a matou?

- Não reclame... Você poderia ter transformado o revolver em uma bengala doce, as balas em confete e ate mesmo a mulher sendo teleportada para marte... Admita Manhattan , você esta cagando pra humanidade.

Rum ele é “engraçado” né? Bom eu soube que ele tem um ajudante parece que o nome dele é Smile, vamos ver como ele é... Saio andando em direção a uma casa de campo que o Comediante vive.

Quando chego, vejo o Comediante fumando o seu tradicional charuto, enquanto ensina o Smile a atira com uma arma, que aparenta ser um Revolver Calibre 18.

- Eu sei que esta ai Rorschach – Fala o Comediante com o charuto na boca – Vem tomar whisky comigo meu velho amigo.

Saio das sombras e falo:

- Não muito obrigado – Me sento numa cadeira na frente do Comediante – Eae sabe como estão os outros?

- Sim, e o Coruja? Ainda ele faz cosplay do Batman ? ‘

- Não ele parou com isso agora esta na politica.

- Vish Batrang para todos, mais acho que ele se da melhor como o parceiro do Batman... Qual é o nome dele mesmo? A sim viadinho do Robyn.

- Rum e seu parceiro ali, como ele é? – Seu parceiro se aparentava forte tinha um cabelo preto um pouco curto mais cheio, e pelo jugar da cicatriz no braço dele, ele já lutou conta alguém bem forte, que usava alguma arma branca.

- É só um aborrecente pervertido da ...

- Ei você só fala mal de mim? – Disse o Smile

- A desculpa ai o Miss Fortune. – O Comediante começa a rir e para olhando para mim. – É mais sem brincar agora ele é muito bom com armas, e é uma pessoa muito boa. Você precisa de um em Rorschach – Ele começa a rir mais não entendo a piada.

- Bom tenho que ir até Comediante e Smile. – Saio lentamente, indo para a cidade de novo e ouvindo o Comediante dizer.

- Ei o garoto para de ver pornô e vem me trazer mais um Whisky.

O Comediante apesar de ser uma pessoa desse tipo já teve tristezas na vida e foi com a senhorita Espectral, a mãe de Júpiter. E uma grande amiga minha.


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