Beautiful Obsession escrita por Asynjurr


Capítulo 15
Fourteenth Chapter


Notas iniciais do capítulo

Boa noite, mil perdões pela demora, estava terminando de editar o cap.. espero ainda ter leitoras hehehehehe, vamo que vamo, capítulo quase enorme hehehehehe, eu dividi em dois.(Já falei isso, só to frisando)

Esse capítulo eu dedico totalmente a divônica master da: "princess the Blanco", que recomendou a história hoje e justamente por isso, eu decidi postar hoje. Meu coração ta frágil, se recebesse outra recomendação eu certamente enfartaria. Liamda muitíssimo obrigada pela maravilhosa recomendação, to taummmmmm feliz. Obrigada de verdade.

Esse capítulo estará um louco e confuso, mas vocês vão entender tudo direitinho mais adiante.

Boa leitura!!!



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Leonard Vargas-Point Of View

Continuo tentando assimilar as informações, mas isso é quase impossível, ouvimos a campanhia da casa ser tocada e uma das empregadas direciona-se a mesma rapidamente. Ludmila e eu continuamos nos entreolhando, até ouço uma voz familiar ecoando pelo ambiente. Alarmado, conserto minha postura e direciono o meu olhar para a porta e assim que ela é aberta totalmente, fico incrédulo do que vejo. "Violetta?" Assim que ela percebe a minha presença fica em um estado tétrico, entretanto, ela não está sozinha. Violetta está acompanhada da mesma garota do aeroporto... minha filha. "Sim, León, você tem uma filha".

— León? Eu... eu não sabia que você estaria aqui — rorona, Violetta sem vacilar. Ela faz questão de externar que a minha presença a incomoda, mas isso pouco me importa, pior seria ser ignorado. — Acho melhor voltar em outro horário. — Violetta murmura desconcertada e começa a recuar. Mantenho os meus olhos na minha filha, que ao menos sei o nome e ela sorri timidamente para mim.

— Violetta... Vilu eu juro que não sabia que o meu irmão estaria aqui nesse horário e...

— Já chega vocês duas! — sentencio, intercalando minha irmã, que alterna o seu olhar entre, Violetta e eu. Me levanto do sofá e fico entre ambas. — Violetta... eu já sei toda a verdade, sei que essa menina linda é nossa filha e que você por alguma razão me omitiu isso — desabafo, sobrecarregado emocionalmente e o silêncio paira no cômodo. Ela parece incrédula do que ouve e firma os seus olhos em mim. Não consigo conter minha ansiedade e caminho em sua direção. — Qual o nome da minha filha? — indago diretamente e ela desvia o seu olhar para a direção contrária.

— Eu realmente preciso ir embora — ela se direciona a porta para ir embora, entretando, eu consigo impedi-la do ato. — León me deixe ir por favor, esse não é o melhor momento para termos essa conversa. — afirma superficialmente assustada, mas eu não me importo e continuo em sua frente. Imóvel, lhe encaro com frieza. Parecemos dois guerrilheiros prestes a um enfrentamento. Ao perceber minha resistência, ela inala abruptamente e ergue a garota em seus braços.

— Você não vai embora até me dá uma boa explicação! — murmuro silenciosamente, sibilando as palavras por meus dentes semicerrados. A criança me fita assustada e descansa sua cabeça nos ombros da sua mão, que a abraça fortemente. — Preciso que me explique o porquê desse equívoco e...

— Vilu, querida! — exclama a minha mãe, que apressadamente direciona-se à mim e após um breve abraço, ela vai em direção a Violetta, para um demorado cumprimento. — É muito ter você novamente em nossa casa. Pablo e eu sentimos sua falta e... quem é essa menina linda? — indaga com um largo sorriso para a garota, que sorri ternamente para ela. — Ela se parece muito com... não me digam que essa garota é minha...

— Sra. Vargas, essa é Leena e...

— Vêm comigo... — seguro seu braço esquerdo, ela coloca, Leena no chão e tenta afastar-me, sem sucesso. — Precisamos conversar. Deixe a nossa filha com a avó. Ludmila... por favor explique tudo a mamãe. — Minha mãe parece que vai desmaiar a qualquer momento e não externa nenhuma reação de imediato. Ela encara, Leena com devoção. Ludmila parece desnorteada e alterna seu olhar entre ambos presentes na sala. — Vêm comigo! — puxo, Violetta pelo braço e subimos as escadas apressadamente. A todo custo ela tenta desvencilhar-se de mim, porém, não permito que isso aconteça e continuamos caminhando. Adentro o quarto de, Ludmila e mesmo a contragosto ela adentra também, mas se mantém distante de mim.

— León... não temos absolutamente nada para conversar! — dispara com altos índices exasperação em sua voz trêmula e segue em direção a porta, consigo ser mais rápido e atravesso em sua frente. Ela me observa assustada, sua respiração pesa, enquanto seus olhos me fitam sem pestanejar. Isso é inquietante. — Não seja infantil e me deixe ir por favor! — ela fica séria por instante e me fuzila com os olhos, entretanto, finjo não ouvir seu pedido e avanço um pouco mais em sua direção, obrigando-a recuar. Tudo isso é como vislumbrar o nosso casamento. — Não vai me deixar ir embora, não é? — apenas confirmo com a cabeça e ela bufa de raiva. — Tudo bem... sobre o que quer falar, Sr. Arrogância?! — questiona e por alguma razão eu gosto de ser chamado assim, me trás boas recordações.

— Porque escondeu que eu tinha uma filha? — indago calmamente, apoiando as mãos em meus quadris e, de repente ela muda suas feições, tornando-as inelegíveis e mútuas. — Você não tinha esse direito. Você não faz ideia do tamanho da minha frustação nesse momento. Tudo poderia ter sido diferente entre nós dois se você...

— Não seja hipócrita! — exclama ouriçada e começa a dar voltas em torno de mim. Violetta umedece os lábios e mexe descontraidamente em seus cabelos, que movem-se conforme a brisa melancólica, que invade o cômodo, através das janelas entreabertas — Nada teria sido diferente, não coloque toda a culpa em mim. — diz revirando os olhos, posso sentir raiva em suas palavras. — Você sempre tomou decisões sem pensar nas consequências, me espelhei em você quando decidi omitir a gravidez. — murmura com seu olhar distante e um sorriso torpe em seus lábios. — A Leena não é sua filha, León... ela nunca teve ou terá um pai. Ela é só minha.

— Você também me abandonou, Violetta essa é a única verdade — afirmo consternado e seus olhos relampejam irados. Caminho em sua direção, porém, ela recua, até que confronta suas costas com uma paredes do cômodo estreito. — Me privou do convívio com a minha filha. Deveria te odiar por isso, mas... isso nunca será algo possível e você sabe perfeitamente o porquê. — nesse pequeno e remoto instante, suas feições suavizam-se, tornando-a ainda mais bela. Ela parece pensativa, seu olhar triste, já não cruza-se ao meu. Uma vontade esmagadora de envolve-la em meus braços, me invade de forma significativa, contudo, o medo da rejeição faz-se presente e não consigo tornar real, minha ousadia íntima.

— Minha intenção nunca foi obriga-lo a nada. Depois de tudo o que aconteceu naquela noite, foi o melhor a ser feito — murmura silenciosamente, seu olhar parece mais disperso e consigo enxergar uma certa dose de cautela em suas poucas palavras. Novamente tento uma aproximação, entretanto, ela está arredia e se esquiva a todo custo de mim. Frustrado plaguejo em meu subconsciente e recuo, ficando em uma distância mínima. "Ela fica ainda mais bela quando está irritada. Sim... eu ainda amo essa mulher e eu a quero novamente". — Você me abandonou, León, no momento em que eu mais precisei, você não estava do meu lado — concluiu seu raciocínio da pior forma possível e não sentir-me culpado é algo impossível. Ela está certa, o culpado do seu sofrimento fui eu... apenas eu.

— Eu não sabia que você estava grávida... — saio em minha desfesa e ela sorri sarcasticamente, posso sentir raiva em seu olhar extremamente frio, direcionado á mim. Talvez ela me odei bem mais do que pensei. Desnorteado e desprovido de justificativas, caminho continuamente de um lado para o outro e ela me observa atentamente. — Eu juro que eu não sabia da sua gravidez e...

— Você quis isso, quando tomou a decisão do divórcio — diz ríspida e direciona-se a janela do quarto. — Eu não queria que ficasse comigo por causa de uma gravidez, mas por que me amasse de verdade. — Violetta se aproxima de mim e prende os lábios entre os dentes. Por um momento fico estático e não consigo mover um músculo do meu corpo. Mantenho meus olhos vidrados nos seus. Em meio a tudo, nos falta palavras para resolver de vez o que nos distancia. — Só precisava que você voltasse atrás em sua decisão, todavia, você não o fez. Teria ficado... mesmo após todas as descobertas indesejadas e os atenuantes. Você só precisa pedir... — vejo uma lágrima de desgosto percorrer sua face e minha garganta começa a queimar. Não consigo dizer-lhe uma única palavra. Não consigo externar o que estou sentindo. Estou completamente impotente e anulado. — Você me destruiu, emocionante, León eu te odeio por isso — ouço suas palavras e não enxergo nenhum fundo de verdade. Violetta... a única Sra. Vargas, nunca soube mentir. Seus lábios vermelhos e suntuosos estavam chamando os meus... ela ainda me ama.

— Você nunca soube mentir. — Violetta fica séria por um momento e desvia o seu olhar do meu. Ela parece nervosa e fica estática quando eu me aproximo um pouco mais. — Sequer me olha nos olhos enquanto fala — murmuro com meu tom mais desafiador e ela não externa nenhuma reação. — Posso sentir seu corpo se aquecendo, sua respiração pesada, lábios firmes, porém trêmulos, você ainda me quer e talvez ainda mais que antes — sou extremamente presunçoso, quebrando todo e qualquer espaço que pudesse existie entre nós dois, me aproximo e cravo minhas mãos em sua silhueta, mas ela vira sua face na direção contrária. Isso vai ser mais difícil do que pensei.

— Ainda não compreendi o porquê dessa tortura emcional. León, preciso que fique longe de mim. — ronrona e afasta minhas mãos de si, caminhando para longe, logo depois. — Você é pior do que eu pensei. A Srta. Reys, com toda certeza do mundo, é a mulher ideal para você. — Não consigo conter o riso ao ouvir tais sandices e isso a enfurece, bem mais. Violetta firma os lábios em uma linha fina e cruza os braços à sua frente. — Espero que sejam muito infelizes juntos.

— Você é a mulher ideal pra mim. Temos uma filha... partilhamos a mesma história mal fadada de amor... — as palavras escapam de minha boca sem que eu me dê conta. Seus olhos marejam. Ainda posso reconhecer a mulher por quem me apaixonei. Me aproximo e para minha surpresa, ela não foge ou se esquiva. Estamos minimamente próximos. Seguro sua face entre as minhas mãos, com meus polegares acaricio suas pálpebras e desenho seus lábios. Suas mãos, antes afastadas, pousam em minha cintura. Inalo seu cheiro com sagacidade. É incrível a atração física de ambos os corpos. — Senti falta desse sorriso que brinca em seus lábios à cada vez que eu te provoco, sinto falta do seu beijo, seu corpo perfeito... sinto falta de ser amado por você. Eu preciso do seu amor... me ame por favor.

— Isso não é certo, León eu...

Não permito que palavras insensatas interrompa nosso momento e lhe calo da melhor maneira possível: com um beijo. Existe angústia e necessidade de ambos enquanto exercemos o ato. Lhe beijo com sagacidade e ela correspondi a altura. Aos poucos vasculho sua boca completamente. Estamos quentes. Deslizo minhas mãos por suas pernas macias, até que ergo uma na altura do meu quadril. O beijo não é interrompido em nenhum momento e com a intensidade do ato, ela inclina-se para trás.

Se possível fosse, lhe beijaria pela eternidade. Suas mãos arranham minhas costas. Sinto um arrepio me percorrer... completamente. Aos poucos e sem que ela perceba, conduzo-a até minha cama e lhe deito delicadamente. Sinto um arrepio me percorrer... completamente. "Porque ela me afeta tanto?". Eu me ressinto um pouco com a facilidade que tenho de cair sob seu feitiço. Pego os cabelos sobre sua nuca e lhe faço inclinar para trás, com o máximo de cautela possível. Um desejo forte e espesso, corre em minhas veias, obscurecendo toda a minha razão. Lhe empurro contra a parede, prendendo-a com os meus quadris, com uma das minhas mãos em sua cintura e a outra em seu queixo, mantendo-a no lugar. Aos poucos e sem que ela perceba, conduzo-a até a cama e lhe deito delicadamente. Jogo o meu corpo contra o seu.

— Você... você continua minha e só minha... — sussuro mordendo o nódulo do seu ouvido, porém ela me empurra para o lado e levanta-se rapidamente.

— Acha que o sexo vai resolver todos os nossos problemas? — seu questionamento me faz rir internamente, porém surperficialmente mantenho-me sério. — León... o que estamos fazendo não é certo. — sua sensatez desnecessária me enfurece, mas não protesto e permito que ela continue a falar, mesmo sentindo um desejo enorme de jogá-la na cama e fazer amor loucamente. — Em alguns dias você vai se casar e eu respeito seu relacionamento, mesmo que seja com aquela ordinária, porque é isso que ela é, uma grande ordinária, entretanto, devo admitir que ela merece aplausos, afinal ela consegiu o que sempre quis... você — murmura desinteressadamente e estreita seu olhar em minha direção. Não posso acreditar que ela está com ciúmes de mim, sinto-me lisonjeado com sua demonstração de afeto, mesmo dessa forma distorcida.

— Violetta eu...

— Quando eu decidi voltar à Buenos Aires, a primeira coisa que eu pensei foi... na verdade isso não importa agora. Tantas coisas mudaram nesse tempo afastados. Hoje eu percebo que você sempre teve razão. O divórcio foi o caminho mais fácil para a resolução dos nossos problemas e no fundo nós dois, nunca tivemos um relacionamento dentro da normalidade, você queria alguém e eu nunca fui esse alguém — afirma com uma eminente convicção. É tortuoso para mim, ouvir suas duras palavras.

— Você tem outro, é isso? — pergunto e temo pela resposta. Violetta fica séria e não redponde minha pergunta.

— Só presisava olhar nos seus olhos e ter certeza que tudo acabou, pois foi isso o que aconteceu. Temos um futuro pela frente e eu presisava me libertar desse passado fatídico, que tanto me perturba. Mesmo... mesmo que eu não goste da Francesca, eu espero que...

— Eu só preciso que você me der esperanças de um novo recomeço para nós dois e...

Interrompendo-me, Francesca adentra o quarto sem prévio aviso e se põe entre nós dois, alternando seu olhar entre Violetta e eu

— Posso saber o que você faz com essa daí, sozinho no quarto da sua irmã? E que história é essa de filha? — Francesca fala desenfreadamente, Violetta e eu nos entreolhamos sem pausas. — Aposto que você voltou apenas para causar discórdias no meu relacionamento com o León, mas você não vai conseguir queridinha! — Violetta parece furiosa, enquanto ouve as ofensas de Francesca, e por alguma razão eu me sinto impotente. — Não pense que vai usar aquela menina adorável, para confundir o meu noivo, afinal nós não sabemos se ela é mesmo filha do León ou não e...

— Já chega Francesca! — dou um ultimato em minha noiva e, felizmente ela para com seus desaforos. Violetta ameaça seguir na direção de Fran, porém, lhe ignora por completo e sai do cômodo velozmente. — Você é uma idiota! — esbravejo e saio em disparada atrás da, Violetta. Chego a sala e para o meu total desespero, ela já não está. Não está em lugar algum. — Ludmi... Ludmila, a Violetta, onde ela está? — questiono, minha irmã praticamente me fuzila com os olhos e me ignora. — Onde ela está? — insisto, e minha irmã inala pesadamente.

— Violetta e Leena já foram embora... para sempre. A culpa é sua e da ordinária da sua noiva. Agora me deixa em paz. — diz ríspida e sinto o chão sumir dos meus pés novamente.

"Eu lhe perdi... novamente...?"


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Notas finais do capítulo

Então... gostaram ou não? León vacilou ou a Francesca exagerou?

KKKKKKKKKKK( rindo ever)

León tava um pervertido admitam que ele tava, amei escrever o capítulo Hummm próximo capítulo vocês vão saber o que ele vai fazer em relação a Vilu e a filha. Esse capítulo vocês descobriram o motivo da vilu ter omitido a gravidez OKAY? Então aguradem novidades.

Gostaram? Hummm próximo capítulo a fic terá mais revelações? Até logooooo suas Liamdas. COMENTEM, FAVORITOS SÃO IMPORTANTES (quando chegar a 40 eu posto dois cap no mesmo dia, quase lá), se quiserem RECOMENDAR eu não vou reclamar OKAY? (KKKKKKKKKKK ironia On), mas recomendações são taummmmmm incríveis e fantasminhas apareçam, pls pls pls então... amoooh vocês. Obrigada por tud. Até logooooo suas divônicas.