The Dancer escrita por Asynjurr


Capítulo 1
Prólogo


Notas iniciais do capítulo

♋ Ignorem os erros ortográficos. Eu revisei cada parágrafo atenciosamente, mas não importa o que eu faça, sempre ficam os malditos erros e incoerências.

Não me achem louka hehehehehe, sei que essa fanfiction tinha outro conteúdo, mas eu fiquei sem ideia para fic e comecei BEST mistake e eu queria me desculpar com vocês de alguma forma, então decidi postar essa fanfiction aqui, mas eu não queria começar do 0 e talz e como eu tava sem ideia pra essa fanfiction, decidi substituir. Espero que vocês gostem dessa fanfiction.

♌Tenham uma ótima leitura e eu realmente espero que gostem desse capítulo.

♍Leiam as notas finais por favor.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/537581/chapter/1

O dia havia passado-se rápido. Já passava dás 18:00 horas. Meus pés já calejados tocavam o chão com dificuldade. Entre rodopios e alongamentos encontrava-me extremamente exausta, mal me aguentava em pé, sentia todas as forças que haviam em meu corpo me abandonarem. Sentei-me então em uma cadeira que encontrava-se ao meu lado e pelo espelho notei que alguém me fitava fixamente.

Como que em relance, guiada por um intenso reflexo, olhei para trás e foi então que o vi. Seus olhos claros e invasivos me penetraram por completo e uma sensação jamais antes sentida senti naquele instante.

Mal trajado e com um estilo bem peculiar, o garoto continuava a me olhar. Tinha uma aparência não compatível com as suas vestimentas e quando pensei em me aproximar vi meu irmão autoritário e impiedoso praticamente escurraçar o pobre garoto que apenas estava a me observar.

Tirei as sapatilhas de meus pés e ainda descalça segui até a janela na tentativa de vê-lo apenas mais uma única vez, sobretudo um pedido de desculpas era viável.Tudo foi em vão, ele havia desaparecido como que por encanto, todavia seu olhar intenso sobre mim já havia se firmado em minha mente, jamais o esqueceria.

Isolada de tudo e todos vivo com meu pai e meu irmão. Minha mãe sumiu quando eu tinha apenas cinco anos de idade, já não lembro de seu rosto. Cresci sobre as rígidas regras de minha família, sem amigos e sem vida própria. A vida não foi muito boa comigo. Danço desde os oito anos de idade, essa seria a única coisa boa na minha vida se não fosse a pressão depositada sobre mim.

Perfeição não é um sonho distante e sim uma exigência, já não vejo o balé como diversão e sim como uma imposição. Prestes a fazer um teste para entrar na escola de balé mais importante do mundo, me encontro com os nervos à flor dá pele. Treino dia e noite sem pausas ou tempo livre, aos poucos vou perdendo toda minha sanidade e o pouco equilíbrio emocional que me resta aos poucos está se esvaindo.

Alejandro é o típico irmão super protetor, ele tomou a minha vida pra si e não largou mais. O amo, todavia, a forma invasiva como ele me trata, faz com que toda a admiração que sinto por ele torne-se raiva e despeito. Constantemente estamos em pé de guerra, pois o mesmo se acha o dono dá razão o que faz a nossa convivência quase que impossível. Está se tornando um homem egoísta como o papai.

Pelas frias e iluminadas ruas de Buenos Aires caminhávamos calmamente. O barulho frenético dos carros me encantava, o ir e vir das pessoas me deixava avulsa, perdida em devaneios estúpidos. Toda aquela movimentação era estranha para mim.

Alejandro e eu estávamos bem próximos a nossa casa quando ao longe pude observar três garotos dançando. Uma roda humana se formava em torno do grupo. Sentia uma curiosidade anormal me consumir. Com o consentimento de Alejandro nos aproximamos, entretanto, ficamos um pouco afastados já que não estamos acostumados com grandes aglomerações.

Meus olhos atentos seguiam cada passo desencontrado que os rapazes davam movendo seus corpos em um ritmo contagiante em sincronia total com a música. Não tendo uma visão ampla do grupo ergui meu rosto e senti um arrepio intenso percorrer minha espinha, pois voltei a vê-lo. Era o mesmo garoto que eu tinha avistado há algumas horas atrás, o mesmo que Alejandro havia escurraçado e quando nossos olhos se encontraram novamente fixaram-se e logo após surgiu um tímido sorriso vindo das duas partes. Era como se já o conhecesse desde sempre e quando a música que tocava cessou só se pode ouvir o som alto das palmas que vinham dá multidão entusiasmada.

Meus olhos estavam fixos aos seus, entretanto, despertando-me de meus desvaneios Alejandro começou a me chacoalhar tirando-me do transe em quê me encontrava. Voltamos a caminhar em direção a nossa casa, larguei a mão do meu irmão e entrelacei os meus braços a mim mesma. Estava bastante cansada, cansada de tudo pra falar a verdade, meu único desejo naquela noite era dormir e esquecer aquele dia, toda todavia isso não era possível, pois aquele mesmo dia... Era o dia do meu noivado.

Ao chegar em casa, entrei em meu quarto e desmoronei em lágrimas, estava prestes a dá um passo importante demais em minha vida, mas, não estava certa de meus sentimentos por Tomás, na verdade mal o conheço.

Sobre a minha cama estava o vestido que eu usaria para aquela ocasião. Era todo em seda com alguns poucos detalhes em renda tendo o comprimento na altura dos joelhos, o mais discreto possível. Como sempre ninguém pediu minha opinião pra nada.

Banhei-me em águas mormas, na verdade passei horas em minha banheira tardando o inevitável. Após me vestir, passei mais alguns poucos instantes à frente de minha penteadeira, observando a mim mesma enquanto penteava os meus cabelos calmamente. Ouvi batidas sorrateiras na porta, era Olga, a governanta dá casa que veio apressar-me. Sem opções coloquei o salto alto e então segui até a sala, onde estava acontecendo a recepção aos convidados.

Parei no primeiro degrau dá escada. Não reconhecia nenhuma daquelas pessoas, todos pareciam padronizados, roupas e gestos idênticos. Senti vontade de sumir como fumaça, sabia que isso não era possível, não podia me acovardar.

Caminhei mais alguns degraus e foi então quê vi meu noivo, aquela altura, já poderia denomina-lo assim. Estava perfeito em um terno preto discreto como sempre e com o cabelo alinhado para trás. Logo ao me ver Tomás correu em minha direção, vindo ao meu encontro na escada. Assim que se aproximou de mim ele me deu um beijo, me conduzindo até o centro dá sala onde estavam os seus amigos. Ele estava afoito para me apresentar, era como se eu fosse um troféu que ele sentisse a obrigação de exibir.

— Você precisa conhecer o meu primo, meu amor, ele é um pouco diferente, mais é uma ótima pessoa – Tomás pronunciou com entusiasmo, enquanto caminhávamos em direção aos seus convidados.

— Será um prazer concê-lo Tomás, sendo uma pessoa de sua família sei que deve ser alguém de boa índole, culta... – afirmei fazendo meu noivo sorrir satisfesto de minhas palavras.

Paramos em um determinado ponto dá sala de estar e então Tomás acenou para alguém. Estava de costas e quando voltei meu corpo para trás impusionada pela curiosidade, senti meus olhos estreitarem e meu corpo estremecer. Estava louca ou... Ou aquele era o mesmo garoto de hoje cedo? O mesmo quê vi dançando rua? Rezei internamente para que fosse brincadeira de minha mente, mas, não era, realmente era ele. A taça de champanhe quê estava em minhas mãos foi ao chão e um nervosismo inexplicável me abateu.

— Está nervosa, meu amor? – questionou-me diante ao meu nervosismo anormal, pois estava extremamente inquieta, algo ou melhor aquele garoto me incomodava.

— Estou bem... Sério, estou bem, meu amor, é que sou muito desastrada – murmurei atropelando as palavras de tão nervosa que estava.

O tal primo de Tomás aproximou-se de nós dois e nos cumprimentou pelo noivado. Quando o mesmo beijou minha mão de forma calma e delicada, senti meu corpo entrar em atrito e um arrepio me dominou por inteiro. Aquela sensação era estranha demais pra mim e as sensações que sentia próxima aquele rapaz eram mais estranhas ainda.

— Meu amor, esse é León Vargas, um primo distante – olhando para seu primo – Léon essa é Violetta Castillo, minha – olhou-me como se estivesse pedindo permissão para completar a frase e então o respondi com um sorriso entre dentes, assentindo com a cabeça – minha noiva, a mulher que eu amo.

— Foi um prazer conhecê-la senhorita Castillo – curvou-se diante a mim – Agora preciso ir, tenho compromissos com a noite – Arqueou as sobrancelhas dando uma piscadela para Tomás, o deixando inquieto.

León despediu-se de mim e Tomás e então saiu porta a fora, deixando várias interrogações em minha mente. Não era uma simples despedida. Na verdade aquela despedida era o grande começo de tudo.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

♠Classificação do capítulo: Informativo/decisivo.

♥Personagens ímpares: Violetta e León e Francesca

♣Andamento: Capítulos iniciais(+14)

♦Expectativa: Espero que tenham gostado do capítulo e se não gostaram por alguma razão me falem pfv.

♠Novas atualizações: Próximo capítulo será postado na próxima semana.

Como se sentem ao terminarem ler esse capítulo? Para mim esse capítulo é um dos mais importantes. Então... gostaram, não gostaram? A fic merece ser continuada? Dependendo de vocês eu continuo logooooo, lembrando que meus cap são de acima de 3.000 palavras. Deixem suas opiniões, criticas... nos reviews. KISSES Honeys. XXGehxX



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "The Dancer" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.