O retorno do menino do espaço escrita por Celso Innocente


Capítulo 16
Na televisão


Notas iniciais do capítulo

Este capítulo apresenta fatos repetitivos embora com algumas novidades em seu conteúdo. Desculpe-me forçá-lo a isto. É que: como é reportagem televisiva se faz necessário.



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Na tarde de domingo, reunidos na sala de casa, aguardávamos a apresentação daquela reportagem, que com certeza, seria a última do programa.

Durante as chamadas comerciais, André sempre comentava, mostrando uma bonita foto minha, junto com a miniatura da Challenger:

— Ainda hoje: Óvnis, este menino diz, “Fiz uma longa viagem, em um disco voador”.

E após muita espera, André informou:

— Traremos agora uma completa reportagem com o garoto Regis. A ideia era trazê-lo ao palco, mas como ele chegou dos Estados Unidos esta semana e estava um pouco cansado, resolvemos fazer a reportagem em sua casa. Vejamos:

Ainda André, em imagem gravada em frente minha casa, dizia:

Estamos em Penápolis, a quinhentos quilômetros da capital paulista, na casa de Regis Fernando de Araujo, um menino simples, de nove anos de idade — Fez pequena pausa. — Ou seria dezessete? Regis nos traz uma história incrível, que até parece ter sido tirada do mundo do faz de conta. Ele... alega ter viajado durante muito tempo, em um enorme disco voador.

Em frente minha escola, André continuou:

— Pouco antes do meio dia de vinte e cinco de Março de mil novecentos e oitenta, Regis saiu pela última vez, de mais um dia de aula, nesta escola, na terceira série e no retorno para casa foi sequestrado por seres alienígenas, sendo levado a um distante planeta, por nome Suster.

Agora, em frente à fonte jorrando água, na praça principal, sentados em um banco, André me perguntou:

— Qual foi o objetivo dos alienígenas sequestrarem você?

— Primeiro, quando se fala em alienígenas, dá-se a impressão que são monstros de duas cabeças, soltando babas pela boca e ganindo igual dragão (tudo bem que eu jamais teria visto um dragão ganindo).

— Com certeza eles não eram assim.

— Muito pelo contrário. São seres humanos, idênticos a nós. A diferença é que são de um planeta centenas de anos avançados, em relação a nós terráqueos.

— E o que eles queriam sequestrando um menino na Terra?

[1] A mais de cinco mil anos, houve uma grande explosão nuclear, a bilhões de quilômetros de distância de Suster. Os cientistas de lá, estudaram e chegaram à conclusão que em pouco tempo, uma nuvem radioativa, atingiria seu planeta e provavelmente os eliminariam. Então criaram com extrema urgência diversas naves espaciais e em grupos de dez a quinze tripulantes, saíram em busca de um planeta que fosse ideal para sobreviverem. A maioria dessas naves espaciais jamais retornou. Uma das que voltaram, pertencia ao pai do senhor Frene, que até hoje é o, digamos, todo poderoso de seu planeta. Quando eles saíram em viagem, o senhor Frene ainda era criança, quando voltaram, ele já era adulto e seu pai, então já estava velho e contou toda sua façanha interplanetária. Ele viajou durante muitos anos e conseguiu chegar até a Terra, descobrindo que aqui era um planeta muito semelhante ao seu. A ideia era, apesar da longa distância, buscar o máximo de gente possível, se é que a radiação já não tivesse destruído a todos. Chegando lá, ele descobriu outra realidade. As crianças havia se tornado adultos e os idosos já falecidos. O planeta estava então sendo habitado apenas por adultos. Não nasciam mais crianças e perceberam que os adultos não estavam envelhecendo. Com isso, abandonaram a ideia de retornarem à Terra e assim se passou milhares de anos, sem que nunca mais viessem aqui.

— Quer dizer que eles estiveram aqui na Terra, a cinco mil anos atrás?

— Isso mesmo! Antes de Jesus vir ao mundo!

—Pelo que você diz, foi praticamente quando Deus criou Adão — interrompeu-me o apresentador. Ou no máximo Noé!

— Ãh! — me perdi no relato.

— Você sabia que Adão foi criado por Deus na Terra, no ano três mil setecentos e vinte e oito antes de Cristo?

Acenei negando.

— Noé, nasceu no ano dois mil seiscentos e setenta e dois. Ou seja: seus raptores estiveram por aqui, neste período.

Fui tomado de surpresa com estas informações que jamais soubera.

Refazendo-me de tal surpresa, conclui:

— Depois eles passaram muito tempo sem vir.

— E por que eles sequestraram você?

— O pai do senhor Frene, devido à idade avançada, acabou falecendo, mas ele vive até hoje! Tem mais de cinco mil anos…

— São imortais?

— Praticamente sim! A radiação que atingiu seu planeta infiltrou no organismo dos seres vivos e causou um tipo de imunidade. As células pararam de se dividir e reproduzir, ao mesmo tempo em que parou de envelhecer. Ou seja, ninguém mais envelhece naquele planeta. Só que devido a este mesmo fato, ninguém mais reproduz. Isto é: não nasce mais nenê. Hoje Suster é um planeta de três bilhões e quatrocentos milhões de habitantes adultos saudáveis, porém não tem nenhuma criança.

— É aí que entra seu sequestro?

— Exatamente! Os habitantes de Suster parecem que estavam sentindo um tipo de solidão afetiva. Por mais que eles tinham, sentiam falta de uma… arte de criança… Então resolveram aperfeiçoar suas naves e sabendo que na Terra existia vida humana, voltaram pra cá, trazendo um conjunto de satélites invisíveis e espião…

— Invisíveis quer dizer: não é visto pelos radares?

— Isso mesmo! Tá lá no espaço, perdido junto aos nossos. Resolveram que queriam uma criança da Terra. Então no nosso ano de mil novecentos e setenta e um, instalaram esses satélites e começaram a acompanhar a vida na Terra. Um dia qualquer, disse o senhor Frene, que em comum acordo da nação; mas acredito que não. Na verdade, assim como o presidente dos Estados Unidos, decide fazer uma guerra contra, por exemplo, o Vietnam e diz que foi o povo americano quem quis, acho que foi ele também quem queria uma criança da Terra e diz que foi o povo quem decidiu.

— Esse exemplo da guerra, é bem pensado. E então ele decidiu ter uma criança da Terra?

— Exatamente! Daí escolher Regis foi apenas um acaso. Não é que sou o mais bonito, nem o mais inteligente. O fato é que no momento em que resolveram escolher a criança, eram cinco horas da manhã do dia oito de Março e bisbi… não consigo dizer isso.

— Bisbilhotando! Observando!

— Isso mesmo! Seu olho eletrônico acabou descobrindo a casa de mamãe e acabou assistindo a meu nascimento. Eu nasci em casa. Sabia? Mamãe não arranjou carro a tempo de ir ao hospital. Morávamos no sítio.

— Antigamente a maioria dos bebês nascia em casa. Aí resolveram que você seria o bebê deles?

— Isso mesmo! Passaram a me acompanhar e me proteger. Eu não sabia de nada! Mas era protegido por eles. Escapei inclusive de ser picado por uma cobra venenosa.

— E eles demoraram pra te buscar?

— Isso! Se eles me buscassem sendo nenê, meu organismo iria criar anticorpos, minhas células não envelheceriam e eu seria sempre nenê. Mas não era um nenê que eles queriam. Não pra arcar com a responsabilidade de ter que preparar mamadeiras, ou trocar fraldas! Queriam um menino maior, pra poder brincar, conversar, fazer arte, chorar…

— Você estando lá, chorava?

— É o que eu mais fazia! — Brinquei, falando a verdade — Chorava todos os dias!

— Por quê? Eles maltratavam você?

— Não! Eles me amavam e ainda amam até hoje! Eu chorava mesmo era de saudades de casa.

— Por isso eles esperaram você crescer um pouco e resolveram lhe buscar no ano de oitenta? Você tinha…

— Nove anos. Hoje tenho dezessete. Parece?

— Não! Pra mim você tem nove!

— É isso! Fui pra lá. Meu organismo criou proteção e então deixei de envelhecer. O pessoal da NASA disse que vou ser um Peter Pan.

— Mas e agora, você de volta à Terra: Continua não envelhecendo?

— O pessoal da NASA fez diversos exames em meu organismo e não chegou a nenhuma conclusão ainda. O senhor Frene, no entanto, disse que depois de uns dois anos, voltarei a envelhecer naturalmente, mas que nunca poderei ser papai.

— Nem consegue dar uma namoradinha? — Gracejou o apresentador.

— Namorar consigo! É lógico! — Ironizei — O problema, é que minha namorada, logo acabará se transformando em minha mãe.

— Como assim?

— Ela segue o ciclo da vida normal e eu fico parado no tempo. Ela envelhece e eu continuo criança. Tenho uma namorada… linda! — Dei uma piscadela pra câmera — Mas ela já tem, realmente dezessete anos. De idade e de aparência.

Em montagem, mostrou-me abraçando a Beth, em câmera lenta.

— Regis, seu pai me disse que alguns jornais fazem comentários de mau gosto a respeito de sua história. Eu não faço isso. Pelo contrário: meu trabalho é muito sério e vi sua certidão de nascimento, vi uma foto sua, que aliás, quero mostrar, de oito anos atrás — Apareceu bem nítido, minha certidão de nascimento, com a data de nascimento em destaque. — Você era igual é hoje. Falei hoje com sua professora da terceira série, também de oito anos atrás. Então não tenho como duvidar de sua história. E mais: a gente percebe que você não é um anão. É apenas uma criança. E não é que não cresceu. Você realmente não envelheceu.

Mostrou-me atualmente ao lado de minha foto do ano um mil novecentos e oitenta.

— O que os outros jornalistas duvidam: — continuou ele — É que seria impossível se fazer uma viagem a um planeta distante como Suster, que você disse estar a oitenta e sete anos luz, em apenas setenta dias. O que seria oitenta e sete anos luz? Seria o tempo a qual, a luz demoraria em chegar até a esse lugar, em oitenta e sete anos. Só pra se ter uma ideia, a luz do Sol, demora mais de oito minutos pra chegar até nós.

— Oito minutos e treze segundos — interferi com jeito de nerd — Mas eles disseram, que além da nave deles conseguir se locomover muito além da velocidade da luz, devido não haver atrito, por falta de gravidade no tal vácuo do espaço sideral, ela também consegue criar um efeito, que se resume em ampliar o espaço passado e encolher o espaço futuro, viajando como se fosse numa bolha neutra, fazendo com que oitenta e sete anos luz, se resultem em... sete... Talvez menos.

— Este é outro ponto a ponderar. Você é um menino muito inteligente!

— Impressão sua! Não sou mais inteligente do que um menino de dezessete anos! Pode parecer que sou mais inteligente do que um de nove. Afinal, estudei muito, no lugar de onde venho.

— Ou seja: Apesar de sua carinha bonita, você não é uma criancinha! Por isso sabe tanto quando um, digamos: jovenzinho de dezessete anos.

— Obrigado pela “carinha bonita”! — Balancei os ombros.

— O povo susteriano realmente é imortal?

— Praticamente sim! É claro que se alguém apanhar uma arma de fogo e der um tiro na cabeça de outro, nem sua avançada medicina poderá salvar o coitado. Se um louco, encher a cara e sair dirigindo na contra mão em alta velocidade e bater de frente em um dos monstruosos veículos de carga, só se Deus conseguir salvá-lo. Na verdade, devido a esses fatos a população susteriana está diminuindo drasticamente. Eles são imortais em relação à morte por doenças ou velhice! Lá não existe câncer, aids, lepra, diabetes… infarto do miocárdio...

— Você disse que eles têm uma medicina muito avançada. Pra quê? Se eles não têm doenças!

— Como acabei de comentar, tem alguns acidentes. Embora, como eles dão muito valor à vida, se cuidam muito. Lá não existem loucos, a fim de beber e sair dirigindo na contra mão, como eu citei de exemplo. Lá, praticamente não existem crimes e nem bandidos. Praticamente não existe pobreza. Todos têm vida digna e se ajudam mutuamente. Vivem assim, digamos como em uma grande e única família.

— Não existem assaltos?

— Não! Tanto é que nas casas não existem muros. Na grande mansão onde eu morava, por exemplo, não existem trancas nas portas. Quando eu chegava de frente à porta de meu quarto, ela se abria automaticamente. E assim, qualquer um que quisesse entrar em meu quarto, o procedimento era idêntico.

— Mas assim não existe privacidade.

— Normalmente ninguém faz isso, respeitando a privacidade dos outros. Eu por exemplo, talvez por ser criança, não tinha muita privacidade. Embora pudesse trancar minha porta por dentro. Mas geralmente, a pedido do senhor Frene, não fazia. A não ser que estivesse bravo. Às vezes acordava com a presença do senhor Frene, Luecy ou mesmo Leandra.

— E se a gente quisesse dormir pelado? — Brincou o apresentador.

— Sendo adultos, eles respeitam a privacidade. Eu, porém, não sou de dormir... pelado.

— É o paraíso?

— O senhor Frene me disse com muita mágoa, que aqui na Terra privilegiada que é, cada mãe que rejeita um filho em seu ventre, que cada pai, que autoriza o aborto e que cada médico inescr... inescr...

— Inescrupuloso... — Ajudou-me André.

— ...que realiza este aborto, já está condenado sem perdão, ao fogo do inferno.

Fiz este comentário, com a mesma mágoa, com que o senhor Frene me contou um dia.

— Calma, Regis — observou André.

— É verdade André! Vão ter que acertar conta com Satanás!

— Você é durão, menino.

— O povo susteriano, vive em um mundo, o qual você disse ser o paraíso. Quase é! Tem tudo de bom! Mas eles vivem tristes. Gastaram o equivalente a bilhões de dólares, só pra me buscar na Terra, com o único objetivo de ter o sorriso de uma criança. Eles não foram bem sucedidos. Eu era esta criança e estava lá. Mas não podia levar a felicidade que eles almejavam. Como eu poderia levar felicidade a eles, se eu não era feliz?

— Resumindo: provavelmente eles dariam tudo, apenas pra ter o sorriso de uma criança! Algo pelo qual, eles estão privados.

— Provavelmente... não! — Enfatizei a palavra — Eles dariam tudo, com certeza! Essa criança, que você falsa mãe, através da mão assassina de um médico, utilizando navalhas[2], a retalham, seria muito especial a eles. Você sabia André, que quando um médico retalha uma criança, no ventre da mãe, realizando um aborto, essa criança reluta inutilmente, tentando sobreviver? Sabia que essa criança sente muita dor e sofre muito antes de morrer? Um nenê, mesmo com poucos dias de gestação já tem um coração que pulsa e um cérebro que pensa.

— Seria a mesma coisa que retalhassem a gente — Explicou o jornalista. — Eu, você, o telespectador…

— Com mais uma agravante: Nós temos como nos defender. O Pobrezinho não. Está preso no útero limitado. Sua casinha sagrada — fiz pequena pausa e esclareci — Não sou um nerd! Foi o senhor Frene quem me contou estas coisas e muito mais... com muita mágoa no coração — não pude deixar de me emocionar e deixar rolar lágrimas. — E ele também chorava quando comentava estas coisas.

— Regis: voltando a nosso assunto, vi hoje de manhã, uma nota divulgada pela NASA, que dizia: Garoto Regis esconde um segredo o qual a NASA não consegue desvendar. Isso é verdade?

Assustei-me com a surpresa, sentindo até calafrio.

— Segredo? Eu?

— A reportagem dizia que eles analisaram todas as entrevistas que você concedeu a eles, inclusive fizeram um check-up de seu cérebro e chegaram a esta conclusão. Admitem até a possibilidade de levá-lo novamente até lá, ou mandar uma equipe pra falar com você, aqui no Brasil.

— Pra falar a verdade, você me pegou de surpresa — me atrapalhei. — Não vi essa reportagem! Mas não vou negar: escondi realmente algo deles e prefiro não falar nada sobre isso por enquanto.

— Por quê? É muito grave?

— Não! — Neguei convicto — Não é nada importante! Mas diz respeito a minha família e nem a eles contei ainda. O fato é que ninguém vai atacar a Terra. O povo susteriano é de muita paz.

— Conte aqui pra mim, no meu ouvido, seu segredo.

— Não André! Ainda não.

— È muito sério?

— Nada sério! — Neguei — A doutora Wendell, da NASA, já sabe.

— Depois você me conta esse segredo — brincou André. — Só me conte: como é a vida em Suster.

— Imagine a Terra sem guerras, sem doenças, sem pobreza, sem bandidos, sem analfabetos, sem fome, só que também... sem crianças. Isto é Suster! A Terra sem estes... problemas.

— Menos as crianças! — Riu André. — Criança não é problema!

— Eu que o diga — confirmei. — Criança é símbolo de simplicidade e amor.

— Seria perigoso eles voltarem aqui pra lhe buscar?

— Jamais! É uma promessa do senhor Frene. Ele nunca mais me buscará na Terra.

— Já houve uma promessa dessa e ele não cumpriu. Não é mesmo?

— Mas agora ele cumprirá. O meu segredo faz parte disso inclusive. Além de que: Meu amigo Erick, está nesse momento a caminho de lá, em meu lugar. Todos já sabem disso. Não é?

— Erick tem dezessete anos e foi pra Suster. Ele ficará lá?

— Com certeza! Ele sempre quis ir.

— E você nunca foi feliz estando lá?

— Eu acho que fui o maior fracasso dos susterianos. Eles queriam uma criança pra ser como filho de todos seus habitantes; mas na verdade, acabei me tornando um bichinho de estimação, na grande mansão do senhor Frene. Tinha contato físico apenas com poucos. A grande maioria só me conhecia pela televisão e eu nunca vi nem zero vírgula zero, zero, um por cento.

— E seu segredo é…

— Não estou preparado — neguei sério.

— Acha que sua história daria um filme?

— Ficaria bem legal! — Ri convicto.

— A maioria de nós, busca a jovialidade eterna. Você tem esse privilegio. O que acha disso?

— Muito bom! Tenho inúmeras vantagens e estou até ficando famoso. É diferente.

— Um herói nacional?

— Herói é médico! Bombeiro! Pai de família!

A reportagem terminou aí.

De volta ao palco do programa ao vivo, André ainda comentou:

Esta reportagem foi gravada na tarde de quinta-feira. Até o momento, Regis não revelou seu segredo. O que posso falar dele, é que é um menino muito bom e educado, berço de uma família simples e unida. Como ele falou na reportagem: O Universo tem muitos mistérios e nós não conseguimos desvendá-los. O que espero é que um dia nossa querida Terra, possa ser um local tão bom quanto ela já é, mas com a pureza do planeta em que Regis visitou. Aproveito pra mandar um grande abraço a ele e toda sua família fantástica e no dia em que quiser, nosso programa está de portas abertas para recebê-lo, com muito amor e carinho.

Assim terminou a reportagem. Só que agora eu tinha um... outro problema:

[1] Desculpem-me, mas é necessário o relato repetitivo (novamente), pois se trata de uma reportagem televisiva. Para não se tornar osmose o leitor pode ignorar este trecho.

[2] fórceps


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