Depois da conversa perturbadora Draco saiu de seu apartamento para espairecer, tinha uma decisão muito importante nas mãos: Deixa-la ir e protege-la ou tê-la em seus braços e viver fugindo e se escondendo, porém ele não faria isso com ela, ela ama o que faz, ama a F.A.L.E, ama ajudar os outros, ele não a faria se sacrificar por ele deste jeito.

Draco olhou para o céu e se assustou com o seu tom, já havia escurecido e ele nem percebera, estava andando a tanto tempo sem rumo que havia parado perto da entrada para o ministério, ele não sabia ao certo o que fazer mas esperou a morena do mesmo jeito.

Quando Hermione saiu do ministério ela se deparou com uma figura loira recostado em uma parede próxima, ele estava tenso , ela percebeu.

– O que faz aqui? - Perguntou ela.

– Bom... eu vou voltar para casa dos meus pais.

Ela não esperava por essa.

– Como? - Perguntou perplexa.

– Você me ouviu. - Falou Draco amargo.

Hermione o olhava incrédula, depois de tudo ele iria voltar assim, sem mais nem menos.

– Draco, seu pai te obrigou não foi? Eu sei que foi, você não pode ceder. - Falou a morena desesperada.

– Não Hermione. - Draco elevou o nível da voz. - Você não entende.

– Então explique. Como fica nós dois? e tudo o que aconteceu? Hã?

– Passou.

Draco estava parado, seu rosto não demostrava nenhuma emoção.

– Então é isso? pra você foi só um caso?

– O que mais seria. Não nascemos para ficarmos juntos Hermione. Nossos sangues são diferentes, não podemos continuar com essa mentira.

– Você disse que me amava. - Hermione chorava, não reconhecia o seu Draco ali.

– São só palavras. - Disse Malfoy por fim.

– Claro, só palavras, só me diga mais uma coisa Draco. - Disse a garota limpando as lágrimas. - Por que ?

– " Por que " o que ? - Perguntou lutando para segurar as lágrimas que queriam descer.

– Por que eu? Por que brincar comigo?

– Me pareceu divertido. - Disse Draco se virando para ir embora quando e lágrima desceu, esperando que ela não tenha visto ele sai andando deixando Hermione para trás.

2 ANOS DEPOIS

Hermione estava andando em um belo por-do-sol, seu lindo vestido vermelho esvoaça se camuflando com a tonalidade do sol, seus cabelos castanhos estavam maiores e esvoaçantes com o vento, estava bela. Eles estavam frente.

– Eu te amo Draco. - Falou ela lhe olhando nos olhos.

– Eu também te amo Hermione - Falou Draco.

Seus rosto estavam tão próximos que podiam sentir a respiração um do outro, seus narizes se encostavam, seus lábios estavam a um centímetro de distância e ...

– Draco, acorda.

Draco abriu os olhos. Era de manhã. Astória estava ao seu lado pronta para sair.

– Seria bom parar de falar enquanto dorme. - Disse ela saindo porta a fora.

Ela ouvira, ele havia falado o nome de Hermione, ele fazia isso com frequência, o que a deixava nervosa, ela sabia que Draco amava Hermione, na verdade, todos sabiam. A relação de Draco e Astória era fria, não se tocavam desde a lua de mel, e isso fazia 1 ano, Draco não era um marido afetuoso e muito menos fiel.

Chegando ao escritório Draco pediu seu café matinal para a secretária e começou a ler as notícias do profeta diário, e uma foto de uma garota ao lado de um brutamontes chamou sua atenção, a legenda havia sido escrita por Rita Skeeter.

" Agora é oficial, Hermione Granger, integrante do trio de outro de Hogwarts e Victor Krum estão namorando, parece que os pombinhos estão revivendo os dias do campeonato tribruxo. ". Na foto Hermione estava ao lado de Krum saindo do Caldeirão furado, os dois sorriam.

Draco jogou o jornal na lareira, no mesmo momento sua secretária entrou na sala.

– Seu café senhor Malfoy. - Falou ela. Desde que ele entrou para aquele emprego sua secretária arranjava formas diferentes de chamar sua atenção, por isso só usava uniformes curtos e apertados permitindo que suas boa forma ficasse visível.

– Posso fazer mais alguma coisa pelo senhor? - Perguntou ela mordendo os lábios. Draco ia mandar ela embora quando a imagem de Hermione e Krum veio em sua cabeça.

– Na verdade, você pode. - Disse Draco a agarrando pela cintura e trancando seu escritório.

– Qualquer coisa. - Disse ela.