Entre o pó dos nossos ossos escrita por Dandah VIIIX


Capítulo 15
A procura de algo ou... Alguém?


Notas iniciais do capítulo

Hey! Hey! Quem está no trampo e... E arrumou um time para a fanfic??? Em?? Em?? Pois é! Então resolvi editar e postar este cap aqui boa leitura!



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Com certeza ele tinha uma descendência árabe suas sobrancelhas eram grossas tez morena olhos amendoados e um ar de mistério suas roupas eram pretas, sapatos calça social camisa e paletó com certeza não era daqui mesmo esse “aqui” não fazendo muito sentido já que eu vivia em uma paralelidade emposta por minha mãe, seguindo aquele homem apareceram uma mulher e um homem a mulher parecia vinda da África com sua pele ébano linda vestida de noite ela era careca digo raspava o cabelo oque eu achei peculiar eu não a conhecia mas não precisava, com certeza era uma mulher incomum ela vestia inúmeros tecidos entrelaçados ou amarrados no seu corpo com cores vibrantes sem falar nos seus colares, braceletes e brincos só os seus acessórios creio que deixavam ela com uns trinta quilos a mais atrás dela estava um loiro com um cabelo naturalmente platinado gostei da pulseira dele de couro preto trançada em seu punho combinando obviamente com sua calça de couro e sua regata preta sem falar na bota de cowboy também parecia vir de um velório já que estava todo de preto. Eles pararam e um menino saltou de cima da árvore aterrissando alguns passos na frente deles ele olhou para trás na direção dos outros arrumando os óculos ele parecia ter a minha idade e vestia um macacão usava as alças como suspensório virou para frente olhando seu tênis o pulo fez com que sujasse um pouco ele ergueu seu pé e o limpou eu mal o tinha visto, mas já o achava arrogante ele tinha a pele dourada como a minha e seus cabelos eram castanhos como os meus, mas eu não tinha essa empáfia então o garoto começou a caminhar farejando também até que parou, se passou uns instantes e virou seu rosto repentinamente na minha direção fui mais para a beira da sacada eu estava pronta para pular se isso fosse necessário me concentrei para escutar sua mente enquanto ele falava com os demais ele dizia que aqui tinha uma bifurcação oque para mim não fazia nenhum sentido os demais se prepararam tiraram facas de tornozelos, revólveres de cinturas e materializaram espadas de luz, luz que para mim eram sua própria energia vital eu também estava me preparando corri para o quarto e me agachei na parte côncava de minha cama onde minha mãe tinha guardado os livros, eu garanti que eles não ficassem ocupando espaço tratei de substitui-los por meus “brinquedos” peguei meus sais eu era muito boa com eles e voltei para a sacada quando cheguei lá minha mãe já estava lá fora não pensei duas vezes.

Me joguei no chão, caso minha mãe olhasse na direção da sacada levantei a cabeça um pouco para ver oque acontecia ela parecia estar analisando os fatos calmamente como se fosse um piquenique no sábado ou uma tarde de domingo ela caminhava olhando para cada um deles e Érico estava com um livro em suas mãos folheando freneticamente as páginas, o garoto disse para que começassem a travessia, mas ele tentou e bateu de cara em uma parede invisível olhei para trás e fechei a janela da sacada sem ao menos me levantar tudo com o poder da mente virei meu rosto para frente o garoto estava esfregando o nariz fazendo uma cara feia e então a mulher se aproximou colocando suas mãos próximas a barreira invisível como se estivesse analisando assim como minha mãe entrei em sua mente na verdade entrei na mente de todos para garantir, ela estava dizendo que essa barreira foi emposta, que tinha sido criada por uma bruxa poderosa, minha mãe olhou para Érico dando um sorriso de lado e voltou seu rosto para frente a mulher também disse que com força física não seria possível quebra-la que somente tinha uma forma, acho que minha mãe também estava lendo a mente dela e em movimento rápido ergueu suas mãos sua mente estava implacável esta noite na mente dela eu não conseguia entrar ela estava murmurando algo olhei para o grupo invasor e todos estavam paralisados com os olhos arregalados e com uma tonalidade sem vida na pele, os dois homens foram os primeiros a se mexerem voltaram a caminhar para dentro da floresta a mulher olhou diretamente para minha mãe e caiu ajoelhada no chão como se estivesse lutando contra a magia de minha mãe.

O garoto também começou a andar de volta para a floresta mais bem de vagar como se fosse difícil andar até que ele sumiu como os dois homens, minha mãe olhou para a mulher e contraiu todos os músculos do corpo inclusive a mandíbula então a mulher tirou os olhos de minha mãe se levantou seguindo os outros, minha mãe esperou ela sumir e então se virou para Érico se vangloriando.

– Eles não vão se lembrar de nada! (ela estava sorrindo)

Érico gargalhou e abraçou minha mãe pela cintura, um de frente para o outro ele então se afastou pegando na mão dela puxando–a em direção da casa, mas ela soltou de sua mão e se voltou para a lua respirando fundo.

– Obrigada minha mãe! Agradeço por não ter perdido seu apoio.

Ela pegou na mão de Érico e começaram a voltar para dentro da casa como se ela soubesse que eu estava observando olhou para a sacada felizmente deu tempo de eu abaixar a cabeça e pude escutar o barulho da porta principal se abrindo essa era minha deixa me impulsionei para levantar e já tinha aberto a janela sai apostando corrida contra meus sais que minha mente estava levando até embaixo de minha cama, eu me joguei nela me cobrindo rápido sabia que minha mãe iria vir me ver, e assim foi quando cobri o topo da minha cabeça ela entrou sem bater e ficou em silêncio depois caminhou até a beirada da cama e puxou o cobertor expondo meu rosto, eu espremi meus olhos como se tivesse acabado de acordar e esfreguei meus dedos nos olhos para disfarçar bem.

– Oque houve mãe? Tudo bem?

– Não foi nada filha somente vim lhe acordar para jantar!

Sim claro, mãe! Somente veio me chamar para o jantar... Obviamente não veio se certificar de que eu não tenha visto nada dos últimos acontecimentos.

– Certo vou ao banheiro e já desço.

– Não demore em!

Me levantei e fui caminhando em direção do banheiro, olhando para trás enquanto minha mãe ia para a porta e a atravessava, voltei para a cama arrumei os lenções e o cobertor sentei na cama e esperei um pouco o tempo passar para que minha mãe não desconfiasse enquanto o tempo se esvaía, fiquei pensando naquele grupo invasor será que eles estavam sei lá! Procurando-me? Oque eles estavam fazendo na floresta? Eles pareciam como eu, tinham poderes pelo menos a mulher ela parecia resistir aos talentos de minha mãe por um momento pela primeira vez eu não me sentia esquisita havia mais pessoas como eu no mundo eu é que nunca tinha visto, achei que já deveria ter passado algum tempo então desci quando cheguei a cozinha minha mãe já estava fazendo o prato de Érico os dois olharam para mim e voltaram a conversar minha mãe também serviu meu prato, mas para mim já não fazia diferença, começamos a jantar eles debatiam sobre o sexo da criança e sobre seus possíveis nomes, eu já estava perdendo o apetite não sei se era teatro ou se estavam realmente animados com a chegada do bebê pensando novamente achava pouco provável a segunda hipótese então comi em silêncio não diria nada já que minha real opinião ofenderia a todos.

– E você minha filha oque acha? (os dois me olhavam com expectativa)

– Do que? (eu estava conversando comigo mesma não estava prestando nenhuma atenção na conversa idiota deles)

– Por onde você anda filha? Esta tão distraída ultimamente.

– Desculpe mãe estou pensando nas paredes do meu quarto, nas cores que vou escolher para pinta-lo.

– É pelo visto esse assunto é mais importante do que seu irmão.

– Irmão? Isso corresponde mais a vocês do que a mim, a mim cabe somente ama-lo.

Os dois ficaram me olhando acho que incrédulos então olhei para meu prato e vi que já o tinha limpado me despedi e subi novamente para meu quarto meu pequeno refúgio apesar de que pelos recentes acontecimentos não era tão seguro assim, mas me sentia bem lá, lá eu podia ficar comigo mesma e era tudo oque me bastava, fiquei lá olhando para o teto deitada na cama imaginando como minha vida poderia ser, simplesmente imaginando nadando para meu mundo perfeito onde todos eram felizes, onde não havia mentiras, onde não havia ilusões e principalmente onde eu me encaixava perfeitamente, eu acreditava tanto nesse meu mundo perfeito que podia sentir oque imaginava as vezes eu quase conseguia tocar acho que adormeci sorrindo.


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Notas finais do capítulo

Kisses até a próxima :P



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