Peter On

Depois de conversar com a Regina eu fui para o meu quarto de hotel me arrumar pro meu encontro com a Dreamer. Quer dizer, tomar banho e esperar a Regina chegar. Enquanto a esperava comecei a pensar sobre o passado da Dreamer, se ela for tão poderosa como eu estou pensando, ela será mais poderosa que o Rumplestilsken, ela poderá controlar tudo! Até os 4 elementos. Eu não sei se sou a pessoa mais apta para ensiná-la. É mais fácil, a fada que a adotou, ensiná-la ou a Regina.

De repente meus pensamentos são interrompido com o som de alguém batendo na porta. Deve ser a Regina.

– Já vai! – Gritei, e logo fechei o chuveiro, me sequei, e coloquei qualquer roupa que vi pela frente. E então abri a porta.

– Oi Peter. Eu trouxe as roupas. – Disse a Regina e logo abri passagem para que ela entrasse.

– Aqui. – Ela me entregou uma mochila cheia de roupas.

– Bom eu escolhi essa roupa pra você usar.

– Obrigada.

– Regina?

– Sim?

– Que tipo de cara a Dreamer gosta?

– Bem, eu não sei. Ela me diz que ele pode ser rockeiro, fofo, nerd. Ela não tem um estilo definido Peter. Para ela o que importa é o caráter, o jeito que você a trata, a sua preocupação com ela, as coisas que você faz para deixa-la feliz. É isso que importa para ela. E devo admitir ela é muito madura pra alguém que tem 14 anos.

– É eu sei disso. – Disse dando um sorriso que ia de orelha a orelha.

– Mas vamos ter um problema.

– Que tipo de problema? – Regina perguntou preocupada.

– Eu não tenho caráter. Eu sou preguiçoso, só penso em diversão, sou mal.

– Peter, eu sei que vocês se conhecem a pouco tempo, mas você se tornou uma das pessoas mais importantes para ela. E se você a ama, não importa, se você é mal, porque ela vai te amar também.

– Bom, agora para de se martirizar e coloca essa roupa logo. – Ela falou e me entregou uma calça bege e uma camisa de manga curta azul. Coloquei a roupa e gostei do resultado.

– Você tá lindo!

– Agora eu preciso ir. Preciso ajudar a Rose com a roupa.

– Regina espera. – A chamei antes que ela deixasse o quarto.

– O que foi?

– Será que você não poderia ser a professora da Rose? – Perguntei esperançoso.

– Seria um prazer. Mas temo que ensiná-la, esteja fora do meu alcance. – Ela disse sorrindo, e logo depois me deixou sozinho.

Dreamer On

– Cheguei! – Disse Regina na porta do meu quarto.

– Oi! – Disse olhando emburrando para as roupas tentando escolher a melhor opção.

– Que roupa que eu vou? – Perguntei pra Regina.

– Que impressão você quer dar? Fofa? Romântica? Rockeira?

– Eu queria uma roupa que me definisse porque eu sou tudo isso e muito mais.

– Vamos ver... – Ela começou a fuçar o meu guarda-roupa, tirando um monte de combinações possíveis de lá.

– Aqui! Ela disse me entregando um vestido vermelho com renda preta e uma sandália de salto preta.

– Re, será que não é muito adulto não?

– Claro que não. – Ao me ver com a roupa que ela tinha escolhido, Regina abriu a boca em um perfeito *O*.

– Você está linda!

– Obrigada. - disse corando.

– O que quer fazer no cabelo? Deixá-lo liso? Deixar com seus cachos? Prendê-los?

– Não sei.

– Que tal fazer uns cachos com babyliss e fazer duas tranças embutida de lado? Assim você não fica com o cabelo todo artificial.

– Acho melhor não, eu quero o mais natural possível. Talvez se eu definisse meus cachos definidos colocar uma tiara de pedrinhas com uma franjinha caindo ao lado do olho direito.

– Ótima ideia. – Ela disse e começou a enrolar os seus dedos em cada mecha do meu cabelo, deixando ele como era quando eu era pequena. Logo depois eu me maquiei e coloquei um colar escrito “Believe” em prata e uma tiara da mesma cor, deixando uma franja caindo sobre o meu olho direito e fazendo um cacho com babyliss no caimento.

No final fiquei assim: http://www.polyvore.com/perfect/set?id=147081252

– Você está linda Dreamer!

– Obrigada Regina!

– Ding dong.

– Deve ser o Peter. – Disse Regina com um olhar reconfortante.

– Eu tô muiiiiito nervosa! – Disse tremendo.

– Não se preocupe é normal, agora desce pra não deixar o garoto esperando. – Ela disse num tom bricalhão.

– Tô indo mãe! – Disse brincando também.

– Boa sorte! – Ela disse e me deu um abraço. Eu desci e abri a porta, quando vi o Peter parado ali eu fiquei completamente hipnotizada com a beleza dele!

Quando Peter me viu parada na porta teve a mesma reação que eu, e ficou me encarando hipnotizado. Ficamos nos encarando por um bom tempo até que:

– Você está linda! – Ele disse surpreso quebrando o silêncio. Na mesma hora eu senti minhas bochechas ficarem coradas, e eu estava procurando um lugar pra me enfiar.

– Obrigada, você também! – Disse envergonhada.

– Vamos? – Ele perguntou estendendo o braço em minha direção.

– Vamos. – Disse enroscando meu braço no seu.

– Onde nós vamos? – Perguntei quando estávamos indo em direção ao shopping.

– Ao cinema. Qual filme você quer ver? – Ele disse me encarando.

– Não sei, quais são os filmes que estão em cartaz?

– Vamos descobrir. – Peter disse, e entramos no shopping indo em direção ao cinema com os braços dados.

– E então? – Ele perguntou dando uma olhada nos cartazes.

– Que tal Uma Noite no Museu 3? – Eu perguntei com os olhos iguais a de uma criança que pede doce.

– Esse filme é muito engraçado. Claro que vamos ver. – Ele disse me puxando para a fila para comprar os ingressos. Compramos os ingressos e depois fomos comprar nossas gordices pra comer lá dentro. Compramos uma pipoca gigante, dois refris de meio litro, um saco médio de mms, uma barra de chocolate branco e outro de diamante negro e um saco de jujubas.

– Não, não Peter, deixa eu te ajudar a pagar. – Disse quando vi ele tirar a carteira do bolso para pagar todas as nossas comilanças.

– Não, eu pago. Fui eu que convidei você para sair então eu é que vou pagar tudo.

– Mas eu não me sinto bem assim. Você já pagou os ingressos, e agora vai gastar uns 50 dólares em um monte de chocolate.

– Aham. – Ele disse sorrindo. Eu bufei e revirei os olhos.

– Está bem! – Respondi e ele sorriu vitorioso. Ele pagou e entramos na sala.

Sentamos nas nossas poltronas e começamos a abrir as embalagens. O filme começou e ficamos nos empanturrando de besteiras e rindo.

Teve um momento que eu fui pegar a pipoca e Peter esbarrou sua mão na minha, e então ela a e começou a fazer carinho. Nessa hora eu senti uma onda de arrepios percorrer todo o meu corpo. Eu olhei pra nossas mãos e depois olhei o Peter curiosa e envergonhada. Nesse momento, Peter me olhou e começou a se aproximar de mim, ele foi chegando mais perto e mais perto até parar alguns centímetros antes do meu rosto, fazendo com que eu conseguisse sentir sua respiração, ele ficou alternando seu olhar entre meus olhos e a minha boca, como se estivesse se decidindo se me beijava ou não. Eu já estava tremendo de tanto nervoso. Peter começou a quebrar a pequena distância entre nós, mas antes que ele pudesse tocar nossos lábios a luz do cinema se ascendeu. E então nós nos viramos envergonhados.