Adiler - Uma história de amor e ódio escrita por rique


Capítulo 1
Adiler - Como tudo começou


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem :D



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Olá, meu nome é Adiel. Era dia 16 de maio, ou março... não lembro muito certamente... de 2009. Eu estava saindo com minha namorada, fomos na festa de casamento do meu pai com uma moça chamada Ubervalda. Eu estava adorando, até que o DJ disse que os filhos dos dois que estavam casando podiam ir até a pista de dança e dançar um bom funk. Eu estava olhando pra a garota que só podia ser filha da tal Ubervalda, pensando "Jesus, imagina só aquela delícia dançando...". Tudo bem, eu fui pra a pista de dança, e quando menos esperava, tinha um homem dançando na minha frente, descendo até o chão e tudo mais. Eu comecei a apenas imitar ele, até por que, eu não sabia dançar funk na época. Acabou a música, ainda bem, já estava ficando cansativo. Me sentei, pronto pra descansar, até tirar um cochilo, se der, e do nada senta aquele cara que tava dançando funk do meu lado, falando "E aí, mano! Tudo belezinha?". Eu fiquei com medo, e ao mesmo tempo, com vergonha, pois minha namorada tava atrás de mim, ouvindo tudo. Eu ouvi minha namorada rindo, discretamente, mas rindo, fazendo o possível pra eu não ouvir sua risada. -Ehhh... oi... tudo beleza, e com você...? -eu disse, para aquele sujeito estranho. -Então você é filho da moça que vai se casar com meu pai? A Ubervalda? -Sim, isso mesmo! Muitos erram o nome da minha mãe, mas você acertou em cheio, hahaha! Se solta, cara, tá ai todo tímido, não precisa ter vergonha! -disse o cara que eu continuava com medo. Neste momento, minha namorada começou a gargalhar, sem ser discreta, gargalhando pra todo mundo ouvir. Eu estava com um cara que aparentava ser gay dando encima de mim, e com minha namorada soltando sua risada horrível pra todos ouvirem. -Quem é essa garota? -disse ele. -Minha namorada, Nicoly -eu respondi, com muito ódio, apenas por ele estar querendo se intrometer na minha vida. -Ah... ok... qual é seu nome? -Meu nome é Adiel, e o seu? -eu disse, estava com a impressão de que um dia me arrependeria de ter dito meu nome pra aquele cara. -O meu é... não vai dar risada? -Bom, meu nome já é horrível, Adiel... eu chingo minha mãe por ter me dado esse nome desde meus 3 anos, então, não vou rir não. -Meu nome é Euler... Você parece legal, vamos sair qualquer dia desses? -(esse cara tá me chamando pra sair? É SÉRIO ISSO?) -eu pensei. -A gente ainda nem se conhece direito... É melhor... -Qual é? Vamos nos conhecer nesse "passeio", podemos ver um filme, ir eu uma pizzaria ou qualquer coisa, vamos? -disse o tal Euler, me interrompendo, e me deixando com muita raiva.

Eu não acreditava que seria obrigado a sair com aquele cara, ir pra uma pizzaria com esse cara que eu NEM CONHECIA. Ele parecia ser legal, mas não sei... não conhecia ele, não podia confiar nele, não podia nem falar com ele. Mas aceitei, por ser um cara muito legal.

-Ah, tudo bem. Chama uns amigos seus e tals. Pode ser legal, eu chamo uns meus também, e todo mundo se conhece... -eu disse.

-Então ótimo! Pode ser na sexta? É um dia que eu estou livre, ou quinta também pode ser. -disse Euler, totalmente empolgado.

-Pode ser na sexta, estou livre também. Então tá combinado.

Mal eu percebi e já estava acabando a festa, só tinha minha namorada, eu, aquele cara, meu pai e a mulher que ele tava se casando. Parece que o tempo passou rápido demais... não entendi o por que.

Já era sexta, eu tava me arrumando todo pra ir pra pizzaria encontrar o Euler, meus amigos e os amigos dele. O Euler já tinha me mandado uma mensagem, dizendo que já estava me esperando na pizzaria. Eu cheguei na pizzaria, tinha um monte de gente de boné, e com uns skates nos braços, parece que eles iam andar, pois tinha uma rampa logo ao lado. Nós conversamos muito, rimos muito, comemos muito, até que o Euler me chamou pra ir conversar a sós, e eu disse apenas "Tudo bem...".

Ele chegou dizendo... bem, é difícil dizer, é muito, muito difícil dizer, mas vou escrever o que ele disse.

-Mano, desde que eu te vi rebolando, dançando e tudo mais na pista, você é... VOCÊ É TÃO GOSTOSO, CARA! -disse Euler, logo antes de me dar um beijo na boca. -Me desculpa, mano... é que eu tenho problemas, não sou normal, não gosto de mulheres e... -disse o cara.

-Não, deixa pra lá, tá tudo bem... -eu disse.

Após essa conversa, eu e Euler ficamos nos beijando a noite inteira, e só depois de uns 20 minutos nós voltamos para a mesa, com nossos amigos. Após isso... bem, eu e Euler ficamos nos pegando a noite inteira, literalmente, a noite inteira. Ficamos namorando por meses, até nos casamos (de mentirinha, rs), sem nossos pais nem amigos saberem de nada, sem ninguém saber de nada. Nosso amor era mágico, era lindo. Mas chegou um dia que a magia acabou.


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Notas finais do capítulo

FICOU EMOCIONANTE, NEM VEM!



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