Internato Transilvânia escrita por CiaMon


Capítulo 1
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

Eu estava ha muito tempo querendo escrever uma hsitória com esses personagens e finalmente o primeiro capitulo saiu! Eu espero que goste!Boa leitura!



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Capitulo Um

É sete da manha quando Elsa se levanta para preparar a trança no cabelo. Sua irmã ainda dorme agradavelmente na cama ao lado. Ainda falta uma hora para o inicio das aulas, o que era uma boa oportunidade para buscar o café para as duas e aproveitar o tempo extra para revisar seus textos. Assim que terminou seu penteado, vestiu-se com o uniforme e saiu do quarto. Havia muitos alunos no corredor que a cumprimentaram e ela sorria agradável para cada um deles. Quando ela voltou para o quarto, tratou de acordar sua irmã, Anna, que com muito custo sentou-se na cama com os cabelos jogados em todos os lugares.

— Você tem meia hora, Anna! – Elsa disse e na mesma hora a menina se levantou correndo e foi para o banheiro.

Elsa estava pronta já, todos os seus livros na mochila. Diferente de Anna, ela não tinha nenhuma aula no primeiro horário, já que ela tinha classes mais avançadas. Assim que Anna saiu do banheiro, já muito bem vestida, mas ainda com os cabelos bagunçados, Elsa riu, mandando a menina se sentar para ela preparar o coque. Assim que terminou, esperou que Anna terminasse de arrumar seu material e as duas saíram. Descer as escadas foi rápido, as duas estavam conversando todo o caminho, mas então normalmente elas se separariam ali por que enquanto Anna tinha que ir para o prédio do ensino médio, Elsa iria para a turma avançada no outro bloco.

Mas mais uma vez, Elsa foi persuadida pelos olhos de cachorro da sua irmã que implorava para ela ir até o bloco de EM com ela para auxiliá-la na prova de física. Elsa não gostava de trapacear, mas os professores do EM não a conheciam o que era um ponto a mais para a fraude. Reconhecidamente, Elsa não tinha dificuldade em nada que envolvesse calculo, mas Anna gostava mais de história e literatura e por isso ela continuava em aulas regulares. Elsa não queria admitir, mas também tinha a questão da idade. Elas estudaram quase toda a vida em casa, mas então os pais delas morreram e como Elsa era a maior responsável, ficou com a guarda de Anna.

Com a fortuna deixada dos seus pais, Elsa as matriculou na escola para que conseguissem o diploma e pudessem ter um emprego. Bem, isso e o fato de que Elsa não podia assumir a empresa do pai sem um diploma educacional; havia também Anna, que queria agora se encontrar com outros jovens da sua idade. Assim que Elsa e Anna entraram na classe, logo se encontraram com uma garota de longos cabelos loiros e um rapaz de cabelos brancos. Os dois eram os únicos na sala até então, e como boa anfitriã, Anna foi até eles.

— Olá! Eu sou Anna. – ela sorriu e Elsa ficou atrás dela, ainda segurando o material escolar – Eu não acho que eu já vi vocês por aqui?

— Nós acabamos de chegar à escola, eu sou Rapunzel. – a loira disse sorridente – Ele é Jack. Nós somos primos.

— É um prazer! – Ana disse apertando as mãos dos dois.

— Quem é você? – Jack perguntou para Elsa.

— Me chamo Elsa. – ela respondeu com um aceno – Eu vou me sentar Anna, Mr. Harris está quase chegando.

— Não liga, ela é meio distante. – disse Anna para os dois e foi então que o professor chegou.

Ela correu para o seu lugar, ao lado da irmã. Depois da apresentação básica dos novatos, o professor começou a distribuir as provas de carteira em carteira. Elsa e Anna tinham um plano bem elaborado para as trapaças, na verdade. Na mesma turma que Anna havia esse garoto, Kristoff, que trabalha na cozinha do colégio, mas ele sempre chegava vinte minutos atrasado nas aulas da manhã por causa do trabalho. Elsa pegava o lugar dele na sala e resolvia a prova e depois juntas, Elsa e Anna entregavam a prova ao professor, que não conferia, só as deixava de cabeça para baixo e depois elas iam embora. Elsa assinava o nome de Anna enquanto que Anna deixava a sua em branco. Sendo a primeira a entregar a prova, parecia que foi um erro do professor – misturar as provas respondidas com as em branco.

Foi a mesma coisa dessa vez, com a diferença que, quando saíram da sala, ao invés de ficarem sozinhos, eles encontraram não só Rapunzel e Jack, como também Kristoff. Os três estavam sentados pelo chão, conversando animados sobre alguma coisa até que novamente Anna fez o favor de iniciar uma conversa. Elsa cumprimentou Kristoff muito rapidamente, querendo correr dali quando eles falaram das atividades extracurriculares. Como se em uma benção, ela viu ninguém menos que sua melhor amiga, Merida, vindo no corredor. Com o rosto surpreso, a ruiva se aproximou e cumprimentou a loira.

— Elsa, é uma surpresa te ver pelo EM esse horário...

— Eu estava com Anna...

— Mr Harris? – Mérida perguntou com uma piscadela e Elsa assentiu com cara culpada. – Ele ainda não se lembra de você?

— Ele não se lembra nem do próprio nome... – Elsa comentou numa risada.

— Eu estou indo para ES daqui a dez minutos, vamos juntas?

— Claro!

Quando Mérida se despediu deles, Elsa voltou sua atenção a conversa da sua irmã, que felizmente não tinha pagado nenhuma atenção para Mérida. Assim como os professores do EM não a conheciam, não eram assim os alunos. Como estudante do Ensino Superior, ela tinha o trabalho de monitoria assim como Mérida, mas ela cuidava dos detentos. De trinta a uma hora com os piores alunos da escola, e ela também não era qualquer uma que você quer infernizar. Dez minutos contados, Mérida estava de volta, dessa vez todos olhando para ela já que o assunto havia acabado.

— Vamos lá, Elsa? – disse Mérida com os braços atrás da cabeça.

— Tenham um bom dia. – Elsa disse para os quatro – Cuidado Anna.

— Pode deixar, mana!

Elsa e Mérida começaram a andar e Jack olhou confuso para as duas moças. Anna e Rapunzel voltaram a conversar sobre a próxima aula que tinham, e felizmente elas eram juntas. Kristoff começou a conversar com Jack e os quatro começaram a caminhar para suas próximas classes. Depois das quatro aulas, eles foram para a cantina e se sentaram juntos na mesa. Outros garotos sentaram-se à mesa, amigos de Anna. Um deles era Flynn Rider, um encrenqueiro que estava sempre pegando detenção depois da aula por invasão e briga. Quando ele se sentou, ele logo se virou para Rapunzel, que comentava animada sobre sua madrasta e puxou o cabelo dela. A loira gritou, virando-se para o menino ao seu lado.

— O que você está fazendo? – ela disse alarmada e Jack se levantou da cadeira.

— Deixe ela em paz! – Jack disse antes que Flynn pudesse responder.

— Você quer brigar, novato? – ele disse se levantando na mesma hora e encarando o menino.

Anna também se levantou, tentando apartar a briga antes que algum monitor viesse repreendê-los. Os dois meninos estavam se encarando e Jack colou suas mãos em punhos, pronto para dar um soco na cara de Flynn e tirar aquele sorriso idiota da cara dele. Uma multidão começou a se formar quando Jack se virou um pouco e acabou acertando a mão na cara de Flynn, fazendo o menino cambalear para trás. Em um rosnado, Flynn avançou contra Jack e lhe deu um soco na barriga, fazendo o menino cair de joelhos com falta de ar. Assim que Jack se levantou em fúria, no entanto, Mérida e Elsa atravessaram a pequena multidão e seguraram os dois longes um do outro.

— Primeiro dia e você já se meteu em uma briga?! – Elsa sussurrou, ainda segurando-o pelo braço.

— Vamos Flynn... – Mérida disse, arrastando o encrenqueiro para fora da cantina – Eu vou levá-lo até Mavis, você cuida do baixinho?

— Deixa comigo. – Elsa respondeu, soltando o menino e retirando um bloco de notas. – Você vai ganhar detenção pela briga.

— Você só pode estar brincando... – ele resmungou e Elsa olhou brava.

— Eu não brinco, moleque. – ela disse, cruzando os braços.

— Mas ele não fez nada! Flynn começou! – Rapunzel defendeu.

— Eu não perguntei e eu não quero saber. – ela se virou da Rapunzel para Jack – Não vou tolerar brigas. – ela se virou e foi saindo de perto da mesa.

Anna suspirou e sentou-se com seus amigos. Mérida estava arrastando Flynn pelo braço, dando o mesmo discurso de sempre para ele quando eles finalmente chegaram na enfermaria. Um garoto vestindo um jaleco acabou tropeçando na sua frente e quase derrubando a bandeja cheia de remédio que carregava, mas logo apareceu uma jovem de cabelos negros curtos e vestido preto, vestindo também um jaleco, apareceu, ajudando-o a se firmar e dando um sorriso para seu ajudante. Ela era a médica responsável pela enfermaria, Mavis Drácula.

— Eugene, o que você faz aqui? – ela diz preocupada.

— Eu já disse para me chamar de Flynn! – o menino entrou emburrado, puxando o braço das mãos de Mérida.

— Certo. Flynn... O que houve com seu nariz?

— Ele entrou numa briga. Eu estou escrevendo uma carta de detenção... – Mérida disse entregando a ele um pedaço de papel.

— Dá um tempo, Mérida! – ele brigou – Que droga...

Mérida deu um sorriso para Mavis e foi embora, voltando para os corredores da escola. Ela ainda parou três outros encrenqueiros e uma menina que estava tentando invadir a área de piscina. Ela estava caminhando para a cantin quando pegou Elsa dando uma bronca em outro aluno e sorriu, aproximando-se da amiga e puxando sua túnica azul. Assustada ela se virou, olhando brava para Mérida.

— Quantos com você?

— Sete e contando... – Mérida disse rindo.

— Cinco... – ela disse num suspiro – Hoje a detenção vai ser puxado...

— Vamos lá, vamos comer! – Mérida disse animada arrastando Elsa para dentro da cantina quando o sinal tocou.

— Você é uma gulosa! – Elsa riu, deixando-se ser arrastada.

— E você é muito magra...! – disse Mérida, sentando-se numa mesa vazia.

Elsa pegou uma bandeja e Kristoff serviu a ela com um sorriso que ela retribuiu com carinho, ele era um bom homem. Sentando-se ao lado da sua amiga, que aproveitava para comer as frutas.

— Hoje eu vou para o clube de arco, você não pode me ajudar com as inscrições? - Mérida fez olhar de cachorrinho sem dono. – Por favor!

— Mérida, eu tenho que ajudar na patinação do gelo... – Elsa disse sorrindo de leve – Você dá conta de 20 crianças...

— Ugh... – ela resmungou.

— Por que você não chama o Soluço, ele é bom com crianças...

— Se ele for a Astrid vai estar lá também... – ela disse numa careta.

— Na verdade, eu fiquei sabendo que o James pediu a ajuda dela no EF já que o Bell está viajando ainda... – Elsa mexeu as sobrancelhas, insinuando – Ele vai estar sozinho...

— Elsa, para com isso! – Mérida disse dando um tapa de leve no braço da amiga e as duas riram.

Kristoff passou, deixando uma sacola de frutas para Mérida no caminho e foi para sua sala de aula. Elsa e Mérida também se levantaram, indo para o seu bloco. Não demorou as duas chegaram e a primeira pessoa a cumprimentá-las foi ninguém menos que Hans; quando o rapaz passou desejando um bom dia, Elsa respondeu sorridente já Mérida deu um bom dia fechado e mal-humorado. Elas voltaram a andar e conversar.

— Eu sinceramente não entendo essa fixação que você tem pelo Hans, sério...

— Ele é um perfeito cavalheiro... – Elsa disse sorrindo – E ele tem conversado muito mais comigo...

— Elsa, esse cara não presta... – Mérida disse, suspirando — Ele trapaceia nos testes de cálculo!

— Eu também trapaceio para minha irmã...!

— É diferente... – ela disse e as duas pararam.

— Eu só acho que as pessoas pensam muito mal dele, só isso. Ele foi o melhor para mim quando eu cheguei...

— Eu sei, Elsa... – Mérida disse com a mão na maçaneta da porta – Eu só quero você segura... – ela disse colocando a mão no ombro dela.

— Eu estou bem... – Elsa sorriu.

Elsa continuou seu caminho e Mérida entrou finalmente na sala. Olhando entre os vários arquivos e equipamentos mecânicos na sala, ela não conseguiu encontrar de primeira o seu querido professor de mecânica, mas logo o homem se levantou de detrás da mesa e do quadro vermelho cheio de anotações e sorriu com todos os dentes para a aluna na porta. Ela entrou e fechou a porta, sorrindo e esticando o braço, entregando-lhe, como sempre, o almoço. Soluço veio até ela e pegou o pacote marrom, balançando o cabelo dela em agradecimento.

— Você é um anjo da guarda, Mérida...

— Obrigada... – ela disse, corada. – Professor, eu queria perguntar... Se você poderia me ajudar com as inscrições para o arco e flecha... Muitas crianças vão estar lá e elas adoram você!

— Oh... – ele respondeu, surpreso – É claro que eu ajudaria! Eu queria mesmo passar mais tempo com você... – o professor disse, deixando a menina envergonhada.

— Você queria? – Mérida perguntou, corando.

— Bem, é claro... – Soluço também ficou envergonhado.

— Eu preciso ir... – ela disse, meio caminhando para a porta.

— Ah, certo... – ele respondeu, voltando-se para os papeis em sua mesa ainda com o rosto envergonhado – Obrigado...

— Eu te vejo depois... – ela disse e saiu, fechando a porta atrás de si.

Mérida escorou na parede e suspirou, cruzando as pernas e olhando sonhadora para o teto. Quase não era uma surpresa ela ser apaixonada pelo professor de mecânica da escola, sua melhor amiga sabia e alguns outros alunos comentavam sem provas concretas. Mas ela não podia fazer nenhum movimento, afinal ele estava namorando ninguém menos que Astrid, a linda loira professora de Ed. Física. Ela sorriu para a porta antes de correr de volta para os corredores, ela estava quase atrasada para sua aula de Lingüística.


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Notas finais do capítulo

E então? Me deixe sabe o que você acha!Beijos!♥



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