Um pequeno presente do futuro escrita por Lena Prince


Capítulo 4
Capítulo 4 – “Melhores amigos?”


Notas iniciais do capítulo

Mais um capítulo….

Boa Leitura!!!!

PS: o texto foi escrito

Presente
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pensamento do Byakuya
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Presente

PS2: Obrigada pelos comentários Heleni, Hashi chan e Kurosaki Karin *o*

PS3: O proximo capítulo só semana que vem, eu acho oO



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Rukia chega na mansão e percebe que seu irmão está no jardim olhando a lua, e ele parecia triste e preocupado.

_ O que foi Onii-sama? – falou enquanto se aproximava do moreno.

_ Nada. Acho melhor ir dormir Rukia – respondeu sem ao menos olhar para sua irmã mais nova.

_ Eu posso dizer que sei que alguma coisa está te afetando, e alguém muito sábio uma vez me disse que não faz bem para o coração manter as preocupações para si. – com essa declaração Byakuya olha para Rukia – Onii-sama talvez eu possa ajuda-lo. – fala com carinho e sinceridade.

Byakuya respira fundo, decide cortar a Rukia algo que ele nunca dividiu com ninguém, não chega a ser um segredo, mas era a verdade.

_ Bom Rukia.... – respira – talvez isso possa te surpreender mais do que imagina, mas no passado......

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Há 100 anos atrás, uns dias depois que Urahara e Yoruichi sumiram da seireitei. A soul society estava uma confusão, e Ginrei Kuchiki parecia afetado com o ocorrido, pois uma nobre se aliou até então quem eles consideravam que era o “traidor”. Byakuya percebe que seu avô está mais serio e frio do que realmente é.

Como estava sendo insuportável estar na mansão ele decidiu passar mais tempo na escola shinigami. Parecia um dia como outro qualquer, mas quando está em um lugar tranquilo da academia, vê um bando de garotos, falando de uma outra aluna.

_ Ela é uma gracinha, muito linda...

_ Cara ela realmente não precisa ser shinigami pra ganhar a vida...

_ Também acho, e vai ganhar bem menos sendo shinigami.

Sim eles estavam falando da Rangiku, na época parecia ter uns 12 anos. Nessa época também não tinha nenhum sobrenome, o que faziam todos ali tirarem sarro dela. Mas ela nem parecia que se importava, ou mesmo prestava atenção naqueles que se incomodavam com sua presença.

Alguns meses se passaram e como ela se tornou uma das melhores alunas da academia passou a frequentar a sala onde Byakuya estudava. Até ali eram apenas colegas de classe.

Mesmo sendo um aluno, Byakuya também era um nobre, e tinha alguns deveres e fora chamado para voltar para a mansão. Chegando na mansão foi recebido por alguns anciões e alguns servos e logo se dirigiu a sala em que o lider Kuchiki repousava. Seu avô parecia mais conformado com a situação da seireitei.

_ Kuchiki-sama, Matsumoto- sama está aqui para vê-lo em ordem do primeiro esquadrão. – um servo o avisa.

_ Podem deixa-la entrar. – disse sem perceber que Byakuya já estava na sala.

_ Olá Ginrei. – Fala a mulher. Ela era alta, aparentava ter uns 20 anos, seus cabelos eram loiros como o sol, longos, lisos e soltos, olhos azuis cinzento como a lua, magra e alta. Ela era linda.

_ Haruka, o que o sotaichou deseja comigo?

_ Nada de mais, parece que o Mayuri vai ser promovido a Fukutaichou e será o responsável pelo décimo segundo esquadrão. O sotaichou quer todos os taichous hoje a tarde em uma reunião para a promoção, ou algo assim. – olha para o velho, que não mudou a expressão – esse será o primeiro esquadrão a voltar em funcionamento desde o que aconteceu meses atrás. – enquanto ela fala o velho olha para baixo.

_ Se era apenas isso, poderiam ter mandado uma borboleta infernal. – disse rispidamente.

_ Mas assim seria chato! – ela sorri, mas depois fica séria – e você sabe que o sotaichou está evitando as borboletas infernais, pelo menos por enquanto.

Enfim Haruka percebe Byakua na sala.

_ É muito bom conhece-lo jovem. – ela diz olhando nos olhos do garoto – É Byakuya certo? Ginrei olha para o neto que está parado e sem nenhuma reação.

_ Sim ele é o meu neto Byakuya. – Responde o velho – Byakuya essa é Matsumoto Haruka, a sexta oficial do primeiro esquadrão.

_ É um prazer em conhece-la Haruka-sama – diz o menino mostrando respeito com a shinigami.

_ Agora se não tem mais nada a dizer, é melhor voltar aos seus afazeres Haruka – diz se levantando da cadeira.

_ Bom Ginrei, eu queria falar com você, estou pensando em adotar uma irmãzinha o que acha?

_ Seria bom pra sua família não ter que depender de você, já que eu sei que você é irresponsável. – pela primeira vez o chefe do clã Kuchiki da um sorriso.

_ Muito engraçado Ginrei. – ela também ri – sabe que tenho muito trabalho no primeiro esquadrão.

_ Bela desculpa, mas na verdade nem sei como consegue manter a riqueza da sua família, e pelo que sei você falta em quase todas as reuniões.

_ Fazer o que, são chatas, e tratam das mesmas coisas.

_ Se é só isso, acho melhor você ir.

_ Tá me expulsando é? – pergunta fingindo estar incrédula.

_ Sim. – ele ri com a resposta, e é a primeira vez que o Byakuya vê seu avô tão descontraído.

_ Eu vou porque não quero ficar perto de pessoas deseducadas que ficam me expulsando. – ela olha para Byakuya – espero que você seja mais educado que seu avô. – ela sorri, olha para o Ginrei – E até mais pirralho.

_ E depois eu que sou o mal educado. – fala quase gritando para a loira. E olha para Byakuya que estava confuso. – Não se engane pelas aparências Byakuya, aquela mulher é mais velha que muitos na seireitei, só não sei como ela consegue se manter tão jovem. – respira e volta ao seu tom normal – Como foi a aula?

_ Está tudo bem na academia, minhas notas estão ótimas.

_ Ótimo, vou voltar ao trabalho, e depois conversamos. – sai deixando Byakuya sozinho na sala.

No dia seguinte ele chega na escola e vê a Rangiku conversando com a mulher que conhecera no dia anterior e mais umas duas mulheres e dois homens que ele não conhecia. Todos da escola estavam cochichando, e com muitas duvidas sobre a shinigami. Muitos estavam impressionados com a beleza da “velha”. Byakuya estava muito curioso então chegou perto o suficiente para escutar a conversa ou pelo menos o final dela.

_ Então agora você será Matsumoto Rangiku – fala a “velha”

_ Muito obrigada por me adotar, farei o possível para não desapontá-la.

_ Que isso, e eu lá sou um Kuchiki? – arrancando risos dos que estavam na conversa, e da nova Matsumoto.

Dois anos depois Byakuya e Rangiku estavam se formando, como esperado ele foi para o sexto esquadrão e ela foi para o primeiro esquadrão trabalhar junto com a irmã. Pode parecer estranho mas desde a “traição do Urahara”, o primeiro esquadrão para se comunicar com os outros esquadrões usava seus oficiais, e respectivamente com suas patentes, então a responsável a avisar o sexto esquadrão era a Haruka, que sempre estava com a pequena irmã dela.

_ Bom dia Byakuya, o seu avó está no escritório? – o menino confirma com a cabeça - Rangiku me espere aqui, será rápido. – se estica e antes de entrar no quartel – Não vejo a hora que voltem a usar as borboletas infernais.

Ela entra no quartel, deixando Rangiku e Bykuya no campo de treinamento do sexto esquadrão, os dois ficam parados se olhando por um tempo.

_ Não o vejo desde a formatura – fala Rangiku para quebrar o silencio com menino que estava voltando a treinar. – Quer ajuda no treino?

_ Pode ser, os outros tem medo de treinar comigo por causa dom meu pai e avô. – responde, enquanto ela se preparava.

Logo ela se arruma para o treino e quando pronta ele a ataca e ela defende. Ficaram ali treinando por um tempo, Haruka quando termina sua reunião com o taichou do sexto esquadrão, sai na área de treino, mas decide deixar a irmã ali treinando com o garoto Kuchiki.

E depois todos os dias estavam os dois ali treinando, quando não estavam na área de treino do sexto esquadrão, estavam na área de treino do primeiro. O encontro casual de “treino” parecia ter virado um costume. E depois os dois começaram a sempre andar juntos, e eram mandados na mesma equipe para pequenas missões. Então assim se tornaram amigos, talvez a única amiga que Byakuya tinha.

Com o passar dos anos eles tinham uma amizade de não ter segredos um para o outro. Assim Byakuya soube que Rangiku se tornou shinigami por causa de Gin, até então seu único amigo, mas que este andava distante. E Byakuya começou a nutrir um repulsa de Gin, não entendia o garoto de cabelos brancos, podia dizer que eles nunca seriam amigos, e Rangiku soube como foi a vida do próximo líder Kuchiki até então. E sempre estavam lá um para o outro, quando mais precisavam, quando Gin era ríspido com Rangiku, o que fazia Byakuya quere matar o “gênio” da seireitei, ou quando o pai de Byakuya foi para uma missão no rukongai e não voltou vivo, o pior momento desde que se conheceram. Assim os anos se passaram e eles se tornaram cada vez mais amigos, podia dizer que eram “melhores amigos”.

Alguns anos depois Haruka se tornou capitã do esquadrão de Kidou, e ficou cada vez mais distante da Rangiku, já que ela teria que reformular o esquadrão inteiro, e isso só aproximou Byakuya e Rangiku ainda mais.

Depois de 16 anos da formatura da escola shinigami, Rangiku por seu desempenho se tornou fukutaichou do décimo esquadrão, já que o esquadrão estava completamente sem lideres, ela foi bem aceita, e conseguiu ter liderança necessária entre os shinigamis do décimo esquadrão. Pouco tempo depois Byakuya tornou o fukutaichou de seu avô, tomando o lugar que antes era de seu pai.

Algum tempo se passa na seireitei, que andava tranquila.

_ Que foi Kuchiki-fukutaichou, parece preocupado.... – ela fala enquanto se aproxima dele.

_ É essa missão que estão te mandando, é perigos demais...

_ Não fique assim, eu não vou estar sozinha, e você não devia se preocupar afinal sou mais forte que você. – ele olha feio para ela.

_ Eu sei, mas ainda sim é perigoso, porque não mandam um taichou?

_ Você sabe muito bem que a área do rukongai que a missão foi designada é função do décimo esquadrão.

_ Mas....

_ Sem mais, Byakuya, você até parece uma criança chorona. E só vim aqui porque seu avô está te procurando, pelo visto você não fez a papelada.

_ Olha é melhor você voltar, hein!! E em segurança.

_ Pode deixar Kuchiki fukutaichou, e agora é melhor você ir fazer a papelada.

_ Hai! Matsumoto fukutaichou.

E assim ele volta para o quartel do sexto esquadrão,e Rangiku vai se preparar para a missão.

_ Desculpa a demora Kuchiki taichou.

_ Matsumoto fukutaichou te achou? – o velho olha para o neto que afirma um sim com a cabeça – por que toda vez que eu tenho que te achar é mais fácil pedir pra ela?

_ Ela é minha amiga só isso, Kuchiki taichou.

_ Sei..., só não vai machuca-la. Odiaria ver a Haruka brava. – olha para o neto mais uma vez – agora essa papelada não vai ser feita sozinha.

Na manhã seguinte a equipe formada pelo décimo esquadrão sai para sua missão no rukongai, mesmo antes do sol aparecer na seireitei. Byakuya está tendo um dia comum no sexto esquadrão, papeladas e treinos com os oficiais e shinigamis de baixa patente. Mas seu pensamento está longe, e apenas seu avô percebe, então para distrai-lo, o manda entregar uns relatórios ao primeiro esquadrão.

_ Bom dia Yamamoto sotaichou. – fala com mais respeito que conseguia demonstrar. _ Bom dia Kuchiki fukutaichou. – responde o velho.

_ Esses são os relatórios do sexto esquadrão. – diz enquanto coloca os papéis na mesa do taichou do primeiro esquadrão.

_ Obrigado! – responde – agora.....

Batidas na porta o interrompe.

_ Sim. – responde as batidas.

_ Taichou – fala o fukutaichou do primeiro esquadrão. – temos um problema urgente, é sobre a missão do décimo esquadrão...

_ O que aconteceu? – Byakuya parecia desesperado.

_ Kuchiki fukutaichou peço que se retire, Sasakibe fukutaichou peça para o terceiro oficial acompanhar o Kuchiki fukutaichou. – espera Byakuya sair da sala, mas o menino parece imóvel, então ele desiste de expulsar o menino. – Chame todos os taichous faremos uma reunião de emergência.

_ Sim senhor – o fukutaichou fala e depois sai para mandar as borboletas infernais.

_ Senhor peço permissão para estar presente na reunião. – fala o Kuchiki.

_ Receio que não poderei permitir. Agora tenho que ir. – o velho fala enquanto se levanta e dirige para a porta. – mas pode esperar o Kuchiki taichou aqui no primeiro esquadrão.

Byakuya encontrou seu avô, que o mandou esperar, do lado de fora da sala de reuniões, antes que ele decidisse ir atrás da fukutaichou do décimo esquadrão. Durante a reunião Byakuya encontrou membros do décimo esquadrão que deviam estar com Rangiku em missão. Não se conteve tinha que saber o que tinha acontecido.

_ O que aconteceu? – pergunta ao chegar próximo do 8 oficial do décimo esquadrão.

_ Não sei se devo dizer. – abaixa a cabeça enquanto fala.

_ É uma ordem! – quase grita

_ Sim senhor! – responde sem ao menos levantar a cabeça, mas com medo do jovem fukutaichou. – Estávamos chegando perto do nosso destino quando a fukutaichou, nos mandou voltar e pedir reforços, e...... e... – engole, para criar coragem – e ela ficou pra impedir dos hollows nos seguirem.

_ O que? – Byakuya definitivamente estava perturbado.

Começa a andar em direção a saída do esquadrão, o mais rápido possível, não podia ficar ali parado, não enquanto a sua única amiga estava em perigo, grande perigo.

_ Byakuya! – a voz do seu avô o fez parar.

_ Não podemos deixa-la sozinha taichou, ela precisa de ajuda. – algumas lágrimas tentavam cair, mas Byakuya era teimoso demais para deixa-las sairem.

_ Matsumoto fukutaichou, já está sob cuidados da Unohana taichou. – seu avô disse num tom calmo sabendo que era uma noticia que acalmaria o coração do jovem rapaz.

_ Como? Não vi mandarem nenhuma ajuda a ela? – pergunta incrédulo, mas mais tranquilo. E sem perceber que Ukitake e Kyoraku estavam próximo a ele.

_ Haruka, foi atrás da Rangiku quando sentiu a reatsu dos que voltaram para pedir ajuda, e ela estava de volta com a Rangiku quando estávamos em reunião. – Kyoraku explicou ao garoto o que aconteceu, ou pelo menos o que sabia.

_ Então a fukutaichou está bem? – pergunta o oitavo oficial.

_ Creio que sim. – responde Ukitake. o pequeno grupo do décimo esquadrão sai em direção ao quarto esquadrão – A única coisa que queria saber é: como arancars vieram parar no rukongai?

_ Nem sei... – A conversa entre os dois taichous deixara Byakuya com muitas duvidas. – mas será que o sotaichou vai ter coragem? – pergunta Kyoraku

_ Coragem do que? – pergunta Byakuya

_ Aparentemente a Matsumoto fukutaichou conseguiu bankai, mas parece que é perigosa demais, então o sotaichou quer selar a zanpakitou da fukutaichou porque acha que ela não será capaz de controla-la. – responde Ukitake

_ Mas.... – Byakuya tenta entender

_ Mas nada Byakuya. Não podemos nos meter em um assunto tão delicado como esse, e é melhor voltarmos aos nossos afazeres. – o Kuchiki taichou fala enquanto faz gestos para o Byakuya acompanha-lo.

_ Taichou.... – percebe que seu avô não quer papo.

Depois de passar o dia inteiro no quartel, Byakuya corre para o quarto esquadrão, em procura de Rangiku. Descobrindo que a loira estava na mansão Matsumoto, e que mesmo se fosse lá não poderia visita-la, pelo menos por uma semana, até ela melhorar.

Assim que recebe a notícia da enfermeira, vê Haruka e Unohana conversando distate de todos os ouvidos curiosos que poderiam estar por perto.

_ Matsumoto taichou!

As duas mulheres olham para o garoto, e sabiam o que o jovem queria saber.

_ Se quer saber se o sotaichou selou a zanpakitou da Rangiku, a resposta é sim. – A loira olha pro menino – Byakuya, peço que nunca comente isso com ninguém, apenas os taichous sabem, e você. Não será bom para Rangiku se isso se espalhar.

_ Eu nunca faria nada que pudesse prejudicar a Rangiku. – respira e olha as duas taichous na frente dele – mas não tem volta, quer dizer não tem como tirar o selo?

_ Sim existe. – dessa vez quem responde é Unohana – mas apenas o dono da zanpaitou pode desfazer. – olha para Byakuya – E não podemos dar dicas como desfazer o selo, pois cada relação zanpakitou e shinigami são diferentes.

_ Ela vai saber que tem como desfazer o selo?

_ Claro. Mas Byakuya... – Haruka respira fundo – para um shinigami que tem a zanpakitou selada......

_ Normalmente eles desistem de se esforçar para retirar o selo, ou de tentar ser promovido – Unohana termina, e olha o garoto – é melhor você ir descansar, essa semana vai ser longa, já que o sexto esquadrão ficou com todos os deveres do décimo.

Byakuya se despede das duas, que ficam ali conversando. A semana que se segue passa bem lentamente, como se o tempo estivesse contra ele. Na semana seguinte Rangiku recebe alta e volta a trabalhar. Ela estava linda como sempre e já estava no escritório do décimo esquadrão quando Byakuya foi visita-la, mas ele podia sentir algo de diferente nela, só não sabia dizer o que era, não naquele momento.

_ Bom dia Matsumoto fukutaichou! – ele fala educadamente e com um sorriso no rosto.

_ Que você quer aqui? – ela parecia distante – se não for nada útil, não tenho tempo para você.

_ Vim saber como você está. – responde a ela.

_ Se estou trabalhando é porque estou melhor – cada palavra que ela falava não parecia nada com a Rangiku que ele conhecia.

_ Você não está trabalhando, só está sentada ai sem fazer nada. – ele não queria ser grosso.

_ Bom você me deu uma ideia. – ela dá um grande sorriso e se levanta – vou fazer algo bem melhor do que ficar sentada aqui sem fazer nada.

Ela dá um pulo em direção a porta e sai,

Ele é claro a segue,

Ela andava em direção ao Rukongai,

Ele não entendia o porque,

Ela entra em um bar e pede sakê,

Ele a olha sem saber o que fazer.

Isso começa a virar rotina, e para ele, Rangiku cada vez mais não parece ela, não a garota que ele conhecia. Todos os dias ela abandonava o serviço para beber, no começo ela só queria apagar as mágoas, mas depois ela queria afastar Byakuya dela.

Rangiku achava que só assim ele seguiria em frente e ela não queria ser um peso morto para ele. Se passou alguns meses, e todos os dias ele a seguia, e sempre ficava decepcionado com ela. Em sua cabeça ficavam perguntas como “cadê aquela mulher forte, inteligente, dedicada que conhecia”. Para Byakuya ele tinha certeza que ela ia conseguir superar o que tinha acontecido, mas ao invés ela desistiu e ele não conseguia mais ficar perto dela. Então decidiu que não se preocuparia mais com ela.

Byakuya se vira para ir embora e esbarra numa mulher. Linda em sua opinião, ela parecia encantadora e seu nome era Hisana. Dentro do bar a loira viu tudo, e apenas sorriu e pensou “assim ele seguirá em frente, espero que ela o faça feliz, e eu não serei mais um peso morto para ele”.

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_ Bom Rukia.... – respira – talvez isso possa te surpreender mais do que imagina, mas no passado..........eu e Rangiku éramos melhores amigos.

Byakuya levantou-se e saiu da sala deixando Rukia perplexa, com certeza ela não conseguiria dormir, não depois do que ouviu.

_ Como assim melhores amigos? – Rukia falava para si mesma – Amanhã Rangiku terá que me explicar o que aconteceu no passado,…...o Onii-sama não dirá mais nada……. tenho certeza disso.................. “Melhores Amigos?”..............


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Notas finais do capítulo

E ai gostaram de como Byakuya e Rangiku se "conheceram"?